1000 resultados para Glycine soja Sieb.
Resumo:
Tem sido atribudo a vrios patgenos redues na qualidade de sementes de soja. Com o objetivo de avaliar o transporte dos fungos pelas sementes provenientes de plantas de soja, artificialmente inoculadas em condies de campo com dois isolados de Colletotrichum dematium var. truncata e um isolado de Phomopsis sojae, e seu efeito sobre a qualidade sanitria e fisiolgica das mesmas, quatro variedades de soja (BRS 133, MSoy 6101, Conquista e Liderana) foram manualmente semeadas no campo, e as plantas obtidas foram inoculadas com C. dematium var. truncata isolado 1 e isolado 2, e P. sojae. A testemunha permaneceu sem inoculao. As sementes foram colhidas manualmente e submetidas a testes para avaliao da sanidade, teor de gua, peso de 100 sementes, germinao em papel e emergncia em areia. A desinfestao das sementes com hipoclorito de sdio a 1% por 3 minutos diminuiu a incidncia dos patgenos nas mesmas. As sementes apresentaram uma alta infeco por Fusarium spp.. Phomopsis sojae foi encontrada em todos os tratamentos, e sua incidncia nas sementes esteve relacionada com a incidncia de Fusarium sp.. H diferena na patogenicidade entre isolados de C. dematium var. truncata, sendo o isolado 1 o mais patognico, com destaque para a variedade Liderana (25% de infeco por C. dematium var. truncata). Fusarium sp. influenciou negativamente a germinao de sementes da variedade MSoy 6101, independente do tratamento, e C. dematium var. truncata afetou negativamente a germinao das sementes das variedades Conquista e Liderana. Os valores de emergncia em areia apresentaram-se significativamente superiores germinao em papel, para as variedades MSoy 6101, Conquista e Liderana.
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O fungo Rhizoctonia solani pertencente ao grupo de anastomose 1 IA (AG-1 IA) um dos patgenos mais importantes afetando a cultura da soja no Brasil. Este fungo causa queima da folha e/ou mela em soja, para a qual medidas de manejo cultural so consideradas alternativas importantes para controle antes do estabelecimento da doena. H evidncias de que a adubao potssica diminui substancialmente a severidade dos sintomas de vrias doenas da soja como a queima foliar (Cercospora kikuchii), a seca da haste e da vagem (Phomopsis phaseoli var. sojae) e o cancro da haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis). Apesar das evidncias do efeito do potssio no controle de vrias doenas da soja, no h informao na literatura sobre o efeito desse nutriente no controle da mela. A hiptese testada foi que a mela da soja pode ser controlada atravs de incrementos na adubao potssica. De maneira geral, concluiu-se que, sob condies de casa de vegetao, o incremento de K no solo no resultou no controle da mela da soja. necessrio, entretanto, confirmar esta observao conduzindo-se experimentos sob condies de campo, podendo-se incluir a avaliao do efeito da doena sob aspectos da produo.
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O presente trabalho teve como objetivo, quantificar a resistncia Phakopsora pachyrhizi em 50 gentipos de soja na regio do cerrado. Foi conduzido em Uberlndia, MG , um experimento em casa de vegetao, durante o perodo de janeiro a julho de 2004. Foram avaliados os seguintes parmetros de resistncia: perodo latente mdio, nmero mdio de pstulas por cm e severidade da ferrugem. Com base nesses parmetros, calculou-se a rea abaixo da curva de progresso da doena. Aps, anlise de varincia e teste de mdias que foram comparadas pelo teste de Duncan ao nvel de 5% de probabilidade, utilizando-se o software ESTAT. Foram encontradas diferenas significativas entre os gentipos de soja para os parmetros estudados. As cultivares Emgopa 313 e Monsoy 8211 apresentaram menor perodo latente mdio, menor nmero de pstulas, severidade e rea abaixo da curva do progresso da doena, sendo classificadas como resistentes ao patgeno no experimento realizado.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a reao quanto resistncia parcial causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi Sydow., em 68 gentipos de soja (Glycine max L. Merril). O experimento foi realizado em Uberlndia-MG, em casa de vegetao, durante o perodo de dezembro de 2004 a fevereiro de 2005 e constou de trs pocas de avaliao. Foram avaliadas as seguintes caractersticas de resistncia: Perodo Latente Mdio (PLM), nmero mdio de pstulas por fololo e severidade da ferrugem. Com base nas variveis, nmero mdio de pstulas por fololo e severidade da ferrugem calculou-se a rea abaixo da curva de progresso da doena. Aps, realizou-se a anlise de varincia, e as mdias foram comparadas pelo teste de Scott Knott, ao nvel de 5% de probabilidade. Foram encontradas diferenas significativas entre os gentipos para nmero mdio de pstulas por fololo e severidade da ferrugem, aos doze dias aps a inoculao. O mesmo foi encontrado para rea abaixo da curva de progresso da doena (AACPD) para severidade. Com base no perodo latente mdio discriminaram-se dois grupos de gentipos: parcialmente resistentes e suscetveis. Presume-se que a Resistncia Parcial (RP) ferrugem asitica da soja deve ser avaliada em condies de mdia epidemia, que aconteceu na segunda poca de avaliao para todos os caracteres avaliados. O agrupamento de gentipos, pela anlise multivariada de componentes principais, permitiu a discriminao de gentipos parcialmente resistentes. Trs gentipos (nmeros 4, 41, e 42), referentes aos parentais Cristalina e IAC 100, apresentaram maior resistncia parcial ferrugem da soja.
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O nematide de cisto da soja, Heterodera glycines, causa considerveis redues de produtividade cultura da soja. Ocorrem 11 raas do NCS no Brasil e, no Maranho, h registro somente da raa 9. O objetivo deste trabalho foi estabelecer o ciclo de vida de uma populao de H. glycines raa 9, em soja, sob condies de clima tropical. O ensaio foi conduzido em casa-de-vegetao telada, no Campo Experimental da Embrapa Soja, em Balsas, Maranho. As mdias de temperaturas neste perodo foram de 28,7 C no solo e 31,7 C no ar e a mdia da umidade relativa do ar foi de 49,8 %. Plntulas de soja BRS Sambaba foram transplantadas para vasos contendo solo areno-argiloso infestado com 4000 ovos de H. glycines raa 9. Foram avaliados os nmeros de fmeas e de cistos por sistema radicular aos 17, 20, 23, 26, 29 e 32 dias aps a infestao. O nmero mdio de fmeas por sistema radicular de soja aumentou significativamente entre o 17 e o 29 dia aps a infestao do solo, diminuindo no 32 dia, quando comearam a surgir os primeiros cistos. Nas condies testadas, H. glycines raa 9 completou o ciclo de vida em 29 dias aps a infestao do solo. Desta forma, possvel a ocorrncia de 3 a 4 geraes do nematide durante o ciclo da soja em Balsas, Maranho.
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A mela, causada pelo fungo Thanatephorus cucumeris, uma das principais doenas da cultura da soja no estado de Roraima. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reao de 15 cultivares de soja mela em condies de cerrado em Roraima. Os parmetros avaliados foram a porcentagem de rea foliar infectada (AFI) no estdio R.5.5 e a porcentagem de vagens com sintoma de mela (VM) no estdio R.6. Houve diferena significativa entre as cultivares testadas segundo o teste de Fisher LSD a 1% de probabilidade nas duas avaliaes. A AFI variou de 1,5% (cv. Padre) a 62% (cv.BR-36) e a VM de 8% (cv.UFV-9 e cv. Juara) a 55% (cv. BR-36). A correlao entre as duas avaliaes foi significativa e positiva.
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A influncia de acibenzolar-S-methyl (ASM), e fungicidas aplicados via tratamento de sementes sobre a ferrugem asitica bem como o crescimento de plntulas de soja foi avaliada em experimento conduzido em casa de vegetao em delineamento inteiramente casualizado com trs repeties, utilizando as cultivares de soja 'Agiara', 'M-soy 8000' e 'M-soy 8080'. Os tratamentos foram trs doses de ASM (0,05; 0,1 e 0,2 g de i.a. por kg de sementes), ASM (na dose de 0,1 g de i.a. por kg de sementes) combinado aos fungicidas flutriafol, pyraclostrobin e azoxystrobin, e a aplicao isolada destes, alm de uma testemunha tratada com gua. Os resultados mostraram reduo da rea Abaixo da Curva de Progresso da Ferrugem (AACPF) com o aumento da dose de ASM nas trs cultivares de soja. A utilizao isolada do ASM em diferentes doses proporcionou uma reduo da AACPF alm de apresentar, na maioria dos casos, um efeito sinrgico com os fungicidas, aumentando a eficincia de controle quando comparada s aplicaes isoladas. Com exceo do ASM na menor dosagem, todos os tratamentos apresentaram controle superior a 77 % comparados testemunha. Em geral, o tratamento de sementes com ASM e fungicidas resultou numa reduo da massa seca (MS) em relao testemunha. A utilizao de ASM associado a fungicidas na tentativa de atrasar a infeco da ferrugem asitica da soja nos perodos iniciais da cultura constitui-se em uma alternativa vivel para reduo do inculo inicial, entretanto possveis efeitos fitotxicos devem ser considerados.
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Avaliou-se a reao das cultivares de soja, IAS-5, FT-Cometa, CAC-1, Monarca e MG/BR 46 (Conquista), consideradas resistentes, e de FT-Estrela e FT-Cristalina, suscetveis a F. tucumaniae, por dois mtodos. Foram inoculadas plntulas e folhas destacadas de soja atravs do mtodo de gros de sorgo e gros de aveia, respectivamente. As avaliaes de severidade da doena foram efetuadas semanalmente utilizando-se escalas de notas tanto para sintomas observados na parte area das plntulas como para o sistema radicular, e tambm atravs da porcentagem de plntulas mortas. Avaliou-se tambm a altura de plantas e os comprimentos das leses externa e interna da haste. A relao das cultivares em ordem crescente de porcentagem de plantas mortas foi CAC-1 (47%), Monarca (60%), MG/BR 46 (Conquista) (61%), IAS-5 (64%), FT-Cristalina (84%), FT-Cometa (86%) e FT-Estrela (90%). Em folhas destacadas, inicialmente, o patgeno infectou tecidos das regies prximas ao pecolo, porm este mtodo no foi adequado na caracterizao dos materiais, uma vez que ocorre senescncia precoce das folhas.
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O lodo de esgoto, atendendo as exigncias ambientais, apresenta potencial para disposio em solos agrcolas. Sua incorporao altera as propriedades qumicas, fsicas e biolgicas do solo, pois rico em macro e micronutrientes e matria orgnica. Estas alteraes podem proporcionar benefcios como aumento da disponibilidade de nutrientes s culturas, induo de supressividade a fitopatgenos habitantes do solo e de resistncia s doenas da parte area. Por outro lado, pode influenciar negativamente o equilbrio biolgico e qumico no solo, devido presena de contaminantes. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da incorporao de lodo de esgoto ao solo sobre a severidade de odio (Erysiphe diffusa) e na supressividade a Rhizoctonia solani e a Macrophomina phaseolina da soja (Glycine max). Para tanto, foram utilizados solos que receberam quatro aplicaes (1999 a 2001) sucessivas de lodos de esgoto originrios das Estaes de Tratamento de Esgoto de Barueri e de Franca, SP, nas concentraes de 0, 1, 2, 4 e 8 vezes (0N a 8N) a dose de N recomendada para a cultura do milho. Os estudos com odio foram realizados em casa de vegetao com inoculao natural em dois cultivos sucessivos de soja. Tambm foi estudado o efeito de substrato produzido com 0%, 2,5%, 5% 10%, 15% e 20% de lodo de Franca sobre a emergncia de plntulas e sobre a severidade de odio da soja em trs e dois ciclos, respectivamente. Nos estudos com R. solani e M. phaseolina, os solos foram artificialmente infestados com os patgenos e posteriormente cultivados com soja por dois ciclos, sendo avaliado o tombamento e a severidade das doenas. A aplicao de lodo de esgoto no solo aumentou a atividade eliciadora de fitoalexinas em soja e a severidade do odio foi inversamente proporcional s concentraes do lodo, tanto no estudo com o solo de campo, como com o substrato obtido com o lodo de Franca. A emergncia das plntulas de soja, nos trs cultivos, foi inversamente proporcional concentrao do lodo de Franca, sendo totalmente inibida na concentrao de 20%. Nos estudos com R. solani no foram observados efeitos da aplicao do lodo da ETE de Franca sobre o tombamento e a severidade. No primeiro cultivo a resposta ao tombamento foi quadrtica para o lodo Barueri, sendo que ocorreu aumento nas concentraes de 1N e 2N, e reduo na concentrao 4N. No segundo cultivo ocorreu aumento nos ndices de tombamento de plantas em relao ao primeiro, com resposta quadrtica para o lodo Barueri, mas com ponto de inflexo mnimo na concentrao de 1N, sendo que para a concentrao 8N o tombamento foi semelhante testemunha. A severidade da doena no colo das plantas manteve a mesma resposta quadrtica para o lodo de Barueri nos dois cultivos, com ponto de mximo na dose 4N. Para M. phaseolina a incidncia da doena foi inversamente proporcional concentrao do lodo de Franca. Dessa forma, os resultados no permitem concluso sobre a induo de supressividade R. solani e M. phaseolina.
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Para quantificar a severidade da ferrugem, os teores de clorofilas a e b e os carotenides e tambm a nutrio em plantas de soja supridas com silcio, implantou-se um experimento em blocos casualizados com 6 tratamentos e 4 repeties. Os tratamentos consistiram em doses de silicato de potssio (0 mg/L, 56 mg/L, 112 mg/L, 168 mg/L, 224 mg/L e 280 mg/L). As plantas foram inoculadas no estdio V4. Nove dias aps a inoculao, iniciaram-se as avaliaes semanais do nmero de leses de ferrugem da soja/cm de rea foliar, no total de cinco. Ao final do experimento, os dados foram integrados ao longo do tempo, obtendo-se a rea abaixo da curva do nmero de leses/cm (AACNL). Aps o trmino das avaliaes, determinou-se a quantidade de clorofilas a e b, carotenides e lignina das folhas das plantas de soja com as doses crescentes de silcio. Os teores de macro e micronutrientes da parte area das plantas tambm foram analisados. Observou-se reduo da AACNL com aumento das doses de silcio na soluo nutritiva. A AACNL reduziu, enquanto que os teores de fsforo, clcio, enxofre e zinco, de clorofila b, carotenides e lignina, na parte area, aumentaram com a adio de silcio.
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A necrose da haste da soja causada por um vrus do gnero Carlavirus transmitido pela mosca branca Bemisia tabaci, tambm infectante de feijo e identificado como Cowpea mild mottle virus (CpMMV). Neste trabalho foram realizados testes para determinao do nmero de moscas-brancas B. tabaci bitipo B necessrios para transmisso do vrus em feijoeiro e soja. Na sequncia foram realizados dois outros testes, com 10 insetos por planta. Avaliaram-se perodos de acesso aquisio (PAA) de 'Jalo' para 'Jalo', e o efeito de perodos de acesso inoculao (PAI). Foram visualmente constatados sintomas tpicos do carlavrus como mosaico, clareamento de nervuras, necrose sistmica e reduo de crescimento. Houve transmisso do vrus para 'BT-2' de feijo e 'BRS-132' de soja com apenas um inseto por planta, sendo mais eficaz nesta ltima espcie. A taxa de transmisso do vrus foi maior com o aumento do nmero de insetos por planta. E o PAA foi determinado aps 15' de tempo para aquisio, e o PAI com 5 min e aumentando os perodos de acesso a aquisio e inoculao aumentou-se a taxa de transmisso.
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Este estudo teve como objetivo avaliar a preciso e acurcia de avaliadores com o uso de escala diagramtica, em estimativas de desfolha provocada por doenas em soja. A escala apresenta seis nveis de severidade de desfolha (5, 15, 45, 65, 85 e 100%). As imagens utilizadas para avaliao foram obtidas em parcelas atacadas por ferrugem asitica (Phakopsora pachyrhizi), apresentando diferentes nveis de desfolha. A validao foi feita por dez avaliadores, utilizando-se como parmetro de comparao dados reais da rea com cobertura foliar, obtidos atravs de processamento de imagens, nos softwares Paint Shop Pro 4, e Adobe Photoshop 7.0. Quando no foi utilizada a escala, os avaliadores apresentaram tendncia de subestimar a severidade de desfolha nos nveis mais baixos e de superestimar em nveis altos. A acurcia e preciso dos avaliadores aumentaram com o auxlio da escala diagramtica.
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Ensaios em cmara climatizada e laboratrio, foram conduzidos para demonstrar a patogenicidade de Corynespora cassiicola em soja. Para esse estudo, utilizou-se um isolado monosporico obtido de folhas de soja de Primavera do Leste, MT. Os condios analisados ao mi croscpio tico a presentaram morfologia semelhante a do gnero Corynespora. A mensurao de 200 condios desenvolvidos em meio de cultura, obteve-se as seguintes medidas 8-12 x 20 - 280 m, mdia de 10 x 150 m. O isolado foi inoculado no cultivar CD 219 RR para comprovar a sua patogenicidade. Pela comparao dos sintomas com as descries da literatura e pelo reisolamento do patgeno, seguido de sua caracterizao morfolgica, confirmou-se patogenicidade do isolado de C. cassiicola. Para identificar os limiares trmicos inferior (Lti) e superior (Lts) e a temperatura tima e o limiar trmico superior (Lt s) para a germinao de esporos de C. cassiicola, foi conduzido um ensaio em placas de Petri, com meio de cultur a Czapekga r. Foram testados: ( a ) tempo de exposi o de 6 , 1 2 e 24 hora s e (b) temperaturas mnimas de 5, 6, 7, 8, 9 e 10 C, intermedirias de 15, 20, 25, 30 e 35C e superiores de 36, 37, 38, 39, 40 e 41C. Os dados foram submetidos a anlise de varincia e regresso. Os condios germinaram em uma ampla gama de tempera tura tendo como valores de Lti 7C, tima de 23C e valores de Lts 39C.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle e o progresso temporal da ferrugem asitica da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi, sob manejo com tratamentos alternativos. Para isso, implementou-se um ensaio em delineamento de blocos completos com tratamentos ao acaso, com 4 repeties, em Itamb-PR, durante a safra 2007/2008. Os tratamentos alternativos foram: biomassa ctrica, extrato bruto e leo essencial de Eucalyptus citriodora e gros de kefir. Avaliou-se tambm o controle qumico com azoxistrobina + ciproconazole + adjuvante 0,5 v/v e a testemunha. Para comparao dos tratamentos utilizou-se a severidade da doena (em cinco avaliaes), a rea abaixo da curva de progresso da doena (AACPD), a taxa de progresso da doena, a produtividade e o peso de mil gros. Foram constatadas diferenas significativas (Pd"0,05) para as avaliaes de severidade, para AACPD e para a taxa de progresso da doena. De modo geral, dentre os tratamentos alternativos, a biomassa ctrica e os gros de kefir apresentaram os maiores ndices de controle e menores taxas de progresso da doena, superando os tratamentos com extrato bruto e leo essencial de E. citriodora. Porm, o tratamento com azoxistrobina + ciproconazole foi mais eficiente para controle e proporcionou as menores taxas de progresso quando comparado aos tratamentos alternativos.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do tratamento de sementes associado pulverizao foliar no controle da ferrugem asitica da soja. O experimento foi conduzido na estao experimental da Emater-GO, no municpio de Senador Canedo, GO. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso no esquema fatorial 3x2x2 com 4 repeties. Dois fungicidas triazis foram testados no tratamento de sementes: fluquinconazol e flutriafol, em duas cultivares de soja, BRS Valiosa RR e Emgopa 315 RR, e pulverizao foliar com fungicida azoxistrobina associado com ciproconazol e nimbus. Para todas as variveis analisadas, realizou-se anlise de varincia em esquema fatorial e as mdias foram comparadas pelo teste Tukey a 5 % de probabilidade. O tratamento de sementes com fluquinconazol e flutriafol no afetou a emergncia em nenhuma das cultivares analisadas. Aos 65 dias aps a semeadura, observou-se que a cultivar Emgopa 315 RR obteve menor incidncia da ferrugem. Os fungicidas fluquinconazol e flutriafol promoveram tambm uma menor incidncia e menor severidade da doena. Para a varivel desfolha, foi observado que a Emgopa 315 RR obteve menor desfolha do que a BRS Valiosa RR na data avaliada. Dentro da cultivar BRS Valiosa RR os tratamentos com fungicidas para tratamento de sementes promoveram menor desfolha do que sem tratamento de sementes. J na Emgopa 315 RR esse fato no foi detectado. O tratamento de sementes com fungicidas pode ser uma ferramenta til para o manejo da ferrugem asitica da soja, apesar desta tcnica de aplicao de fungicidas no ter influenciado na produtividade das cultivares de soja transgnicas.