895 resultados para Acute phase protein


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A leptospirose apresenta alta prevalência em nossa região. É uma doença infecciosa, multissistêmica, que acomete vários órgãos e o envolvimento cardíaco é freqüente, constituindo atualmente uma das principais causas de morte dos portadores desta afecção. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento clínico-epidemiológico, eletrocardiográfico e radiológico do tórax de pacientes com diagnóstico clínico-epidemiológico, eletrocardiográfico e radiológico do tórax de pacientes em diagnóstico clínico-epidemiológico de leptospirose na fase aguda e em ambiente hospitalar. Para este propósito, foi realizado um estudo transversal com 41 pacientes, seis do sexo feminino e 35 do sexo masculino, com idades entre 15 e 78 anos, internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, no período de fevereiro de 2002 a junho de 2003. Os participantes do estudo submeteram-se à anamnese e exame clínico, com ênfase ao aparelho cardiovascular, realizaram de um a três eletrocardiogramas, uma radiografia do tórax e exames laboratoriais de rotina. Analisando-se os achados clínicos, 37 (90,2 %) apresentaram sinais e sintomas compatíveis com envolvimento miocárdico. As anormalidades eletrocardiográficas ocorreram em 20 casos, correspondendo a 48,7 % do total. O nível médio de potássio foi de 3,8 meq/l. A maioria das alterações foram reversíveis e, a principal, correspondeu ao supradesnivelamento de segmento ST, sem diferença estatística significante (p>0,05) entre elas. Nos 37 enfermos que apresentaram sintomas e sinais sugestivos de comprometimento cardíaco, não houve diferença estatística significativa (p> 0,05) entre os eletrocardiogramas normais e os alterados. Em apenas oito indivíduos houve anormalidades radiológicas (19,5 %), sendo que o aumento discreto do ventrículo esquerdo com infiltrado intersticial nas bases pulmonares foi o principal achado, com diferença estatística significante (p<0,05) entre outros tipos de infiltrados pulmonares. Portanto, neste estudo, os principais achados clínicos foram: hepatomegalia e dispnéia; eletrocardiográficos: supradesnível de segmento ST e taquicardia sinusal com reversão na maioria dos caos e radiológicos: aumento ventricular esquerdo discreto com infiltrado pulmonar nas bases.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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No Brasil, o P. vivax representa a maioria dos casos de malária, totalizando quase 90% dos registros nos estados da Amazônia Legal. Vários estudos objetivaram compreender a relação do estresse oxidativo nos pacientes infectados pelo Plasmodium spp com as respostas clínica e parasitológica, pois o papel protetor ou deletério das espécies reativas de oxigênio e nitrogênio geradas por diferentes mecanismos no decurso da infecção é controverso na fisiopatogenia da malária humana. Entretanto, não há estudos que associem os danos oxidativos e as defesas antioxidantes do hospedeiro na malária vivax não complicada na Amazônia. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar marcadores de estresse oxidativo no decorrer da fase aguda da malária por P. vivax, caracterizando o envolvimento das vias redox, a resposta do hospedeiro humano e a influência da quimioterapia, a fim de testar as hipóteses que os biomarcadores de estresse oxidativo não são alterados no decurso da fase aguda da malária vivax não complicada e a introdução da quimioterapia não contribui para o estresse oxidativo nestes sujeitos. Foi realizado estudo quantitativo longitudinal de casos constituídos por 38 sujeitos com malária por P. vivax adultos, de ambos os gêneros, os quais foram analisados antes, durante e após a instituição da terapia (D0, D2 e D7), comparados a grupo controle de 15 voluntários saudáveis, pareados por gênero e idade. Foram determinados por técnicas espectrofotométricas os teores de metemoglobina, a peroxidação lipídica, a capacidade antioxidante não enzimática total, a atividade da superóxido dismutase, os níveis eritrocitários de glutationa reduzida e da glutationa total plasmática. Comparado ao grupo controle, de maneira significativa, os teores de glutationa reduzida (p=0,004) foram inferiores e a peroxidação lipídica (p<0,001) foi superior, respectivamente. Entretanto, alterações significativas não foram observadas nos teores de metemoglobina, na capacidade antioxidante não enzimática total e na atividade da superóxido dismutase comparados ao grupo controle. Entretanto, com o decorrer do tratamento foram notados aumento significativo dos teores de metemoglobina (p<0,001) e da atividade da superóxido dismutase (p=0,038); porém os níveis de glutationa reduzida eritrocitária estava reduzidos (p=0,007). Além disso, não houve alterações significativas nos níveis da capacidade antioxidante não enzimática total e da glutationta total plasmática com a introdução dos antimaláricos. O nível de estresse oxidativo não foi obtido, uma vez que não foi significativa a correlação da peroxidação lipídica com a capacidade antioxidante não enzimática total durante o tratamento. Conclui-se que o aumento da peroxidação lipídica resultante do dano oxidativo foi contraposto pelo consumo de glutationa eritrocitária antes da introdução da terapia, sugerindo a participação das vias redox na malária vivax não complicada. A instituição da quimioterapia, provavelmente, interferiu no ciclo redox intraeritrocitário, o que foi caracterizado pelo continuo aumento da metemoglobina e da atividade da superóxido dismutase, bem como pela redução dos teores de glutationa reduzida nos eritrócitos.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB

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Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB

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Avaliou-se a resposta de fase aguda através da concentração das proteínas de fase aguda (PFA) no soro sanguíneo e no líquido peritoneal de vinte e um equinos, hígidos e submetidos à obstrução intestinal experimental, distribuídos em quatro grupos: obstrução de duodeno - GD (n=6), íleo - GI (n=6), cólon dorsal esquerdo - GM (n=6) e controle instrumentado - GC (n=3). Foram colhidas amostras de sangue e líquido peritoneal e, após centrifugação e fracionamento, as proteínas de fase aguda foram separadas por eletroforese em SDS-PAGE. Identificaram-se as proteínas IgA, ceruloplasmina, transferrina, albumina, IgG, haptoglobina, α1-glicoproteína ácida e P24, no soro e no líquido peritoneal. Houve aumento nas concentrações sérica e peritoneal de todas as PFA, sendo mais evidente no líquido peritoneal e nos animais obstruídos. O fracionamento eletroforético das PFA no líquido peritoneal é mais eficaz no diagnóstico de processos inflamatórios abdominais, quando comparado ao sérico.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)