999 resultados para Gravidez na adolescência Aspectos psicológicos
Resumo:
Este artigo baseado em dados de pesquisa etnogrfica desenvolvida entre agosto de 2002 e julho de 2003 em uma escola municipal da cidade do Rio de Janeiro, onde foram feitas observaes e entrevistas. A educao sexual era realizada na disciplina de Cincias e dentro do Ncleo de Adolescentes Multiplicadores. Contraditoriamente, ao desenvolver a educao sexual a partir do tema reproduo, esta acabava sendo enfatizada, quando justamente a ocorrncia dela entre adolescentes que diversas polticas pblicas querem evitar. Alm do processo reprodutivo em si e dos modos de preveni-lo, a escola ensinava sobre a precocidade da gravidez na adolescência, apresentando ideais de maternidade e paternidade. As intervenes escolares buscavam desenvolver nos(as) adolescentes um sentido de "responsabilidade" em torno das relaes sexuais, buscando mudar ou adequar os dispositivos que estruturam os comportamentos preventivos. No entanto, as informaes sobre mtodos anticoncepcionais, no raro, estavam ligadas ao mundo adulto, permanecendo distante dos adolescentes e sugerindo no reconhecimento da sexualidade adolescente.
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L'objectiu principal d'aquest TFG consistir en demostrar d'una forma objectivable amb entrevistes, proves d'avaluaci i com a observadora participant, els beneficis dels grups de suport a dones que han patit cncer de mama.
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Este proyecto es un programa para trabajar diferentes temas de salud para alunmos/as de 1 y 2 de la E.S.O. en las tutorias del centro.
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En este estudio se compara la intervencin psicolgica por excelencia en casos de obesidad y sobrepeso, la intervencin cognitivoconductual, con la intervencin humanista. Mediante el seguimiento de tres grupos de investigacin a los que se prescriben restricciones propias de una dieta hipocalrica, uno sometido a terapia humanista individual, otro sometido a terapia cognitivoconductual grupal y un tercero sometido a una formacin nutricional (grupo de cuasicontrol), este estudio pretende determinar si un enfoque humanista y la atencin pormenorizada a la idiosincrasia del cliente marcan la diferencia en el tratamiento de la obesidad y/o el sobrepeso.
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A duas amostras randomizadas de 50 alunos do segundo e 50 do sexto ano mdico foi aplicada a "Escala de atitudes frente a algumas fontes de tenso do curso mdico", que avalia quatro fatores: aspectos psicológicos e adaptao ao curso mdico; escolha profissional e caractersticas do curso mdico; manifestaes de comportamento disfuncional; sade pessoal e estilo de vida. Os alunos tambm responderam a questes abertas, que versavam sobre as experincias vivenciadas durante o curso de Medicina. Os dados oriundos da aplicao da escala revelaram que 24,1% dos estudantes pesquisados foram considerados potencialmente sujeitos a desenvolver crises adaptativas. O material obtido na anlise das questes abertas permitiu a construo de dois discursos: o do aluno de segundo ano e o do aluno de sexto ano. A partir da anlise dos dados quantitativos e dos qualitativos, so discutidos temas relacionados ao segundo ano (processo de ensino-aprendizagem, prtica pedaggica dos docentes, avaliao da aprendizagem) e ao sexto ano (organizao do trabalho assistencial, seleo para a residncia mdica, aspectos ticos das prticas assistenciais). Consideraes sobre medidas preventivas e interventivas so apresentadas com base nos temas desenvolvidos na discusso.
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INTRODUO: A sedimentao da qualidade terica da educao mdica derivada de habilidades afetivas adequadas, passveis de serem ensinadas e aprendidas. Essa aquisio, entretanto, requer abordagens curriculares diferenciadas, que propiciem a edificao de um vnculo profissional efetivo. OBJETIVO: Analisar a aquisio e evoluo de atitudes dos discentes da Escola Superior de Cincias da Sade (ESCS). METODOLOGIA: Foram selecionados, por convenincia, 120 estudantes (25% de cada ano). O instrumento de coleta de dados constou de questionrio estruturado e validado, com 52 itens do tipo Likert. Foram avaliados aspectos psicológicos de doenas orgnicas, situaes relacionadas morte, ateno primria em sade, doena mental, contribuio do mdico ao avano cientfico da medicina e aspectos da prtica mdica. RESULTADOS: As atitudes positivas predominaram, destacando-se o amadurecimento importante nas questes ligadas morte e dificuldades na abordagem da doena mental. A ateno primria em sade obteve maior percentual positivo. CONCLUSO: O estudo traz subsdios indicativos de que a aprendizagem baseada em problemas (ABP) pode possibilitar uma prtica mdica de qualidade, utilizando-se de metodologias ativas, vivenciais e dinmicas.
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OBJETIVO: analisar a associao da via de partos consecutivos de 714 gestantes adolescentes, que pariram na Maternidade do Hospital das Clnicas da Universidade Federal de Pernambuco, no perodo de janeiro a dezembro de 2001. PACIENTES E MTODOS: em estudo prospectivo, analtico, transversal, tipo incidncia, foi analisada a sucesso das vias de parto da primeira at a quarta gestao de 714 parturientes adolescentes, com idade variando entre 13 e 19 anos (mdia 17,2±1,5 anos). Identificando-se, no livro da sala de parto, a cada dia, as adolescentes que pariram, aps ter obtido o consentimento livre e esclarecido, cada uma respondeu a um questionrio estruturado, com 65 perguntas diretas e respostas fechadas, pr-codificadas, entre as quais estavam vias de parto e o nmero de gestaes. RESULTADOS: observou-se que 527 (73,8%) adolescentes tiveram uma nica parturio, 149 (20,9%) duas parturies, 35 (4,9%) trs partos e 3 (0,4%) quatro partos. Dentre os 273 partos cesreos, 207 (75,8%) ocorreram em primparas, 65 (23,8%) em paucparas e 1 (0,4%) em multpara. Houve associao estatisticamente significante entre via de parto da primeira e da segunda parturies; em 83 (55,7%) gestantes adolescentes quanto via transvaginal e em 41 (27,5%), para a via cesrea. Coincidiram tambm as vias de parto de segunda e terceira parturies, em 23 (65,7%) gestantes adolescentes no parto transvaginal e em outras 10 (28,6%) na cesrea. CONCLUSO: identificou-se tendncia da coincidncia das vias de parto em gestaes sucessivas em parturientes adolescentes, at a terceira parturio
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OBJETIVOS: comparar a incidncia de partos pr-termos e de recm-nascidos de baixo peso entre adolescentes primparas de duas faixas etrias. MTODOS: estudo clnico, comparativo e transversal, cuja amostra composta por um universo de 522 adolescentes primparas, cujos partos ocorreram com idade gestacional entre 25 e 42 semanas. Tais adolescentes foram divididas e avaliadas em dois grupos, de acordo com a faixa etria - Gprec: de 10 a 15 anos completos (n=104); Gtard: de 16 a 19 anos completos (n=418). Os dados da pesquisa foram obtidos por meio de entrevista individualizada, sigilosa e tica, no puerprio imediato, e mediante questionrio escrito, composto por perguntas em relao ao tempo de gestao em semanas completas e ao peso do recm-nascido. A idade gestacional foi calculada no dia do parto, de acordo com a data da ltima menstruao confivel, sendo ainda confirmada pela ultra-sonografia mais precoce, de at 20 semanas, ou pelo ndice de Capurro do recm-nascido, quando na dvida dos parmetros anteriormente descritos. Considerou-se pr-termo todo recm-nascido com menos de 37 semanas completas de idade gestacional no parto. Consideraram-se de baixo peso ao nascimento todos os recm-nascidos com menos de 2.500 gramas, sendo que o peso dos neonatos foi aferido pelo servio de neonatologia logo aps o parto. Dessa forma, comparamos a taxa de prematuridade e o baixo peso ao nascimento entre recm-nascidos de adolescentes purperas primparas. Para a anlise estatstica, foi empregado o teste chi² e, para as diferenas localizadas, teste da partio do chi². Adotou-se o nvel de significncia de 0,05 (alfa=5%), de forma que nveis descritivos (p) inferiores a esse valor foram considerados significantes. RESULTADOS: a taxa de prematuridade no foi diferente entre os grupos da pesquisa (5,8 e 2,6%). A incidncia de baixo peso ao nascimento no Gprec (13,5%) foi significativamente maior em relao ao Gtard (3,1%). CONCLUSES: o grupo de adolescentes primparas na faixa etria mais jovem (inferior a 15 anos) revelou-se de risco significantemente maior para a ocorrncia de RN de baixo peso. No se verificou diferena significante na incidncia de partos pr-termos entre os grupos estudados.
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OBJETIVO: avaliar o impacto do estado nutricional de gestantes adolescentes no peso do recm-nascido. MTODOS: EM Estudo de coorte histrica foram avaliadas 97 gestantes adolescentes atendidas no perodo de maio a junho de 2004 e seus recm-nascidos. Foram includas gestantes entre 10 e 19 anos, internadas em trabalho de parto, e excludas aquelas com gravidez mltipla, complicaes gestacionais, idade gestacional menor do que 37 semanas e dados incompletos no pronturio. A avaliao do estado nutricional materno incluiu altura, ndice de massa corporal (IMC) pr-gestacional, ganho de peso gestacional (GPG) e consumo calrico e protico, obtidos por relatrios de consumo alimentar habitual no final do terceiro trimestre gestacional. A associao entre as variveis maternas (altura, IMC pr-gestacional, GPG e consumo) e o peso do recm-nascido foi analisada pelo teste de correlao de Spearman. O nvel de significncia de erro alfa foi de 5% (p<0,05). RESULTADOS: a mdia de idade foi de 17,8±1,12 anos. A maioria (66%) iniciou a gestao eutrfica, 29% com baixo peso e 5% com sobrepeso. A maioria apresentou GPG e consumo calrico e protico inadequados. Observou-se que 7% dos recm-nascidos apresentaram baixo peso e 37% peso insuficiente. A altura e o GPG apresentaram correlao positiva e significante com o peso ao nascer. O IMC pr-gestacional e o consumo protico apresentaram correlao inversa e estatisticamente significante com o peso ao nascer. No foi observada correlao entre consumo calrico e o peso ao nascer. CONCLUSO: A ALtura materna e o GPG influenciaram o estado nutricional do recm-nascido.
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OBJETIVO: analisar a associao entre idade materna, resultados perinatais e via de parto. MTODOS: foram analisadas as informaes de todas as pacientes atendidas no Servio de Obstetrcia e Ginecologia de um hospital universitrio tercirio do Maranho, no perodo de Julho a Dezembro de 2006. Foram alocadas em trs grupos: adolescentes (10 a 19 anos), adultas (20 a 34 anos) e mulheres de idade avanada (>35 anos). As variveis estudadas foram cor, escolaridade, situao conjugal, renda familiar, paridade, nmero de consultas no pr-natal, idade gestacional no incio do pr-natal, local do pr-natal, durao da gestao, tipo de parto, ndice de Apgar no quinto minuto e peso ao nascer. Os dados foram processados no programa Epi-Info verso 3.4.1 e foram analisadas as associaes entre as variveis pela razo dos produtos cruzados, a Odds Ratio (OR), com intervalo de confiana (IC) de 95%. O nvel de significncia adotado foi de 0,05. RESULTADOS: em 2.196 pacientes, foi verificada frequncia de 25% dos partos em adolescentes, 69% em adultas e 6% de mulheres em idade avanada. Entre as adolescentes foi verificado maior risco de prematuridade (OR=1,46;IC95%=1,14-1,88) e baixo peso ao nascer (OR=1,47; IC95%=1,13-1,90), maior frequncia de partos normais entre todos os grupos (65,2%), alm da associao com incio tardio do pr-natal (OR=1,86; IC95%=1,43-2,43), menor nmero de consultas (OR=2,03;IC95%=1,57-2,63) e uso de abortivo no incio da gestao (OR=2,34; IC95%=1,38-3,98). Em mulheres com idade avanada constatamos forte associao com diabetes mellitus (OR=9,00; IC95%=3,18-25,19), pr-eclmpsia (OR=4,38; IC95%=3,02-6,34), ruptura prematura de membranas (OR=5,81; IC95%=3,08-10,89), alm de maior chance do ndice de Apgar no quinto minuto ser menor que sete (OR=2,90; IC95%=1,37-6,01) e maior frequncia de parto operatrio cesreo (60,3%). CONCLUSES: a gravidez na adolescência esteve associada a incio tardio e menor nmero de consultas no pr-natal, uso de abortivo no incio da gestao, baixa escolaridade, ausncia de companheiro, baixo peso ao nascer, prematuridade e menor incidncia de desproporo cfalo-plvica e pr-eclmpsia. No grupo de gestantes com idade avanada houve maior freqncia de diabetes, pr-eclmpsia, ruptura prematura das membranas, ndice de Apgar no quinto minuto menor que sete e maior frequncia de parto operatrio cesreo.
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OBJETIVO: avaliar prospectivamente os efeitos da reconstruo mamria imediata sobre a qualidade de vida de mulheres mastectomizadas. MTODOS: foram includas 76 mulheres submetidas mastectomia no Centro de Ateno Integral Sade da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, em Campinas, So Paulo, Brasil, entre Agosto de 2007 a Dezembro de 2008. Dois grupos foram formados, 41 mulheres no grupo de mulheres submetidas mastectomia associada reconstruo imediata da mama (M+RI) e 35 no grupo de mulheres submetidas mastectomia exclusiva (M). A avaliao da qualidade de vida foi feita com o uso do questionrio World Health Organization - Quality of Life (WHOQOL-100). O questionrio foi aplicado em trs momentos: na data da internao, aps um ms e novamente seis meses aps a cirurgia. Os escores do WHOQOL-100 foram calculados conforme roteiro de anlise fornecido pela Organizao Mundial de Sade. Para anlise comparativa dos escores entre grupos, foram utilizados os testes t de Student, exato de Fisher, χ2 e Mann-Whitney, quando os dados eram paramtricos. Para anlise das medidas repetidas, ao longo do tempo, foi utilizada a ANOVA e ANOVA para medidas repetidas. RESULTADOS: em todos os momentos, desde o pr-operatrio, a pontuao mdia do Grupo M+RI foi maior que o Grupo M, principalmente nos domnios fsico, psicolgico, nvel de independncia e relaes sociais. Dos seis domnios abrangidos no questionrio, em trs (fsico, relaes sociais, meio ambiente) no foram encontradas diferenas significativas. Houve melhor pontuao para o Grupo M+RI (15,5 a 14,9 no M+RI e 14,3 a 14,2 no M; p=0,04) no domnio psicolgico. Observou-se reduo significativa do nvel de independncia no primeiro ms ps-operatrio em ambos os grupos, com recuperao significativa aps seis meses. CONCLUSES: os presentes resultados sugerem que a reconstruo mamria imediata benfica para aspectos psicológicos da qualidade de vida, sem afetar a funcionalidade fsica da mulher.
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OBJETIVOS: Conhecer a prevalncia e alguns fatores associados ao baixo peso ao nascer entre gestantes adolescentes. MTODOS: Estudo de corte transversal, realizado entre outubro de 1994 a dezembro de 2009, com os partos ocorridos em uma maternidade de Campinas, utilizando informaes coletadas em uma Ficha Obsttrica Informatizada. Foram selecionados os casos de partos entre adolescentes e, posteriormente, separados em dois grupos com e sem baixo peso ao nascer. Foram calculados o risco relativo e o intervalo de confiana (IC) de 95% para as variveis independentes (fatores de risco), e calculou-se o teste do Χ2 para comparao dos resultados perinatais. Assumiu-se nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: No perodo ocorreram 24.000 partos no Centro de Ateno Sade da Mulher (CAISM), com 2.404 em 2.357 adolescentes (10,02%), sendo a frequncia de baixo peso ao nascer de 15,1%. A gestao neste grupo foi recorrente em 294 (8,2%). A idade menor que 15 anos, anemia, tabagismo e hipertenso no se associaram ao baixo peso ao nascer. O antecedente de aborto e a associao com lpus eritematoso sistmico elevaram o risco de baixo peso ao nascer. A necessidade de cesariana e o Apgar menor que sete tambm foram mais prevalentes entre as adolescentes com baixo peso ao nascer, e 85% das adolescentes realizaram menos de seis consultas durante o pr-natal. CONCLUSES: A prevalncia de baixo peso ao nascer maior entre as adolescentes do que na populao geral. Tambm chamou a ateno o grande nmero de adolescentes com menos de seis consultas durante o pr-natal. O antecedente de aborto e a presena de lpus eritematoso sistmico foram fatores de risco para ocorrncia de baixo peso ao nascer em gestantes adolescentes.
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OBJETIVO: Descrever a evolução temporal da prevalência de anemia em adolescentes grávidas atendidas em uma maternidade pública do município do Rio de Janeiro no período de 2004 a 2013. MÉTODOS: Trata-se de um estudo analítico transversal retrospectivo com 628 gestantes/puérperas adolescentes, distribuídas em 3 grupos distintos: Grupo A (2004 a 2006), Grupo B (2007 a 2010) e Grupo C (2013). Informações relativas às características antropométricas, clínicas, sociodemográficas, obstétricas e da assistência pré-natal das adolescentes foram obtidas dos prontuários das gestantes. A concentração de hemoglobina (Hb) <11 g/dL foi considerada como anemia. A análise dos dados foi realizada por meio dos testes do χ2, t de Student e ANOVA, e o post hoc adotado foi o Tukey. RESULTADOS: A prevalência de anemia gestacional ao longo dos anos foi de 43% (GA=138), 36% (GB=80) e 47,1% (GC=40), e no período de 2004 a 2013 foi de 41,1% (n=258). A ocorrência de gestantes anêmicas aumentou com a evolução da gravidez; contudo, no 3º trimestre foi observada uma redução da prevalência de anemia no GB (29,3%) em relação ao GA (38,7%; p=0,04). Os fatores associados à anemia foram número de consultas de pré-natal e da assistência nutricional pré-natal, local de moradia, estado nutricional nos períodos pré-gestacional e gestacional. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a prevalência de anemia em adolescentes grávidas atendidas na referida maternidade foi alta. Não foi verificada redução da anemia ao longo do período estudado, e na gênese da anemia nessa população outros fatores estão associados, além da própria deficiência de ferro.
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Resumo OBJETIVO: Avaliar atitudes em relao alimentao, ao ganho de peso e imagem corporal de adolescentes grvidas. MTODOS: Adolescentes grvidas (n=67) foram avaliadas por meio do Questionrio de Imagem Corporal, da Escala de Atitudes em relao ao Ganho de Peso na Gestao (AGPG) e de questes sobre comportamento de risco para transtornos alimentares e prticas no saudveis para controle de peso. Associaes entre as variveis foram analisadas por meio dos testes ANOVA, Kruskal-Wallis, correlao de Pearson e correlao de Spearman. Uma regresso logstica avaliou a influncia das variveis independentes com relao a omitir refeies, satisfao corporal e compulso alimentar. RESULTADOS: As gestantes tinham, em mdia, 15,3 anos de idade (DP=1,14) e 21,9 semanas de gestao (DP=6,53). O escore mdio da AGPG foi 52,6 pontos, indicando boa atitude em relao ao ganho de peso, e 82,1% das gestantes apresentaram satisfao corporal. As obesas apresentaram maior insatisfao corporal (p=0,001) e as com sobrepeso pensavam mais em comida (p=0,02) e em comer (p=0,03). A frequncia referida de compulso alimentar foi 41,8%, e, a de omitir refeies, 19%. A regresso evidenciou que o ndice de Massa Corporal atual (p=0,03; OR=1,18) e a importncia da percepo do corpo/forma fsica antes da gestao (p=0,03; OR=4,63) foram preditores para omitir refeies. Maior nvel socioeconmico (p=0,04; OR=0,55) e maior preocupao com ganho de peso (p=0,04; OR=0,32) predisseram compulso alimentar. CONCLUSO: Mesmo com a maioria das gestantes apresentando atitudes positivas em relao ao ganho de peso e satisfao corporal, as mais pesadas e mais preocupadas com ganho de peso tiveram maior risco de atitudes no saudveis. As de menor classe social, menos preocupadas com ganho de peso e menos envergonhadas com seu corpo durante a gravidez, tiveram menor risco de atitudes no saudveis.
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INTRODUO: Aspectos psicológicos, transtornos psiquitricos e qualidade de vida so frequentemente avaliados em pacientes em terapia renal substitutiva. Entretanto, no existem estudos que analisem ansiedade, depresso e qualidade de vida especificamente em pacientes portadores de doenas renais familiares. OBJETIVO: Avaliar a frequncia de traos e estados ansiosos e depressivos e qualidade de vida, verificando as possveis relaes com os principais achados laboratoriais, clnicos, socioeconmicos e culturais de pacientes portadores de glomerulonefrites (GN) familiares ou de doena renal policstica autossmica dominante (DRPAD). MTODOS: Noventa pacientes adultos (52 GN familiares e 38 DRPAD) foram avaliados utilizando Inventrio de Ansiedade Trao-Estado (IDATE), Inventrio de Depresso Beck (Beck) e Questionrio de Qualidade de Vida Short Form-36 (SF-36), alm de uma breve entrevista. RESULTADOS: Observou-se ansiedade moderada em ambos os grupos, depresso em 34,6% das GN e em 60,5% das DRPAD. De um modo geral, ansiedade e depresso associaram-se mais ao gnero feminino na GN familiar e ao pior nvel educacional na DRPAD. Pacientes de ambos os grupos apresentaram duas dimenses mais afetadas no que se refere qualidade de vida, o aspecto emocional e a percepo geral do estado de sade. Alm disso, o SF-36 revelou que na presente amostra, a qualidade de vida foi pior para o sexo feminino, e para pacientes de cor branca, com baixa escolaridade e sem parceiros estveis. CONCLUSO: Os questionrios aplicados permitiram identificar frequncia e graus de ansiedade, depresso e comprometimento da qualidade de vida nos pacientes com doena renal familiar, que poderiam afetar a aderncia desses pacientes ao tratamento. Esses achados podem contribuir para o planejamento de um melhor atendimento multidisciplinar para ambas as doenas.