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Utilizando o método de deslocamento modal para a identificação das idades, estimou-se o crescimento do siri-azul Callinectes sapidus Rathbun, 1896 em duas áreas de pesca no estuário da Lagoa dos Patos. Os indivíduos foram coletados entre fevereiro de 2005 e março de 2006 no Saco da Mangueira e Saco do Arraial por meio de arrasto de rede de portas da pesca artesanal. Coletou-se um total de 2.609 animais, sendo 1.193 machos e 1.416 fêmeas. Para obtenção das curvas de crescimento utilizou-se o modelo de von Bertalanffy. As curvas foram validadas pela sua adequação ao ciclo de vida e aspectos biológicos da espécie. O tamanho máximo de largura de carapaça (LCmáx) utilizado foi mantido fixo em todas as análises (LCmáx=162,71mm; ± d.p.=3,10 para machos e LCmáx=157,78mm; ± d.p.=5,45 para fêmeas), sendo esses valores médios das maiores medidas obtidas em mais de 20 anos de coletas no estuário. Os parâmetros de crescimento e longevidade foram estimados para machos (Saco da Mangueira, K=0,0039/dia; t o=-6.07; 1.195 dias; Saco do Arraial, K=0,0041/dia; t o=-5,84; 1.102 dias) e fêmeas (Saco da Mangueira, K=0,0040/dia; t o=-6,22; 1.153 dias; Saco do Arraial, K=0,0039/dia; t o=-5.91; 1.181 dias). As curvas de crescimento estimadas nesse trabalho denotam que a espécie atinge o tamanho mínimo de captura praticamente no primeiro ano de vida (120mm).

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No presente estudo foi analisado a dieta de Enyalius perditus Jackson, 1978 e suas variações de acordo com disponibilidade de alimento no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil. Três áreas de matas foram amostradas, utilizando-se armadilhas de queda e adesivas para captura dos lagartos e itens-presa disponíveis. Os lagartos (n= 55) foram dissecados e o conteúdo estomacal analisado. O Índice de eletividade mostrou que larvas foram importantes volumetricamente na dieta de E. perditus, enquanto que formigas e isópodos foram importantes numericamente. A quantidade de itens nas dietas de machos e fêmeas diferiram estatisticamente, talvez como uma conseqüência da maior quantidade de formigas ingeridas pelas fêmeas e isópodos e larvas pelos machos. Baseado no comportamento alimentar, os machos são mais semelhantes aos forrageadores ativos e as fêmeas, aos predadores senta-e-espera.

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A riqueza e a diversidade de anfíbios anuros de serapilheira em áreas de floresta e de pastagem foram estudadas em Rondônia. A eficiência da utilização de armadilhas de interceptação e queda foi analisada. As armadilhas foram instaladas em três ambientes distintos: interior de floresta, distante de ambientes aquáticos permanentes; interior de floresta, a cerca de 100 metros de rio; área de pastagem, distante de ambientes aquáticos permanentes. Foram capturados 1.324 espécimes pertencentes a 27 espécies, distribuídas em nove famílias: Aromobatidae (1 espécie), Brachycephalidae (2), Bufonidae (4), Cycloramphidae (1), Dendrobatidae (1), Hylidae (5), Leiuperidae (1), Leptodactylidae (7) e Microhylidae (5). O emprego de armadilhas de interceptação e queda permitiu registrar 57% das espécies conhecidas para essa localidade, sendo particularmente eficiente para a captura de anuros de hábitos terrícolas e fossoriais. Foram capturados menos indivíduos nos três meses mais secos e houve maior diversidade durante a estação chuvosa. Maior riqueza e diversidade foram registradas nos ambientes florestados, em relação à pastagem, observando-se decréscimo de espécies com o desmatamento. A conversão da floresta em pastagens ocasiona modificações no ambiente (diminuição de locais para reprodução, diminuição da disponibilidade de alimento, perda da serapilheira, compactação do solo, alterações microclimáticas, aumento da abundância de espécies de áreas abertas, etc.) criando condições desfavoráveis para a sobrevivência de algumas espécies.

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Duas espécies de piranhas ocorrem no rio Ibicuí, um dos principais afluentes do rio Uruguai. Com o objetivo de analisar a distribuição e a alimentação destas espécies, foram realizadas coletas de dezembro de 1999 a janeiro de 2002, utilizando-se diferentes artes de pesca em três pontos do rio, sendo que cada ponto foi amostrado em dois ambientes (lêntico e lótico). Foram capturados 203 indivíduos de Serrasalmus maculatus Kner, 1858 e 86 de Pygocentrus nattereri Kner, 1858, sendo que a maior captura de ambas as espécies ocorreu no ambiente lêntico e próximo ao rio Uruguai, onde P. nattereri parece estar mais concentrada. O número de exemplares capturados por horário não apresentou variações significativas em P. nattereri enquanto que S. maculatus apresentou a maior captura na revisão da meia-noite. Juvenis de S. maculatus (2-4 cm de comprimento padrão) consumiram preferencialmente nadadeiras e insetos. Nas demais classes de tamanho de ambas as espécies, restos de peixes foi o alimento predominante, havendo sobreposição alimentar intra e interespecífica nas maiores classes (8-16 cm e >16 cm de comprimento padrão). Não foram constatadas diferenças no índice de repleção entre os horários e os ambientes para as duas espécies.

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A composição e a variação sazonal da fauna de Pentatomoidea (Hemiptera) foi avaliada entre setembro de 2005 e agosto de 2006 em três fragmentos de Mata Atlântica na região sul de Santa Catarina (Brasil): Parque Ecológico José Milanese (Criciúma, 28º41'23''S, 49º25'55''W), Parque Ecológico de Maracajá (Maracajá, 28º52'51''S, 49º27'59''W) e Balneário Morro dos Conventos (Araranguá, 28º56'05''S, 49º21'47''W). Foram realizadas coletas mensais ao longo de trilhas nas três áreas, utilizando guarda-chuva entomológico e rede de varredura para amostrar nas bordas de mata. Para um esforço amostral de 108 horas foram coletados 595 indivíduos, distribuídos em 4 famílias, 29 gêneros e 49 espécies. Pentatomidae foi a família mais abundante (82,69%) seguida de Cydnidae (15,97%), Scutelleridae (0,84%) e Tessaratomidae (0,50%). Pentatomidae também apresentou a maior riqueza com 37 espécies. As espécies mais abundantes foram Mormidea notulifera Stål, 1860, Oebalus ypsilongriseus (De Geer, 1773), Arvelius albopunctatus (De Geer, 1773), Edessa subrastrata Bergroth, 1891, Galgupha schulzii (Fabricius, 1781) e Agroecus scabricornis (Herrich-Schäffer, 1844). O período de maior captura foi entre o final da primavera e início do outono, representando 71,76% do total coletado. O Parque do Maracajá apresentou abundância e riqueza sgnificativamente maiores do que as demais áreas. Este estudo representa o primeiro inventário da diversidade de Pentatomoidea em habitats naturais no estado de Santa Catarina.

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Os autores descreveram as características morfológicas de Triatoma klugi Carcavallo, Jurberg, Lent & Galvão, 2001 pertencente ao grupo de espécies que compõem o "complexo T. oliveirai". Até o presente tem sido difícil separar essas espécies com base nas características ninfais, o que justifica o desenvolvimento deste trabalho. Os espécimes foram coletados em frestas de rochas no morro Malavok na localidade de Linha Brasil, município de Nova Petrópolis, no Estado do Rio Grande do Sul. O local de captura dos triatomíneos situa-se entre 700 e 800 m de altitude (29º18'38''S, 51º04'57''W). Juntamente com T. oliveirai (Neiva, Pinto & Lent, 1939), espécie morfologicamente mais próxima, são as únicas do complexo que não foram encontradas, até o momento, no Estado do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, Brasil. Em condições experimentais, já foi testada e comprovada a sua susceptibilidade à infecção pelo Trypanosoma cruzi (Chagas, 1909) e Trypanosoma rangeli (Tejera, 1920). A análise comparativa das ornamentações do exocório dos ovos e de três estádios ninfais de T. klugi por microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura mostrou algumas particularidades morfológicas, com destaque para: a face ventral da cabeça, o sulco estridulatório e os últimos segmentos abdominais (IX, X - futura genitália e XI - tubo anal). Esses dados contribuem para a ampliação dos parâmetros diferenciais visando à diagnose de T. klugi durante o seu desenvolvimento ninfal.

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O tamanho da primeira maturação sexual (TPM) em Aegla platensis Schmitt, 1942 foi estimado através das mudanças nas proporções de dimensões corporais dos animais. Para isso, foram realizadas coletas mensais, de julho de 2007 a junho de 2008 no Lajeado Bonito (27º25'27''S, 53º24'39''W), um tributário de primeira ordem do Rio da Várzea, município de Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul. Foram utilizados 437 machos com comprimento de cefalotórax (CC) variando de 6,00 mm a 31,75 mm e 368 fêmeas, com tamanhos entre 6,08 mm e 27,92 mm de CC. As seguintes dimensões corporais foram mensuradas em todos os indivíduos coletados: comprimento do cefalotórax (CC), largura do abdome (LA), comprimento do própodo do quelípodo direito (CPD) e comprimento do própodo do quelípodo esquerdo (CPE). Após o registro dessas medidas, os animais foram devolvidos ao mesmo local de captura. As análises de maturidade sexual morfológica foram realizadas com auxílio do software Mature 2, nas quais foram utilizadas as medidas de CC, considerada como variável independente e relacionada com as demais dimensões. As relações que melhor se ajustaram para estas análises, em machos, foram CPD x CC (TPM: CC=18,2 mm) e CPE x CC (TPM: CC=20,1 mm) e LA x CC (TPM: CC=16,5 mm) nas fêmeas.

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Streblidae e Nycteribiidae são encontradas exclusivamente em associação com morcegos. Este trabalho teve como objetivo investigar a diversidade de insetos ectoparasitas encontrados em morcegos da Reserva Biológica das Perobas, Estado do Paraná, Brasil. O trabalho foi realizado nos meses de maio, junho e agosto de 2008 e fevereiro, março e abril de 2009. Para a captura dos morcegos, foram utilizadas 32 redes-de-neblina, totalizando esforço de captura de 43.520m².h. A coleta de ectoparasitas foi feita manualmente ou com auxílio de pinça reta de ponta fina. Os espécimes foram conservados em álcool 70% e identificados com auxílio de microscópio estereoscópico. Os dados foram analisados por meio do estimador não paramétrico Bootstrap e estatística descritiva. As espécies de ectoparasitas identificadas foram: Aspidoptera falcata Wenzel, 1976, Megistopoda proxima (Séguy, 1926), Megistopoda aranea (Coquillett, 1899), Paratrichobius longicrus (Miranda Ribeiro, 1907), Trichobius tiptoni Wenzel, 1976 e Basilia quadrosae Graciolli & Moura, 2005. A curva de riqueza estimada indicou tendência à ocorrência de outras espécies de ectoparasitas na unidade de conservação, haja vista que não foi alcançada a assíntota horizontal. Os dados obtidos corroboram com os verificados em outras regiões do Brasil e contribuem com as informações sobre a diversidade do grupo no bioma Mata Atlântica do noroeste do Paraná.

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En este trabajo se presentan nuevos aportes sobre la historia natural de la mulita pampeana Dasypus hybridus (Desmarest, 1804) (Mammalia, Xenarthra, Dasypodidae). Los estudios de campo fueron llevados a cabo en 100 ha de cuatro establecimientos agropecuarios de la provincia de Buenos Aires, Argentina. Durante tres años se realizó un muestreo estacional de armadillos por captura y liberación. Se obtuvieron datos de hábitos alimentarios, uso del espacio y del tiempo, comportamiento, termorregulación, datos poblacionales y morfológicos. Se realizaron 71 capturas. En la dieta el ítem principal registrado fue material vegetal, seguido por hormigas e insectos coleópteros; no se observó una diferencia estacional en los hábitos alimentarios. La actividad de las mulitas se concentra durante el día, existió una baja en la frecuencia de observación durante las estaciones frías (otoño e invierno). La mulita pampeana prefiere suelos húmicos, terrenos altos y pastizales densos y altos; asimismo seleccionan los montes para refugiarse. Son individuos asociales. La temperatura rectal mostró correlaciones positivas con la temperatura ambiente. La proporción de sexos fue cercana a uno y no se observó dimorfismo sexual. Los resultados obtenidos concuerdan parcialmente con lo observado para otras especies del género, destacando las tendencias observadas en los hábitos alimentarios y en la estrategia termorregulatoria. Este trabajo representa un aporte en varios aspectos de una especie poco estudiada en una zona bajo importantes presiones de uso y modificación de hábitat.

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Nos ultimos annos teem sido observadas mortandades de peixes nos rios do Estado de S. Paulo. Vê-se, das informações obtidas pelo autor e por outros pesquisadores, que o phenomeno não parece novo entre nós; elle tem sido tambem verificado em outros rios do Brasil, embora não repetido com tanta regularidade como agora. Ficou demonstrado no presente trabalho, tratar-se de uma doença contagiosa, causada por um virus filtravel. Apparecem, a principio, alguns peixes doentes ou mortos; seu numero cresce muito nos dias seguintes. Parece serem atacados logo a maioria dos peixes do local onde ella surge porque, em 2 a 3 dias adoecem milhares e, em poucos, 8 a 15, decresce rapidamente o numero de animaes doentes e mortos. Nesse tempo a doença propagou-se a outros rios, relacionados com o primeiro, a montante ou a jusante delle, até muito distante do ponto onde começou a doença. A doença caracterisa-se clinicamente pela diminuição da capacidade motora dos peixes, que se movem com pouca actividade, deixando-se levar pela correnteza ou procurando permanecer nos pontos remansosos do rio; e pela tendencia a subir á superficie das aguas, em posição vertical ou obliqua, differente dos peixes sãos, que sobem horizontalmente. No inicio da doença os peixes defendem-se da captura, mais tarde são facilmente apprehendidos com a mão. As lesões se resumem em manchas, de tamanho variavel, situadas de cada lado do dorso. Essas manchas nem sempre são presentes. Mais constante é a congestão das nadadeiras, principalmente das nadadeiras peitoraes. Internamente ha augmento de muco na garganta, pallidez do figado e congestão da vesicula biliar, cuja bile é amarellada. Essas lesões internas tambem não são constantes. A doença transmitte-se: directamente, pela cohabitação de peixes seguramente sãos com peixes doentes, ou pela juncção de virus á água contendo peixes sãos; indirectamente, pela agua contaminada, ou pela agua filtrada em vela Chamberland F, cuja integridade foi verificada bacteriologicamente. O virus causador da doença é attenuado e destruido em temperaturas acima de 15° ou só age bem sobre peixes conservados em agua com temperaturas proximas de 12°. Conserva-se perfeitamente a 0°. Esta particularidade explica a coincidencia da doença sempre no inverno e nos rios de menor volume, onde as mudanças bruscas de temperatura são possiveis. Entretanto, a agua fria por si só não reproduz a doença nos animaes testemunhas, collocados em aquarios ao lado dos infectados, em todas as experiencias. A vista desta particularidade foi dada á doença a denominação de cryoichtyozoose. Verificações histologicas revelaram nos peixes doentes um processo inflammatorio na mucosa buccal, cujas cellulas apresentavam inclusões acidophilas, suggerindo-se então o nome estomatite contagiosa dos peixes, mais apropriado que o nome anterior, porque tem um substracto anatomico para a especificação da doença. Essas lesões permittem um diagnostico da doença a posteriori e á distancia. Investigações feitas sobre a etiologia permittiram afastar todas as outras causas conhecidas de mortandades em peixes: bacteiras, protozoarios, agentes physicos, incluindo o frio, e agentes chimicos, occasionando todos lesões bem conhecidas nesses animaes. Além disso, taes causas são facilmente constatadas por technicas simples de laboratorio ou pelo aspecto dos peixes atacados. Na «discussão» do assumpto ficou patente haver analogias dessa doença com certas mortandades observadas em outros paizes, particularmente com a estudada por Huxley, nos rios do Sul da Escossia, observada durante varios annos. Não é impossivel, tambem, que algumas das doenças descriptas em peixes como causadas por bacterias ou parasitos, sem prova segura da pathogenia desses agentes pathogenicos, tenham sua origem em agentes da mesma natureza da doença de S. Paulo.

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Os autores, após historiar a desccberta do Trypanosoma conorrhini (DONOVAN, 1909) (sinonimia Crithidia conorrhini DONOVAN, 1909, Trypanosoma boy lei LAFONT, 1912) no inseto transmissor e no hospedeiro vertebrado, o Rattus rattus diardi, fazem um estudo sumário do seu vector intermediário, o barbeiro cosmopolita Triatoma rubrofasciata (DE GEER, 1773) . Em seguida, referem a captura, no centro da cidade do Rio de Janeiro, Brasil, de um exemplar adulto dêste barbeiro parasitado por flagelados que foram identificados ao Trypanosoma conorrhini, fato êste pela primeira vez verificado no Novo Mundo. Certas formas evolutivas dêste parasito no inseto são muito semelhantes às do Schizotrypanum cruzi, mas os tripanosomas metacíclicos apresentam alguns caractéres morfológicos que permitem seu reconhecimento: os mais notáveis são o pequeno tamanho e a colocação do núcleo muito para trás, bem junto ao blefaroplasto. São dadas as medidas de 100 tripanosomas metaciclicos do T. conorrhini e de Schizotrypanum, cujo comprimento total médio foi, respectivamente, 13.88 u e 19.85 u. Nas seguintes espécies de barbeiro foi facilmente obtida a evolução do Trypanosoma conorrhini: Triatoma infestans, Triatoma vitticeps, Rhodnius prolixus e Panstrongylus megistus. Por inoculação de triatomas infectados foi obtida a transmissão do T. conorrhini ao camondongo branco, ao rato e ao macaco rhesus. As infecções foram muito fracas, custando-se a ver o tripanosoma no sangue, a fresco. Em gotas espêssas êle é encontrado com mais facilidade, mas o método de escôlha para verificação da sua presença no sangue dos animais é o xenodiagnóstico. Nesta prova o Triatoma infestans foi empregado com os resultados mais favoráveis. Por êste processo foi observada a infecção inaparente de um camondongo até 53 dias depois da inoculação. A forma sanguícola do T. conorrhini é um tripanosoma ttpico, de grande dimensões (40-60u), de extremidade posterior muito alongada e pontuda, membrana ondulante ampla e com largas pregas, blefaroplasto subcentral; em muitos indivíduos é notável uma estrutura particular, junto e à frente do blefaroplasto. Poucas horas depois de inoculados com as dejeções, os flagelados passam para a circulação, transformando-se em 3-4 dias nos grandes tripanosomas que acabam de ser descritos. O número de parasitos depende do número de flagelados inoculados. Não se conhece o processo de multiplicação do T. conorrhini no vertebrado, nunca tendo sido observados tripanosomas em via de divisão no sangue nem formas proliferativas nos tecidos. As sub-inoculações (de animal a animal) em geral não passam da primeira (MORISHITA, 1935). Tentativas até agora realizadas por outros pesquisadores no sentido de cultivar o T. conorrhini a partir do sangue de animais infectados, têm sido negativas. Por enquanto as pesquisas tendentes a determinar o hospedeiro vertebrado do parasito no Rio de Janeiro limitam-se a aplicação do xenodiagnós-tico em cinco ratos do Morro de Santo Antônio, cujo resultado...

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Foi realizado um inquérito entomológico no período de agosto a dezembor de 1977 na área de procedência de caso autóctone de leishmaniose visceral, encosta do Rio da Prata, bairro de Bangu, Rio de Janeiro. Utilizando-se capturadores manuais foram investigados os peri-domicílios de 13 das 27 habitações da área, tendo-se selecionado quatro locais de capturas que haviam demonstrado serem de maior produtividade. Em 22 capturas (73,3 horas - capturador), coletou-se 1.585 flebotomíneos, sendo 828 (52,2%) Lutzomyia intermediata, 684 (43,1%) Lutzomyia longipalpis, 57 (3,6%) Lutzomyia migonei, 5 (0,3%) Lutzomya cortelezzii e Lutzomyia fischeri, 3 (0,2%) Lutzomyia micropyga, 1(0,1%) LUtzomyia firmatoi e 2 (0,2%) Brumptomyia sp. L. longipalpis predominou nos locais de captura acima de 100 metros de altitude, tanto em abrigos de animais do tipo galinheiro como chiqueiro. A maioria deles foi capturada no horário entre 18 e 21 horas mas eventualmente foram também capturados entre 15 e 17 horas. L. intermedia predominou abaixo de 100 metros e em chiqueiro, sendo encontrados em galinheiro menos freqüentemente que L. longipalpis. Os autores ressaltam a necessidade de adoção de medidas de controle na localidade, dado o risco potencial de transmissão de leishmaniose visceral em área próxima a grande concentração urbana.

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Para captura de pequenos insetos descrevemos uma armadilha que julgamos vantajosa, pela facilidade de obtanção de seu material de construção, por ser de baixo custo,portátil, resistente, utilizar pilhas e, sendo opaca, possibilitar uma maior concentração de luz sobre o orifício de entrada de insetos.

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Visando contribuir para o conhecimento da biologia de algumas espécies de Sarcophagidae da região de Belo Horizonte, Minas Gerais, realizamos capturas sistemáticas pelo periodo de um ano (maio de 1980 a abril de 1981). Para isto utilizamos armadilhas e iscas atrativas adequadas para a captura destes dipteros. Foi capturado um total de 10.097 espécimes, dos quais 9.582, representados por 25 espécies, foram estudados e analisados sob diferentes aspectos. neste trabalho apresentamos a distribuição sazonal da família Sacophagidae, bem como a distribuição anual observada para cada uma das 25 espécies.

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El proyecto se enmarca dentro de Plan Ambiental Institucional (PAI) de la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo (UMSNH), México, en lo referente a la gestión de residuos y tiene por finalidad analizar la tipología y composición de los residuos que se generan en algunas de las áreas de Ciudad Universitaria (CU). Para esto se realizó una metodología de recogida no selectiva de residuos puerta a puerta que se estructuró en dos fases, la primera, con el objetivo de obtener toda la información sobre el número y tipo de espacios de los edificios para luego elaborar y llevar a cabo el muestreo de los residuos, y la segunda, que se centró en la captura informática y gestión de los pesos de los mismos. De los datos obtenidos se concluyó que los residuos de mayor peso muestreado fueron el papel, la materia orgánica, el cartón y el vidrio transparente, los residuos de mayor generación per cápita fueron el papel, cartucho de impresora, CD y disquete. Finalmente, se concluye que la UMSNH no da tratamiento a los residuos que al ser depositados al aire libre contaminan su medio ambiente. Reciclándolos podrían obtenerse no sólo beneficios ambientales sino también económicos, que disminuirían el costo del reciclado devolviendo los residuos al ciclo productivo.