999 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses
Resumo:
Tese de Doutoramento em Cincias Empresariais.
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OBJETIVO: Existe uma prevalncia estimada de 11,2% de alcoolismo no Brasil. As tentativas de muitos alcoolistas para abandonar o consumo resultam fracassos e recadas. A freqncia de recada, segundo estudos, oscila entre 10% e 30%, assinalando-se diferentes causas. O objetivo da presente pesquisa conhecer os fatores que favorecem as recadas. MTODOS: Aplicaram-se entrevistas e questionrios "Fatores de Recada" e "Razes para Beber" a 105 alcoolistas primrios de ambos os sexos, e com predomnio de alcoolismo puro. RESULTADOS: Os principais fatores de recada so a presso social, os conflitos interpessoais, os estados emocionais negativos, assim como a prpria dependncia fisiolgica e psicolgica. CONCLUSES: De maneira geral, os sujeitos apresentaram grande quantidade de fatores e razes que atuam simultaneamente favorecendo a recada.
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RESUMO Objetivos Descrever a utilizao da conteno fsica em um hospital psiquitrico pblico e analisar os fatores de risco associados com seu uso, no contexto da implantao de um protocolo clnico. Mtodos Em um hospital psiquitrico pblico de Belo Horizonte-MG, os formulrios de registro e monitoramento de conteno fsica (2011-2012) foram analisados e comparados com os registros das demais internaes englobadas no mesmo perodo. Neste estudo transversal, alm das anlises descritivas das caractersticas clnicas e demogrficas dos pacientes contidos, das tcnicas utilizadas e das complicaes reportadas, os fatores de risco associados com o uso da conteno foram analisados por meio de regresso logstica mltipla. Resultados A conteno foi utilizada em 13,4% das internaes, sendo mais comum em pacientes jovens, do sexo masculino, portadores de psicoses no orgnicas, apresentando agitao/agressividade. A tcnica foi geralmente de quatro pontos, durando entre 61-240 minutos. Os nicos fatores de risco significativos para o uso da conteno incluram a idade (OR = 0,98; p = 0,008) e o tempo de permanncia (OR = 1,01; p < 0,001). Concluses A conteno fsica foi utilizada usualmente na abordagem aguda do paciente agitado/agressivo inabordvel verbalmente, no contexto de um transtorno psictico. O registro dos dados vitais e dos efeitos adversos foram os itens menos aderentes aos protocolos vigentes.
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OBJETIVO: Estudar os aspectos epidemiolgicos, clnicos, teraputicos e evolutivos da endocardite infecciosa (EI) em grupo de pacientes com idade entre 12 e 20 (mdia de 15,5) anos. MTODOS: Foram estudados, retrospectivamente, 33 pacientes consecutivos (14 do sexo masculino e 19 do feminino), admitidos com diagnstico de EI. RESULTADOS: A mortalidade da EI foi de 42%. A cardiopatia reumtica predominou como condio predisponente (63% dos casos), seguida das cardiopatias congnitas (24%) e prteses cardacas (12%). A maioria dos pacientes (78%) encontrava-se na admisso em CF III e IV e apresentava mortalidade significativamente maior do que os que se encontravam na CF I e II (p=0,01). Complicaes emblicas foram detectadas em 51% e determinaram maior mortalidade (p=0,05). O agente etiolgico mais isolado foi o Staphylococcus aureus (em 42% das hemoculturas positivas), seguido do Staphylococcus viridans (em 21%). A anlise multivariada mostrou que a contagem global de leuccitos acima de 10.000/mm , e a CF referidos na admisso (p=0,01 e p=0,04), e a ocorrncia de embolias (p=0,03) eram preditores independentes de mortalidade intra-hospitalar. CONCLUSO: A cardiopatia reumtica permanece, semelhante populao adulta, como principal fator predisponente da EI nos adolescentes, tendo como principal agente etiolgico o S.aureus, semelhante populao peditrica. A mortalidade elevada e representam preditores de mortalidade intra-hospitalar a CF na admisso, a ocorrncia da fenmenos emblicos e a leucocitose.
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OBJETIVO: Comparar, entre homens e mulheres hipercolesterolmicos, a prevalncia dos fatores de risco e a resposta ao tratamento com pravastatina. MTODOS: Avaliados 486 homens e 368 mulheres, sendo 230 homens e 187 mulheres, que receberam 10mg de pravastatina por 3 meses. RESULTADOS: Houve diferena respectivamente entre mulheres e homens em relao a: hipertenso arterial (45,5% vs 40,8%; p=0,0012), hipertrofia ventricular esquerda (33,0% vs 22,0%; p=0,0041), sedentarismo (94,8% vs 87,8%; p=0,0005), tabagismo (43,0% vs 61,8%; p<0,0001), escores de Framingham (20,07,1 vs 16,07,6 p<0,001), HDL-C (43,011,0 vs 38,09,0mg/dL; p<0,001), triglicrides-TG (216,0115,0 vs 271,0 172,0mg/dL; p<0,001) e ndices de Castelli (IC) I e II (7,72,6 vs 8,63,2; p=0,002 e 5,01,5 vs 5,52,0; p=0,015). Sob ao da pravastatina, houve maior reduo nos TG (32,0 vs 21,0% p<0,05) e IC I (-41,0% vs -37,0%; p<0,05) e II (-40,0 vs -38,0%; p<0,05) nos homens. CONCLUSO: Homens e mulheres diferiram nos fatores de risco e resposta ao tratamento com a pravastatina.
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OBJETIVO: Observar, num grupo de pacientes na forma indeterminada da doena de Chagas, o aparecimento de doenças cardiovasculares e sua possvel relao com a doena de base. MTODOS: Foram seguidos, prospectivamente, 160 pacientes por at 177 meses com avaliaes clnicas trimestrais. RESULTADOS: Tornaram-se hipertensos 23 (14,4%) pacientes, sendo 21 (13,2%) com presso arterial diastlica <110mmHg. Duas pacientes (1,2%) hipertensas tiveram acidente vascular cerebral isqumico (AVCI). Uma (0,6%) paciente teve hemorragia menngea por ruptura de aneurisma cerebral. Quatro (2,4%) pacientes apresentaram arritmia clinicamente, dois (1,2%) extra-sstoles ventriculares, um (0,6%) extra-sstoles supraventriculares e um (0,6%) fibrilao atrial aguda. Dois (1,2%) pacientes desenvolveram coronariopatia comprovada angiograficamente, um (0,6%) com infarto agudo do miocrdio, outro com angina estvel. Um (0,6%) paciente desenvolveu sinais e sintomas de insuficincia cardaca, juntamente com o aparecimento de hipertenso arterial sistmica (HAS). CONCLUSO: A doena cardiovascular mais freqente foi a HAS. Duas hipertensas apresentaram AVCI. As arritmias observadas no foram mais freqentes que na populao normal e a coronariopatia tambm ocorreu raramente, confirmando um bom prognstico clnico a longo prazo desse grupo de pacientes.
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OBJETIVO: Determinar a incidncia de fibrilao atrial no ps-operatrio de cirurgia cardaca, seu impacto sobre a morbimortalidade e o tempo de internao hospitalar e analisar os fatores de risco presentes no pr, trans e ps-operatrio. MTODO: Estudo de coorte contemporneo com 158 pacientes adultos submetidos cirurgia cardaca, sendo excludos aqueles com fibrilao atrial no pr-operatrio. Os pacientes foram avaliados por monitorizao cardaca contnua e eletrocardiogramas dirios e a fibrilao atrial considerada como qualquer episdio de ritmo irregular, com presena de ondas f de morfologia e amplitude variveis. RESULTADOS: A incidncia de fibrilao atrial foi de 28,5%, sendo 21,6% para os pacientes revascularizados e 44,3% para os submetidos correo valvar. Fatores independentemente associados fibrilao atrial foram insuficincia cardaca esquerda no pr-operatrio (p=0,05; RC=2,2), balano hdrico total (p=0,01; RC=1,0), tempo de cirurgia (p=0,03; RC=1,01) e outros fatores associados: idade > 70 anos, doena valvar artica, agitao psicomotora, tempo de permanncia de drenos, congesto pulmonar e insuficincia respiratria no ps-operatrio. O uso de betabloqueadores (p=0,01; RC=0,3) foi um fator de proteo. Fibrilao atrial ps-operatria associou-se a aumento do tempo de internao hospitalar (16,9 12,3 dias vs 9,2 4,0 dias, p<0,001) e a maior incidncia de acidente vascular cerebral ou bito ps-operatrio, (p=0,02). CONCLUSO: A incidncia de fibrilao atrial no ps-operatrio de cirurgia cardaca foi elevada e ocasionou significativo aumento de morbimortalidade e tempo de internao hospitalar. Entre os fatores de risco independentes destaca-se o balano hdrico excessivo e, como fator protetor, uso de betabloqueadores.
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OBJETIVO: Determinar se ttulos elevados de anticorpos contra o cofator fosfolipdico beta2-glicoprotena I (beta2-gpI) se associam a risco aumentado de infarto agudo do miocrdio. MTODOS: Includos 82 pacientes com infarto agudo do miocrdio e 82 controles, avaliados quanto idade, sexo, raa, hipertenso, tabagismo, cardiopatia prvia, histria de diabetes mellitus e hipercolesterolemia. Anticorpos anticardiolipina e antibeta2-gpI IgA, IgG e IgM foram detectados por imunoensaio. Odds ratios (OR) ajustados para fatores de risco foram obtidos atravs de regresso logstica. RESULTADOS: A mdia de idade para casos e controles foi, respectivamente, de 57,7 e 51,1 anos (P=0,003), predominando homens (P=0.005) e a raa branca em ambos os grupos (P = 0.798). Entre os fatores de risco, histria de diabetes (OR 5,3; IC95% 1,9 a 14,9; P=0,001) e cardiopatia prvia (OR 4,7; IC95% 2,0 a 10,7; P<0,001) foram as associaes mais consistentes com o infarto do miocrdio. A freqncia de anticorpos anticardiolipina IgG, IgM e IgA no diferiu em casos e controles (P=1,000). Anticorpos IgA contra beta2-gpI IgA foram mais freqentes em casos do que em controles (P=0.054). O OR ajustado para anticorpos IgA anti-beta2-gpI IgA foi 3,4 (IC95% 1,3 a 9,1; P = 0,015). CONCLUSO: Anticorpos IgA antibeta2-gpI, mas no anticardiolipina, parecem se comportar como fatores de risco independentes para o infarto, o que pode representar um elo entre autoimunidade e aterosclerose em pacientes com infarto agudo do miocrdio.
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OBJETIVO: Identificar a incidncia, fatores de risco e mortalidade de insuficincia renal aguda (IRA), em pacientes submetidos cirurgia para revascularizao miocrdica com circulao extracorprea. MTODOS: Estudados prospectivamente todos os pacientes submetidos a cirurgia de revascularizao miocrdica e as variveis clnicas e laboratoriais analisadas atravs de mtodos uni e multivariado (regresso logstica). RESULTADOS: Insuficincia renal aguda ocorreu em 16,1% dos 223 pacientes estudados, dilise foi necessria em 4,9% dos pacientes. Os fatores de risco associados IRA na anlise univariada foram: idade > 63 anos OR 3,6 (95% IC=1,6 a 8,3), creatinina srica pr-operatria > 1,2 mg/dl OR 5,9 (95% IC=2,4 a 14,6), durao da circulao extracorprea > 90 min OR 2,1 (95% IC=1,0 a 4,4), uso de balo intra-artico OR 2,6 (95% IC=1,2 a 5,5); necessidade de drogas inotrpicas OR 4,4 (95% IC=1,9 a 10,2) e, na anlise multivariada, foram fatores independentes associados IRA idade > 63 anos OR 3,0 (95% IC=1,3 a 7,2), creatinina srica pr-operatria > 1,2 mg/dl OR 4,3 (95% IC=1,6 a 11,4), necessidade de drogas inotrpicas OR 3,2 (95% IC=1,3 a 8,0). A mortalidade nos pacientes com IRA foi de 25,0 % em comparao com 1,1% entre os sem IRA e 63,6% entre os que necessitaram de dilise. CONCLUSO: Insuficincia renal aguda em cirurgia de revascularizao miocrdica uma complicao freqente e est associada alta mortalidade. Sendo fatores de risco independentes: idade, insuficincia renal prvia e necessidade de drogas inotrpicas.
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OBJETIVO: Determinar a prevalncia de doena cardiovascular (DCV) e de fatores de risco tradicionais em portadores de insuficincia renal crnica em avaliao para incluso em lista para transplante renal. MTODOS: Foram submetidos avaliao clnica e exames complementares 195 pacientes com insuficincia renal crnica dialtica e comparados a grupo de 334 hipertensos pareados por idade. As equaes de Framingham foram usadas para o clculo do risco absoluto (RA); o risco relativo (RR) foi calculado tendo como referncia o risco absoluto da coorte de baixo risco de Framingham. RESULTADOS: Do total, 37% apresentaram algum tipo de doena cardiovascular na avaliao inicial, sendo que arteriopatia obstrutiva (23%) foi a mais prevalente. Excludos os pacientes com doena cardiovascular, em relao aos fatores de risco tradicionais, houve diferena significativa quanto presso arterial sistlica e colesterol total (maiores no grupo de hipertensos) e s prevalncias de homens, diabetes e tabagismo, maiores no grupo de insuficincia renal crnica, que apresentou maior grau de hipertrofia ventricular esquerda, menor presso arterial diastlica e menor prevalncia de histria familiar de doena cardiovascular e obesidade. O risco relativo para doena cardiovascular dos pacientes com insuficincia renal crnica foi mais elevado em relao populao controle de Framingham porm no diferiu da observada no grupo de hipertensos. CONCLUSO: Em candidatos a transplante renal significativa a prevalncia de doena cardiovascular e de fatores de risco tradicionais; as equaes de Framingham no quantificam adequadamente o risco cardiovascular real e outros fatores de risco especficos desta populao devem contribuir para o maior risco cardiovascular.
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OBJETIVO: Identificar os fatores de risco, associados com infarto agudo do miocrdio (IAM), com as respectivas foras de associao, na regio metropolitana de So Paulo. MTODOS: Os casos eram pacientes com diagnstico de primeiro IAM com elevao do segmento ST e os controles eram indivduos sem doena cardiovascular conhecida. Foram includos 271 casos e 282 controles provenientes de 12 hospitais. Os fatores avaliados: raa, escolaridade, estado civil, renda familiar, histria familiar de insuficincia coronariana, antecedentes de hipertenso arterial e de diabetes mellitus, reposio hormonal em mulheres, tabagismo, atividade fsica, consumo de lcool, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicrides e glicose, ndice de massa corporal e relao cintura-quadril. RESULTADOS: Os seguintes fatores de risco apresentaram associao independente com IAM: tabagismo (razo de chances [OR]=5,86; intervalo de confiana [IC] 95% 3,25-10,57; p<0,00001), relao cintura-quadril [tercil superior vs. inferior] (OR=4,27; IC 95% 2,28-8,00; p<0,00001), antecedentes de hipertenso arterial (OR=3,26; IC 95% 1,95-5,46; p<0,00001), relao cintura-quadril [tercil intermedirio vs. inferior] (OR=3,07; IC95% 1,66-5,66; p=0,0003), nvel srico de LDL-colesterol (OR=2,75; IC 95% 1,45-5,19; p=0,0018), antecedentes de diabetes mellitus (OR=2,51; IC 95% 1,45-5,19; p=0,023), histria familiar de insuficincia coronariana (OR=2,33; IC 95% 1,44-3,75; p=0,0005) e HDL-colesterol (OR=0,53; IC 95% 0,32-0,87; p=0,011). CONCLUSO: Tabagismo, relao cintura-quadril, antecedentes de hipertenso arterial e de diabetes, histria familiar de insuficincia coronariana, nveis sricos de LDL-colesterol e de HDL-colesterol encontram-se independentemente associados com IAM na regio metropolitana de So Paulo.
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OBJETIVO: Estabelecer a prevalncia de hipertenso arterial sistmica (HAS), do "risco de sobrepeso", sobrepeso, sedentarismo e tabagismo em crianas e adolescentes, de 7 a 17 anos, de ambos os sexos, da rede pblica e privada de ensino de Macei, AL. MTODOS: Estudo epidemiolgico transversal. Amostragem por conglomerados em escolas de nvel fundamental e mdio. Clculo da amostra baseado na menor prevalncia esperada das variveis estudadas. Protocolo de avaliao: questionrio estruturado, antropometria e medidas da presso arterial. Anlise de associao das variveis realizada pelo mtodo do qui-quadrado. RESULTADOS: Em 2001 foram avaliados 1253 estudantes (547 do sexo masculino, mdia de idade 12,42,9 anos), demonstrando-se que 1172 no praticavam atividade fsica de moderada a intensa; "risco de sobrepeso" e sobrepeso presentes em 116 e 56 indivduos, respectivamente; presso arterial no percentil > de 95 identificada em 97 estudantes e apenas 30 admitiram fumar regularmente. Observou-se associao significante do "risco sobrepeso" e do sobrepeso com estudantes de escolas particulares (*p=0,0001) e do sedentarismo com o sexo feminino (*p=0,0001). CONCLUSO: A prevalncia de sedentarismo, "risco de sobrepeso", sobrepeso, hipertenso arterial sistmica e tabagismo na populao estudada foi de 93,5%; 9,3%; 4,5%; 7,7% e 2,4%, respectivamente.