Edif��cios de mercado ga��chos : uma arquitetura dos sentidos

O que se pretende com o trabalho, �� apresentar uma an��lise cuidadosa de uma arquitetura em desaparecimento, a arquitetura dos Mercados, bem como os significados que estes sugerem na sociedade em que est��o inseridos. Elegeu-se tr��s exemplares de Mercados Ga��chos para nomear o referido trabalho, Pelotas, Porto Alegre e Itaqui. Considerados como leg��timos espa��os de encontro e de troca, efetivamente, abarcam uma atmosfera de imagens, de sons, de aromas, de sabores e de calor humano, inerente a todos os Mercados brasileiros, mas de forma muito particular naqueles Mercados. Tais equipamentos urbanos se aproximam, n��o somente pelo per��odo em que foram implantados, mas por apresentarem uma s��rie de similaridades que v��o dos antecedentes hist��ricos, aos esquemas compositivos. Considerados testemunhos da evolu����o dos tempos, os Mercados sofreram paulatinamente com a deprecia����o de seus espa��os e o desvirtuamento de suas opera����es internas ao longo dos anos. Hoje, apesar de avariados, est��o todos tombados, sen��o legalmente pelas autoridades, mas afetivamente pela popula����o, e por esse motivo, configuram como referenciais ��nicos no contexto urbano daquelas cidades.

Objetos inteligentes de aprendizagem : uma abordagem baseada em agentes para objetos de aprendizagem

Esta pesquisa prop��e uma abordagem na qual objetos de aprendizagem s��o constru��dos com base no paradigma de agentes. A fundamenta����o tecnol��gica desta abordagem �� constitu��da por uma integração entre tecnologias desenvolvidas para Objetos de Aprendizagem e para Sistemas Multiagentes. O conceito central apresentado �� o de Objeto Inteligente de Aprendizagem, entidade que corresponde a um agente que �� capaz de gerar experi��ncias de aprendizagem reutiliz��veis, no mesmo sentido que os objetos de aprendizagem. �� apresentada uma sociedade multiagente concebida com a finalidade de dar suporte a abordagem proposta, bem como a modelagem do processo de comunica����o entre os agentes desta sociedade. Como forma de validar as propostas feitas, s��o apresentados uma arquitetura de agentes que implementa os conceitos definidos e um conjunto de recursos para a constru����o de agentes compat��veis com esta arquitetura. Atrav��s destes recursos �� poss��vel a implementa����o das entidades propostas neste trabalho.

Cogni����o e diagnostico: um modelo de integração dos descritores

Esta disserta����o visa oferecer uma contribui����o te��rica e t��cnica as exig��ncias crescentes de um refinamento metodol��gico na ��rea do diagn��stico dos aspectos cognitivos. Dentro desse objetivo foram estabelecidas quatro ��reas essenciais aprendizagem, linguagem, mem��ria e pensamento, as quais, conjuntamente, fornecem o embasamento para a previs��o do potencial subjacente aos desempenhos comportamentais. Embora estas ��reas n��o esgotem a totalidade dos descritores para o diagn��stico psicol��gico, oferecem, indiscutivelmente, o conjunto dos pr��-requisitos essenciais �� determina����o de qualquer conduta. Toda a an��lise foi conduzida em termos de uma dupla dimens��o: ao longo do eixo associa����o- significa����o, por um lado, e por outro em termos de fundamentos te��ricos frente �� aplicabilidade pr��tica respectiva. o objetivo especifico foi apontar a relev��ncia de cada um dos constructos te��ricos implicados nos diversos posicionamentos para a defini����o de descritores objetivos, operacionaliz��veis em situa����o de exame psicol��gico.

O arco de integração-desempenho : uma replica����o

�� largamente reconhecido na literatura a import��ncia da integração com fornecedores e clientes na cadeia de suprimentos, assim como sua rela����o inequ��voca com a consecu����o de um desempenho superior. Este trabalho se prop��s a pesquisar esses temas atrav��s da replica����o do estudo de Frohlich e Westbrook (2001). O objetivo principal foi investigar a aplicabilidade do modelo arco de integração-desempenho num setor produtor de bens de consumo, especificamente nos produtores de cal��ados do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul. Os resultados obtidos demonstraram a aplicabilidade do modelo para descrever as estrat��gias de integração deste setor. Ao mesmo tempo, permitiram comprovar a validade e confiabilidade das escalas criadas no estudo original. Por outro lado, forneceram evid��ncia adicional de que quanto maior o n��vel de integração na cadeia de suprimentos, maiores os benef��cios obtidos na performance da empresa. Finalmente, este trabalho tamb��m chama a aten����o sobre a import��ncia da realiza����o de replica����es.

Verifica����o do impacto socioecon��mico do Projeto de Integração de ��guas do Rio S��o Francisco com o Nordeste Setentrional nos munic��pios beneficiados utilizando a an��lise de covari��ncia

o Projeto de Integração de ��guas do Rio S��o Francisco com o Nordeste Setentlional PISF �� a atual vers��o da centen��ria inten����o de tTanspor as ��guas do Rio S��o Francisco para a regi��o que mais sofre com as secas no Semi-��rido Nordestino, com o objetivo de possibilitar uma melhor conviv��ncia do sertanejo com seu meio. As controv��rsias em torno do projeto s��o tantas quanto os seus anos de exist��ncia. Em vista disso, este trabalho buscou analisar o que o atual projeto tem de diferente dos anteriores e se ele de fato ir�� trazer melhoras na vida dos sertanejos dos munic��pios beneficiados. Para tanto, roi necess��rio mostrar que o projeto �� parte essencial de uma pol��tica que busca uma nova rom1a de desenvolvimento para o Semi-��rido. Al��m disso, para mostrar que o projeto vai, de fato, afetar positivamente o quadro socioecon��mico da regi��o, aplicou-se uma an��lise de covari��ncia mostrando que os munic��pios do Nordeste que t��m uma maior disponibilidade de ��gua t��m necessariamente um maior grau de desenvolvimento e que os munic��pios beneficiados s��o justamente aqueles que t��m a maior capacidade de transformar o ganho de potencial h��drico, OIiundo da transposi����o, em desenvolvimento.

Avalia����o dos aspectos subjetivos nos projetos de arquitetura dos alunos de planejamento

Com a inten����o de melhor serem conhecidas as formas de avalia����o daquilo que chamamos "aspectos subjetivos", nos projetos de arquitetura, selecionamos e entrevistamos 7 arquitetos, escolhidos por suas atua����es, tanto profissionais como no magist��rio. Apresentamos, inicialmente, algumas das mais importantes posi����es te��ricas sobre avalia����o, procurando-se, tamb��m, mostrar o enfoque sociol��gico do assunto. Desde logo observamos pontos de vista diversos, divergentes e at�� discrepantes, entre os v��rios autores selecionados, o que nos alertou para um possivel ingresso em terreno pol��mico. Como metodologia de trabalho, procuramos entrevistar os professores, usando-se as mesmas condi����es para todos eles (ambiente calmo, descontra��do, sem pressa e sem interrup����es), ocasi��o em que um elenco de perguntas era proposto. As respostas foram registradas em um gravador, que ficava �� vista, sobre a mesa. Garantimos aos entrevistados que n��o haveria identifica����o da autoria das declara����es, propiciando-se, assim, mais "flu��ncia" nas respostas e, talvez, um pouco mais de "ousadia" nas afirma����es. Em seguida, e j�� a partir das diversas declara����es, buscamos destacar a vis��o de avalia����o de cada um, para em seguida, afunilar essa an��lise, focalizando, mais especificamente, os aspectos objetivos e os subjetivos na avalia����o dos projetos de arquitetura. Concluimos que, apesar das muitas maneiras de avaliar, e de at�� n��o avaliar os trabalhos de projeto, h�� v��rias atitudes, sistemas, m��todos, etc - alguns at�� conflitantes - empregados pelos diversos professores, que formam, entretanto, uma base comum, uma postura semelhante, entre eles. Essa identidade prov��m da constata����o de que houve unanimidade, entre os entrevistados, de ser a arte uma resultante da composi����o de ingredientes culturais e ideol��gicos, provenientes, principalmente, das condi����es materiais, num determinado momento hist��rico. Na Arquitetura, com maior ��nfase ainda, por ser uma arte utilit��ria, o seu "engajamento ideol��gico" torna-se inevit��vel e, consequentemente a sua avalia����o, de forma jacente ou subjacente, ser�� feita por essa ��tica.

A Framework supporting collaboration on the distributed design of integrated systems

The work described in this thesis aims to support the distributed design of integrated systems and considers specifically the need for collaborative interaction among designers. Particular emphasis was given to issues which were only marginally considered in previous approaches, such as the abstraction of the distribution of design automation resources over the network, the possibility of both synchronous and asynchronous interaction among designers and the support for extensible design data models. Such issues demand a rather complex software infrastructure, as possible solutions must encompass a wide range of software modules: from user interfaces to middleware to databases. To build such structure, several engineering techniques were employed and some original solutions were devised. The core of the proposed solution is based in the joint application of two homonymic technologies: CAD Frameworks and object-oriented frameworks. The former concept was coined in the late 80's within the electronic design automation community and comprehends a layered software environment which aims to support CAD tool developers, CAD administrators/integrators and designers. The latter, developed during the last decade by the software engineering community, is a software architecture model to build extensible and reusable object-oriented software subsystems. In this work, we proposed to create an object-oriented framework which includes extensible sets of design data primitives and design tool building blocks. Such object-oriented framework is included within a CAD Framework, where it plays important roles on typical CAD Framework services such as design data representation and management, versioning, user interfaces, design management and tool integration. The implemented CAD Framework - named Cave2 - followed the classical layered architecture presented by Barnes, Harrison, Newton and Spickelmier, but the possibilities granted by the use of the object-oriented framework foundations allowed a series of improvements which were not available in previous approaches: - object-oriented frameworks are extensible by design, thus this should be also true regarding the implemented sets of design data primitives and design tool building blocks. This means that both the design representation model and the software modules dealing with it can be upgraded or adapted to a particular design methodology, and that such extensions and adaptations will still inherit the architectural and functional aspects implemented in the object-oriented framework foundation; - the design semantics and the design visualization are both part of the object-oriented framework, but in clearly separated models. This allows for different visualization strategies for a given design data set, which gives collaborating parties the flexibility to choose individual visualization settings; - the control of the consistency between semantics and visualization - a particularly important issue in a design environment with multiple views of a single design - is also included in the foundations of the object-oriented framework. Such mechanism is generic enough to be also used by further extensions of the design data model, as it is based on the inversion of control between view and semantics. The view receives the user input and propagates such event to the semantic model, which evaluates if a state change is possible. If positive, it triggers the change of state of both semantics and view. Our approach took advantage of such inversion of control and included an layer between semantics and view to take into account the possibility of multi-view consistency; - to optimize the consistency control mechanism between views and semantics, we propose an event-based approach that captures each discrete interaction of a designer with his/her respective design views. The information about each interaction is encapsulated inside an event object, which may be propagated to the design semantics - and thus to other possible views - according to the consistency policy which is being used. Furthermore, the use of event pools allows for a late synchronization between view and semantics in case of unavailability of a network connection between them; - the use of proxy objects raised significantly the abstraction of the integration of design automation resources, as either remote or local tools and services are accessed through method calls in a local object. The connection to remote tools and services using a look-up protocol also abstracted completely the network location of such resources, allowing for resource addition and removal during runtime; - the implemented CAD Framework is completely based on Java technology, so it relies on the Java Virtual Machine as the layer which grants the independence between the CAD Framework and the operating system. All such improvements contributed to a higher abstraction on the distribution of design automation resources and also introduced a new paradigm for the remote interaction between designers. The resulting CAD Framework is able to support fine-grained collaboration based on events, so every single design update performed by a designer can be propagated to the rest of the design team regardless of their location in the distributed environment. This can increase the group awareness and allow a richer transfer of experiences among them, improving significantly the collaboration potential when compared to previously proposed file-based or record-based approaches. Three different case studies were conducted to validate the proposed approach, each one focusing one a subset of the contributions of this thesis. The first one uses the proxy-based resource distribution architecture to implement a prototyping platform using reconfigurable hardware modules. The second one extends the foundations of the implemented object-oriented framework to support interface-based design. Such extensions - design representation primitives and tool blocks - are used to implement a design entry tool named IBlaDe, which allows the collaborative creation of functional and structural models of integrated systems. The third case study regards the possibility of integration of multimedia metadata to the design data model. Such possibility is explored in the frame of an online educational and training platform.

O risco do Paran�� e os concursos nacionais de arquitetura 1962-1981

Este estudo aborda os anteprojetos realizados por arquitetos paranaenses entre os anos de 1962 e 1981 para concursos nacionais de arquitetura, os quais influenciaram e transformaram a arquitetura moderna no Paran��. Apresenta um panorama da evolu����o da arquitetura moderna brasileira ao analisar obras da escola carioca e da escola brutalista paulista; investiga o nascimento da arquitetura moderna paranaense, atrav��s das obras dos pioneiros. Aborda a chegada dos arquitetos paulistas em Curitiba, a partir de 1962; analisa a corrente migrat��ria de arquitetos vindos de outros estados para a implanta����o do Curso de Arquitetura da UFPR, a partir de 1964; investiga o surgimento do ���Grupo do Paran����� e estuda a forma����o acad��mica de seus integrantes; elabora um cadastro de todos os concursos nacionais com premia����es de arquitetos paranaenses; subdivide em cinco fases distintas os concursos cadastrados e os analisa individualmente: 1957 a 1961 - Anteced��ncias; 1962 a 1966 ��� Fase de Emerg��ncia; 1967 a 1972 ��� Fase de Cristaliza����o; 1973 a 1981 ��� Fase de Dispers��o; 1982 a 1996 ��� Excurso.

Integração escola-empresa: um estudo de caso

O presente trabalho foi realizado com o intuito de atender aos requisitos para obten����o do t��tulo de Mestre em Educa����o, pelo Instituto de Estudos Avan��ados em Educa����o da Funda����o Get��lio Vargas, RJ. Entretanto, �� importante mencionar que sua elabora����o tem um sentido mais amplo do que a conclus��o de mais uma etapa de escolariza����o. Possibilitou condi����es para observar, vivenciar e analisar situa����es concretas nas quais se desenvolve o ensino no Estado do Rio de Janeiro, atrav��s de experi��ncia realizada pelo Col��gio Estadual Visconde de Mau�� junto ��s empresas, no sentido de promover a integração escola-empresa. Os resultados obtidos certamente permitir��o um reestudo da estrat��gia de a��ao das escolas envolvidas com a forma����o de recursos humanos, permitindo, inclusive, abrir caminho para novos estudos e pesquisas. Como estudo de caso, que focaliza um dos aspectos da forma����o de m��o-de-obra qualificada - o processo de integração escola-empresa - evidencia a realidade educacional do sistema escolar formal e o trabalho do N��cleo de Integração Escola-Empresa da Secretaria de Estado de Educa����o e Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Foram identificados os problemas e necessidades mais importantes, a partir da exist��ncia, no processo de orienta����o profissional, de rela����es significativas entre a escola, as empresas e os alunos estagi��rios, permitindo que outras escolas percebam a utilidade de um servi��o de integração escola-empresa no ensino de 2. grau.

As cidades, a cidade: pol��tica, arquitetura e cultura na cidade do Rio de Janeiro

A presente disserta����o trata de verificar as interfaces entre projetos pol��ticos e a forma����o das cidades, com foco na cidade do Rio de Janeiro durante as gest��es do prefeito Cesar Maia de 2001 a 2004 e de 2005 a 2008. A consolida����o do planejamento estrat��gico como ferramenta de gest��o urbana �� analisada, com foco nos planos estrat��gicos da cidade do Rio de Janeiro desenvolvidos ao longo da Era Cesar Maia: Rio Sempre Rio (1995/96) e As Cidades da Cidade (2004). A cidade de Bilbao, cuja recupera����o �� identificada com a implanta����o de uma filial do Museu Guggenheim, �� estudada, revelando caminhos que outras cidades ao redor do mundo buscaram seguir. Finalmente, s��o analisados o contexto pol��tico e as implica����es dos projetos para o Museu Guggenheim, no Porto, e para a Cidade da M��sica, na Barra da Tijuca, ambos no Rio de Janeiro. Estes casos foram selecionados por tratarem-se de projetos ic��nicos, que viriam a ser a representa����o constru��da da figura pol��tica que os orquestrou e que, cada qual �� sua maneira, n��o tiveram o desfecho planejado.

Estudo sobre a integração social em um complexo escolar em Recife no per��odo de 1972/73

O presente estudo trata da reconstru����o hist��rica de uma experi��ncia pedag��gica realizada na cidade do Recife, no per��odo ' 72/73. Cuida de alguns aspectos da implanta����o da lei n9 5.692, relacionados com um complexo escolar do qual participaram tr��s estabelecimentos: um, da rede particular, e dois, da rede oficial de ensino. Para funcionamento deste complexo, foi celebrado um conv��nio entre a Secretaria de Educa����o do Estado de Pernambuco e uma Congrega����o religiosa. O contrato foi celebrado prevendo-se a vig��ncia de tr��s anos com possibilidades de renova����o. Entretanto, conclu��do o segundo ano da experi��ncia, o conv��nio foi rescindido. A experi��ncia que, segundo a lei preconiza, tentava uma integração f��sica, administrativa e pedag��0ica e que por se tratar de clientelas escolariz��veis de classes sociais diferentes, sup��s' tamb��m, uma integração social, foi frustrada em seu processo, desde que a pretendida integração social n��o se verificou. Tentamos ent��o, neste estudo, reconstruir todos os acontecimentos ocorridos no complexo escolar, desde o seu in��cio at�� o seu t��rmino, historiar as fontes legais e religiosas que o inspiraram, os mecanismos de discrimina����o ocorridos, a crise instalada e a consequente extin����o da experi��ncia. Fizemos uso das orienta����es do Estado em termos de planos, discursos, mensagens, etc. teoricamente conectados com uma ideologia liberal, equalizadora de oportunidades educacionais, e como na pr��tica ela se verifica. Levantamos algumas hip��teses que pudessem explicar o fracasso da experi��ncia. Conclu��mos que elas n��o respondiam ao nosso interno. Por fim, tentamos atrav��s de uma reflex��o, onde, levando-se em considera����o interesses conflitantes entre segmentos societ��rios e as discrimina����es havidas, situar atrav��s do modo pelos quais eles se verificaram, se o fato estaria ligado a aspectos conjunturais ou aspectos estruturais da forma����o social capitalista. No caso espec��fico do complexo escolar, a n��o integração social foi atribu��da como sendo uma decorr��ncia dos res��duos estamentais arcaicos, ainda vigentes na sociedade brasileira. O processo capitalista n��o teria sido ainda t��o acelera do no Brasil, particularmente no Nordeste, a ponto de eliminar tra��os estamentalistas t��o fortes, fronteiras t��o distantes, entre as classes sociais, ocasionando uma discrimina����o t��o crua e preconceituosa quanto a ocorrida no complexo escolar. Evocamos' uma constru����o tipol��gica escolar, que estabelecesse conex��o entre os v��rios tipos de sociedades capitalistas e tentamos sugerir uma poss��vel explica����o com base nessa tipologia. Conclu��mos que a forma de discrimina����o ocorrida no com plexo escolar �� conjuntural ao desenvolvimento do processo de estrutura����o do capitalismo, onde a discrimina����o �� necess��ria e imprescind��vel �� pr��pria exist��ncia de uma sociedade de classes.

Arquitetura, automa����o e sustentabilidade

Este trabalho �� uma contribui����o para o estudo da rela����o da tecnologia da automa����o em sistemas prediais e a arquitetura nas ��ltimas d��cadas do s��culo XX e in��cio do s��culo XXI. Focado no uso dessa tecnologia em edifica����es comerciais, nos seus diversos aspectos e vertentes, o trabalho procura identificar as facetas positivas dessa rela����o e poss��veis tra��os de inter-depend��ncia. Al��m disso, busca analisar o pensamento arquitet��nico corrente nesse per��odo e a g��nese de conceitos correlatos, como o referente aos chamados ���Edif��cios Inteligentes��� e ���Edif��cios de Alta Tecnologia���. O texto pretende ser um elemento de conscientiza����o para a preven����o de resultados insatisfat��rios e suas conseq����ncias ambientais, oriundos dessa concep����o ideol��gica que preconiza a tecnologia como for��a de mudan��as. Pretende mostrar que a arquitetura tenta, e deve, recuperar valores como o entorno, o urbano, a consci��ncia social e ecol��gica; valores esses que est��o muito al��m do simples uso da tecnologia. Assim, o exame das caracter��sticas da tecnologia da automa����o como ferramenta na busca do desenvolvimento sustent��vel permite uma nova vis��o de sua rela����o com a arquitetura, necess��ria para justificar sua utiliza����o. Longe de pretender apontar uma solu����o definitiva e ��nica, pois certamente s��o muitas, deseja-se mostrar o qu��o danosa pode ser a rela����o automa����o/arquitetura, quando esta ��ltima �� suprimida por equipamentos de alta tecnologia. Deste modo, pretende-se indicar, sen��o o rumo exato, ao menos a dire����o para que edif��cios realmente inteligentes possam vir integrar a realidade arquitet��nica no cen��rio nacional.

Arquitetura & collage um cat��logo de obras relevantes do s��culo XX

Esta disserta����o tem por objetivo elaborar um Cat��logo de Imagens que pretende identificar a representa����o arquitet��nica na collage ao longo do s��culo XX, atrav��s das obras mais relevantes de artistas e arquitetos. Trata -se de explora r as representa����es arquitet��nicas nas collages e as collages nas representa����es arquitet��nicas, e visualizar essa familiaridade entre os processos de representa����o art��stica e de produ����o arquitet��nica. Para isso vamos recorrer aos aspectos conceituais da collage, extra��dos das an��lises j�� efetuadas por diferentes autores como Fernando Fu��o, Sim��n Fiz, Sergio Lima e outros. Este trabalho visa tamb��m demonstrar o quanto este procedimento da collage �� inerente �� produ����o arquitet��nica.

Integração de caracter��sticas de planta, de dossel e de solo para maior efici��ncia da aduba����o nitrogenada em cobertura em milho

O milho �� um das culturas mais exigentes em nitrog��nio (N). A sua aplica����o na dose e ��poca correta pode aumentar a sua efici��ncia de uso, diminuindo custos e danos ambientais. Foram estudadas caracter��sticas de planta, de dossel e de solo, como indicadores da disponibilidade de N no sistema solo-planta para predi����o da necessidade deste nutriente em cobertura em milho. Foram conduzidos cinco experimentos a campo e dois em casa de vegeta����o, nas esta����es de crescimento de 2002/03 e 2003/04, na Esta����o Experimental Agron��mica e na Faculdade de Agronomia da UFRGS, em Eldorado do Sul e em Porto Alegre-RS, Brasil, respectivamente, e dois experimentos a campo no ano de 2004 no Estern Cereal and Oilseed Research Center, em Ottawa-Ont��rio, Canad��. Foram avaliadas, em diferentes locais e situa����es de manejo, caracter��sticas de planta, de dossel e de solo, citando-se: teores de nitrato, am��nio e N mineral no solo e na folha; massa seca e ��rea foliar da folha e da planta, teor e ac��mulo de N na folha e na planta; teor relativo de clorofila na folha, medido pelo clorofil��metro, reflect��ncia do dossel, medido por dois tipos de radi��metros e fluoresc��ncia da folha, medida pelo fluor��metro. Al��m disso, foram avaliados o rendimento de gr��os e seus componentes e par��metros de efici��ncia t��cnica e econ��mica de uso de N. Dentre as caracter��sticas de planta, o teor relativo de clorofila na folha, e dentre os de solo, o teor de nitrato no solo, destacaram-se entre os demais avaliados. Foram determinados n��veis cr��ticos e doses ��timas de N, bem como estabelecidas curvas de calibra����o para dois n��veis de manejo com base nestas caracter��sticas para monitoramento da lavoura. No que diz respeito ��s caracter��sticas de dossel estudadas, a reflect��ncia apresentou melhores resultados que a fluoresc��ncia como indicador do n��vel de N no sistema solo-planta. Os estudos realizados mostraram que dentre as caracter��ticas avaliadas, atualmente, o teor relativo de clorofila na folha tem o maior potencial para auxiliar na determina����o da ��poca mais adequada para aplica����o de N em cobertura em milho.

Diferencia����o e integração em uma unidade hospitalar : em busca da qualifica����o da gest��o e da assist��ncia

Este trabalho apresenta como tema principal os conceitos de diferencia����o e integração de unidades organizacionais em um ambiente hospitalar. O estudo foi realizado no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Igua��u, que nos ��ltimos anos tem convivido com mudan��as significativas, sobretudo relacionadas com o aumento da quantidade de atendimento, bem como da complexidade dos mesmos. Estas mudan��as geraram uma s��rie de problemas internos relacionados �� estrutura e processos organizacionais, refletindo na qualidade da assist��ncia. Buscou-se, ent��o, identificar a estrutura organizacional e os principais processos, para sintetizar as principais interfaces existentes. Entendidas essas interfaces e agrupando os principais agentes em quatro grandes grupos ��� dire����o, corpo cl��nico, enfermagem e unidades de apoio ��� foi levantado e analisado o estado de diferencia����o e integração, para posterior defini����o do estado de integração desejado. Finalmente, foram implementados alguns projetos direcionados para enfrentar problemas identificados ao longo do estudo.