1000 resultados para Cinematografía-Argumentos


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O conceito de mito é uma das chaves para a compreensão do pensamento de Walter Benjamin. O objetivo deste texto é reconstituir a gênese deste conceito com base em suas primeiras formulações, tal como apresentadas em Destino e caráter, texto escrito em 1919. O presente artigo se divide em duas partes: na primeira, reconstituímos os argumentos de Benjamin, a partir da filiação do conceito de destino ao domínio de uma Teoria do Direito e sua necessária inserção em um modo de "temporalidade" definido pela "repetição"; a segunda parte pretende demonstrar que as posições de Benjamin estão estreitamente ligadas a uma posição também política: seu objetivo era, em nome de um anarquismo confesso, se contrapor a todos os "mitos" nacionalistas (que levaram a Alemanha à guerra) e à necessidade de "líderes", "condutores" (Führer) para o povo. Como exemplo dessa perspectiva política, nos baseamos na confrontação, sempre presente, de Benjamin com o Sionismo.

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O presente artigo apresenta argumentos em defesa da hipótese de que nomes próprios gerais são impossíveis no contexto da filosofia geral de Stuart Mill. Minha tese é contrária à posição de John Skorupski sobre esta questão. Ofereço dois argumentos que representam, respectivamente, duas diferentes perspectivas: pragmático e sistemático. No primeiro, analiso o problema dos nomes próprios gerais no contexto da linguagem natural. No segundo, discuto o problema no contexto interno do Sistema de Lógica de Mill.

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Este texto pretende acompanhar os principais movimentos apresentados pelo filósofo Gilles Deleuze para propor uma estrutura do sentido, de acordo com a Lógica do sentido (1969). Para tanto, tentando nos alçar ao estruturalismo muito particular de Deleuze, seguiremos especialmente alguns argumentos estabelecidos entre a quarta (Das dualidades) e a oitava (Da estrutura) séries desse livro, bem como pontos do artigo Em que se pode reconhecer o estruturalismo? (1972).

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O presente artigo tem como objetivo reconstruir argumentos centrais desenvolvidos por Jean-Jacques Rousseau. Contra Samuel Pufendorf, Rousseau defende que a justiça não é natural. Ele recusa todo compromisso com a lei natural tradicional para voltar à posição de Thomas Hobbes. Ora, no estado originário de natureza, os princípios racionais da lei natural que expõe Pufendorf não podem ser conhecidos, e, por conseguinte, quando puderem ser conhecidos, não serão aplicados por natureza.

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O Argumento dos Zumbis proposto por Chalmers, ao contrário de defender o dualismo, bane as qualia para um "mundo" onde elas não podem influenciar o julgamento que fazemos sobre nós mesmos. Por este motivo, pelo próprio argumento, podemos ser um zumbi e não saber. A isso Chalmers chamou de The Paradox of Phenomenal Judgment. O problema é que ele aceita tal paradoxo como parte de sua própria teoria. No entanto, este movimento filosófico não é aceitável e este paradoxo mina a teoria de Chalmers por dentro mostrando que o argumento dos zumbis é, na verdade, um argumento contra o dualismo. Chalmers tenta resolver este problema com uma série de argumentos que tem como base o fato de que a consciência é um bruto explanandum indubitável. No entanto, tal tentativa fracassa por uma série de razões que mostram que mesmo se ele estivesse correto, ainda poderíamos ser um zumbi e não saber.

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Este artigo tem por objetivo apresentar e examinar criticamente alguns dos principais argumentos fornecidos pelo linguista norte-americano Noam Chomsky, em favor da tese da origem inata de uma gramática universal, usualmente associada à tradição filosófica racionalista, como constituindo a única explicação possível das características específicas da linguagem humana e de sua aquisição, na mais tenra infância. Serão, por conseguinte, examinadas algumas críticas feitas por Thomas Nagel à tese do assim chamado inatismo biológico de Chomsky e, ao final do artigo, será feita uma defesa dos argumentos de Chomsky em favor de sua tese inatista.

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este artigo tem como propósito examinar os argumentos de Kant quanto à possibilidade do restabelecimento do bem face ao mal radical na natureza humana. A investigação aqui proposta toma como ponto de partida e foco central a afirmação kantiana de que intenção ou máxima suprema está corrompida pelo mal, e busca, a partir das consequências de tal constatação e dos argumentos fornecidos por Kant, delinear as possibilidades e o caráter do restabelecimento do bem no interior de tal intenção¹.

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No prefácio das Obras póstumas de Espinosa, o inacabado Compêndio de gramática da língua hebraica é apresentado como um trabalho que, segundo a intenção do autor, quando concluída, assumiria a forma de uma exposição more geometrico da gramática hebraica. Nos estudos espinosanos, muitas vezes se buscou determinar o aspecto geométrico do trabalho, sobretudo em comparação com a Ética, ou então renegá-lo, afirmando a incongruência de aplicar-se tal método a um objeto, um idioma, inapreensível à geometria. A partir da reconsideração desses argumentos e do estudo de algumas passagens do Compêndio, acreditamos ser possível concluir que a obra era realmente redigida como uma exposição geométrica da gramática hebraica, o que se revela especialmente pela presença de um movimento ordenado e dedutivo a comandar sua composição.

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Este artículo tiene como objetivo dar cuenta del escepticismo radical de Pierre Gassendi propuesto en el Exercitationes paradoxicae Adversus Aristoteleos (Disertaciones paradójicas contra los aristotélicos). Para dar cuenta de ello nuestro artículo se divide en tres momentos: Primero, damos cuenta de la estructura de la obra; segundo, se presentan los argumentos centrales propuestos por Gassendi para comprender su actitud crítica al escolasticismo. Y tercero, se muestra la crítica que realiza a la lógica aristotélica. La idea fundamental que sostenemos en este trabajo es que la actitud crítica y de libre pensador que caracterizó a Gassendi tuvo su origen directo en la actitud escéptica. Además, revisar su obra de juventud y su actitud filosófica nos permite comprender una parte importante del alcance del escepticismo en la reforma de la filosofía natural del siglo XVII.

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O princípio da cognoscibilidade, formulado sem restrições, diz que todos os enunciados verdadeiros são cognoscíveis. O problema é que, com essa formulação, ele está sujeito a muitas objeções, pelo que é necessário restringir o princípio. Com tais restrições, ele diz apenas que todos os enunciados verdadeiros interessantes em certo sentido são cognoscíveis. Não obstante, este artigo mostra que alguns desses enunciados também são incognoscíveis e, desse modo, evidencia que o princípio da cognoscibilidade, mesmo na sua forma mais restrita, é falso. Os enunciados em questão são enunciados que afirmam ou negam uma identidade de tipo entre qualia de diferentes indivíduos. Ao final, alguns argumentos que podem ser usados para defender o princípio da cognoscibilidade são examinados e refutados.

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O presente estudo pretende analisar a obra Cur Deus homo, de Santo Anselmo, a partir de uma perspectiva antropológica. Após examinar a peculiaridade do método e revisar seus argumentos fundamentais, será possível perceber que Anselmo revela uma perspectiva essencialmente boa da natureza humana, que, mesmo abalada, não sucumbe ao pecado original. A liberdade e o projeto amoroso do Logos originante fundamentam a concepção anselmiana em torno do homem e sua natureza.

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RESUMEN:Este artículo presenta el pensamiento de Michel Montaigne como camino para interpretar aspectos de la formación docente contemporánea. En primer lugar se caracterizan las nociones de ensayo y de experiencia; se analizan las relaciones entre ellas; y se las discute como ejes de una propuesta formativa basada en una exploración seria de la propia vida. Luego, se presentan dos desafíos identificados por Russell (2012): por una parte, si bien han pasado 12 años escolarizados, al momento de comenzar con sus prácticas profesionales los alumnos de carreras de pedagogía tienen dificultades en explicar de qué se trata enseñar. Por otro lado, los profesores que dictan cursos de pedagogía suelen no ser los mismos que acompañan a los alumnos en sus primeras experiencias docentes. Esto tendería a crear una ruptura entre la educación que se recibe como alumno y la que se imparte como docente de práctica profesional. El artículo concluye proponiendo la posibilidad de implementar un ensayo de posición pedagógica. Éste constituiría una estrategia formativa por sí misma que permitiría, tanto a profesores experimentados como a novicios, visibilizar, articular y discutir los argumentos fundamentales desde los cuales orientan su tarea cotidiana como educadores.

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RESUMO:Na Carta a d’Alembert, Rousseau se coloca contra a ideia de um teatro enquanto instrumento de educação moral, porém, o posicionamento do filósofo não está em colocar essa atividade lúdica de ordem moral na categoria de atividade imoral, mas na de atividade artificial, e, talvez, isso gerasse efeitos imorais. Todavia, é preciso observar os verdadeiros efeitos do teatro, a partir de alguns argumentos que Rousseau resolve construir e analisá-los, contudo, apenas se trouxesse à tona a crítica de Rousseau ao romance, na Carta a d’Alembert, que tem como contexto “a ideia negativa de privatização da cena”, pois o teatro destina uma excessiva importância à descrição do amor, obviamente, exagerando na representação, naquilo que é romanesco. Porém, se, na Carta a d’Alembert, o filósofo não expressa de forma direta que a teorização sobre o teatro também equivale ao romance, na Nova Heloísa, ou seja, no próprio romance, o autor faz essa ratificação, ao importar um longo comentário sobre o teatro que estava na Carta, afirmando que considera o mesmo da própria cena quanto à maioria dos novos escritos. O cidadão genebrino ataca os romances indiretamente e viceversa, porque é observado que tudo aquilo que diz sobre uma arte se aplica quase que integralmente a outra arte. E, como um povo galante deseja amor e polidez, Rousseau resolve fixar alguns termos, na tentativa de explicar suas críticas e argumentar a coerência de seu posicionamento, já que, se, em geral, a cena é um quadro das paixões humanas, cujo original está nos corações, se o pintor, porém, não tiver cuidado de acariciar suas paixões, os espectadores logo ficarão desgostosos e não desejarão mais se ver sob um aspecto que fizesse com que desprezassem a si mesmos. E pontua que essa linguagem não tem mais sentido, em seu século, pois é preciso falar as paixões, esforçando-nos para usar uma que melhor se compreenda, talvez o romance.