899 resultados para Historical contextualization
Resumo:
A presente tese de doutoramento procura focar o vidro como material plástico para a concepção de obras de arte. Os seus alicerces caracterizam-se pelo estudo técnico sobre o uso do vidro e a sua aplicação na realização de obras com pressupostos estéticos e artísticos. Hoje a arte em vidro apresenta-se inovadora e contemporânea, procurando uma componente ligada à pesquisa e à experimentação. Portugal possui uma ampla história ligada à tradição do vidro, em especial ao vitral. No que concerne à sua aplicação na arte contemporânea, assistimos a um renovado interesse por parte de vários artistas. No entanto, quando se trabalha com o vidro, é necessário o artista conhecer e dominar a técnica que utiliza, para assim compreender as potencialidades que o material oferece e empregá-las de acordo com o seu modus operandi. Cria-se uma relação entre a ciência e a arte, uma descoberta e utilização de novos conhecimentos, em que se pretende manter uma relação estreita entre o cientista e o artista através do desenvolvimento de novos materiais, nomeadamente os vidros e esmaltes luminescentes e a adição de óxidos de metais de transição 3d na sua composição. Neste sentido foram desenvolvidos estudos minuciosos sobre a técnica de kilncasting onde se utilizou o vidro sonoro superior produzido no CRISFORM (Centro de Formação Profissional para o Sector da Cristalaria), na Marinha Grande. Assim, verifica-se que as premissas desta tese podem ser divididas em três vertentes: a) Uma contextualização histórica e teórica do panorama artístico do vidro em Portugal; b) Uma componente teórica/prática do estudo do vidro: a ciência do vidro, a sua composição, com a preocupação de utilizar esses conhecimentos para a elaboração de amostras práticas, onde a componente técnica é fundamental para a produção de futuras obras de arte; c) A idealização de obras de arte e a utilização do vidro como material plástico para a sua realização. Na elaboração destas obras procurou-se focar a dicotomia entre transparência versus opacidade, os efeitos cromáticos produzidos por diferentes espessuras e texturas do vidro, assim como da monocromia versus policromia, esta última através do vidro e esmaltes luminescentes. Em suma, na complementaridade laboratório/ateliê, os segredos da matéria abrem novas fronteiras à criatividade estética.
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Esta dissertação descreve o processo de integração dos matemáticos portugueses na comunidade matemática internacional no final do século XIX e início do século XX, focando-se na vida e obra do matemático Francisco Gomes Teixeira (1851-1933). Tenciona a ser mais um contributo para o reconhecimento nacional e internacional do matemático Gomes Teixeira analisando a sua obra como matemático e organizador científico em Portugal através de fontes, parcialmente ainda não conhecidas. Para esse efeito analisou-se a evolução histórica que ocorreu no mundo científico daquela época, em particular a formação da comunidade matemática através de iniciativas individuais ou coletivas, muitas vezes acompanhadas pela fundação de revistas e elaboração de manuais que contribuíram para a internacionalização e, de certa forma, para uma estandardização do estudo universitário básico. Em particular foi estudada a situação em Portugal, onde o papel de liderança foi assumido por Gomes Teixeira. Mostra-se como Gomes Teixeira, graças ao seu trabalho, ao seu talento como matemático e à sua atividade como organizador académico, conseguiu reduzir significativamente o isolamento científico de Portugal na área da matemática. Estudou-se em extensão a fundação de revistas científicas em diferentes países, acompanhando a sua evolução desde de revistas nacionais até revistas internacionais. Focando-nos no Jornal de Sciencias Matemáticas e Astronómicas, fundado em 1877 por Gomes Teixeira (mais tarde conhecido internacionalmente como Teixeira’s Journal), acompanhamos detalhadamente a sua transformação de uma revista nacional numa revista internacional, sendo esta transformação comum naquela época à maioria de revistas científicas importantes de outros países como, por exemplo, no caso do Jornal de Crelle, do Jornal de Liouville, ou outros. Estudou-se igualmente o reconhecimento a nível internacional, através de referências estrangeiras, da abordagem original de Gomes Teixeira à Análise Infinitesimal patente nos seus manuais. O interesse de Gomes Teixeira pela teoria das funções analíticas e pelos seus diferentes desenvolvimentos em série manifestou-se no grande número de artigos publicados sobre este tema e encontrou reconhecimento justo pela designação de um teorema que completa resultados de Lagrange e de Laurent como Teorema de Teixeira. Na sua análise do mérito científico de Gomes Teixeira esta dissertação restringiu-se conscientemente nesta área da Análise Matemática, uma vez que um estudo abrangente de toda a obra ultrapassasse o nosso objetivo. Foi também discutido o intenso intercâmbio científico levado a cabo por Gomes Teixeira através de correspondência e troca de publicações ou permuta de revistas com os matemáticos de diferentes países. Esta análise permitiu verificar um aumento da popularidade dos matemáticos portugueses através do incremento do número de artigos publicados no estrangeiro durante quase 30 anos. Uma fonte imprescindível nesta análise foi o Jahrbuch über die Fortschritte der Mathematik, cujas referências (em geral na língua alemã e por isso até agora quase nunca usadas na literatura Portuguesa) documentaram as publicações em quase todas as revistas matemáticas durante os anos da sua existência entre 1868 e 1942. Descreve-se a colaboração de Gomes Teixeira com diferentes organizações internacionais e documenta-se o apreço internacional por parte do mundo académico. Novos documentos traçam o processo de eleição como membro da Academia das Ciências Alemã Leopoldina, sob proposta de Georg Cantor e outros matemáticos alemães. Finalmente, incluí-se uma breve descrição das atividades levadas a cabo na Rússia, em Espanha e na Grécia em prol do processo de internacionalização da comunidade matemática europeia tendo em vista uma melhor contextualização do contributo de Gomes Teixeira para a integração de Portugal neste processo.
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Historical time and chronological sequence are usually conveyed to pupils via the presentation of semantic information on printed worksheets, events being rote-memorised according to date. We explored the use of virtual environments in which successive historical events were depicted as “places” in time–space, encountered sequentially in a fly-through. Testing was via “Which came first, X or Y?” questions and picture-ordering. University undergraduates experiencing the history of an imaginary planet performed better after a VE than after viewing a “washing line” of sequential images, or captions alone, especially for items in intermediate list positions. However, secondary children 11–14 years remembered no more about successive events in feudal England when they were presented virtually compared with either paper picture or 2-D computer graphic conditions. Primary children 7–9 years learned more about historical sequence after studying a series of paper images, compared with either VE or computer graphic conditions, remembering more in early/intermediate list positions. Reasons for the discrepant results are discussed and future possible uses of VEs in the teaching of chronology assessed. Keywords: timeline, chronographics
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Studies examined the potential use of Virtual Environments (VEs) in teaching historical chronology to 127 children of primary school age (8–9 years). The use of passive fly-through VEs had been found, in an earlier study, to be disadvantageous with this age group when tested for their subsequent ability to place displayed sequential events in correct chronological order. All VEs in the present studies included active challenge, previously shown to enhance learning in older participants. Primary school children in the UK (all frequent computer users) were tested using UK historical materials, but no significant effect was found between three conditions (Paper, PowerPoint and VE) with minimal pre-training. However, excellent (error free) learning occurred when children were allowed greater exploration prior to training in the VE. In Ukraine, with children having much less computer familiarity, training in a VE (depicting Ukrainian history) produced better learning compared to PowerPoint, but no better than in a Paper condition. The results confirmed the benefit of using challenge in a VE with primary age children, but only with adequate prior familiarisation with the medium. Familiarity may reduce working memory load and increase children’s spatial memory capacity for acquiring sequential temporal-spatial information from virtual displays. Keywords: timeline, chronographics
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A series of experiments is described, evaluating user recall of visualisations of historical chronology. Such visualisations are widely created but have not hitherto been evaluated. Users were tested on their ability to learn a sequence of historical events presented in a virtual environment (VE) fly-through visualisation, compared with the learning of equivalent material in other formats that are sequential but lack the 3D spatial aspect. Memorability is a particularly important function of visualisation in education. The measures used during evaluation are enumerated and discussed. The majority of the experiments reported compared three conditions, one using a virtual environment visualisation with a significant spatial element, one using a serial on-screen presentation in PowerPoint, and one using serial presentation on paper. Some aspects were trialled with groups having contrasting prior experience of computers, in the UK and Ukraine. Evidence suggests that a more complex environment including animations and sounds or music, intended to engage users and reinforce memorability, were in fact distracting. Findings are reported in relation to the age of the participants, suggesting that children at 11–14 years benefit less from, or are even disadvantaged by, VE visualisations when compared with 7–9 year olds or undergraduates. Finally, results suggest that VE visualisations offering a ‘landscape’ of information are more memorable than those based on a linear model. Keywords: timeline, chronographics
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This chapter focuses on the visualisation of historical time, illustrated by key examples from the eighteenth century when the modern timeline was invented. We are fortunate in having not only surviving examples of printed timelines from the period but also explanations written by their makers, revealing the ambitions they had for visualisation. An important divergence is evident, between those who want to use rhetorical visual metaphors to tell a graphical story, and those who prefer to let the data ‘speak for itself’, allowing patterns to emerge from the distribution of data points across a surface. Keywords: timeline, chronographics
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Academic discussions of development continue to grow, yet critical engagements with communities affected by development interventions remain limited. Drawing from life history interviews conducted in southern Tanzania, this article details the varied experiences of development interventions among older people and how these affect broader understandings of progress. Many juxtapose their negative views of ujamaa villagization with more positive recollections of previous interventions (especially the Groundnut Scheme), which are infused with what is described here as “development nostalgia.” Perceptions of the past clearly inform the social, political, and economic aspirations forwarded today, with the richness of the constructed narratives adding further nuance to existing depictions of Tanzanian historiography.
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Tese de doutoramento, Biologia (Biologia Evolutiva), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2014
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As academic disciplines, Physical Education and Sport History share interests in performance, participation, physique and the politics of corporeal praxis. Engendering unity between the two disciplines, however, has not been without concern. Scholars working within (and across) both fields have highlighted how the potential for shared knowledge production and meaning making has been, to a degree, stymied by epistemological and methodological criticism and trepidation. Issues over contextualization, rigour, narrative schemas, conceptualizations of the body, and notions of agency and power still, in particular, constrain our current educational and historical readings and renderings of physical culture(s). Scholarly schisms and methodological differences can be overcome, however, and need not prohibit disciplinary collaborations that might better address prevailing ethical questions and affect political cause; vis-à-vis the body, the physical and sport. This brief piece is, consequently, recourse to the scholarly symbiosis between Physical Education and Sport History and echoes the encouragement of our earlier colleagues to play, inquire, create and produce together.
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Current discussions on Religious Education (RE), both in Germany and England, focus on the quality of teaching and the professionality of teachers, but neglect the historical and institutional process of professionalization upon which conceptions of teaching quality and teacher professionality hinge. This article seeks to provide definitional clarity by differentiating between individual and collective professionalization; exploring teacher professionalization in general and in the special case of RE; and operationalizing the concept of RE teacher professionalization for the purposes of planned historical and international comparative research. A three-fold conceptualization of professionalization is proposed, consisting of the following inter-related levels: (1) initial and continuing professional development; (2) professional self-organization and professional politics; and (3) professional knowledge. The breadth, complexity and significance of the historical and institutional processes associated with the professionalization of RE teachers at each of these levels is described and discussed. It is argued that further historical and international comparative research on these lines would contribute a broader and deeper understanding of the presuppositions of RE teacher professionality beyond current debates.
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This chapter looks at the assumptions made about the 'fictionality' of prose fiction implicit in the contemporary historical novel. In particular it argues that the recent historical novel has developed a set of 'reality effects' which appear to look back to modernist writing, but in fact work to secure a disguised referentiality in the face of a loss of faith in the fictional.
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Special dossier on ‘La fiction politique’, eds. Emily Apter and Emmanuel Bouju.