971 resultados para Ductos biliares intra-hepáticos
Resumo:
A anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) compreende a técnica mais recente e mais popular para o alívio da hipertensão portal sintomática, especialmente para os casos com varizes e hemorragia digestiva alta, e menos comumente para o tratamento da ascite refratária. Os TIPS podem apresentar complicações após sua colocação, como as estenoses e oclusões. A ultra-sonografia e o Doppler permitem o estudo dos TIPS de uma forma não invasiva. Neste artigo os autores relatam os achados recentes à ultra-sonografia e ao Doppler nos casos de funcionamento normal e anormal (estenoses/oclusões) dos TIPS.
Resumo:
A termoablação por raio laser de tumores hepáticos tem despontado como alternativa válida de tratamento em pacientes que não são candidatos a ressecção cirúrgica. O procedimento pode ser realizado por via percutânea, laparoscópica ou por laparotomia, e orientado por métodos de imagem. O objetivo deste trabalho é apresentar o mecanismo de ação deste método, bem como as suas indicações, contra-indicações, complicações e resultados clínicos, baseados em revisão bibliográfica.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar, qualitativa e quantitativamente, as alterações morfológicas hepáticas e esplênicas por ressonância magnética (RM) em pacientes portadores de esquistossomose mansônica crônica, e a reprodutibilidade do método na avaliação hepatoesplênica destes pacientes. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo prospectivo em 28 pacientes esquistossomóticos submetidos à RM de abdome superior. Os exames foram realizados em equipamento com alto campo (1,5 T), utilizando-se bobina de corpo e bomba injetora para a administração do contraste endovenoso, e interpretados por dois examinadores independentes, que avaliaram a presença de alterações morfológicas hepáticas e esplênicas. A concordância interobservador e intra-observador foram medidas pelo teste kappa e pelo teste do coeficiente de correlação intraclasses. RESULTADOS: As variáveis qualitativas e quantitativas apresentaram boa concordância interobservador e intra-observador (kapa > 0,65 e r > 0,66, respectivamente). A maior concordância interobservador foi obtida para o diâmetro ântero-posterior do baço (r = 0,98). Os observadores identificaram redução do lobo hepático direito, aumento do lobo hepático esquerdo e caudado associado a esplenomegalia em quase todos os pacientes, e alargamento de fissuras, heterogeneidade do parênquima hepático, irregularidade de contornos, vasos periféricos hepáticos e fibrose periportal em mais de 82% dos pacientes. CONCLUSÃO: As alterações morfológicas hepáticas caracterizam-se pela redução do lobo direito e aumento dos lobos caudado e esquerdo, e as esplênicas, pela presença de esplenomegalia e nódulos sideróticos. A RM apresenta elevada reprodutibilidade na avaliação dessas alterações em pacientes com esquistossomose mansônica crônica.
Resumo:
Os avanços recentes na ultra-sonografia têm ampliado a possibilidade de detecção de tumores hepáticos. Isto tem auxiliado na perspectiva de melhora do prognóstico destes pacientes, à medida que novas técnicas terapêuticas têm surgido. Neste artigo os autores relatam achados ao Doppler que podem auxiliar na identificação e caracterização dos tumores hepáticos, avaliando dados do Doppler colorido, pulsado e do Doppler de amplitude ("power Doppler"). Fazem, também, referência a novas modalidades de imagem, como o uso da harmônica.
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OBJETIVO: Estudar as alterações hemodinâmicas consideradas normais após a realização da anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) e a eficácia dos parâmetros sugestivos de estenose do TIPS com o ultra-som Doppler. MATERIAIS E MÉTODOS: Dezesseis pacientes foram avaliados de maneira prospectiva, no período de dezembro de 2001 a março de 2003. As avaliações foram realizadas 24-48 horas após o TIPS e a seguir em intervalos regulares de 30 dias, três meses, seis meses e um ano, com ultra-som modo B, Doppler pulsado, Doppler colorido e de amplitude em diferentes pontos da prótese relacionados ao TIPS. A angiografia foi realizada apenas para a confirmação dos resultados e terapêutica pertinente. RESULTADOS: Até o momento apenas os achados de fluxo contínuo no terço proximal da prótese e o gradiente de velocidade entre dois pontos da prótese apresentaram significância estatística para o diagnóstico de estenose do TIPS (p < 0,001), mas outros diferentes critérios também estiveram presentes, porém sem significância estatística. CONCLUSÃO: O ultra-som Doppler é uma ferramenta eficaz no diagnóstico da perviedade e das complicações secundárias à realização do TIPS, sobretudo da estenose. No entanto, é necessária casuística maior, a fim de determinar um conjunto de parâmetros que facilite o seguimento destes pacientes, reservando a angiografia apenas para o tratamento pertinente.
Resumo:
A anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) é um procedimento intervencionista minimamente invasivo realizado pela introdução de prótese metálica auto-expansível no parênquima hepático, via transjugular. Tem por objetivo tratar as complicações da hipertensão portal, principalmente a hemorragia digestiva alta e a ascite refratária. A estenose é complicação freqüente, embora o procedimento seja eficaz e com baixo índice de insucesso. O diagnóstico precoce da estenose é de fundamental importância, pois interfere no tipo de tratamento a ser realizado e o reaparecimento dos sintomas pode ser grave. O ultra-som Doppler é então utilizado para o seguimento dos pacientes portadores do TIPS, e vários parâmetros são descritos na literatura para o diagnóstico de estenose, como: as velocidades mínima e máxima no interior da prótese, a velocidade na veia porta, o gradiente de velocidade entre dois pontos da prótese, e outros. Infelizmente não há consenso sobre qual parâmetro ou conjunto de parâmetros é mais eficaz no diagnóstico, porque os protocolos de avaliação variam de instituição para instituição. Os autores realizaram uma revisão dos parâmetros de estenose descritos na literatura e de outros aspectos de fundamental importância na compreensão do procedimento, como as indicações, as contra-indicações e a fisiopatologia da estenose.
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OBJETIVO: Analisar a reprodutibilidade intra-observador da ultra-sonografia tridimensional (US3D) real com a US virtual, nas modalidades multiplanar e volumétrica. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram examinados, prospectivamente, 132 blocos provenientes de 44 avaliações de 26 conceptos. Dezoito conceptos tinham idade gestacional ecográfica de oito semanas a oito semanas e seis dias, e 26 tinham de dez semanas a dez semanas e seis dias. Realizou-se a US3D, analisando-se: comprimento cabeça-nádega, saco gestacional, saco amniótico, translucência nucal, conduto onfalomesentérico, vesícula vitelínica, membros superiores, membros inferiores, distinção cabeça-tórax, perfil da face, coronal da face, implantação das orelhas, perfil da coluna, coronal da coluna, parede abdominal fechada. Foram obtidos três blocos por concepto para posterior realização da US virtual. A análise estatística foi feita utilizando-se o teste t de Student, o teste de McNemar e o kappa. RESULTADOS: No grupo I, a avaliação ultra-sonográfica 3D real multiplanar versus 3D virtual multiplanar, na análise das variáveis contínuas, evidenciou diferença significativa para todas. Na avaliação das variáveis categóricas, evidenciou-se que todas não apresentaram diferença significativa. No grupo II, a avaliação ultra-sonográfica 3D real volumétrica versus 3D virtual volumétrica demonstrou diferença significativa apenas para a variável implantação de orelhas. Os resultados das análises das variáveis categóricas evidenciaram concordância para a maioria das variáveis analisadas em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Há reprodutibilidade intra-observador da US3D com a modalidade virtual, multiplanar e volumétrica.
Resumo:
Os autores fazem uma revisão da literatura sobre a utilização da ultra-sonografia intra-operatória para a avaliação dos insulinomas pancreáticos. São referidos os resultados da ultra-sonografia intra-operatória, ultra-sonografia e tomografia computadorizada realizadas no pré-operatório, e os resultados da inspeção e palpação do pâncreas realizadas durante procedimentos cirúrgicos referidos na literatura.
Resumo:
Os hemangiomas são os tumores hepáticos benignos mais comuns, ocorrem em todos os grupos etários, sendo mais comuns nos adultos. Na grande maioria dos casos os hemangiomas são pequenos, assintomáticos e descobertos incidentalmente. Lesões maiores eventualmente podem produzir sintomas. O aspecto ultra-sonográfico desses tumores varia, sendo que o aspecto usual é o de lesão pequena hiperecogênica bem definida. Neste artigo, os autores fazem uma revisão sobre aspectos clínicos e ultra-sonográficos dos hemangiomas, ressaltando a importância desses aspectos na condução clínica dos pacientes acometidos.
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OBJETIVO: Estabelecer o valor das seqüências ponderadas em T2 para diferenciar cistos simples de hemangiomas hepáticos. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, transversal e duplo-cego em 52 pacientes com 91 lesões hepáticas (34 cistos simples e 57 hemangiomas) submetidos a ressonância magnética de abdome. A análise conjunta de todas as seqüências realizadas foi considerada o padrão-ouro. Dois observadores independentes avaliaram, subjetivamente, as seqüências TSE com TE longo e B-FFE, procurando diferenciar cistos de hemangiomas. Foram calculadas a eficácia das seqüências e a concordância interobservador e intra-observador por meio do teste kappa (κ) (p < 0,05*). RESULTADOS: As dimensões dos cistos variaram entre 0,5 e 6,5 cm (média de 1,89 cm) e as dos hemangiomas, entre 0,8 e 11 cm (média de 2,62 cm). A concordância entre a avaliação da seqüência com TE longo e o padrão-ouro foi insignificante (κ: 0,00-0,10). A concordância entre a avaliação da seqüência B-FFE e o padrão-ouro variou de substancial (κ: 0,62-0,71) a quase perfeita (κ: 0,86) para ambos os examinadores. A concordância interobservador e intra-observador para a seqüência B-FFE variou entre substancial (κ: 0,62-0,70) e quase perfeita (κ: 0,85-0,91). CONCLUSÃO: A técnica B-FFE apresenta eficácia e reprodutibilidade elevadas na diferenciação de cistos e hemangiomas.
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OBJETIVO: Avaliar a acurácia da colangiografia por ressonância magnética no estudo da anatomia biliar de doadores de fígado em correlação com achados operatórios. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 50 doadores submetidos a transplante hepático intervivos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR. As colangiografias foram analisadas e os resultados dos exames foram comparados com os achados intra-operatórios. Apenas alterações anatômicas que promoveram mudança de estratégia cirúrgica, não-evidenciadas previamente pela colangiografia por ressonância magnética, foram consideradas como discordantes. RESULTADOS: Foram encontradas variações pela colangiografia por ressonância magnética em 7 doadores e em 14 durante a cirurgia. Do total de pacientes, 41 resultados foram concordantes e 9 foram discordantes. A sensibilidade, a especificidade, o valor preditivo positivo, o valor preditivo negativo e a acurácia da colangiografia por ressonância magnética foram, respectivamente, de 43%, 97%, 86%, 81% e 81,6%. CONCLUSÃO: Conclui-se que a ressonância magnética é um método de imagem seguro e não-invasivo para avaliação pré-operatória das vias biliares de doadores e que algumas anomalias não são detectadas pela colangiografia por ressonância magnética.
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BACKGROUND: Patients undergoing emergency gastrointestinal surgery for intra-abdominal infection are at risk of invasive candidiasis (IC) and candidates for preemptive antifungal therapy. METHODS: This exploratory, randomized, double-blind, placebo-controlled trial assessed a preemptive antifungal approach with micafungin (100 mg/d) in intensive care unit patients requiring surgery for intra-abdominal infection. Coprimary efficacy variables were the incidence of IC and the time from baseline to first IC in the full analysis set; an independent data review board confirmed IC. An exploratory biomarker analysis was performed using logistic regression. RESULTS: The full analysis set comprised 124 placebo- and 117 micafungin-treated patients. The incidence of IC was 8.9% for placebo and 11.1% for micafungin (difference, 2.24%; [95% confidence interval, -5.52 to 10.20]). There was no difference between the arms in median time to IC. The estimated odds ratio showed that patients with a positive (1,3)-β-d-glucan (ßDG) result were 3.66 (95% confidence interval, 1.01-13.29) times more likely to have confirmed IC than those with a negative result. CONCLUSIONS: This study was unable to provide evidence that preemptive administration of an echinocandin was effective in preventing IC in high-risk surgical intensive care unit patients with intra-abdominal infections. This may have been because the drug was administered too late to prevent IC coupled with an overall low number of IC events. It does provide some support for using ßDG to identify patients at high risk of IC. CLINICAL TRIALS REGISTRATION: NCT01122368.