837 resultados para Aristóteles, Comentaris
Resumo:
Dissertao apresentada ao Programa de Mestrado em Comunicao da Universidade Municipal de So Caetano do Sul - USCS
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Partindo de duas questes tericas preliminares, uma, da representao (literria e cinematogrfica)do real e do imaginrio, tanto no ngulo da produo como no da sua recepo e, a outra, da articulao entre formas de expresso artsticas distintas, ou seja, da interdisciplinaridade, este trabalho examina a presena do tema relativo aos limites entre realidade e fantasia no teatro, no cinema e na literatura, centrando sua ateno na obra de Harold Pinter. Consta de duas partes, cada uma com trs captulos. Na primeira, "Os pressupostos," discute-se as questes que fornecem seu substrato terico. A segunda dedicada ao corpus, identificando em seu ttulo o tema investigado: "Os limites da realidade." Quanto questo da representao, procura-se refutar "a afirmao de que a arte seja uma imitao da realidade. Uma releitura da Potica, de Aristóteles, reforada pela opinio de diversos estudiosos da mesma, permite afirmar que a mmese corresponde, isto sim, a uma representao que envolve uma construo em que elementos da realidade so organizados segundo uma verdade criada pela prpria obra, de acordo com critrios inerentes a ela. Alm disso, atravs de uma leitura de Kathryn Hume, procura-se afirmar a interao sinestsica quase que permanente dos impulsos realista e da fantasiana literatura, identificando os tipos com que a fantasia se manifesta e as tcnicas usadas para sua criao. A primeira parte encerra-se com um exame do relacionamento da literatura com as artes visuais e dramticas, relaes inter-disciplinares que situam este trabalho na literatura comparada.Dentre vrios autores cujas obras contribuem para tal fim, destaca-se Martin Esslin, que estabelece os limitesde cada uma das artes dramticas, identifica contatos delas com a literatura e permite, atravs de uma leitura de seu estudo sobre o teatro do absurdo, seja estabelecida a evoluo que liga Aristteles a Pinter. O corpus centra-se na obra de Pinterpara o teatro e para o cinema, sem limitar-se a ela,pois so tambm analisadas obras de outros escritores e cineastas, estabelendo-se aproximaes ou contrastes entre elas. No quarto captulo esto agrupadas obras nas quais desponta a imposio de verdades pela fora fisica ou verbal. A luta pelo poder, a expulso de elementos estranhos, dvidas sobre a identidade e a inter-penetrablidade arte-vida caracterizam o captulo seguinte. A nfase temtica do sexto captulo recai sobre as limitaes impostas pela condio humana. Praticamente todas as obras expressam a impossibilidade da existncia de certezas absolutas e de uma perfeita distino dos limites da realidade. Com isso, possvel afirmar no ser o objetivo da arte reproduzir a realidade. Mesmo que o fosse, tal tentativa resultaria infrutfera devido s limitaes humanas.
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A adolescncia tem sido compreendida enquanto etapa de transio entre a infncia e a idade adulta h muito tempo. No sculo IV a.C. o carter universal desde perodo do desenvolvimento j era referido nas descries de Aristteles. No entanto, as concepes sobre adolescncia normal, especialmente nos pases mais pobres, como o Brasil, chocam-se com o mundo real. Diante da realidade de pobreza e violncia, os jovens adolescentes no se preocupam apenas com estudo e lazer, mas incluem em suas vidas o contexto do trabalho. Frente a isto, esta pesquisa avaliou, em adolescentes, o impacto do trabalho nas variveis coping e bem-estar subjetivo, comparando adolescentes no-trabalhadores, adolescentes em regime de trabalho regular e adolescentes em regime de trabalho educativo. A amostra foi composta de 193 jovens entre 14 e 17 anos de idade (77 no-trabalhadores, 58 trabalhadores em regime regular e 58 trabalhadores em regime educativo). Os instrumentos utilizados foram um questionrio demogrfico, a Escala Multidimensional de Satisfao de Vida (que avalia a satisfao de vida a partir dos fatores famlia, amizade, self, self comparado, escola, no violncia e trabalho), as Escalas de Afeto Positivo e Afeto Negativo (PANAS), a Escala de Eventos de Vida Estressores na Adolescncia e a Entrevista sobre Estratgias de Coping no Trabalho. Os resultados demonstraram que, entre os trs grupos de jovens, os adolescentes em regime de trabalho educativo mostraram-se mais satisfeitos com suas vidas, principalmente em relao subescala self comparado. Na comparao entre os dois grupos os jovens trabalhadores, aqueles de regime educativo mostraram-se mais satisfeitos com seu trabalho; as estratgias de coping, no entanto, no correlacionaram-se com o bem-estar subjetivo, nem diferenciaram os grupos, sendo que ambos referiram uma maior utilizao de coping ativo frente a eventos estressores no trabalho.
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In the last decades of the 21st century, Corporate Social Responsibility (CSR) has become one of the most widely debated issues in business management, concerning researchers, politicians, managers and society at large. With multilateral implications in economic and social life, CSR refers, essentially, to the discussion about the boundaries of business intervention in society and the ethical limits that should regulate that intervention. It questions the impact of business practices in social well-being, the role left for corporations and for the State in attending to community needs, and which are, at last, the responsibilities that tie enterprises to society. In this research, CSR is approached from the perspective of its ethical foundations, based on the moral reasoning of the business manager, as a key organizational leader with relevant decision power. Specifically, the research aims to understand how the personal human value system and the ethical orientation of managers influence their attitude towards CSR, considering this attitude as an indicator of managerial behavior that translates into corporate performance. Theoretically, CSR concept is discussed and presented as a set of social commitments, based on a strict interpretation of its meaning. As to human values, its philosophical roots are briefly analyzed and Schwartz modern motivational theory is addressed as main reference for studying the personal value system of managers in this research. Concerning ethics, based on classical theory from moral philosophy, references are seek in John Stuart Mills utilitarianism, Immanuel Kants deontological absolutism, John Rawlss theory of justice and the ethics of virtue inspired by Aristotles moral thoughts. Based on an extended literature review, research hypothesis are proposed as part of a theoretical model of analysis named Individual Attitude Towards Social Responsibility Model. In order to test the theorys empirical validity, it was conducted a field study with 252 Brazilian managers, mainly from the metropolitan areas of So Paulo and Rio de Janeiro. Results show that managerial attitude aligned with CSR principles is favored by conservative personal values, protectors of stability and centered on collective will, and by an ethical orientation based on egalitarianism as postulated by distributive justice principles. However, results also show that the influence of values and personal ethics on managerial attitude towards CSR only occur in managers younger than 30 years old. Findings and their meanings are discussed, as well as summarized in the Axiological and Ethical Determinants of Managers Social Commitment Model. Finally, methodological limitations are evaluated and clues for further research are suggested.
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Esta pesquisa busca compreender o potencial de influncia da mdia no processo formativo do ser humano na sociedade contempornea. A abordagem filosfica e, por isso, o enfoque priorizado na anlise o estudo da racionalidade nos diferentes perodos analisados. O ponto de partida foi buscar em Plato e Aristteles a compreenso de Paidia, pela qual se da a formao humana e do cidado. Assim, mesmo acontecendo uma distino entre as esferas pblica e privada, a idia formativa extensiva aos dois mbitos, principalmente a pblica. No pensamento moderno, especialmente em Rousseau e Kant, a inteno formar um homem virtuoso que seja tico para a sociedade. A vivncia de sua cidadania funda-se em princpios racionais que, assim, exigem o exerccio de posturas pblicas e coletivas. Na contemporaneidade, a partir de Adorno e Horkheimer, a mdia o novo elemento de forte influncia no processo formativo das pessoas. Assim, racionalidade e mdia passam a se inter-relacionar simbioticamente e, por isso, necessitam ser analisados conjuntamente. Tal simbiose foi avaliada como sendo negativa para o esclarecimento do homem, tanto que a denncia de Adorno e Horkheimer na Dialtica do Esclarecimento apontou de que a racionalidade que sustenta a mdia a mesma que restringe a ao do ser humano na sociedade. Nesse sentido, a racionalidade transforma-se num instrumento que serve ao interesse do mercado econmico, levando, o homem barbrie ao invs de conduzi-lo a um estado de humanidade. Habermas avana na reflexo sobre a racionalidade, abandona a filosofia centrada no sujeito e desenvolve uma racionalidade comunicativa, a partir de uma filosofia da linguagem. O carter discursivo dado razo clarifica a influncia da mdia na medida em que ele desenvolve, na sua teoria, as diferentes formas da racionalidade acontecer na sociedade contempornea: a estratgica, normativa, dramatrgica e a comunicativa que leva ao entendimento. So explicitaes importantes que ajudam a compreender o potencial formativo da mdia e a dinmica de como ela se alicera na sociedade. Assim, a racionalidade estratgica e a comunicativa que leva ao entendimento apresentam-se no mundo do sistema e no mundo da vida, respectivamente. A partir desse fundamento terico habermasiano pode-se compreender o processo miditico como acontecendo na esfera pblica em forma de visibilidade e discursividade. Concretamente isso significa ter um instrumental de anlise que possibilita compreender com mais lucidez os diferentes dilogos que resultam da inter-relao entre mdia e sociedade. Compreender a mdia na sua expresso em forma de visibilidade e discursividade possibilita uma reflexo mais ampla, profunda e lcida em torno do papel que essa instituio desempenha na contemporaneidade ocidental e principalmente brasileira no processo formativo.
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No Brasil, na ltima dcada, vrios programas de transferncia de renda foram implantados, mas os nveis de pobreza no tm diminudo na mesma proporo do aporte de recursos investidos nos programas. Verifica-se, especialmente, a falta de coordenao entre poderes governamentais, entre rgos gestores, financiadores e executores de polticas pblicas. O programa Cheque Cidado, dado ao grande volume de recursos distribudos e participao de instituies religiosas na seleo e distribuio de benefcios, foi objeto de inspeo realizada pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCERJ), em Campos dos Goytacazes em setembro de 2004. No ano de 2002, foi tema de pesquisa realizada pelo Instituto de Estudo do Trabalho e Sociedade (IETS), que visava conhecer o programa em seus processos e impacto junto ao pblico beneficirio. Este trabalho visa contextualizao destes dois eventos nos paradigmas da Nova Gesto Pblica (NGP) com indicadores de desempenho de eficincia, eficcia, efetividade e eqidade, esperando inserir o TCE-RJ no campo das Auditorias Operacionais, e favorecendo a avaliao de polticas pblicas como uma forma de contribuio para corresponder crescente demanda social por um governo orientado para resultados.
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E ste trabalho relata uma experincia de insero do ensino da teoria da Relatividade Especial com alunos do terceiro ano do ensino mdio. A aplicao do projeto em sala de aula foi parte integrante das atividades curriculares normais dos alunos, em duas escolas, uma localizada no municpio de So Jernimo-RS, Colgio Cenecista Carlos Maximiliano, e outra localizada no municpio de Triunfo-RS, Escola Tcnica Municipal Farroupilha. Foi elaborado um texto para os alunos, contendo a base histrica e conceitual do tema, alm de um manual de auxlio aos professores. O texto dos alunos contempla os principais fatos histricos, desde Aristteles at as concluses de Albert Einstein, que levaram construo da Relatividade Especial em 1905. So tratados os conceitos de simultaneidade, dilatao temporal, contrao do comprimento, adio de velocidades e energia relativstica. A experincia avaliada, principalmente atravs de um questionrio respondido pelos alunos, antes e aps a aplicao do projeto. Tambm foi feita uma anlise de alguns livros de Fsica do ensino mdio, sobre o tratamento dado teoria da Relatividade Especial. O trabalho foi embasado na teoria de desenvolvimento humano histrico-cultural de Vygotsky e na teoria de aprendizagem significativa de Ausubel e Novak. Acreditamos ter mostrado que possvel incluir o tratamento regular da teoria da Relatividade Especial em escolas de nvel mdio, contemplando assim os Parmetros Curriculares Nacionais que apontam para uma nfase Fsica contempornea.
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Esta pesquisa, filiada Anlise de Discurso de linha francesa, trata da designao. Neste trabalho, nos perguntamos o que designar, quais so as conseqncias histricas e sociais que decorrem deste ato que repetimos infinitas vezes. Esta , essencialmente, a questo que nos move durante este trabalho. Como tema de investigao, nosso olhar se volta para as designaes que so conferidas aos estrangeiros e imigrantes pela Imprensa. Portanto, os gestos de anlise recortam os enunciados e a imprensa tomada, terica e analiticamente, como uma Formao Discursiva que constri um imaginrio de Brasil e determina a (in)aceitabilidade do sujeito. Em seu interior se delineiam jogos de foras (e de sentidos), produzidos pelo entrecruzamento das diferentes posies-sujeito. Assim, designar o estrangeiro como clandestino ou a boliviana, por exemplo, no um gesto destitudo de conseqncias. Delimitamos como pertencentes Formao Discursiva da Imprensa os jornais: Zero Hora, Folha de So Paulo, Agora, So Paulo Shimbun, Nippo-Brasil e Portugal em Foco, bem como a revista Marie Claire. Este trabalho se baseia em um critrio qualitativo, que privilegia a condio de representatividade dos textos em estudo. a discursivizao do estrangeiro e do imigrante que confere unidade s diferentes publicaes, tomadas como corpus heterogneo, em virtude dos comprometimentos ideolgicos dos rgos de imprensa. Nossa fundamentao terico-metodolgica tem como suporte os pressupostos tericos desenvolvidos por Pcheux e Courtine, bem como as significativas contribuies tericas de Orlandi e Guimares. Alm disso, realizamos um profcuo percurso pelos pensamentos filosficos de Aristóteles, Spinoza e Frege, sempre considerando suas contribuies sob o vis do materialismo histrico. Esse dilogo com o campo da Filosofia se mostra essencial para a realizao das anlises e nos permite responder s questes a que nos propusemos. E assim, consideramos que a tradicional diviso entre designao e atributo no mais se mantm, pois ambos constituem, igualmente, o cerne de um processo discursivo que constri (e determina) a subjetividade.
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No bate-papo entre a professora Marisa Bittar e o professor Amarilio Ferreira Jr. procurou-se apresentar alguns pontos importantes das disciplinas Histria da Educao I e II. A partir de uma discusso aprofundada sobre a constituio da escola no ocidente os professores apresentam os principais tpicos das suas disciplinas. De acordo com a professora Marisa Bittar o eixo central da disciplina Histria da Educao I a construo da escola para todas as crianas e jovens ao longo da Antiguidade at o sculo XX. J a disciplina do professor Amarilio trata da histria da educao brasileira e, segundo ele apesar da curta existncia da educao no Brasil quando comparada com a histria da educao no ocidente cristo ela, a educao brasileira, est diretamente ligada a essa educao europia ocidental crist. Para ele, o eixo condutor da disciplina Histria da Educao II refletir sobre a maneira que a escola de estado pblica para todos se constituiu no Brasil.
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A tendncia geral da educao ocidental no perodo do sculo XVI ao XIX a construo e a consolidao da escola estado, ou seja, a escola pblica para todos. No sculo XVI temos o reaparecimento da escola de estado formulada por Aristteles na antiguidade grega. No entanto, cumpre acrescentar que ela aparece em outras bases, em outro contexto e de formas diferentes. nesse sculo que nascem duas concepes que iro vigorar no sculo XVII: a concepo que nasceu da reforma protestante defendida principalmente por Lutero e a concepo da prpria igreja catlica. De um lado tnhamos Lutero defendendo uma escola para todas as crianas e afirmando que o dever de manter essa escola uma obrigao da autoridade poltica. Do outro lado estava a igreja catlica que no aceitava essa nova concepo. O sculo marca a expanso da educao na Europa e isso se d por causa das reformas religiosas. Um nome que merece destaque na pedagogia moderna Comenius que com a sua didtica magna. No sculo XVIII surge uma nova concepo de educao que enfatiza a necessidade de uma escola para os cidados. Rousseau quem cria essa nova concepo sobre a criana e como essa deve ser tratada pela escola e pela famlia. Com a revoluo industrial houve diversas mudanas sociais que refletiram no ensino. Cumpre ressaltar que a tnica principal desse sculo so os sistemas nacionais de educao.
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A concepo filosfica do mundo se inicia com os gregos sintetizados por Plato e Aristteles. Para o primeiro o mundo fsico aparente e para se chegar verdade preciso se lembrar das idias originais que determinam seu significado. Para o segundo as coisas fsicas so dirigidas pelas idias e para entend-las preciso a lgica. Durante o helenismo a escola de Alexandria elabora o neoplatonismo, a base da Patrstica. Aps a queda de Roma, os filsofos bizantinos guardam a herana clssica. A Igreja constri uma viso neoplatnica da cristandade, a Escolstica. No oriente os persas tambm sofreram a influncia grega. Entre os rabes do Oriente o pensamento neoplatnico orienta filsofos e religiosos de forma que para eles a razo e a f no se separam. A a cincias se desenvolvem na fsica, na alquimia, na botnica, na medicina, na matemtica e na lgica, at serem subjugadas pela doutrina conservadora dos otomanos. Na Espanha mulumana sem as restries da teologia, a filosofia de Aristteles mais bem compreendida do que no resto do Isl. Tambm a todas as cincias se desenvolvem rpido. Mas a Espanha sucumbe aos cristos. Os rabes e judeus apresentam Aristteles Europa Ocidental que elabora um Aristteles cristo. A matemtica, a fsica experimental, a alquimia e a medicina dos rabes influenciam intensamente o Ocidente. Os artesos constroem instrumentos cada vez mais precisos, os navegadores constroem navios e mapas mais eficientes e minuciosos, os armeiros calculam melhor a forma de lanamento e pontaria de suas armas e os agrimensores melhor elaboram a medida de sua rea de mapeamento. Os artistas principalmente italianos, a partir dos clssicos gregos e rabes, criam a perspectiva no desenho, possibilitando a matematizao do espao. Os portugueses, junto com cientistas rabes, judeus e italianos, concluem um projeto de expanso naval e ampliam os horizontes do mundo. Os pensadores italianos, como uma reao Escolstica, constroem um pensamento humanista influenciado pelo pensamento grego clssico original e pelos ltimos filsofos bizantinos. Por todas essas mudanas se inicia a construo de um novo universo e de um novo mtodo, que viria dcadas mais tarde.
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Pythagoras was one of the most important pre-Socratic thinkers, and the movement he founded, Pythagoreanism, influenced a whole thought later in religion and science. Iamblichus, an important Neoplatonic and Neopythagorean philosopher of the third century AD, produced one of the most important biographies of Pythagoras in his work Life of Pythagoras. In it he portrays the life of Pythagoras and provides information on Pythagoreanism, such as the Pythagorean religious community which resembled the cult of mysteries; the Pythagorean involvement in political affairs and in the government in southern Italy, the use of music by the Pythagoreans (means of purification of healing, use of theoretical study), the Pythagorean ethic (Pythagorean friendship and loyalty, temperance, self-control, inner balance); justice; and the attack on the Pythagoreans. Also in this biography, Iamblichus, almost seven hundred years after the termination of the Pythagorean School, established a catalog list with the names of two hundred and eighteen men and sixteen women, supposedly Pythagoreans of different nationalities. Based on this biography, a question was raised: to what extent and in what ways, can the Pythagoreans quoted by Iamblichus really be classified as Pythagoreans? We will take as guiding elements to search for answers to our central problem the following general objectives: to identify, whenever possible, which of the men and women listed in the Iamblichus catalog may be deemed Pythagorean and specific; (a) to describe the mystery religions; (b) to reflect on the similarities between the cult of mysteries and the Pythagorean School; (c) to develop criteria to define what is being a Pythagorean; (d) to define a Pythagorean; (e) to identify, if possible, through names, places of birth, life, thoughts, work, lifestyle, generation, etc.., each of the men and women listed by Iamblichus; (f) to highlight who, in the catalog, could really be considered Pythagorean, or adjusting to one or more criteria established in c, or also to the provisions of item d. To realize these goals, we conducted a literature review based on ancient sources that discuss the Pythagoreanism, especially Iamblichus (1986), Plato (2000), Aristotle (2009), as well as modern scholars of the Pythagorean movement, Cameron (1938), Burnet (1955), Burkert (1972), Barnes (1997), Gorman (n.d.), Guthrie (1988), Khan (1999), Matti (2000), Kirk, Raven and Shofield (2005), Fossa and Gorman (n.d.) (2010). The results of our survey show that, despite little or no availability of information on the names of alleged Pythagoreans listed by Iamblichus, if we apply the criteria and the definition set by us of what comes to be a Pythagorean to some names for which we have evidence, it is possible to assume that Iamblichus produced a list which included some Pythagoreans