883 resultados para Disease, control
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Quando se considera aptidão climática, as plantas frutíferas são classificadas em: tropicais, subtropicais e temperadas. Esta tradicional classificação, por muito tempo, mostrou-se bastante efetiva. Os mais atuais conhecimentos dos centros de origens de diferentes espécies, os avanços tecnológicos na condução dos pomares e na conservação dos frutos e especialmente o melhoramento genético criaram condições excepcionais para o cultivo de espécies tropicais e temperadas em clima subtropical. No presente trabalho foram selecionadas as culturas da atemoieira, do caquizeiro, da figueira e da goiabeira com base não apenas na importância nacional e regional, mas também pelas diferentes contribuições que a pesquisa científica ofereceu a estas frutíferas. Atemoieira - dentre as espécies frutíferas exploradas em larga escala, talvez seja a de mais recente introdução de cultivo no Brasil, iniciado em meados da década de 1980. Diversas técnicas de cultivo foram desenvolvidas, como porta-enxertos mais adequados para cada região, podas de formação e produção, polinização artificial, manejo de pragas e doenças, e diversas outras tecnologias que permitiram rápida expansão da cultura em diversas regiões do País. Embora o importante papel das Universidades, Institutos de Pesquisas e Extensão seja inquestionável, foi fundamental a contribuição dos produtores pioneiros que iniciaram a busca de soluções para os problemas surgidos, indicando as necessidades para intervenções da pesquisa. Caquizeiro - a produção brasileira de caqui (IBGE - 2009), de 171.555 t, é obtida em uma área de 8.770 ha e representa um valor de 146,67 milhões de reais. São Estados maiores produtores São Paulo (111.646 t), Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro). As principais cultivares em produção são: Rama Forte, Giombo e Fuyu, que são comercializados prioritariamente no mercado interno. Figueira - a produção brasileira de figos vem mantendo-se com pequenas variações nos anos de 2000, atingindo 24.146 t em 2009 (IBGE - IBRAF), sendo os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, os maiores produtores . No Estado de São Paulo, o cultivo concentra-se quase que exclusivamente na região de Campinas, sendo a produção de 9.469 t em 2010 (IEA). Os frutos colhidos graças à tecnologia desenvolvida é, em parte, exportada como figo de mesa (1.645 t em 2008). Fonte DECEX (MICT) IBRAF - 2010. Goiabeira - o cultivo da goiabeira no Brasil permite considerá-la atualmente como uma espécie plenamente adaptada ao clima subtropical. O desenvolvimento de variedades adaptadas e técnicas especiais de cultivo propiciaram grande expansão desta cultura no Brasil. Segundo o IBGE - IBRAF, em 2009, o Brasil produziu 297.377 t em uma área de 15.048 ha. Pernambuco, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Bahia são os principais produtores. No Estado de São Paulo, é importante destacar a produção de goiabas para mesa (50.000 t) que graças à alta qualidade dos frutos é exportado com sucesso.
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Podridões radiculares causadas por espécies de Pythium são um importante problema em cultivos hidropônicos. Sintomas de subdesenvolvimento são observados nas plantas parasitadas pelo patógeno, sendo muitas vezes não diagnosticados pelo produtor. O objetivo do trabalho foi avaliar o controle biológico da podridão radicular causada por Pythium aphanidermatum e a promoção de crescimento por Pseudomonas chlororaphis 63-28 e Bacillus subtilis GB03, reconhecidos agentes de controle biológico de doenças de plantas. A inoculação das plantas com P. aphanidermatum ocasionou o subdesenvolvimento, sendo essa diminuição de 20%. A adição dos agentes de biocontrole na solução nutritiva teve um efeito positivo no aumento da massa (6% a 13%), no número de folhas (4% a 7%) e no teor de clorofila (3%) das plantas de alface. Entretanto, maiores estudos devem ser realizados para melhorar a capacidade de controle da doença e de promoção de crescimento pelos agentes de biocontrole estudados no cultivo de alface hidropônica.
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Determinou-se as melhores épocas de aplicação e dosagens do BTH e seu efeito no controle do cancro da haste isoladamente ou em combinação com fungicidas. Foram testadas duas doses de BTH (2,5 e 5,0 g/100L) aplicadas aos 11; 18; 22 e 24 dias após transplantio das mudas. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2 x 4 (doses x épocas) com oito repetições. Posteriormente, utilizou-se a melhor época e dose de BTH associada aos fungicidas: difenoconazole (30 mL de p.c./100L), azoxystrobin (16 mL de p.c./100L) alternado com chlorothalonil (250 g de p.c./100L) e chlorothalonil (250 g de p.c./100L). Utilizou-se também BTH isoladamente e benomyl (70 g de p.c./100L) sem a adição de BTH. As aplicações foram realizadas em intervalos de sete dias até os 28 dias após o transplantio. Os seis tratamentos foram distribuídos inteiramente ao acaso em 15 repetições. Avaliou-se a severidade da doença por meio de escala de notas. Os resultados encontrados demonstraram que a associação de difenoconazole + BTH foi mais eficiente no controle do cancro da haste em melão rendilhado.
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Inquérito epidemiológico realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e Secretaria Municipal de Saúde de Bauru visou à realização de exames de plumbemia em 853 crianças de 0 a 12 anos, em Bauru, São Paulo, Brasil (2002), a partir de indícios de chumbo oriundo de resíduos industriais nas proximidades de uma fábrica de baterias. Os níveis sangüíneos de chumbo no grupo controle foram inferiores aos apresentados pelo grupo exposto (p < 0,05). Mediante a existência de 314 crianças com taxas de plumbemia superiores àquelas aceitáveis pelo Centers for Disease Control and Prevention (10µgPb/dl sangue), foi desencadeado um conjunto de ações com participação dos serviços públicos, universidades e voluntariado, para promover o diagnóstico e a assistência à saúde da população atingida. Ações emergenciais, visando a reduzir riscos de recontaminação, incluíram a raspagem de camada superficial das vias públicas, resultando em 1.392m³ de terra contendo material tóxico, que permanece depositada nas dependências da fábrica. Foi promovida a aspiração de poeira do interior das residências e a lavagem e vedamento das caixas d'água. O Grupo de Estudo e Pesquisa da Intoxicação por Chumbo em Crianças de Bauru, por meio deste trabalho, faz o compartilhamento de uma experiência intersetorial, multidisciplinar e interinstitucional.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a sensibilidade in vitro e in vivo de um isolado de Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis (Cmm) aos produtos cloridrato de kasugamicina, fulusulfamide e oxitetraciclina. Para o teste in vitro, foram avaliados os halos de inibição formados ao redor de discos de papel de filtro umedecidos com os produtos, nas concentrações de 0, 1, 10, 100 e 1000 mig mL-1, 24 h após a instalação do ensaio. Quanto à avaliação dos produtos in vivo, dois ensaios foram instalados sob condições de casa-de-vegetação, com plantas de tomateiro cultivar Ângela Hiper, através da inoculação das plantas por dois métodos: pulverização foliar e ferimento no caule. Nos dois ensaios, as plantas foram pulverizadas com os produtos cloridrato de kasugamicina a 0,06 mL L-1, fulusulfamide a 0,025, 0,05 e 0,075 mL L-1 e oxitetraciclina a 0,40 g L-1, duas vezes antes e duas vezes após a inoculação, em intervalos médios de 5-7 dias. Foram avaliados a incidência de folíolos doentes (inoculação foliar) e a severidade dos sintomas nas plantas inoculadas por ferimento no caule. Verificou-se que o isolado de Cmm foi sensível in vitro ao cloridrato de kasugamicina, ao fulusulfamide e à oxitetraciclina, respectivamente a partir das concentrações de 1000, 100 e 10 mig mL-1. Com relação aos ensaios in vivo, apenas oxitetraciclina propiciou menor incidência de folíolos doentes nas plantas inoculadas através de pulverização foliar; nenhum produto teve êxito em controlar a doença nas plantas inoculadas por ferimento no caule. O fulusulfamide, em todas as concentrações, foi fitotóxico aos folíolos das plantas de tomateiro.
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Sepsis is a syndrome characterized by infection and generalized inflammatory response that can lead to organ failure and death. In this study we standardize a model to investigate acupuncture's effects upon sepsis. The objectives were to study the use of acupuncture in the infectious process and to formulate acupuncture's treatment protocol for sepsis. The CLP (cecal ligation and puncture) model in rats was used to induce sepsis through bacterial entrance into the peritoneal cavity. An acupuncture treatment protocol that enhanced survival and reversed the neutrophil impairment migration toward the peritoneal cavity in rats with sepsis was achieved. It seems that acupuncture can be used for the treatment of experimental infectious processes. The effects of acupuncture and related mechanisms are discussed.
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A case of an AIDS-patient with positive blood culture for Paracoccidioides brasiliensis is reported. The patient was a 29 years old male born in Nova Londrina (Parana State, Brazil) who presented splenomegaly and fever of unknown origin. Three blood cultures were performed, each one of them for aerobic bacteria, mycobacteria and fungi. Cultures for aerobic bacteria and mycobacteria were negative. However, the yeast phase P. brasiliensis was isolated from two cultures in BHI agar, 20 days after inoculation in Negroni medium. The patient was classified in group V according to the Centers for Disease Control (CDC) criteria for AIDS, due to a Pneumocystis carinii pneumonia. Treatment was discontinued due to an individual decision of the patient on the second dose of amphotericin B. This antibiotic was replaced by ketoconazole in the daily dose of 800 mg. The patient died one year after the isolation of P. brasiliensis on blood culture.
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The quest for new control strategies for ticks can profit from high throughput genomics. In order to identify genes that are involved in oogenesis and development, in defense, and in hematophagy, the transcriptomes of ovaries, hemocytes, and salivary glands from rapidly ingurgitating females, and of salivary glands from males of Boophilus microplus were PCR amplified, and the expressed sequence tags (EST) of random clones were mass sequenced. So far, more than 1,344 EST have been generated for these tissues, with approximately 30% novelty, depending on the the tissue studied. To date approximately 760 nucleotide sequences from B. microplus are deposited in the NCBI database. Mass sequencing of partial cDNAs of parasite genes can build up this scant database and rapidly generate a large quantity of useful information about potential targets for immunobiological or chemical control.
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We describe a vaccinialike virus, Aragatuba virus, associated with a cowpoxlike outbreak in a dairy herd and a related case of human infection. Diagnosis was based on virus growth characteristics, electron microscopy, and molecular biology techniques. Molecular characterization of the virus was done by using polymerase chain reaction amplification, cloning, an DNA sequencing of conserved orthopoxvirus genes such as the vaccinia growth factor (VGF), thymidine kinase (TK), and hemagglutinin. We used VGF-homologous and TK gene nucleoticle sequences to construct a phylogenetic tree for comparison with other poxviruses. Gene sequences showed 99% homology with vaccinia virus genes and were clustered together with the isolated virus in the phylogenetic tree. Aragatuba virus is very similar to Cantagalo virus, showing the same signature deletion in the gene. Aragatuba virus could be a novel vaccinialike virus or could represent the spread of Cantagalo virus.
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Anaplasma is a tick-borne ehrlichial pathogen of cattle that causes the disease, anaplasmosis. In the present study, a total of 11 Anaplasma marginale seronegative calves were assigned into two groups: one immunized (G1, n = 6) and one nonimmunized-control (G2, n = 5). Six calves were immunized by using a DNA vaccine containing the gene of a major surface protein, MSP1b, encoded by the plasmid identified as pcDNA3.1/MSPIb. Calves received three intramuscular inoculations of 100 mug of pcDNA3.1/MSP1b at a 20-day interval. The control group received buffer phosphate at the same schedule as the experimental group. The immune response elicited by immunization with pcDNA3.1/MSP1b was evaluated in mice and calves. Twenty days following initial immunization, specific serum antibody from four BALB/c mice bound MSP1b in inummoblots. Sixty days after the last immunization, all calves were challenged with cryopreserved A. marginale at a dose of 10(4) parasites/mL/animal by intravenous injection. Results of packed cell volume (PCV) and detection of infected erythrocytes in all experimental groups revealed that the decrease of PCV and detection of infected erythrocytes occurred at 28 to 42 days after challenge. Mean temperature values did not increase over 39.85degreesC. Antibodies developed by immunized bovines from G2 were detected 14 days after challenge. MSP1b was characterized during the immunization period and MSP2 was the most predominant polypeptide at the challenge period. DNA of A. marginale was detected in all groups just after challenge by nested PCR assay. It can be concluded that all immunized bovines were partially protected against homologous challenge.
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The objectives of this work were to determine the micelial growth curve of the pathogen and the sensitivity to some fungicides potencially efficient to disease control. The optimum temperature range for micelial growth of Phyllosticta sp, was between 25 and 27.5 degrees C. The maximum and minimum temperatures for micelial growth were 32.5 degrees C and 10 degrees C. Temperatures of 5 and 35 degrees C completely inhibited the growth of the isolates. Total inhibition of the micelial growth was observed with captan and mancozeb (1000 mg a.i./ml) and triadimenol (100 mg a.i./ml). Partial reduction of the micelial growth was observed with iprodione, methyl tiofanate and chlorothalonil until 1.000 mg/ml. The chemical control of PLS was studied in a commercial area of ginger ''Gigante'', in Morretes, PR, where 18 sprays were carried out, with a break of 7 to 10 days, from December to April. The highest reduction of the area under the disease progress curve standardized (AUDPCs) was observed with the spray of chlorothalonil. With the application of dithianon, cupper oxychloride, folpet, mancozeb and captan it was observed AUDPCs between 15.05 and 18.61 lesions/leaf. Iprodione, benomyl, triadimenol and methyl tiofanate did not control the disease (AUDPCs between 20.03 and 25.04 lesions/leaf). The AUDPCs in the check plot was 35.88 lesions/leaf. There was no significant difference of vigor and of ginger yield between fungicide treatments. The cupper oxichloride was phytotoxic to ginger.
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This study was conducted in October 1998 and November 1999 in the Emas National Park (131,868 ha), a savanna-type cerrado region situated in the far south of Goias State, Brazil, near the geographic center of South America (15degrees-23degrees S; 45degrees-55degrees W). Animals were captured with the aid of nets and anesthetized (15 mg/kg ketamine + 1 mg/kg xylasine) in order to collect ticks for identification and to establish laboratory colonies. They included giant anteaters (Myrmecophaga tridactyla) (n = 4) and yellow armadillos (Euphractus sexcinctus) (n = 6). Free-living ticks (larvae, nymphs, and adults) were collected from the field by using a 1 X 2-m flannel cloth. Free-living ticks were identified as Amblyomma sp., A. cajennense, and A. triste. Adult ticks collected from anteaters were identified as Amblyomma cajennense and A. nodosum and from armadillos as A. pseudoconcolor and A. nodosum. The relevance of these host-tick relationships to possible mechanisms underlying emergence of tick-borne pathogens of importance to public health is discussed.