973 resultados para Exhaustive physical exercise
Resumo:
O presente trabalho pretende caraterizar os hábitos alimentares, a prática de atividade física e o índice de massa corporal (IMC) dos alunos de Análises Clínicas e Saúde Pública, Enfermagem, Radiologia e Farmácia da ERISA e de Ciências Farmacêuticas da ULHT em Lisboa, no ano letivo 2010/2011.Através de um inquérito obtivemos uma amostragem de 134 alunos, estratificada por curso e ano curricular. Destes, 117 são do sexo feminino (87,3%) e 17 (12,7%) do sexo masculino, com idades entre os 18 e os 38 anos. Em relação ao IMC, verificou-se que na ERISAe na ULHTa maioria dos alunos se encontra dentro do peso normal (76% e 87,5% respectivamente). Em relação à prática de atividade física, a maior parte dos alunos (42,5%) pratica uma a três vezes por semana. Os hábitos alimentares destes alunos são adequados a uma vida saudável, uma vez que consomem sopa várias vezes por semana e fruta, água (acima de 1 L) e leite, diariamente. 51,5% (69/134) dos inquiridos reconheceram o pequeno-almoço como a sua refeição mais importante . Não consomem alimentos fritos nem “fast-food”. Em conclusão, a maioria dos alunos está sensibilizada para uma alimentação equilibrada e variada e pratica atividade física (58,9%).
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A obesidade é, hoje em dia, considerada um transtorno multifatorial, ou seja, resultante de diversos fatores: bio-psico-sociais. Sendo que os fatores psiquiátricos tais como a ansiedade e a depressão, têm vindo a ter cada vez mais importância, existindo fortes evidências em como a obesidade não é só um transtorno orgânico. Deste modo, torna-se fundamental perceber qual o efeito que a Atividade Física (AF) e o exercício podem ter em transtornos tais com a depressão e a ansiedade, em indivíduos com obesidade severa. Com a realização deste estágio pretendeu-se desenvolver diferentes estratégias de intervenção com este tipo de população, no que diz respeito à prescrição e planeamento de sessões teórico-práticas, consultas de prescrição de exercício e também averiguar qual a influência que a Atividade Física pode ter nos sintomas de Ansiedade e Depressão, em indivíduos com obesidade severa. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura na qual se investigou o efeito que o exercício e a AF podem ter na saúde mental, mais concretamente nos sintomas de ansiedade e depressão neste tipo de população. Dos estudos analisados foi possível concluir que indivíduos que são sujeitos a um programa multidisciplinar que inclui atividade física apresentam melhorias quer no que diz respeito à qualidade de vida (2 estudos) como no que diz respeito à saúde mental (4 estudos). Apesar das diferenças metodológicas entre os estudos, concluiu-se que, de uma forma geral, os programas que incluem atividade física, mais especificamente 2 a 3 horas por semana de exercício aeróbio de intensidade moderada a vigorosa, levam a melhorias consideráveis na saúde mental, nos níveis de depressão e de ansiedade. Relativamente às sessões teórico-práticas realizadas, os resultados obtidos com a intervenção realizada não foram significativos tanto no que diz respeito aos sintomas de ansiedade tanto como os de depressão. No que diz respeito às consultas realizadas no Hospital de Santa Maria, foi possível concluir que os utentes avaliados apresentavam na sua maioria comportamentos sedentários. No entanto, apenas um utente foi avaliado pela segunda vez tendo sido reportadas algumas melhorias no que diz respeito à capacidade cardiovascular do primeiro para o segundo momento de avaliação.
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Orientação : António Labisa Palmeira
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Considerando que a prática de exercício físico com uma intensidade pelo menos moderada melhora a capacidade funcional (Maines et al., 1997; Clara et al., 2002; Olney et al., 2006), a qualidade de vida (Leal et al., 2005; Azevedo & Leal, 2009; Flynn et al., 2009) e diminui os fatores de risco coronários (Maines et al., 1997; Squires & Hamm, 2007; Perk, 2009; Pimenta, 2010), propõe-se com o presente estudo analisar o efeito do exercício físico supervisionado, em fase ambulatório precoce, realizada na comunidade, ao nível da recuperação de doentes cardíacos. Método: Aplicar-se-á um estudo experimental, em doentes cardíacos de ambos os sexos, entre os 28 e os 80 anos. Atribuir-se-á particular ênfase às alterações induzidas pela aplicação do programa de exercício físico nos parâmetros bioquímicos (colesterol total, C-LDL, C-HDL, triglicéridos e glicose), na composição corporal (peso, índice de massa corporal, perímetro da cintura), na capacidade funcional (consumo de oxigénio pico –V02 pico, equivalente metabólico, duplo produto), no nível de atividade física, na ingestão alimentar e na qualidade de vida. O estudo terá uma duração superior a três meses, comparando dois grupos, um grupo submetido ao exercício físico supervisionado (ES) e outro aos cuidados usuais (CU), os quais serão alvo de duas avaliações (inicial e final), avaliando-se a média e o desvio-padrão para todas as variáveis em estudo e recorrendo-se aos testes não paramétricos e paramétricos, para um nível de significância de p< .05. Resultados: Foram elegidos 52 doentes, sendo que 22 participaram no grupo cuidados usuais (CU) e 30 no grupo exercício físico supervisionado (ES), observando-se que o grupo ES apresentou melhorias mais acentuadas quando comparadas com o grupo CU, ao nível dos seguintes indicadores: dispêndio de kcal/semana (+697.22% vs +320.20%); PC (-3.19% vs +5.85%); CT (-23.92% vs -9.29%), C-LDL (-32.52% vs -8.92%); total de kcal/dia ingeridas (-33,31% vs -2.58%); VO2 pico (+30.88% vs -3.57%); qualidade de vida geral (+53.86% vs +2.96%). Conclusão: Concluindo que o exercício físico multicomponente, inserido na fase de ambulatório precoce na comunidade, potencia a recuperação de doentes cardíacos influenciando positivamente os fatores de risco de progressão da doença coronária, a capacidade funcional e a qualidade de vida fundamentais para que o doente possa, pelos seus próprios meios, retomar a sua vida na comunidade.
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Introdução: Uma dieta do tipo mediterrânico associada a exercício físico pode ser uma estratégia eficaz na prevenção da obesidade e de co-morbilidades associadas. Objectivo: Este estudo pretendeu determinar a associação entre um programa de intervenção, constituído por uma dieta do tipo mediterrânico e exercício físico, com alterações em variáveis de composição corporal e metabólicas. Método: 12 mulheres e homens sedentários (32,5±8,74 anos, 1,69±0,11 cm), com excesso de peso (81,9±18,1 kg, 28,5±5,45 kg/m2, 36,1±8,56 % massa gorda) participaram num programa de intervenção de 12 semanas. Foi realizada avaliação da composição corporal, do dispêndio energético, da ingestão energética e de níveis séricos de lípidos em jejum. As sessões de nutrição foram realizadas semanalmente e a dieta apresentou uma distribuição de macronutrientes correspondente a 40-45% de hidratos de carbono, 15-20% de proteína e 30-35% de lípidos. As sessões de exercício foram realizadas 3 vezes por semana, com prescrição para as componentes cardiovascular e de força. Resultados: Os participantes tiveram alterações significativas nas variáveis de peso, perímetro da cintura, massa gorda, dispêndio energético e níveis séricos de colesterol e triglicéridos (p<0,05). A distribuição de macronutrientes da dieta não se alterou com a intervenção alimentar, contudo, o aumento significativo do consumo de PUFA’s revelou-se associado a menores valores de massa gorda e a maiores diferenças nos níveis de triglicéridos (p<0,05). Conclusão: O dispêndio calórico e o consumo de PUFA’s revelaram estar associados a melhorias da composição corporal (massa gorda). Este estudo também conduziu à melhoria das concentrações de colesterol e triglicéridos. No entanto, as melhorias nas concentrações de triglicéridos associaram-se apenas à dieta.
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Num tempo em que a obesidade já é considerada uma epidemia, e que este é um problema que atinge cada vez mais crianças, é urgente agir. Por isso a educação e promoção para a saúde surgem com o objectivo de estimular as crianças a adoptar estilos de vida saudáveis. No entanto não se pode limitar a educação e promoção para a saúde apenas às crianças, mas estende-las às suas famílias e a toda acomunidade escolar. Os estudos de avaliação custo-efectividade demonstram os custos das acções preventivas vão resultar em ganhos em saúde a posteriori. O objectivo principal desta monografia é identificar qual o papel do farmacêutico e compreender até que ponto consegue, através da aplicação de programas de educação e promoção para saúde junto das escolas, actuar na prevenção da obesidade infantil, ao nível da alimentação e exercício físico. Trata-se de um estudo observacional descritivo, no qual se realizaram inquéritos numa escola do ensino básico em Torres Vedras a 104 indivíduos dos quais apenas 80 se enquadravam nos critérios de inclusão pré-definidos: familiares, pessoal docente e não docente, de crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 10 anos de idade. No final do estudo pode-se confirmar a importância do farmacêutico no desenvolvimento de projectos no âmbito da educação e promoção para a saúde, junto das escolas, como uma medida de prevenção da obesidade e as suas comorbilidades.
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Previous studies found students who both work and attend school undergo a partial sleep deprivation that accumulates across the week. The aim of the present study was to obtain information using a questionnaire on a number of variables (e.g., socio-demographics, lifestyle, work timing, and sleep-wake habits) considered to impact on sleep duration of working (n = 51) and non-working (n = 41) high-school students aged 14-21 yrs old attending evening classes (19:00-22:30h) at a public school in the city of Sao Paulo, Brazil. Data were collected for working days and days off. Multiple linear regression analyses were performed to assess the factors associated with sleep duration on weekdays and weekends. Work, sex, age, smoking, consumption of alcohol and caffeine, and physical activity were considered control variables. Significant predictors of sleep duration were: work (p < 0.01), daily work duration (8-10h/day; p < 0.01), sex (p = 0.04), age 18-21 yrs (0.01), smoking (p = 0.02) and drinking habits (p = 0.03), irregular physical exercise (p < 0.01), ease of falling asleep (p = 0.04), and the sleep-wake cycle variables of napping (p < 0.01), nocturnal awakenings (p < 0.01), and mid-sleep regularity (p < 0.01). The results confirm the hypotheses that young students who work and attend school showed a reduction in night-time sleep duration. Sleep deprivation across the week, particularly in students working 8-10h/day, is manifested through a sleep rebound (i.e., extended sleep duration) on Saturdays. However, the different roles played by socio-demographic and lifestyle variables have proven to be factors that intervene with nocturnal sleep duration. The variables related to the sleep-wake cyclenaps and night awakeningsproved to be associated with a slight reduction in night-time sleep, while regularity in sleep and wake-up schedules was shown to be associated with more extended sleep duration, with a distinct expression along the week and the weekend. Having to attend school and work, coupled with other socio-demographic and lifestyle factors, creates an unfavorable scenario for satisfactory sleep duration.
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In this study we investigate the effect of a single session of high-intensity contractions on expression of pleiotropic genes and, in particular, those genes associated with metabolism in soleus muscle from electrically stimulated (ES) and contralateral (CL) limbs. The right limbs of male Wistar rats were submitted to contractions by 200-ms trains of electrical stimulation at 100-Hz frequency with pulses of 0.1 ms (voltage 24 3 V) delivered each second for 1 hour. Soleus muscles were isolated 1 hour after contraction, and gene expression was analyzed by a macroarray technique (Atlas Toxicology 1.2 Array; Clontech Laboratories). Electrical stimulation increased expression in 92 genes (16% of the genes present in the membrane). Sixty-six genes were upregulated in both ES and CL soleus muscles, and expression of 26 genes was upregulated in the ES muscle only. The most altered genes were those related to stress response and metabolism. Electrical stimulation also raised expression of transcription factors, translation and posttranslational modification of proteins, ribosomal proteins, and intracellular transducers/effectors/modulators. The results indicate that a single session of electrical stimulation upregulated expression of genes related to metabolism and oxidative stress in soleus muscle from both ES and CL limbs. These findings may indicate an association with tissue hypertrophy and metabolic adaptations induced by physical exercise training not only in the ES but also in the CL non-stimulated muscle, suggesting a cross-education phenomenon. Muscle Nerve 40: 838-846, 2009
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LEVADA-PIRES, A. C., M. F. CURY-BOAVENTURA, R. GORJAO, S. M. HIRABARA. E. F. PUGGINA, I. L. PELLEGRINOTTI, L. A. DOMINGUES FILHO, R. CURI, and T. C. PITHON-CURI. Induction of Lymphocyte Death by Short- and Long-Duration Triathlon Competitions. Med. Sci. Sporty Exerc., Vol. 4 1, No. 10, pp. 1896-1901, 2009. Purpose: The effect of triathlon competitions on death of lymphocytes from elite athletes was investigated. Material and Methods: Blood was collected from sedentary volunteers and triathletes at rest and after a short-duration triathlon (SDT) and after a long-duration triathlon (LDT-half Ironman) competitions. Results: The athletes had lowered lymphocyte proliferation capacity compared with sedentary volunteers either at rest or after the competitions. There was no difference in the parameters associated with lymphocyte death when sedentary volunteers were compared with triathletes at rest. Lymphocytes from triathletes after SDT competition showed an increase in DNA fragmentation, phosphatidylserine externalization, and mitochondrial transmembrane depolarization and did not alter membrane integrity when compared with cells from athletes at rest. In contrast, the LDT competition raised the proportion of lymphocytes with loss of membrane integrity when compared with cells from athletes at rest and did not change the apoptotic parameters. The LDT competition induced an increase of reactive oxygen species (ROS) production by lymphocytes compared with triathletes at rest. The SDT competition did not alter ROS production by lymphocytes when compared with cells from triathletes at rest. ROS production by lymphocytes after LDT competition was 60% higher than in SDT. Conclusions: Evidence is presented herein that an LDT competition caused lymphocyte death by necrosis, whereas an SDT induced lymphocyte apoptosis. The mechanism for lymphocyte death induced by the triathlon competitions may involve an increase in ROS production at different extents.
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Serotonin is a neurotransmitter that modulates several functions, such as food intake, energy expenditure, motor activity, mood and sleep. Acute exhaustive endurance exercise increases the synthesis, concentration and metabolism of serotonin in the brain. This phenomenon could be responsible for central fatigue after prolonged and exhaustive exercise. However, the effect of chronic exhaustive training on serotonin is not known. The present study was conducted to examine the effect of exhaustive endurance training on performance and serotonin concentrations in the hypothalamus of trained rats. Rats were divided into three groups: sedentary rats (SED), moderately trained rats (MOD) and exhaustively trained rats (EXT), with an increase of 200% in the load carried during the final week of training. Hypothalamic serotonin concentrations were similar between the SED and MOD groups, but were higher in the EXT group (P < 0.05). Performance was lower in the EXT group compared with the MOD group (P < 0.05). Thus, the present study demonstrates that exhaustive training increases serotonin concentrations in the hypothalamus, together with decreased endurance performance after inadequate recovery time. However, the mechanism underlying these changes remains unknown.
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Voluntary physical activity improves memory and learning ability in rodents, whereas status epilepticus has been associated with memory impairment. Physical activity and seizures have been associated with enhanced hippocampal expression of BDNF, indicating that this protein may have a dual role in epilepsy. The influence of voluntary physical activity on memory and BDNF expression has been poorly studied in experimental models of epilepsy. In this paper, we have investigated the effect of voluntary physical activity on memory and BDNF expression in mice with pilocarpine-incluced epilepsy. Male Swiss mice were assigned to four experimental groups: pilocarpine sedentary (PS), pilocarpine runners (PRs), saline sedentary (SS) and saline runners (SRs). Two days after pilocarpine-induced status epilepticus, the affected mice (PR) and their running controls (SR) were housed with access to a running wheel for 28 days. After that, the spatial memory and the expression of the precursor and mature forms of hippocampal BDNF were assessed. PR mice performed better than PS mice in the water maze test. In addition, PR mice had a higher amount of mature BDNF (14 kDa) relative to the total BDNF (14 kDa + 28 kDa + 32 kDa forms) content when compared with PS mice. These results show that voluntary physical activity improved the spatial memory and increased the hippocampal content of mature BDNF of mice with pilocarpine-induced status epilepticus. (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.
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White adipose tissue (WAT) is the source of pro- and anti-inflammatory cytokines and recently, it has been recognized as an important source of interleukin 10 (IL-10). Acute physical exercise is known to induce an anti-inflammatory cytokine profile, however, the effect of chronic physical exercise on the production of IL-10 by WAT has never been examined. We assessed IL-10 and TNF-alpha concentration in WAT of rats engaged in endurance training. Animals were randomly assigned to either a sedentary control group (S, n = 7) or an endurance trained group (T, n = 8). Trained rats ran on a treadmill 5 days/wk for 8 wk (55-65% VO(2max). Detection of IL-10 and TNF-alpha protein and mRNA expression, as well as the gene expression of PPAR-gamma, and immunocytochemistry to detect mononuclear phagocytes were carried out. A reduction in absolute retroperitoneal adipose tissue (RPAT) weight in T (44%; p < 0.01), when compared with S was observed. IL-10 concentration was increased (1.5-fold, p < 0.05), to a higher extent than that of TNF-alpha (66%. p < 0.05) in the mesenteric adipose tissue (MEAT) of the trained group, while no change related to training was observed in RPAT. In MEAT, IL-10/TNF-alpha ratio was increased in T, when compared with S (30%; p < 0.05). PPAR-gamma gene expression was increased in T (1.1-fold; p < 0.01), when compared with S in the same adipose depot. No monocyte infiltration was found. In conclusion, exercise training induced increased IL-10 expression in the mesenteric depot, resulting in a modified IL-10/TNF-alpha ratio. We also conclude that WAT presents a depot-specific response to endurance training regarding the studied aspects. (C) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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A novel approach of using a gold disc microelectrode to analyze sweat samples for copper ions by anodic square wave stripping voltammetry (SW stripping voltammetry) is described Sweat was collected from the lower back of four subjects after physical exercise and the sample volume required for the determinations was 100 mu L. Under the optimized conditions the calibration plot was linear over the range 1-100 mu mol L(-1) Cu(II) with a limit of detection of 0 25 mu mol L(-1) The precision was evaluated by carrying out five replicate measurements in a 1 mu mol L(-1) Cu(II) solution and the standard deviation was found to be 1 5% Measurements were performed by inserting the microelectrode into sweat drops and Cu(II) concentrations in the analyzed samples ranged from 09 to 28 mu mol L(-1) Values obtained by the proposed voltammetric method agreed well with those found using graphite furnace atomic absorption spectroscopy (GFAAS) (C) 2010 Elsevier B V All rights reserved
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A reabilitação pulmonar interdisciplinar, tem sido a melhor alternativa de tratamento para os pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, DPOC. Este ensaio clínico estudou o efeito do exercício sobre os níveis de ansiedade, depressão e autoconceito de 30 pacientes com DPOC ( média de idade 63,66+11,62 ; 80% sexo masculino) Os pacientes participaram do estudo por 12 semanas e foram divididos aleatoriamente em dois grupos: o grupo experimental (G1) e o grupo controle (G2). Os pacientes de G1 (n=14) tiveram: 24 sessões de fisioterapia respiratória; 12 sessões de acompanhamento psicológico; 3 sessões de educação e 24 sessões de exercício. Os pacientes de G2 (n=16) tiveram: 24 sessões de fisioterapia respiratória; 12 sessões de acompanhamento psicológico e 3 sessões de educação. Este grupo não realizou as sessões de exercício. Antes e após a intervenção, os pacientes passaram por uma avaliação que incluía os seguintes instrumentos: BAI (Inventário de Beck de ansiedade); BDI (Inventário de Beck de depressão), ERA (Escala Reduzida de Autoconceito); Teste de 6 minutos de caminhada e '’The St. George’s Respiratory Questionnaire”. Ambos os grupos demonstraram diferença estatisticamente significante (p<0,05), incluindo diminuição da ansiedade e depressão, aumento do autoconceito, melhora no desempenho do teste de 6 minutos de caminhada e melhora na qualidade de vida. A análise estatística foi realizada através do teste t de student e do teste do Qui-quadrado. Não foram observadas diferenças significativas no tratamento entre os grupos.
Atendimento ambulatorial versus programa de educação infantil : qual oferece mais mudança de hábito?
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De acordo com um recente relatório da Organização Mundial de Saúde, a obesidade atingiu proporções epidêmicas em todo o mundo. Hoje a obesidade é muito comum e está começando a substituir a desnutrição e as doenças infecciosas. A obesidade está relacionada com doenças crônico-degenerativas e com sérias conseqüências psicológicas para o indivíduo. A obesidade é uma doença complexa e heterogênea, influenciada por diversos genes, no entanto, a combinação dos genes envolvidos no desenvolvimento de formas de obesidade ainda não foi definitivamente determinada (REILLY et al, 2002). A obesidade, ou o aumento da adiposidade, é geralmente atribuída a um desequilíbrio entre a energia ingerida (padrão alimentar) e a energia gasta (atividade física e metabolismo basal). Assim, o manejo da obesidade consiste em tornar esse balanço energético negativo, sendo o exercício considerado um dos aspectos principais, associado com mudanças alimentares e de estilo de vida saudáveis (ESCRIVÃO & LOPEZ, 1998). Dietas são, na maioria das vezes, transitórias. Então, a mudança de hábito alimentar e de atividade física são os aspectos principais, especialmente na criança, uma vez que a manutenção de peso irá proporcionar uma melhora dramática da composição corporal, já que o crescimento linear ainda existe. Mas, qualquer mudança de hábito necessita da colaboração da família (HILL et al, 1993). Assim, o presente estudo teve como objetivo principal comparar um programa de educação em obesidade infantil com o atendimento ambulatorial para manejo de obesidade infantil quanto a mudanças de hábitos alimentares e de atividade física e aquisição de conhecimentos em dieta saudável. Foi desenvolvido inicialmente um programa de educação em obesidade infantil e posteriormente comparado com o atendimento ambulatorial habitual. O presente estudo constou de um ensaio clínico randomizado entre crianças e adolescentes com idade entre 7 e 13 anos incompletos que tivessem IMC compatível para obesidade, de acordo com a idade e sexo, segundo classificação de COLE et al (2002). Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos. Cada grupo foi acompanhado por oito meses, sendo que o primeiro e o oitavo encontro serviram para responder questionários que avaliavam aspectos gerais, hábitos alimentares e de atividade física, conhecimentos gerais sobre dieta saudável e avaliação corporal. O grupo ambulatorial teve atendimento mensal com aferição de peso e orientações gerais quanto alimentação e atividade física. O grupo programa tinha encontro mensal, em grupo, seus participantes assistiam a uma aula expositiva e, posteriormente, eram divididos em grupos para atividades monitoradas, e os pais e/ou responsáveis ficavam discutindo suas dificuldades e como mudar hábitos. As 38 crianças inicialmente apresentavam algumas diferenças quanto a atividade física, mas após a intervenção elas se assemelharam, apresentando ambas tendência a desfechos favoráveis. O grupo programa passou a fazer mais atividade física e caminhar, e reduziu sedentarismo. O grupo programa foi mais efetivo em reduzir colesterol total. Houve também uma melhora do hábito alimentar do grupo programa, com menor consumo de massa + arroz, bebida láctea + leite, leite, salsicha + frios e sanduíche + bauru. Assim, conclui-se que as intervenções foram semelhantes e de sucesso, podendo-se aplicar mais o programa, que pode envolver menos profissionais, mais sujeitos e ser realizado em qualquer local, especialmente nas escolas, que são, na realidade, o local de mudança.