509 resultados para Hostile sexism


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Esta pesquisa aborda as chamadas políticas de diversidade na educação e sua contribuição para o reconhecimento e a promoção dos direitos humanos e a superação do racismo, do sexismo, da homofobia e das demais desigualdades e discriminações que marcam profundamente a sociedade e a educação brasileiras. Com base nas vozes de gestores/as públicos/as e ativistas da sociedade civil, na análise documental e da execução orçamentária e na experiência política da pesquisadora, é apresentado um balanço sobre os dez anos de existência da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), órgão do Ministério da Educação criado no primeiro governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em especial, buscou-se identificar as provocações e os tensionamentos gerados pelas agendas das diversidades para o atual desenho, funcionamento e institucionalidade das políticas educacionais e sua influência nas concepções de qualidade educacional em disputa nas políticas federais. Essas disputas estiveram presentes nas Conferências Nacionais de Educação e no processo conflitivo de tramitação do novo Plano Nacional de Educação (Lei Federal n. 13.005/2014), analisados neste trabalho. Respaldado por convenções e pelas resoluções internacionais das Conferências da ONU e por normativas nacionais, o debate sobre diferenças ganhou espaço na agenda das políticas educacionais brasileiras. Essa discussão foi impulsionada por movimentos sociais negros, indígenas, LGBTs, feministas, de trabalhadores do campo, de pessoas com deficiências, de quilombolas, ambientalistas e por agendas de fronteira na efetividade do direito humano à educação, como a educação de jovens e adultos, a educação em territórios de alta vulnerabilidade social e a educação de pessoas privadas de liberdade, entre outras. Apresenta-se, neste trabalho, uma contribuição teórica ao debate sobre a relação entre qualidade educacional, diferenças e igualdades, com base nas teorias críticas de justiça social. Discutem-se as possibilidades de a noção da diversidade constituir uma resposta interseccional às múltiplas discriminações e desigualdades que atingem os sujeitos concretos no cotidiano da vida e, especificamente, nas instituições educacionais. Ao final da tese, embasadas na definição do contexto de estratégia política de Stephen Ball e nas contribuições para o aperfeiçoamento das políticas 14 previstas na metodologia de análise das políticas públicas, são apresentadas reflexões comprometidas com a ampliação da capacidade das políticas educacionais no sentido de dar respostas a essas agendas, em uma perspectiva de promoção da justiça na educação no marco dos direitos humanos.

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No Brasil nasce uma criança com Síndrome de Down (SD) a cada 600 nascimentos, o que representa aproximadamente 8.000 bebês com SD por ano. As peculiaridades no desenvolvimento dessas crianças exigem que os pais desenvolvam habilidades especiais para contemplarem cada necessidade diferenciada da criança que poderia passar despercebida ou facilmente captada nas crianças sem nenhum tipo de Síndrome. A interação com os pais, agentes primordiais nesse processo, é essencial, inclusive, para minimizar os efeitos da Síndrome; porém pouco se tem estudado sobre a vivência dos cuidadores no encontro com a criança. Nesse contexto, objetivou-se compreender como se deu a construção do \"ser pai/mãe\" de uma criança com Síndrome de Down, desde o diagnóstico da Síndrome de Down até o momento da entrevista. Para tanto se utilizou o método clínico-qualitativo, através do estudo de caso coletivo. Como referencial teórico para análise a psicanálise winnicottiana. Realizou-se entrevistas semiabertas, individuais, face a face, com 5 casais de pais de crianças com Síndrome de Down, com idade de 7 a 10 anos. As entrevistas foram audiogravadas e transcritas na íntegra. Os resultados foram apresentados através de quatro categorias, a saber: \"Amor a segunda vista\" aborda o processo interativo inicial, os pais relatam o choque ao receber a notícia da Síndrome e os desafios na readaptação dos sonhos e expectativas. \"O ambiente lugar e não lugar\" descreve como os pais perceberam os diversos ambientes, alguns hostis que não contribuíram para que os mesmos pudessem ser acolhidos e potencializados na tarefa de cuidar desse filho, ressaltando que a ausência de suporte acarreta em sobrecarga na percepção dos pais; Por outro lado, consideram que o maior suporte que tiveram foi do parceiro, o que auxiliou na aceitação da notícia e em encontrar possibilidades de cuidado. \"Encontro Suficientemente Bom\" coloca em relevo a descrição dos participantes de que há maneiras diferentes de ajustar o cuidado na interação com seus filhos que perpassaram tanto por incômodos, quanto pela possibilidade do gesto criativo que se apresenta em atividades triviais e importantes do desenvolvimento. \"Trans-formações\" destaca às mudanças que os pais vivenciam ao poder se aproximar do filho \"real\", assumindo novos papéis, transformando-se através da abertura ao novo do outro e de si mesmos. A partir desse estudo pôde-se compreender que a relação vai se constituindo e se regulando reciprocamente, os cuidados precisam ser ajustados à demanda e possibilidade do outro. Compreendeu-se, ainda, que criatividade é a característica que permite que os pais sejam espontâneoss e recontruam significados e modos de interagir pessoais com seus filhos. Os pais entrevistados indicam que quanto mais lento e exigente o cuidado com seus filhos com Síndrome de Down, mais possibilidades de encontros surgem, e quando esses podem ser suficientemente bons, são \"trans-formadores\" para ambos: pais e filho. Ampliou-se a compreensão quanto a necessidade de acolhimento às angústias vividas, e suporte para o processo da construção da parentalidade.

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Esta investigação teve por objetivo analisar a participação de idosos em direção à promoção da saúde considerando a articulação com oito aspectos da vida urbana do projeto cidade amiga do idoso (espaços abertos e prédios, transporte, moradia, participação social, respeito e inclusão social, participação cívica e emprego, comunicação e informação, e apoio comunitário e serviços de saúde) do bairro Vila Tibério, município de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil. Trata-se de pesquisa descritiva de abordagem qualitativa sustentada pelos conceitos e princípios da promoção da saúde, a partir da perspectiva da participação social e do estabelecimento de ambientes saudáveis, motivo do alinhamento com os aspectos da vida urbana do Projeto Cidade Amiga do Idoso. A pesquisa atendeu aos preceitos éticos, sendo sua realização aprovada por Comitê de Ética em Pesquisa. A captação do empírico se deu por meio da realização de grupos focais com base no Protocolo de Vancouver, desenvolvido pelo Government of British Columbia, somando 32 idosos e 6 representantes de prestadores de serviços em 5 grupos focais. Adicionalmente, foi aplicado instrumento de avaliação funcional para verificar condição de independência ou dependência dos 32 idosos, sendo feita avaliação qualitativa da capacidade autorreferida pelos idosos, segundo a escala utilizada. Realizou-se análise de conteúdo na vertente temática para o material dos grupos, com a identificação de três temas: território: lugar de vida e cidadania, formação de redes de suporte social ao idoso e participação dos idosos na vida do bairro. A violência, o abandono presentes no território, em especial nos espaços coletivos, trazem preocupação e medo aos idosos, pois dificultam a livre circulação no território. Por outro lado, há no bairro certa tradição e possibilidade de serem construídas relações de amizade e apoio, que permitem ao idoso sentir-se acolhido, sendo enfatizado que as relações de amizade e mesmo as institucionalizadas, como por exemplo, o trabalho dos agentes comunitários de saúde, são necessárias às relações de convivência e sustentação na vida dos idosos. É trazida a importância dos jornais do bairro e de seu papel como elemento constitutivo da rede apoio na área de comunicação e informação dentro do território. A vinculação ao mundo do trabalho, com atividades remuneradas, ainda é uma forma que os idosos encontram de se manterem próximos aos amigos e participantes da vida em comunidade. Há dificuldade em ampliar a participação dos idosos por diferentes motivos que vão desde a dificuldade de mobilidade dentro do bairro, acesso à informação sobre as atividades disponíveis, ausência de canais mais ágeis de comunicação, baixa adesão aos processos de participação social no campo da saúde e assistência social, trabalho dos idosos como cuidadores de outros idosos familiares ou de netos. Situações que dificultam maior adesão aos processos de participação social, embora seja assinalada a importância destes processos para a melhoria do bairro. O conjunto dos resultados aponta que os idosos apresentam muitas dificuldades para ampliar sua participação nos processos coletivos no bairro, que por vezes se mostra hostil em suas condições a este grupo. Por outro lado se fazem presentes potencialidades, nas brechas e sugestões que indicam a possibilidade para se situarem no processo de construção da Promoção da Saúde no território em que estão inseridos, utilizando de suas características, perfis de vida e atuação para agir com autonomia e constituírem-se como protagonistas dos processos e de ações no território. Com a ciência dos limites, credita-se a esta investigação a possibilidade de que os elementos aqui discutidos possam oferecer subsídios para que as políticas voltadas ao envelhecimento saudável nos âmbitos da saúde, segurança, educação, assistência social, dentre outras possam se repensadas ou reestruturadas

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The representation of women in crime fiction has traditionally been a complicated one. Consistently forced into secondary characters (assistants, girlfriends, or damsels in distress) the most active role a female character could aspire to was that of the femme fatale, a pit of perdition, an unwelcome distraction for a man looking for truth and justice. This traditional approach to the genre has been challenged in the last decades by women acting as detectives, trusted with solving their cases in a hostile male world. Similarly, the traditional white male protagonist has been contested by fictions where ethnic minorities are not just consigned to the criminal world, but where detectives are members of ethnic groups, and can use their knowledge of the community to solve the case. This essay focuses on the crossroads of ethnic and women’s detective fiction, specifically the Gloria Damasco series by Chicana writer Lucha Corpi and the graphic novel Chicanos (Trillo and Risso, 1996). Both protagonists (Gloria Damasco, a Chicana clairvoyant detective, and “poor, ugly, and a detective” Alejandrina Yolanda Jalisco) must face both the dangers of investigating criminal cases and discrimination in their professional surroundings due to their gender and ethnicity. By contrasting these texts, the essay elucidates the importance of specific cultural products, their connection to (and defiance of) canonical forms of the genre, and their rejection of generic and gender expectations.

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A demanda crescente por energia tem motivado a procura por petróleo e gás natural em ambientes com condições extremas, como operações em águas profundas e o transporte de fluídos corrosivos. Avanços tecnológicos recentes favorecem o uso de tubos de aço contendo uma camada interna resistente a corrosão (comumente chamados de Lined ou Clad Pipes) para o transporte de tais fluidos agressivos. Além disso, as tubulações submarinas são sujeitas a condições de instalação muito severas e, um caso de interesse, é o procedimento de reeling que permite com que a fabricação e inspeção da tubulação seja feita em terra. Apesar de possuir vantagens econômicas, a avaliação da integridade estrutural e especificação dos tamanhos toleráveis de trinca em juntas soldadas, nestas condições, torna-se uma tarefa complexa, devido a natureza dissimilar dos materiais e ao grande nível de deformação plástica no processo. Dessa maneira, este trabalho tem por objetivo o desenvolvimento de um procedimento de avaliação de forças motrizes elasto-plásticas em tubos contendo juntas soldadas circunferenciais sujeitos a flexão, para uma extensa gama de configurações geométricas. Dois métodos distintos foram desenvolvidos e analisados: a metodologia EPRI e o procedimento que utiliza a curva de tensão vs. deformação equivalente. As análises numéricas 3D fornecem os parâmetros de fratura necessários para a resolução do problema e a acurácia dos procedimentos é verificada a partir de estudos de casos e análises paramétricas.

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It has been suggested that the United States has shown an increase of acceptance and positive attitudes toward diverse cultures and populations. However, there continues to be a drought in research that examines the experience of minority women. In addition, few studies have focused on minority female coaches within athletic environments, which have been known to be both heterosexist and homonegative (Griffin, 1992; Griffin, 1998; Krane, 1996; Krane & Barber, 2003; Krane & Barber, 2005; Roper & Halloran, 2007; Schreibstein, 2010). A person who holds a minority identity has been defined by this paper as belonging to an underrepresented group, including: race, ethnicity, gender, disability, age, religion, and/or sexual orientation. This study, in particular, focused on three specific minority groups: race, gender, and sexual orientation. The proposed study assessed the experiences, challenges, and strategies to overcome obstacles of female coaches who hold minority statuses within National Collegiate Athletic Association (NCAA) athletic departments.

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El término violencia estructural es aplicable en aquellas situaciones en las que se produce un daño en la satisfacción de las necesidades humanas básicas (supervivencia, bienestar, identidad o libertad) como resultado de los procesos de estratificación social, es decir, sin necesidad de formas de violencia directa. El término violencia estructural remite a la existencia de un conflicto entre dos o más grupos de una sociedad (normalmente caracterizados en términos de género, etnia, clase, nacionalidad, edad u otros) en el que el reparto, acceso o posibilidad de uso de los recursos es resuelto sistemáticamente a favor de alguna de las partes y en perjuicio de las demás, debido a los mecanismos de estratificación social. La utilidad del término violencia estructural radica en el reconocimiento de la existencia de conflicto en el uso de los recursos materiales y sociales y, como tal, es útil para entender y relacionarlo con manifestaciones de violencia directa (cuando alguno de los grupos quiere cambiar o reforzar su posición en la situación conflictiva por la vía de la fuerza) o de violencia cultural (legitimizaciones de las otras dos formas de violencia, como, por ejemplo, el racismo, sexismo, clasismo o eurocentrismo).

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Objectives: To analyse the association between self-perceived discrimination and social determinants (social class, gender, country of origin) in Spain, and further to describe contextual factors which contribute to self-perceived discrimination. Methods: Cross-sectional design using data from the Spanish National Health Survey (2006). The dependent variable was self-perceived discrimination, and independent and stratifying variables were sociodemographic characteristics (e.g. sex, social class, country of origin, educational level). Logistic regression was used. Results: The prevalence of self-perceived discrimination was 4.2% for men and 6.3% for women. The likelihood of self-perceived discrimination was higher in people who originated from low-income countries: men, odds ratio (OR) 5.59 [95% confidence interval (CI) 4.55–6.87]; women, OR 4.06 (95% CI 3.42–4.83). Women were more likely to report self-perceived discrimination by their partner at home than men [OR 8.35 (95% CI 4.70–14.84)]. The likelihood of self-perceived discrimination when seeking work was higher among people who originated from low-income countries than their Spanish counterparts: men, OR 13.65 (95% CI 9.62–19.35); women, OR 10.64 (95% CI 8.31–13.62). In comparison with Spaniards, male white-collar workers who originated from low-income countries [OR 11.93 (95% CI 8.26–17.23)] and female blue-collar workers who originated from low-income countries (OR 1.6 (95% CI 1.08–2.39)] reported higher levels of self-perceived discrimination. Conclusions: Self-perceived discrimination is distributed unevenly in Spain and interacts with social inequalities. This particularly affects women and immigrants.

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El objetivo de este artículo es presentar los resultados del análisis de un conjunto de libros de texto con la finalidad de averiguar si las imágenes en ellos contenidas promueven los principios de igualdad y equidad de género. La muestra tomada para el estudio se compone de un total de seis manuales del curso escolar 2010/2011, tres de Michoacán, México, y tres de Castelo Branco, Portugal, correspondientes a las asignaturas de ciencias, lengua y geografía. Se utilizaron estratégias metodológicas mixtas, debido a que el empleo de métodos de corte cuantitativo y de corte cualitativo nos ofrece la posibilidad de elaborar un análisis que, además de contrastar los datos obtenidos, profundiza sobre la temática abordada. Los resultados obtenidos indican que los y las adolescentes no disponen, en los manuales examinados, de referentes suficientes que les permitan romper/ deconstruir los estereotipos de género tradicionalmente atribuidos a uno y otro sexo. Tanto las ilustraciones como el contenido de las mismas muestran mayoritariamente a mujeres desempeñando papeles psicosociales relacionados con el cuidado de los otros/as, mientras que los hombres aparecen casi siempre realizando trabajos remunerados y de prestigio (científicos, gobernantes). En las conclusiones de este artículo se cuestiona la presencia del sexismo en los libros de texto, con la intención de incorporar la perspectiva de género a los manuales didácticos, lo que permitiría transmitir al alumnado patrones de comportamiento y modelos que se ajusten a una realidad social regida por la igualdad y la justicia.

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Drawing heavily on the work of classicist Page duBois, which eloquently explains the emergence, in ancient Greece, of hierarchy and of what is still understood today as the great chain of being (scala naturae: male, female, slave, barbarian, animal), this paper analyzes the age-old negative conotations of the concept of difference in western culture, considers the reinvention of difference as “positive” by Rosi Braidotti (after Deleuze & Guattari), and reassesses the efforts of several other feminist philosophers (e.g. Luce Irigaray, Judith Butler, Gayatry Spivak, Drucilla Cornell) to counter Lacan on the impossibility of “speaking women” beyond the dominant (male) philosophical discourse. Or, to paraphrase Marie Cardinal, their efforts to find “les mots pour le dire”.

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For many of those who remember the hostile EU-US trade relations of the 1980’s and the various trade disputes that have emerged between these two trade partners since then, the opening of negotiations on a joint free trade area would be good news. Strengthened trade cooperation between the partners holds the promise of expanding their mutual exchange of goods and services, not the least by solving obstacles to integration on less transparent issues such as the extent to which product characteristics should be defined by their regional characteristics (e.g. can Budweiser be produced outside the Budweis region in the Czech Republic?).

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The conflict in Syria, which has lasted since 2011, has become the most significant test of the efficiency of Turkey’s foreign policy and the biggest challenge to Turkey’s security in recent decades. The lack of a clear prospect of an end to the war does not allow us to come to a final conclusion regarding the Syrian civil war’s importance for Turkey. However, it can be said today that with the exception of the initial phase of the conflict, Ankara’s influence over the course of events in Syria has been limited, and the war itself is evolving in a direction that is unfavourable for Turkey: the hostile regime of Bashar al-Assad is still in power, the opposition has proved to be an unreliable or even a dangerous ally, and in northern Syria militant jihadist groups and Kurds are gaining importance. It is also quite unlikely that the West will take any greater responsibility for stabilising the situation in the region. In response to such an unfortunate situation, and out of fear of risking deeper involvement in the conflict, during the past year Turkey’s policy towards Syria has been restrained, reactive and focused mainly on defending Turkey’s territory. However, this policy offers no security guarantees and does not prevent the country’s regional position from weakening, especially in the context of the reinforcement of the jihadist militants and the Kurdish autonomy in northern Syria. The arguments for Turkey continuing its defensive policy are strong: the country fears the possible results of an open confrontation with Assad’s forces; most probably it could not count on support for such actions from within its own society or its Western allies. It also does not have enough acceptance within the anti-Assad opposition circles. On the other hand, though, the risk of uncontrolled development of events is still present; the risk of confrontations with armed jihadist militants is growing; and the potential operation of Turkish forces, either against the jihadists or against Assad’s army, could be considered as a method of diverting attention from the political problems with which the AKP government has been struggling at home.

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Over the past ten to twenty years, Belarus has seen a steep rise in the number of local dollar millionaires. This has somewhat undermined the myth of an egalitarian model of society promoted through the Belarusian state propaganda. There is a small group of businessmen among the top earners who, in exchange for their political loyalty and their consent to share profits with those in power, have enjoyed a number of privileges that allow them to safely conduct business in an environment typically hostile to private enterprise. The favourable conditions under which they are operating have enabled them not only to accumulate substantial capital, but also to invest it abroad. However, since such businesses are seen as providing a financial safety net for the regime, in 2011 and 2012 some of their directors received an EU travel ban, while their companies were subjected to economic sanctions by Brussels. At the same time, fearing that Belarus’s big business could become powerful enough to influence the country’s political scene (as has been the case in Russia and Ukraine), Alexander Lukashenka has actively prevented such players from becoming too independent. Consequently, Belarus has so far not developed its own elite class of oligarchs who would be able to actively influence government policy. The current informal agreement between the government in Minsk and big business has proved stable and is unlikely to change in the near future. Nonetheless, a reordering of state power giving Belarus’s big business significant political influence would be possible should Mr Lukashenka lose power in the next presidential election.

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Even though the national-level political scene in Ukraine is dominated by the Party of Regions, the west of the country has seen a progressing increase in the activity of the Svoboda (Freedom) party, a group that combines participation in the democratically elected local government of Eastern Galicia with street actions, characteristic of anti-system groups. This party has brought a new quality to the Ukrainian nationalist movement, as it refers to the rhetoric of European anti-liberal and neo-nationalist movements, and its emergence is a clear response to public demand for a group of this sort. The increase in its popularity plays into the hands of the Party of Regions, which is seeking to weaken the more moderate opposition parties (mainly the Yulia Tymoshenko Bloc). However, Svoboda retains its independence from the ruling camp. This party, in all likelihood, will become a permanent and important player in Ukrainian political life, although its influence may be restricted to Eastern Galicia. Svoboda is determined to fight the tendencies in Ukrainian politics and the social sphere which it considers pro-Russian. Its attitude towards Russia and Russians, furthermore, is unambiguously hostile. In the case of Poland, it reduces mutual relations almost exclusively to the historical aspects, strongly criticising the commemoration of the victims of the Ukrainian Insurgent Army’s (UPA) crimes. This may cause tension in Polish-Ukrainian relations, where they are affected by decisions made by local governments controlled by the Svoboda Party.

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Early on the morning of December 13, 1981, General Wojciech Jaruzelski, the leader of the communist Polish United Workers' Party (PZPR), declared martial law, ending the so-called "Polish Crisis," which began with the creation of the Independent Free Trade Union "Solidamosc" in August 1980. Over the next eight years, the Communist government and the opposition struggled over power, culminating in 1989 with the creation of a Solidamosc-led government which ended fifty years of Communist rule in Poland and led the way to further democratic revolutions throughout Eastern Europe. The purpose of this dissertation is to utilize newly available and underutilized archival sources as well as oral history interviews, from both international and American perspectives, to fully chronicle American policy toward Poland from the declaration of martial law until the creation of the Solidarnosc government. Rather than explaining Polish-American relations in bilateral terms, the dissertation illuminates the complex web of influences that determined American policy in Washington and affected its implementation within Poland. This includes descriptions of internal tensions within the Reagan administration, differences between American decisions in Washington and implementation in Warsaw, lobbying from Polish-American groups, clashes between Capitol Hill and the White House, coordination with American labor organizations to support Solidarnosc, disagreements with West European allies in NATO and international financial organizations, cooperation with the Vatican and the Polish Catholic Church, synchronization with American humanitarian organizations working in Poland, limitations caused by the realities of Soviet power in Eastern Europe, and complications caused by domestic Polish concerns. By taking a broad view of American policy and highlighting internal Polish decisions, with both the Communist government and the democratic opposition, the dissertation provides concrete examples of America's role in Poland's transformation, arguing, however, that this role was very limited. These conclusions are relevant to arguments about the end of the Cold War, the nature of American power, as well as current discussions about possibilities to promote democracy within hostile regimes.