999 resultados para Crescimento desenvolvimento


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

2. A elaborao do presente Documento de Estrat gia de Crescimento e de Reduo da Pobreza (DECRP) inscreve-se nos objectivos de poltica do governo, de assumir o combate pobreza segundo uma abordagem integrada e horizontal relativamente aos diferentes domnios da governao, em estreita articulao com as polticas que procuram promover o crescimento econ mico. Reflecte tambm a preocupao de assumir a dimenso social como uma dimenso incontorn vel do processo de desenvolvimento econ mico, na base do entendimento de que aquelas duas esferas so insepar veis, sobretudo ao nvel das suas consequncias sobre o desenvolvimento humano. 3. Esta nova abordagem representa uma reorientao das anteriores polticas de combate pobreza, centradas sobretudo em ac es ao nvel das comunidades locais, visando os grupos mais vulner veis da populao, na base de interven es de cariz pluri-sectorial. Esta perspectiva, que j materializada atrav s do Plano Nacional de Luta contra a Pobreza (PNLP), demonstra que a luta contra a pobreza em Cabo Verde uma preocupao j antiga, antecipando mesmo a tendncia que se veio a generalizar recentemente nos pases em vias de desenvolvimento, de elaborao de estrat gias de crescimento e de reduo da pobreza1. 4. A actual abordagem d todavia uma nova relevncia estrat gia de combate pobreza, posicionando-a explicitamente, e de forma determinada, no cerne das polticas pblicas, quer a nvel global (governao, poltica macroecon mica), quer a nvel sectorial, quer ainda a nvel regional e local, valorizando a maior efic cia das polticas descentralizadoras no combate pobreza. Do iPRSP ao Documento de Estrat gia de Crescimento e de Reduo da Pobreza 5. Em Dezembro de 2001, o Governo de Cabo Verde aprovou a Estrat gia de Crescimento e de Reduo da Pobreza, na sua verso preliminar2. Esta estrat gia foi apreciada conjuntamente pelo staff do Banco Mundial e do FMI de onde resultaram algumas recomenda es para a verso definitiva. 6. No essencial, o iPRSP apresentava um perfil da pobreza com uma natureza ainda preliminar, dado que no se dispunha ainda dos resultados do Inqu rito s Despesas e Receitas Familiares (IRDF 2001-2002). Esta limitao foi entretanto ultrapassada com a recente divulgao dos resultados do referido inqu rito, permitindo elaborar um perfil da pobreza em Cabo Verde como base para a preparao quer da estrat gia global, quer das estrat gias sectoriais de combate pobreza. 7. No tempo entretanto decorrido ap s a finalizao do PRSP intercalar, registou-se uma evoluo significativa ao nvel da elaborao de alguns planos estrat gicos sectoriais de onde decorrem novas orienta es nem sempre previstas no PND. (...)

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Actualmente o empreendedorismo tem sido um fenmeno de grande importncia para o desenvolvimento local sustentvel e tambm uma estratgia do Governo para o combate ao desemprego e o crescimento econmico. neste sentido que o presente trabalho visa abordar o empreendedorismo e desenvolvimento local, procurando demonstr-lo atravs de um estudo de caso entre os jovens do Concelho de So Miguel. O objectivo do referido estudo analisar o perfil empreendedor dos jovens e verificar o seu impacto no desenvolvimento local. Para a realizao do estudo de caso foram aplicados questionrios para a recolha de dados junto dos jovens de So Miguel. Paralelamente fez-se o levantamento de dados nos servios de Finanas com o intuito de analisar a dinmica empresarial neste municpio, entre os perodos de 2008 a 2011. O tratamento de dados foi feito recorrendo ao Software SPSS verso 17 e Excel. Os resultados do estudo demonstraram que os jovens possuem perfil empreendedor, com uma forte propenso para criar o seu negcio, elevado ndice de jovens formados, tanto a nveis acadmicos, como profissional e superior que so factores importantes no processo empreendedor e contribuir para o desenvolvimento local. No entanto na realizao do estudo foi utilizado a norma Americam Psychological Association (APA), no que se refere as citaes e referncias bibliogrficas.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Segundo investigaes de publicaes especializadas, globalmente o turismo projecta-se sempre de forma positiva apesar das crticas que muitas vezes lhe so dirigidas, pois pode constituir-se no s como um factor bsico de crescimento econmico, em muitos pases, como tambm um factor com grande impacto cultural e de melhoria social das populaes receptoras. Ademais, o turismo internacional tem crescido permanentemente. Da, a necessidade de se aproveitar esta oportunidade no contexto de Cabo Verde. No obstante, constata-se que em diferentes pases que tm optado pelo turismo, existem diversas formas de desenvolvimento do produto turstico em espaos naturais, uma diversidade que se manifesta na variedade de tipologias de cio e nas diferentes formas em que o territrio se converte num espao recreativo ou turstico. Da que os impactos gerados sobre o territrio tenham incidncia nos aspectos econmicos, sociais e no meio ambiente. Neste sentido, importante que se opte por um enfoque de desenvolvimento turstico, assumindo o desafio de que a sociedade, na qual este se desenvolve, deva ser, inevitavelmente, sustentvel. Por isso, preciso no s integrar atractivos, facilidades e acessos, como tambm as empresas pblicas e privadas, as instituies sociais e a comunidade local. A integrao de todos os elementos ter um efeito directo na qualidade da planificao e coordenao das actividades tursticas e nos resultados que a sociedade espera, pelo que se trata de uma questo urgente e fundamental para o produto turstico de Santo Anto. Segundo o plano estratgico para o desenvolvimento do turismo, em Cabo Verde o sector turstico assumido pelo Governo como um dos motores de desenvolvimento do pas, pelo seu impacto em termos de gerao de emprego, de rendimento e de desenvolvimento de uma forma geral, o que exige um esforo de planeamento de curto, mdio e longo prazos, de forma a maximizar os efeitos benficos do turismo e mitigar os potenciais impactos negativos que engendra. Contudo, a nvel local, no existe ainda um plano de desenvolvimento que permita aproveitar aspotencialidades tursticas regionais com enfoque de sustentabilidade. Considerando como premissa que o desenvolvimento do turismo multissectorial e que a sua viabilidade e sustentabilidade dependem da eficcia de outros sectores, a implementao gradual das propostas cientficas que esta obra apresenta poder contribuir para impulsionar a estratgia definida pelo Governo para o desenvolvimento regional, designadamente para o aumento do rendimento das famlias, a reduo do desemprego e da pobreza na ilha de Santo Anto. Em particular, pode contribuir para promover uma boa governao local, ao propiciar um plano de desenvolvimento integral do turismo que refora a sua eficcia e considera a participao de representantes da comunidade da regio no processo de tomada de decises. A obra tambm constitui um instrumento de consulta e apoio aos estudantes, professores,investigadores, empresrios e polticos que desejam uma formao slida e competente na busca de solues aos desafios que experimenta o desenvolvimento turstico no pas, em geral e na ilha de Santo Anto, em particular.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho vai debruar-se no estudo do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) em Cabo Verde. As razes que levaram a este estudo a observncia da existncia de uma entrada significativa destes investimentos, querendo-se analisar o seu contributo para com a sociedade e o seu papel no desenvolvimento de Cabo Verde. O objectivo conhecer a importncia do IDE em Cabo Verde, o seu destino e os sectores prioritrios e conhecer a sua contribuio para os indicadores de desenvolvimento. A metodologia adoptada o estudo de caso numa pesquisa descritiva exploratria e correlacional. Os resultados apontam que o IDE teve um aumento ao longo dos anos at 2007 e que, Cabo Verde sendo um pas fortemente dependente do exterior, o IDE contribui fortemente para o crescimento do PIB e o ndice de desenvolvimento do pas.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A presente dissertao tem por objectivo provar de que forma as associaes de desenvolvimento comunitrio, em So Nicolau, tm contribudo no processo de desenvolvimento local, e de crescimento da ilha. O texto inicia com uma descrio sobre o associativismo e desenvolvimento local tendo como ponto de referncia a tradio conceptual do que tem vindo a ser entendido por desenvolvimento. A nossa anlise centra-se em torno dos conceitos de desenvolvimento local e associativismo. A estratgia utilizada foi a de estudo de caso, como forma de analisar o papel e o contributo das associaes comunitrias de desenvolvimento (ACD) no processo de desenvolvimento local. O nosso discurso centra-se volta do conceito de desenvolvimento, algumas das suas principais teorias como tambm a sua evoluo. Abordaremos, nomeadamente, os conceitos de desenvolvimento humano, desenvolvimento local, ecodesenvolvimento, desenvolvimento sustentvel, desenvolvimento participativo, sendo que tanto o desenvolvimento humano como o desenvolvimento local so essenciais para a problemtica em causa. Caracterizamos o processo de desenvolvimento de Cabo Verde evidenciando os seus pontos fortes, as suas fraquezas, e ainda fazemos a descrio daqueles que se tem como parceiros internacionais de ajuda ao desenvolvimento do pas. Fazemos meno aos aspetos geogrficos e socioeconmicos da ilha de So Nicolau, enquanto rea de estudo, com incidncia particular ao estado de pobreza da ilha. Damos ateno particular ao associativismo, descrevendo a realidade do pas sobre o fenmeno, suas limitaes e potencialidades no processo de desenvolvimento local.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Passados onze anos aps o anncio dos Objectivos de Desenvolvimento do Milnio (ODM) Cabo verde faz parte da lista das poucas naes africanas que pode atingir as metas mais ambiciosas dos ODM, lanados na sequncia da Cimeira do Milnio em 2000 onde 189 naes acordaram em reduzir a pobreza extrema e as suas principais causas at ao ano 2015. No entanto, o pas carece de recursos e os fluxos gerados pela economia de Caboverdeana, desde sempre, foram insuficientes para financiar o seu desenvolvimento, devido aos constrangimentos relativos falta de recursos naturais, ao dfice da balana comercial e dimenso e fragmentao do territrio. Logo a relevncia do estudo proposto, que parte da questo: O que fez Cabo Verde para estar prestes a cumprir os oitos objectivos de desenvolvimento propostos pela ONU? Um crescimento econmico contnuo, maturidade democrtica, governao mais eficiente e maior eficcia da Ajuda Pblica ao Desenvolvimento, so factores que, contrariando previses pessimistas, marcam o desenvolvimento de Cabo Verde, ou seja, o capital estrangeiro surge como um recurso estratgico no desenvolvimento do arquiplago, sendo um instrumento chave para colmatar alguns dfices da economia cabo-verdiana. Conclumos que, apesar dos constantes desafios e constrangimentos que o pas enfrenta, e apesar das alternativas de desenvolvimento se basearem nos factores externos que no esto sob total controlo do pas, as perspectivas de desenvolvimento so bastante favorveis e que os objectivos traados pela ONU sero cumpridos.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A Republica de Cabo Verde um arquiplago saheliano de 10 ilhas, do qual 8 so habitadas, com uma superfcie de 4.033 Km, situada no Oceano Atlntico a cerca de 500 Km a Oeste da costa do Senegal. O clima do tipo tropical seco. As duas estaes so as ditas estao das chuvas que vai de Agosto a Outubro e estao seca (ou dos ventos) que vai de Dezembro a Junho. A pluviometria fraca e muito aleatria em todo o Pas. O arquiplago caracterizado por factores de vulnerabilidade estrutural: insularidade, descontinuidade do territrio, persistncia da seca, fragilidade dos ecossistemas e escassez dos recursos naturais nomeadamente gua e terra arvel. A rea total cultivvel de 44.531 ha, ( RGA 2004) da qual 99,6% pertence s exploraes agrcolas familiares. Desta rea, 90,8% so terras de sequeiro, 7,8% de regadio e 1,3% de regadio e sequeiro. A produo alimentar em Cabo Verde cobre apenas 10 a 15 % das necessidades alimentares do pas. De acordo com ISVAF 2005, 20 % das famlias no meio rural sofrem de insegurana alimentar e as principais ilhas agrcolas (Santiago, Santo Anto e Fogo) encontram-se nos grupos mais afectados, devido a dependncia da agricultura de sequeiro marcada pela incerteza e a falta de capacidade de diversificao de fontes de rendimentos. Em 2007 a populao residente de Cabo Verde foi estimada em 491.419, sendo 51,6% mulheres e 60% com idade inferior a 25 anos. A capital a cidade da Praia, com 25 % da populao, localizada na ilha de Santiago, ilha onde se concentra mais de metade da populao do Pas. A urbanizao aumentou de forma substancial nos ltimos anos, passando de 54% em 2000 para 60% em 2007. A taxa de crescimento anual mdio natural 1,93 e a densidade mdia da populao de 124 hab/Km. O ndice de fecundidade de 2,89 crianas por mulher. A populao agrcola predominantemente feminina, constituindo 52,3% do total. As exploraes agrcolas familiares, mais de metade (50.5%) so chefiadas por mulheres. Mais de metade dos chefes das famlias agrcolas caboverdianas tm idades a partir dos 44 anos. Cabo Verde tradicionalmente um pas de emigrao, verificando-se contudo uma diminuio dos fluxos, devido s restries impostas pelos pases de acolhimento tradicionais. Cabo Verde tem tido um crescimento econmico anual mdio de 5,7% no perodo 2000-2005, atingindo 10,8% em 2006 e para 2007 as projeces indicam um crescimento de 7%. A economia dominada pelo sector dos servios mais de 70% do PIB em 2006, orientada essencialmente para o mercado interno, o sector secundrio (industria e construo) representa cerca de 16,9%, enquanto que o sector primrio, fortemente condicionado pela fraqueza dos recursos naturais e pelas aleatoriedades climticas representa 9,0%. A taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) foi em mdia superior a 5,5% por ano entre 2001 e 2006. A taxa media de inflao da ordem de 2,5%. A taxa de desemprego em 2007 de 21,7% contra 24,0% em 2005. De realar a taxa de desemprego entre as mulheres ser o dobro que os homens, 25,7% e 18% respectivamente e 41,8% dos desempregados so jovens com idade compreendida entre os 15-24 anos (QUIBB 2007,INE). O nvel da pobreza em Cabo Verde diminuiu em cerca de 10 pontos percentuais passando de 36,7% em 2001/02 para 26,6% em 2007, dos quais 33,0% mulheres e 21,3% homens chefe do agregado familiar (QUIBB 2007). Essa diminuio mais acentuada no meio urbano do que no meio rural 12 e 7 pontos percentuais respectivamente. Contudo a situao de pobreza em Cabo Verde continua significativa e decorre essencialmente da fragilidade do tecido produtivo e da sua fraca capacidade de gerar emprego, rendimentos e bem estar s populaes. Aspecto gnero, as mulheres representam 51,6% da populao do pas. Cabo Verde j atingiu a igualdade de gnero no que se refere ao acesso hoje ao ensino bsico, mas ainda h desigualdades subsistentes. Segundo dados do QUIBB, cerca de 34% dos chefes de agregado familiar no sabem ler nem escrever, o analfabetismo tem maior incidncia entre os chefes do agregado do sexo feminino (49%) do que entre os do sexo masculino (23%). A integrao da abordagem de gnero em Cabo Verde tem sido um desafio face s percepes scio-culturais ainda subsistentes na sociedade e que muitas vezes constituem entrave ao desenvolvimento, formulao e implementao de polticas, mesmo tendo um contexto legal favorvel, j que a Constituio da Repblica como o Cdigo Penal, a Lei Eleitoral, o Cdigo Laboral e o Cdigo da Famlia consagram a igualdade de gnero, tendo sido realizados progressos considerveis nos ltimos anos muito em especial na rea da educao.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A Republica de Cabo Verde um arquiplago saheliano de 10 ilhas, do qual 8 so habitadas, com uma superfcie de 4.033 Km, situada no Oceano Atlntico a cerca de 500 Km a Oeste da costa do Senegal. O clima do tipo tropical seco. As duas estaes so as ditas estao das chuvas que vai de Agosto a Outubro e estao seca (ou dos ventos) que vai de Dezembro a Junho. A pluviometria fraca e muito aleatria em todo o Pas. O arquiplago caracterizado por factores de vulnerabilidade estrutural: insularidade, descontinuidade do territrio, persistncia da seca, fragilidade dos ecossistemas e escassez dos recursos naturais nomeadamente gua e terra arvel. A rea total cultivvel de 44.531 ha, ( RGA 2004) da qual 99,6% pertence s exploraes agrcolas familiares. Desta rea, 90,8% so terras de sequeiro, 7,8% de regadio e 1,3% de regadio e sequeiro. A produo alimentar em Cabo Verde cobre apenas 10 a 15 % das necessidades alimentares do pas. De acordo com ISVAF 2005, 20 % das famlias no meio rural sofrem de insegurana alimentar e as principais ilhas agrcolas (Santiago, Santo Anto e Fogo) encontram-se nos grupos mais afectados, devido a dependncia da agricultura de sequeiro marcada pela incerteza e a falta de capacidade de diversificao de fontes de rendimentos. Em 2007 a populao residente de Cabo Verde foi estimada em 491.419, sendo 51,6% mulheres e 60% com idade inferior a 25 anos. A capital a cidade da Praia, com 25 % da populao, localizada na ilha de Santiago, ilha onde se concentra mais de metade da populao do Pas. A urbanizao aumentou de forma substancial nos ltimos anos, passando de 54% em 2000 para 60% em 2007. A taxa de crescimento anual mdio natural 1,93 e a densidade mdia da populao de 124 hab/Km. O ndice de fecundidade de 2,89 crianas por mulher. A populao agrcola predominantemente feminina, constituindo 52,3% do total. As exploraes agrcolas familiares, mais de metade (50.5%) so chefiadas por mulheres. Mais de metade dos chefes das famlias agrcolas caboverdianas tm idades a partir dos 44 anos. Cabo Verde tradicionalmente um pas de emigrao, verificando-se contudo uma diminuio dos fluxos, devido s restries impostas pelos pases de acolhimento tradicionais. Cabo Verde tem tido um crescimento econmico anual mdio de 5,7% no perodo 2000-2005, atingindo 10,8% em 2006 e para 2007 as projeces indicam um crescimento de 7%. A economia dominada pelo sector dos servios mais de 70% do PIB em 2006, orientada essencialmente para o mercado interno, o sector secundrio (industria e construo) representa cerca de 16,9%, enquanto que o sector primrio, fortemente condicionado pela fraqueza dos recursos naturais e pelas aleatoriedades climticas representa 9,0%. A taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) foi em mdia superior a 5,5% por ano entre 2001 e 2006. A taxa media de inflao da ordem de 2,5%. A taxa de desemprego em 2007 de 21,7% contra 24,0% em 2005. De realar a taxa de desemprego entre as mulheres ser o dobro que os homens, 25,7% e 18% respectivamente e 41,8% dos desempregados so jovens com idade compreendida entre os 15-24 anos (QUIBB 2007,INE). O nvel da pobreza em Cabo Verde diminuiu em cerca de 10 pontos percentuais passando de 36,7% em 2001/02 para 26,6% em 2007, dos quais 33,0% mulheres e 21,3% homens chefe do agregado familiar (QUIBB 2007). Essa diminuio mais acentuada no meio urbano do que no meio rural 12 e 7 pontos percentuais respectivamente. Contudo a situao de pobreza em Cabo Verde continua significativa e decorre essencialmente da fragilidade do tecido produtivo e da sua fraca capacidade de gerar emprego, rendimentos e bem estar s populaes. Aspecto gnero, as mulheres representam 51,6% da populao do pas. Cabo Verde j atingiu a igualdade de gnero no que se refere ao acesso hoje ao ensino bsico, mas ainda h desigualdades subsistentes. Segundo dados do QUIBB, cerca de 34% dos chefes de agregado familiar no sabem ler nem escrever, o analfabetismo tem maior incidncia entre os chefes do agregado do sexo feminino (49%) do que entre os do sexo masculino (23%). A integrao da abordagem de gnero em Cabo Verde tem sido um desafio face s percepes scio-culturais ainda subsistentes na sociedade e que muitas vezes constituem entrave ao desenvolvimento, formulao e implementao de polticas, mesmo tendo um contexto legal favorvel, j que a Constituio da Repblica como o Cdigo Penal, a Lei Eleitoral, o Cdigo Laboral e o Cdigo da Famlia consagram a igualdade de gnero, tendo sido realizados progressos considerveis nos ltimos anos muito em especial na rea da educao.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Para que o crescimento econmico seja efetivo, importa registar de igual modo o crescimento real nas outras vertentes que sustentam o prprio crescimento, assim cada vez mais importante introduzir variveis ambientais e sociais quando se procede anlise efetiva do crescimento econmico. O crescimento econmico um indicador que revela o bem-estar econmico de um pas, (Brgenmeier, 2005, p.16-17). S se pode falar da sustentabilidade ao nvel do crescimento econmico, se efetivamente os recursos forem devidamente racionalizados, mas igualmente muito importante ter em conta a reutilizao de recursos, sobretudo quando so escassos ou quando representam riscos srios para o ambiente como tambm para a economia, entre outros. O protocolo do Quioto, a Conveno Quadro sobre as Mudanas Climticas e os Objetivos Do Milnio (ODM), so apenas alguns exemplos de programas cujos objetivos visam essencialmente disciplinar a emisso de dixido de carbono (CO2). Um dos objetivos o de tentar educar o mundo global para os problemas que decorrem do uso abusivo e descontrolado de recursos, principalmente aqueles que podem pr em causa a sustentabilidade do planeta terra. Cabo Verde (CV) um dos poucos pases ao nvel do continente africano, e nico na sua sub-regio, que tem cumprido com os objetivos dos projetos acima listados. Essas conquistas tm permitido que este pas conduza as suas polticas de desenvolvimento, balizadas em contextos das melhores prticas mundialmente aceites. Tm sido canalizados investimentos em infraestruturas de elevado valor acrescentado para a captao e explorao de energias verdes. A presente dissertao tem como objetivos: identificar os eventuais impactos ambientais em Cabo Verde que podero decorrer do crescimento e desenvolvimento econmico; sugerir melhorias ao nvel da sustentabilidade. Conclui-se, por meio de inquritos conduzidos por ns, que os Cabo-verdianos se mostram dispostos a colaborar financeiramente para a proteo ambiental em Cabo Verde.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A Repblica de Cabo Verde um arquiplago saheliano de 10 ilhas, do qual 9 so habitadas, com uma superfcie de 4.033 Km, situada no Oceano Atlntico a cerca de 500 Km a Oeste da costa do Senegal. O arquiplago caracterizado por factores de vulnerabilidade estrutural: insularidade, descontinuidade do territrio, persistncia da seca, fragilidade dos ecossistemas e escassez de recursos naturais nomeadamente gua e terra arvel. Do ponto de vista demogrfico e segundo o INE - Resumo dos Principais Indicadores Demogrficos 2000-2020, para 2008 a populao foi estimada em 499.796, sendo 51,7% mulheres e 60% com idade inferior a 25 anos. A taxa mdia de crescimento anual natural de 1,97 e a densidade populacional mdia de 124 hab/Km (108.0 hab/Km em 2000). O ndice de fecundidade de 2,88 crianas por mulher. Cabo Verde tradicionalmente um pas de emigrao, verificando-se contudo uma diminuio dos fluxos, devido s restries impostas pelos pases de acolhimento tradicionais. A taxa de desemprego em 2007 de 21,7% contra 24,0% em 2005. De realar a taxa de desemprego entre as mulheres ser expressamente maior que os homens, 25,7% e 18% respectivamente e 41,8% dos desempregados so jovens com idade compreendida entre os 15-24 anos (QUIBB 2007). De notar que, Cabo Verde tem tido um crescimento econmico anual mdio de 5,7% no perodo 2000-2005, atingindo 10,8% em 2006 e 7% para 2007. O crescimento econmico particularmente provocado pelo forte crescimento nos sectores do turismo, telecomunicaes, servios financeiros, construo civil e no sector das pescas. Inquritos realizados pelo Banco Mundial, INE, DGP (pobreza baseada nos bens/posses) apontam para uma diminuio 11,7 percentuais passando de 36,5% em 2001-02 para 24,9% em 2006. Contudo a situao de pobreza em Cabo Verde continua significativa e decorre essencialmente da fragilidade do tecido produtivo e da sua fraca capacidade de gerar emprego, rendimentos e bem-estar s populaes.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

sabido que o turismo nos ltimos tempos tornou-se um dos maiores motores da economia mundial, incluindo a economia de Cabo Verde. Com o seu crescimento necessrio criar meios para que se continue a desenvolver, assegurando a experincia do turista, o envolvimento da populao local e ainda a preservao do ambiente e da cultura. O turismo gera impactos tanto positivos como negativos, e neste caso, os impactos so as mudanas que advm do desenvolvimento desta actividade. Portanto, esta monografia preocupa-se em analisar os impactos gerados pelo Projecto de desenvolvimento comunitrio de Lajedos, com especial ateno para os impactos do turismo nesta comunidade, uma vez que nesta praticado um tipo de turismo comunitrio. Deste modo, para dar uma resposta concisa temtica em estudo primeiramente foi preciso conhecer o projecto a ser estudado, realizar um levantamento terico de aspectos relativos ao tema, trazendo para este trabalho a viso de vrios autores e ainda para a recolha de dados quantitativos foi feita uma pesquisa de campo, recorrendo aplicao de um inqurito por questionrio abrangendo a populao de Lajedos. Para isso, foi preciso definir uma amostra de 126 indivduos, que permitiu avaliar variveis como a caracterizao socio demogrfica, avaliao do projecto e avaliao da actividade turstica na regio. Atravs da anlise e discusso dos resultados obtidos, foi possvel concluir que os projectos trouxeram os seguintes impactos para a comunidade de Lajedos, como: melhoria do rendimento, o conhecimento da localidade, ainda mais emprego e a capacitao da populao, em contrapartida no houveram ou no foram notados os impactos ambientais, o que significa que pode ser uma rea para se dar especial ateno. Pode-se concluir ainda que o turismo na localidade ganhou mais fora devido implementao desse projecto que permitiu dar a conhecer a localidade.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A educao, a formao e o desenvolvimento do capital social uma das questes prioritrias e que deve ser tido em considerao, sobretudo no que diz respeito ao desenvolvimento das comunidades piscatrias em Cabo Verde. Precisa-se de focar essa problemtica e, sugerir as medidas e as estratgias que devem estar no centro das atenes dos dirigentes e dos sistemas educativos, reflectindo sobre elas nas comunidades e em termos acadmicos, tendo presente a importncia da educao para o exerccio da cidadania. O presente trabalho de investigao tem por objectivo evidenciar a influncia da educao na formao do capital social e analisar em que medida que este pode contribuir para o desenvolvimento sustentvel da comunidade piscatria de Cutelinho, situada na Vila de Pedra Badejo, Concelho de Santa Cruz. Em sociedades relativamente homogneas, como o caso de Cabo Verde, o capital social pode ser um recurso importante para a promoo do desenvolvimento humano e social, garantindo assim, a qualidade ambiental. A pesquisa de natureza quantitativa e qualitativa, acreditando-se na complementaridade dos dois mtodos de investigao. A triangulao de dados foi feita por meio de questionrio/inqurito, entrevista e observao participante, recurso mais bsico e fundamental desta investigao. Das anlises das avaliaes das observaes participantes, das informaes dos questionrios e das entrevistas feitos aos sujeitos da pesquisa, chegouse a concluso de que o nvel de educao e de capital social na referida comunidade baixo pelo que a mesma apresenta-se problemas em termos de desenvolvimento

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo teve a pretenso de analisar a convergncia do IDH no mundo e analisar a dinmica da evoluo do Desenvolvimento Humano. De acordo com os resultados alcanados, nota-se que embora os testes de convergncia aplicados apontem para a confirmao da teoria de convergncia, um aspecto preocupante da actual tendncia no Desenvolvimento Humano que a taxa global de convergncia est a diminuir o seu ritmo. Em um mundo de desigualdades em que as diferenas em Desenvolvimento Humano entre pases ricos e pobres uma regra, necessrio um esforo conjunto permanente entre organizaes internacionais, governos e privados no sentido da melhor distribuio de recursos no mundo e elimine, de certa forma, o cariz utpico dessa teoria para que o mundo possa ser mais equitativo.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A compactao do solo um problema comum que afeta diversas propriedades fsicas do solo e o crescimento das plantas. Este trabalho foi desenvolvido em cmara de crescimento na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, em 1994, durante 35 dias (530 GD, 0C de temperatura base) e objetivou determinar os efeitos da resistncia mecnica do solo no crescimento das razes de trigo. Para tanto, foram utilizados vasos dispostos em delineamento completamente casualizado preenchidos com solo Podzlico Vermelho-Escuro lico. Os tratamentos constaram de compactao do solo que resultou em resistncias de 1,0; 2,0; 3,5 e 5,5 MPa. A combinao de umidade gravimtrica e densidade do solo foi estabelecida para minimizar os possveis efeitos de falta de gua e oxignio. Com o aumento da resistncia do solo diminuram o comprimento, a superfcie e a matria seca das razes, aumentando, porm, seu raio. A menor explorao do solo pelas razes causou o menor acmulo de matria seca na parte area e, especialmente, nas razes. Os efeitos foram percebidos logo no incio do desenvolvimento da planta. A resistncia do solo, isoladamente, caracterizou-se como um fator de diminuio do crescimento radicular.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho foi realizado em Piracicaba (SP), em 1995, com o objetivo de investigar a causa da ausncia de sintomas de toxidez de alumnio ou da reduo de produtividade de plantas cultivadas em um solo Podzlico Vermelho-Amarelo do Acre. O teor de Al trocvel nesse solo ultrapassa 14 cmol c dm-3 no horizonte B. Amostras dos horizontes A e B foram incubadas com diferentes doses de calcrio e submetidas determinao do pH em H2O, do pH em CaCl2 0,01 mol L-1 e do teor de Al trocvel extrado com KCl 1 mol L-1 e determinado por titulao com NaOH 0,02 mol L-1 e por espectrofotometria de absoro atmica. Em outro experimento, quatro espcies ou cultivares (arroz, cultivares Fernandes e IAC 1131; feijo, cultivar Rosinha, e milho, cultivar C511-A) foram plantados em vasos contendo amostras dos horizontes A e B do solo em estudo; em 50% dos vasos, as amostras foram previamente tratadas com carbonatos de clcio e de magnsio para elevar a saturao por bases a 80%. Aps 60 dias, as razes e a parte area foram secas, pesadas e submetidas determinao do teor de Al. Em uma terceira etapa, foi determinado o teor de alumnio na soluo do solo, empregando-se extratos da pasta de saturao de amostras incubadas com doses crescentes de calcrio. Os teores de Al trocvel obtidos por titulao do extrato com NaOH 0,02 mol L-1 mostraram-se coerentes com os determinados por espectrofotometria de absoro atmica. A influncia da calagem sobre a produo de matria seca e sobre a absoro de Al pelas plantas foi pequena, no havendo relao clara entre o desenvolvimento destas ou ocorrncia de sintomas de toxidez e a presena de Al trocvel nesse solo. As amostras no tratadas com corretivos apresentaram teores elevados de Al na soluo; contudo, no foram observados sintomas de toxidez nos vegetais. No Podzlico Vermelho-Amarelo estudado, o teor de alumnio trocvel e a concentrao de Al na soluo no constituram ndices adequados para estimar a toxidez desse elemento nas plantas.