921 resultados para Functional feeding groups


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A alimentação é um importante fator para o sucesso no cultivo larval de espécies de caranguejos. Informações sobre as características morfológicas do estômago podem contribuir para revelar o comportamento alimentar larval ou, se há lecitotrofia em algum, ou até mesmo, em todos os estágios do ciclo larval. No presente estudo, o desenvolvimento estrutural do estômago e as funções digestivas foram examinados em larvas de duas espécies de braquiúros, Uca vocator e Panopeus occidentalis, cultivados em laboratório. Durante o desenvolvimento larval, os estômagos das larvas no primeiro e último estágio de zoea e megalopa foram microscopicamente examinados, descritos e ilustrados. Em ambas espécies, o estômago dos estágios de zoea são desenvolvidos e especializados, apresentando uma válvula cardiopilórica e um filtro pilórico funcionais. Oestágio de megalopa possui um moinho gástrico complexo e especializado semelhante àquele encontrado em caranguejos adultos com o aparecimento de estruturas rígidas e calcificadas. Estes resultados apóiam a hipótese de que o comportamento alimentar de cada estágio larval está diretamente relacionado à estrutura morfológica do estômago. Tal fato, fortemente indica que todos os estágios larvais de ambos U. vocator e P. occidentalis necessitam de uma fonte externa de alimento para completar o desenvolvimento larval no ambiente planctônico.

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O desenvolvimento da estrutura do estômago e da função digestiva foi examinada em larvas e pós-larvas de Litopenaeus vannamei, Sesarma rectum e Callichirus major. O estômago do protozoea de L. vannamei é muito simples, sem válvula cárdiopilórica e apresenta um filtro pilórico rudimentar. Em mysis, o filtro pilórico parece ser mais desenvolvido. No juvenil I surgem calhas e dentes laterais pouco desenvolvidos. Os estômagos dos zoeae de S. rectum possuem a válvula cárdiopilórica e o filtro pilórico funcionais. Nos estágios megalopa e juvenil I o moinho gástrico é complexo. Em C. major, os estômagos dos zoeae se mostram especializados exibindo algumas estruturas rígidas, mas não apresentam moinho gástrico. Esta estrutura surge no megalopa e juvenil I. Os resultados suportam suposições anteriores que o comportamento alimentar de larvas e pós-larvas está diretamente relacionado com as características morfológicas dos estômagos.

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Este trabalho foi feito em formato de artigo de acordo com as normas da revista Biota Neotropica, foi desenvolvido na Fazenda Tanguro, localizada em uma região de transição Amazônia - Cerrado, município de Querência/ MT, com o objetivo de estudar a composição e história natural da comunidade de serpentes encontrada na região. Foram realizadas seis expedições a área de estudo, que resultaram no registro de 203 espécimes (194 capturas), distribuídos em 34 espécies, 26 gêneros e 8 famílias. Uma Estimativa baseada na incidência de espécies raras (Jackknife 1) indicou uma riqueza total de 38 espécies na área. As espécies mais abundantes foram Caudisona durissa (N=50), Philodryas olfersii (N=15), Philodryas nattereri (N=13), Xenodon rabdocephalus (N=12), Lachesis muta (N=10) e Liophis almadensis (N=10). Uma análise de Coordenadas Principais (PCO) demonstrou que as taxocenoses se sobrepõem, revelando uma tendência para a formação de três grupos distintos: taxocenoses amazônicas, Cerrado e Mata Atlântica. A composição de espécies na fazenda Tanguro apresentou-se intermediária em relação aos agrupamentos formados por espécies Amazônicas e de Cerrado, ocorrendo espécies tanto com ampla distribuição, como endêmicas dos biomas Cerrado ou Amazônico. O padrão de utilização de habitat da taxocenose é terrícola, seguido de semi-arboricolas e fossorial. Há predominância de espécies de serpentes generalistas quanto a alimentação. Na análise de agrupamentos ecológicos, foram observados quatro grupos funcionais, mostrando que a complexidade da taxocenose é explicada tanto por fatores ecológicos como históricos.

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Experimentos foram desenvolvidos para estudar as taxas de alimentação e de sobrevivência de Artemia salina alimentada com cepas não tóxicas do dinoflagelado Gyrodinium corsicum e da Chryptophyta Rhodomonas baltica. As taxas de filtração sobre R. baltica e G. corsicum variaram entre 3,35 e 7,14 ml.artemia-1.h-1 e 2,97 e 15,86 ml.artemia-1.h-, respectivamente. As taxas de ingestão observadas para A. salina não indicaram disfunção digestiva ou prejuízo fisiológico nos organismos alimentados com G. corsicum, sendo a resposta funcional destes organismos similar a observada em copépodos alimentados com diferentes concentrações de alimento. As taxas de mortalidade de A. salina oscilaram entre 2,5 e 100% quando alimentada com R. baltica e G. corsicum, respectivamente. As maiores taxas de mortalidade observadas para os organismos alimentados com G. corsicum indicam que este dinoflagelado apresenta algum efeito nocivo sobre A. salina, embora não tenha sido possível confirmar se sua origem está relacionada com a produção de toxinas ou com a inadequação nutritiva deste dinoflagelado para alimentação de organismos desta espécie.

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Um método quantitativo para se estimar o consumo alimentar e o aporte energético das diferentes categorias alimentares é apresentado através da reconstrução das presas ingeridas com base em estruturas corporais não digeríveis. Para tal, o presente estudo estabelece, através do exame dos conteúdos estomacais de 1.086 exemplares dissecados de Macrodon ancylodon (Bloch & Schneider, 1801), Stellifer rastrifer (Jordan, 1889) e Stellifer naso (Jordan, 1889), as equações das relações funcionais entre o peso das presas e estruturas corporais. Com as categorias reconstruídas foi possível quantificar o alimento ingerido pelos espécimes. Os resultados indicaram que existe uma marcada diferença, tanto na composição das categorias alimentares, bem como no aporte energético acompanhando o desenvolvimento ontogênico do predador.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Objective: To analyze the long-term skeletal and dentoalveolar effects and to evaluate treatment timing of Class II treatment with functional appliances followed by fixed appliances.Materials and Methods: A group of 40 patients (22 females and 18 males) with Class II malocclusion consecutively treated either with a Bionator or an Activator followed by fixed appliances was compared with a control group of 20 subjects (9 females and 11 males) with untreated Class II malocclusion. Lateral cephalograms were available at the start of treatment (mean age 10 years), end of treatment with functional appliances (mean age 12 years), and long-term observation (mean age 18.6 years). The treated sample also was divided into two groups according to skeletal maturity. The early-treatment group was composed of 20 subjects (12 females and 8 males) treated before puberty, while the late-treatment group included 20 subjects (10 females and 10 males) treated at puberty. Statistical comparisons were performed with analysis of variance followed by Tukey's post hoc tests.Results: Significant long-term mandibular changes (Co-Gn) in the treated group (3.6 mm over the controls) were associated with improvements in the skeletal sagittal intermaxillary relationship, overjet, and molar relationship (similar to 3.0-3.5 mm). Treatment during the pubertal peak was able to produce significantly greater increases in total mandibular length (4.3 mm) and mandibular ramus height (3.1 mm) associated with a significant advancement of the bony chin (3.9 mm) when compared with treatment before puberty.Conclusion: Treatment of Class II malocclusion with functional appliances appears to be more effective at puberty. (Angle Orthod. 2013;83:334-340.)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Patients with neurological disorders have an increased risk of oral and systemic diseases due to compromised oral hygiene. If patients lose the ability to swallow and chew food as a result of their disorder, enteral nutrition is often utilized. However, this type of feeding may modify salivary antioxidant defenses, resulting in increased oxidative damage and the emergence of various diseases. The aim of this study was to evaluate the effects of enteral nutrition on biochemical parameters in the unstimulated whole saliva composition of patients with neurological disorders. For this, enzymatic (superoxide dismutase - SOD; glutathione peroxidase - GPx) and non-enzymatic (uric acid; ferric ion reducing antioxidant power - FRAP) antioxidant activity, as well as a marker for oxidative damage (thiobarbituric acid reactive substances - TBARS) were analyzed. Unstimulated whole saliva was collected from 12 patients with neurological disorders and tube-feeding (tube-fed group - TFG), 15 patients with neurological disorders and normal feeding via the mouth (non-tube-fed group - NTFG), and 12 volunteers without neurological disorders (control group - CG). The daily oral hygiene procedures of TFG and NTFG patients were similar and dental care was provided monthly by the same institution's dentist. All patients exhibited adequate oral health conditions. The salivary levels of FRAP, uric acid, SOD, GPx, TBARS, and total protein were compared between studied groups. FRAP was increased (p < 0.05) in the NTFG (4651 +/- 192.5 mmol/mL) and the TFG (4743 +/- 116.7 mmol/mL) when compared with the CG (1844 +/- 343.8 mmol/mL). GPx values were lower (p < 0.05) in the NTGF (8.24 +/- 1.09 mmol/min/mg) and the TFG (8.37 +/- 1.60 mmol/min/mg) than in the CG (15.30 +/- 2.61 mmol/min/mg). Uric acid in the TFG (1.57 +/- 0.23 mg/dL) was significantly lower than in the NTFG (2.34 +/- 0.20 mg/dL) and the CG (3.49 +/- 0.21 mg/dL). Protein was significantly lower in the TFG (5.35 +/- 0.27 g/dL) than in the NTFG (7.22 +/- 0.57 g/dL) and the CG (7.86 +/- 0.54 g/dL). There was no difference in the salivary flow rate and SOD between groups. Enteral nutrition in patients with neurological disorders was associated with lower oxidative damage, resulting in increased salivary. antioxidant capacity. These results emphasize the importance of oral care for this population to prevent oral and systemic diseases. (C) 2014 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The aim of this study is to analyze the impact of food shortage on growth performance, by means of energetic reserves (proteins, glycogen and lipids) mobilization and hepatopancreas cells analysis in C. quadricarinatus juveniles maintained in groups, as well as the effect on culture water quality. Two experiments were performed, each of them with two feeding regimes during 45 days. The Control feeding regime, in which crayfish were fed daily (once a day) throughout the experimental period (DF), and the Cyclic feeding regime, in which juveniles were fed for 2 or 4 days (once a day) followed by 2 or 4 days of food deprivation (2F/2D and 4F/4D, respectively) in repeated cycles. Cyclic feeding influenced growth, biochemical composition from hepatopancreas and muscle, and water quality. Juveniles cyclically fed were unable to maintain a normal growth trajectory during 45 days. Apparent feed conversion ratio, apparent protein efficiency ratio, hepatosomatic index and relative pleon mass were similar in cyclic and daily fed animals and no structural damage was found in the hepatopancreas of juveniles subjected to cyclic feeding. The novelty of this study was the significant accumulation of proteins in pleonal muscle in both cyclic feeding regimes (approx. 18%) suggesting that the storage of this constitutive material during food shortage may be an adaptation for a compensatory growth when food becomes abundant again. The cyclic feeding regimes had a positive effect on water quality decreasing inorganic nitrogen concentration. This was due to the reduction in the amount of animal excretes and feces in the group that received approx. 50% less feed. Additionally, water pH was higher in cyclic feeding tanks, as a result of lower organic matter decomposition and consequent release of CO2. Accordingly, total ammonia in the water was significantly lower for the cyclic feeding regimes compared to their respective controls. This study suggests that the protocol of cyclic feeding could be applied at least 45 days in 1 g juveniles maintained in group conditions, without affecting the energetic reserves and hepatopancreas structure, emphasizing the high tolerance of this species to food restriction.