1000 resultados para |Atitudes


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A incluso dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas escolas do ensino regular implica mudana nas atitudes e pr ticas dos professores, nomeadamente ao nvel da gesto curricular. O presente trabalho, desenvolvido atravs de um estudo de caso desenvolvido numa turma do Curso de Educao e Formao (CEF), numa Escola B sica do 2 e 3 ciclos de uma cidade alentejana, visa conhecer o tipo de pr ticas que so desenvolvidas em sala de aula nos CEF e em que medida correspondem s necessidades dos alunos que frequentam estes cursos e o tipo de diferenciao que se realiza nestes percursos para incluir alunos com NEE. Para tal, seleccion mos uma turma que frequenta o 2 ano de CEF (equivalente ao 9 ano do percurso regular), constituda por 11 alunos, dos quais um tem NEE. As duas tcnicas utilizadas para a recolha de dados foram a entrevista e a observao naturalista, em contexto de sala de aula. Realizaram-se 7 entrevistas semi-directivas, a professores que leccionam diferentes disciplinas nesta turma, e 4 observa es naturalistas, uma em cada aula, nas disciplinas de Educao Fsica, L ngua P ortuguesa, Cincias Naturais e Cidadania e Mundo Actual. Os resultados permitiram concluir que, apesar de os professores reconhecerem que este percurso escolar mais adequado e benfico para os alunos com NEE e de afirmarem ter em considerao as NEE dos alunos, o tipo de gesto curricular realizado pela equipa pedag gica revela-se insuficiente e pouco consistente perante as NEE do aluno. A expectativa dos participantes sobre a efic cia dos CEF baixa, o trabalho desenvolvido na sala de aula, por vezes, no se traduziu nos pressupostos pr- estabelecidos, uma vez que as metodologias e estratgias de trabalho apresentadas, ao longo das aulas observadas, no parecem contribuir para que o aluno com NEE alcance os objectivos previamente estabelecidos. Estas situa es parecem decorrer quer da falta de adequao de estratgias e recursos pedag gicos, quer do parco trabalho em equipa. P ensamos que a partilha efectiva de experincias, materiais e pr ticas pedag gicas, aliada a uma maior consciencializao da importncia do que adequar, diversificar e diferenciar todo o processo ensino/aprendizagem dos alunos conduziria a um percurso escolar mais aut nomo, eficaz e ajustado s verdadeiras necessidades dos alunos, quer actuais, quer no processo de transio para a vida activa.

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A responsabilidade da construo de uma escola para todos deve ser o grande objectivo de todo e qualquer professor, criando espaos de reflexo conjunta no sentido de serem traados projectos curriculares diferenciados que dem resposta a todos os alunos na sua diversidade plural. Assim, a concepo e construo da escola inclusiva implicam mudanas, quer nas atitudes e prticas dos agentes educativos, quer nas estruturas do sistema de ensino ao nvel organizacional e da gesto curricular. Neste mbito, a adequao do currculo s necessidades educativas especiais (NEE) dos alunos torna-se essencial na (re)construo e operacionalizao dos diferentes processos curriculares. O trabalho que agora se apresenta foi desenvolvido atravs de um estudo de caso. Constitui uma tentativa de compreenso das percepes dos professores e das prticas pedaggicas que desenvolvem para efectuar adequaes curriculares para alunos com NEE. Centrmo-nos nos professores de um conselho de turma do stimo ano do terceiro ciclo do ensino bsico (3 CEB) que inclui uma aluna com NEE, procurando saber o que pensam sobre o processo de adequao curricular, como o concebem e como o implementam. Como metodologia de recolha dos dados utilizamos as tcnicas da entrevista, da anlise documental e da observao naturalista. Conclumos que, apesar das dificuldades que expressam e demonstram, os professores assumem a necessidade de implementar adequaes curriculares face s NEE dos alunos, como resposta s diferenas e particularidades de cada um, tendo em vista o desenvolvimento de competncias essenciais e a concluso da escolaridade obrigatria. As Adequaes Curriculares so percepcionadas como muito vantajosas do ponto de vista da promoo do sucesso educativo para todos os alunos e em particular para os alunos com NEE, proporcionando a estes, acompanhar o currculo mais prximo do que normal, sentirem-se como iguais aos seus colegas, melhorar a sua auto-estima, auto-confiana e motivao ABSTRACT The responsibility of building a school for all must be the ultimate goal of any teacher, creating spaces for joint reflection in order to draw differentiated curricular projects which respond to all students in their plural diversity. Thus, the design and construction of the inclusive school involve changes both in attitudes and practices of the educational agents, and in the structures of the education system regarding the organization and the curriculum management. In this context, the adequacy of the curriculum to students special educational needs (SEN) becomes essential in the (re) construction and operationalization of the different curriculum processes. The work now presented was developed through a case study. It attempts to understand the perceptions of teachers and the pedagogical practices they develop to make curricular adjustments for students with SEN. We focused on the teachers of a seventh year class of the third cycle of basic education (3rd CBE) which includes a pupil, a girl, with SEN, trying to find out what they think about the process of adapting the curriculum, how they conceive and implement it. As a methodology of data collection we used different techniques: the interview, the documentary analysis and the naturalistic observation. We concluded that, despite the difficulties that teachers express and demonstrate they assume the need to implement curricular adjustments in relation to pupils with SEN in response to the differences and particularities of each one in order to develop core competencies and to complete compulsory schooling. The Curriculum Adequacies are perceived as very advantageous from the standpoint of promoting educational success for all students and particularly for pupils with SEN, providing the latter the possibility of following the curriculum closer than usual, feeling as "equal" to their schoolmates, improving their self-esteem, self- confidence and motivation.

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OBJETIVO: Verificar o conhecimento, atitudes e prticas em relao s aes bsicas de sade ocular de pediatras e enfermeiros de servios de sade pblica. MTODO: A populao estudada constituiu-se de pediatras e enfermeiros que trabalhavam nos centros de sade do Municpio de Campinas, SP - Brasil, e atuavam com crianas de 0 a 12 anos de idade. As informaes sobre conhecimento, atitudes e prticas foram colhidas atravs de questionrios (para os pediatras) e de formulrios (para os enfermeiros). RESULTADOS: A execuo das aes bsicas de sade ocular em crianas no fazia parte da rotina de atividades dos pediatras e enfermeiros, provavelmente devido ao pouco conhecimento dessas aes. Dos 61 pediatras, 82,0% (50) e 91,0% dos 22 enfermeiros no souberam referir a idade em que se completa o desenvolvimento visual. Em relao ambliopia, 86,8% (53) dos pediatras e 100,0% dos enfermeiros no souberam defini-la. CONCLUSES: A promoo da sade ocular e a preveno precoce de problemas visuais em crianas no representava uma prtica constante desses profissionais vinculados aos servios de sade pblica. Recomenda-se que se realize treinamentos e educao continuada na rea de sade ocular durante e aps a formao universitria desses profissionais.

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OBJETIVO: Avaliar o conhecimento popular e as prticas cotidianas em sade bucal de usurios de servios pblicos de sade. MTODOS: A populao estudada foi selecionada a partir de uma amostra estratificada de usurios que procuraram atendimento nas unidades sanitrias da zona urbana de Santa Maria, RS. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada e organizados em conjuntos de categorias descritivas, permitindo sua distribuio em tabela de freqncia. RESULTADOS: Verificou-se que predominam usurios entre 21 e 40 anos de idade, do sexo feminino e com padro socioeconmico baixo. A busca pela sade e o controle das doenas bucais so atribudos responsabilidade individual de realizar a higiene bucal e procurar tratamento dentrio. A presena e os benefcios do flor no creme dental e na gua de beber no foram reconhecidos pela populao estudada. CONCLUSES: Os programas de sade devem considerar os aspectos relativos ao conhecimento e as prticas em sade bucal, para viabilizar o processo de capacitao da populao e promover a responsabilizao coletiva da promoo da sade em todos os nveis da sociedade.

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Com a denominao de Capital Intelectual pretende-se reconhecer o conjunto de activos intangveis de que dispe uma organizao. Os administradores das entidades pblicas gerem activos intangveis, tanto ou mais que os seus colegas das empresas privadas, o que justifica o seu crescente interesse nos progressos do Capital Intelectual. , de qualquer modo, um tanto difcil aplicar ao sector pblico modelos desenhados para as empresas, tanto mais que os objectivos das administraes pblicas diferem das empresas privadas, como a maximizao do resultado ou a criao de valor para o accionista. Os recursos humanos, com os seus conhecimentos, habilidades e atitudes so fundamentais para que a entidade atinja os seus objectivos. A determinao do Capital Intelectual permite o estabelecimento de objectivos realistas assim como a pronta resoluo dos problemas. Este trabalho de duplo objectivo: analisar os distintos critrios propostos na literatura para diferenciar entre tipos de Capital Intelectual e propor um modelo de Capital Intelectual adaptado s caractersticas especiais do sector pblico. Apresentam-se tambm alguns indicadores de gesto do Capital Intelectual destinados ao sector pblico, agrupados em vrias categorias.

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OBJETIVO: Identificar as percepes das mulheres sobre a participao masculina na contracepo. MTODOS: Foram realizadas entrevistas domiciliares na Regio Sul do Municpio de So Paulo. A amostra contou com 254 usurias de mtodos reversveis que referiram, durante a entrevista, ter parceiro sexual. Trabalhou-se com anlise estatstica dos dados e tcnica de anlise de contedo. RESULTADOS: Em 78,8% dos casos, o mtodo contraceptivo usado era de uso feminino, prescindindo da participao masculina para sua eficcia (plula, injetveis, DIU, diafragma). Apesar da alta concentrao de mtodos femininos, 82,7% responderam que o companheiro participava do processo da contracepo, evidenciando uma desvinculao entre mtodo usado e percepo da participao masculina. As principais categorias referentes representao feminina sobre a participao do parceiro na contracepo foram o apoio mulher usuria de mtodo feminino e o uso eventual de mtodo masculino, quando a mulher necessitava suspender temporariamente o uso de seu mtodo contraceptivo. CONCLUSES: As mulheres interpretaram a participao masculina na contracepo como uma atividade de apoio ao uso de mtodos femininos de alta eficcia. O apoio do parceiro pode revelar-se pela aquisio da plula, pela ao de lembrar a mulher de tom-la ou pela opinio sobre o nmero de filhos desejado. A mulher assume a contracepo como atividade de sua responsabilidade, e o papel desempenhado pelo parceiro vivenciado como uma funo acessria.

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OBJETIVO: Avaliar a tendncia temporal do tabagismo em estudantes de medicina nos ltimos dez anos. MTODOS: Realizou-se estudo transversal com estudantes do primeiro ao quinto ano do curso de medicina, em 1996. A amostra foi de 449 alunos que responderam a questionrio auto-aplicvel. Fumante era aquele que fumava um ou mais cigarros por dia h pelo menos um ms; ex-fumantes foram aqueles que, no perodo da entrevista, no eram fumantes regulares, mas o haviam sido anteriormente. Pesquisa similar foi realizada em 1986 e 1991. RESULTADOS/CONCLUSES: A prevalncia de tabagismo foi de 11%, comparada com 14% em 1991 e 21% em 1986. Apesar da reduo do tabagismo nas trs sries estudadas, a queda percentual entre 1996 e 1991 foi menor do que aquela observada entre 1991 e 1986. Em 1996, a prevalncia do vcio de fumar aumentou conforme o ano cursado. No houve diferenas significativas quanto ao sexo. A maioria dos alunos mostrou-se favorvel proibio do fumo em locais de ensino e assistncia e afirmaram que o tema era pouco valorizado no currculo da faculdade.

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Lidar com as problemticas da sade, implica um domnio dos processos cognitivos (raciocnio, resoluo de problemas e tomada de deciso) e de desempenhos prticos, o que obriga a afectao de um conjunto de atitudes e comportamentos especficos. Este estudo, implementou e avaliou o impacto de experincias pedaggicas desenvolvidas com os estudantes da unidade curricular Radiologia do Sistema Nervoso (RSN) da Escola Superior de Tecnologia da Sade de Lisboa (ESTeSL). Aplicaram-se metodologias de ensino mistas (presenciais e virtuais) utilizadas na leccionao terica e prtica no ano curricular 2008/2009. Para a avaliao do perfil de aprendizagem dos estudantes foi aplicado o mtodo de Honey & Munford e para a avaliao e monitorizao dos conhecimentos aplicaram-se check list baseadas nos contedos programticos. A monitorizao das ferramentas da plataforma moodle complementaram a restante informao. Verificou-se uma progresso de aprendizagem positiva para um grupo de estudantes maioritariamente do estilo reflexivo (mdia=10,6 estudantes). As concluses apontaram para um impacto positivo quanto aplicao das metodologias hbridas com maior ndice de sucesso para a metodologia assncrona. Verificou-se tambm mais flexibilidade no acesso aos contedos porm com algumas limitaes tais como residncia inicial por parte dos estudantes, maior carga de trabalho para os docentes, falta de terminais para acesso plataforma e pouca experincia de todos os envolvidos no domnio e manipulao da plataforma. ABSTRACT - This study focused on the role of cognitive processes (reasoning, problem solving and decision making) and performance practice in the formation of attitudes and behaviours relating to health issues. It was conducted to evaluate the effects of pedagogical experiences on students who participated in the course in radiography in the Nervous System Imaging Unit (RSN) of the Lisbon Health School of Technology. Mixed (face-to-face and virtual) teaching methodologies were used in theory and practice sessions. Honey and Munfords method was used to evaluate the learning profile of students. To monitor and evaluate students knowledge acquisition, check lists based on program topics were applied. Other information was supplied through the learning platform of Moodle. The student group with mostly a reflective learning style increased their knowledge. The asynchronous method was shown to produce a higher success rate and more flexibility in accessing content but also registered some limitations such as resistance by students, increased workload for teachers, lack of access to the platform and inexperience of all involved in handling the platform.

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OBJETIVO: Para prevenir a aquisio de infeces sangneas (Aids, hepatites B e C) por profissionais de sade, recomenda-se no reencapar agulhas. Entretanto, esses profissionais no adotam essa recomendao com freqncia. O objetivo do estudo foi aplicar o modelo de crenas em sade (MCS) para explicar este problema, relacionando o comportamento individual s crenas de suscetibilidade, severidade, benefcios e barreiras, e aos estmulos recebidos para adotar a recomendao. MTODOS: Por meio de questionrio respondido por profissionais de enfermagem de um hospital, foram identificados: a freqncia com que reencaparam agulhas (ms anterior) e as crenas do MCS. Para mensurar as crenas, foram construdas escalas tipo Likert, submetidas validao de contedo (juzes) e de constructo (anlise fatorial exploratria) e anlise da confiabilidade (coeficientes alfa de Cronbach e de correlao de duas metades). A relao entre crenas e adeso recomendao de no reencapar agulhas foi obtida pela anlise de regresso. RESULTADOS: Da amostra de profissionais de enfermagem obtida por adeso (n=319), cerca de 75% relataram reencapar agulhas pelo menos alguma vez. Os profissionais de enfermagem que aderiram mais freqentemente recomendao de no reencapar agulhas tinham menos de dois anos de experincia profissional, percebiam menor nmero de barreiras e maior nmero de benefcios para adotar a recomendao. Esses resultados possibilitaram discutir a reformulao do treinamento oferecido pela instituio hospitalar.

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INTRODUO: Os medicamentos modernos beneficiam em muito os pacientes idosos, porm seu uso por esse grupo etrio apresenta maior risco. Os idosos so particularmente vulnerveis, utilizam mltiplos medicamentos e, conseqentemente, apresentam mais reaes adversas. O objetivo do estudo foi identificar a relao do paciente idoso com a prescrio de medicamentos. MTODOS: Desenvolveu-se um estudo descritivo de corte qualitativo mediante entrevistas semi-estruturadas, numa amostra intencional de 30 pacientes idosos, residentes da regio urbana de Maring, PR. Empregou-se a tcnica de anlise temtica de discurso, utilizando-se trs figuras metodolgicas -- a Idia Central, as Expresses-chave e o Discurso do Sujeito Coletivo. RESULTADOS: O consumo mdio de medicamentos por idoso foi de 3,6 num intervalo entre 1 a 8. As idias centrais apresentadas pelos sujeitos coletivos foram: consigo tomar sozinho; algum me ajuda; eu tomo mais tarde; eu nunca esqueo; tem que ir no mdico; nunca fez mal; eu costumo; s vezes eu leio, s vezes no; eu sempre dei um jeito de compra; j deixei. CONCLUSES: Formas mais eficientes para o seguimento da terapia instituda e o acompanhamento farmacoteraputico do paciente idoso devem ser investigados.

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OBJETIVO: Analisar dados coletados pela Pesquisa Nacional de Demografia e Sade, de 1996, sobre o uso de mtodos anticoncepcionais no Estado de So Paulo, Brasil. MTODOS: Os dados obtidos foram analisados comparativamente com os do Brasil e com os de outra pesquisa similar realizada em 1986. Foi examinado o uso de mtodos anticoncepcionais entre mulheres no-solteiras (casadas ou em coabitao), focalizando-se idade, nmero de filhos, escolaridade, idade na esterilizao feminina e momento da esterilizao. Para anlise estatstica, utilizaram-se o teste t-Student e o teste no-paramtrico de Kendall. RESULTADOS: Diferentemente do Brasil, houve estabilizao dos ndices de esterilizao feminina no Estado de So Paulo no perodo estudado. Observou-se um mesmo padro de uso de mtodos no Brasil e em So Paulo: at os 30 anos, o mtodo predominante foi a plula; e, depois dos 30 anos, predominou a esterilizao feminina, que aumenta com o nmero de filhos e diminui com a escolaridade. O uso de mtodos masculinos aumentou nos ltimos anos, sendo maior em So Paulo, que tambm apresenta maior diversidade no uso de mtodos reversveis. CONCLUSES: Apesar das diferenas, o uso predominante de apenas dois mtodos anticoncepcionais, em So Paulo e no Brasil, reflete distores na oferta do planejamento familiar e na sade reprodutiva no contexto da nova regulamentao do planejamento familiar.

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OBJETIVO: Analisar a perspectiva de homens de uma comunidade universitria que viviam em unio legal ou consensual acerca do aborto provocado. MTODOS: Estudo descritivo de corte transversal em que se analisaram informaes de 361 entrevistados, pertencentes a diferentes categorias de uma universidade. Utilizou-se o teste de qui-quadrado para avaliar a associao das variveis dependentes com as independentes. RESULTADOS: Dos entrevistados, 53% afirmaram que as mulheres tm direito a interromper a gestao; as situaes de maior aceitao foram: risco de vida da gestante (85%), gravidez resultante de estupro (80%) e anomalia fetal (75%). As variveis associadas opinio masculina favorvel ao aborto foram: maior escolaridade dos homens e das parceiras e o grupo (docente/aluno) a que pertencia o entrevistado. CONCLUSES: Os entrevistados tenderam a ser mais favorveis ao aborto nas situaes j legitimadas legal e/ou socialmente. O maior grau de escolaridade, tanto deles quanto das parceiras, apareceu como relevante para determinar a postura em relao ao aborto.

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O estudo apresentado visava responder s necessidades emergentes de justificao da interveno da Terapia Ocupacional na populao idosa com deficincia visual. Teve como objectivo explorar as perspectivas dos idosos com deficincia visual na experincia que tm da sua participao ocupacional. Paralelamente a este objectivo procurou-se, tambm, conhecer as atitudes e comportamentos em relao ao apoio da Terapia Ocupacional. Para estudar estas questes utilizou-se uma metodologia qualitativa, a fenomenologia, que permitiu descrever fielmente a experincia que se pretendia conhecer. A recolha de dados foi feita atravs de duas sesses de focus groups distintas, onde num dos grupos participaram idosos com deficincia visual que tiveram apoio de Terapia Ocupacional e no outro idosos com deficincia visual que no usufruram deste apoio. Aps a anlise do contedo resultante dos focus groups emergiram os seguintes temas: impacto da deficincia visual, onde foram englobadas as categorias de implicaes psicossociais da deficincia visual e restries nas actividades e ocupaes do idoso com deficincia visual; o segundo tema onde se incluram as categorias de apoio e atitudes sociais, instituies e recursos acessveis e estratgias utilizadas; por fim o tema dos benefcios percebidos, do qual fazem parte as categorias, benefcios psicolgicos e participao. Estes temas permitiram perceber as perspectivas de participao ocupacional do idoso, aps o aparecimento da deficincia visual, bem como conhecer as melhorias ao nvel dessa participao aps interveno especializada, destacando-se a relevncia da interveno do terapeuta ocupacional na populao idosa com deficincia visual.

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A literatura especfica e o percurso da terapia ocupacional ilustram a continua preocupao e a percepo da importncia da relao terapeuta/cliente para o sucesso da ocupao teraputica e consequentes resultados positivos da terapia. Isto no significa que exista um grande aprofundamento desta temtica e consensos quanto aos factores e competncias que a influenciam e lhe esto inerentes. Apesar de haver algumas referncias de como o terapeuta deve estar, no tem sido abordado como o terapeuta sente e vive a relao teraputica. O objectivo principal deste estudo contribuir para a importncia da postura tcnica e simultaneamente subjectiva de cada terapeuta ocupacional, no contexto teraputico. Pretende-se perceber a forma como o terapeuta ocupacional vivncia alguns aspectos que o acompanham no processo teraputico que manifesto nas suas atitudes e se reflectem na qualidade da interveno teraputica e complementarmente na sua vivncia pessoal. Usou-se a metodologia qualitativa, a entrevista semi-estruturada e a anlise de contedo, por valorizar a subjectividade, indo ao encontro do objectivo definido. A amostra integrou vinte terapeutas ocupacionais, com mais de dez anos de experincia profissional e cinco da actual rea de especializao profissional - Crianas e Jovens; Medicina Fsica e Reabilitao, Sade Mental Adultos e outra de diversos (Toxicodependncia, Geriatria e Comunidade). Conclumos que a relao teraputica em terapia ocupacional referida como sendo o primeiro passo no investimento teraputico, para a maioria no considerada um procedimento tcnico, mas produto do bom senso, dom da pessoa / terapeuta e vivenciam as emoes e sentimentos do contexto teraputico, solitariamente e ou com a famlia, alguns com colegas e poucos numa equipa organizada.

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A doena mental continua imbuda de mitos, preconceitos e esteretipos, apesar da crescente aposta na investigao e na melhoria de tratamento nesta rea da sade. Como consequncia, as pessoas com doena mental so discriminadas e estigmatizadas quer pelo pblico geral e pelos meios de comunicao, quer pelas prprias famlias e pelos profissionais de sade mental que lhes prestam cuidados. Uma vez que os profissionais de sade mental estabelecem uma ponte entre a doena e a sade, espera-se que as suas atitudes e prticas contribuam para o recovery da pessoa com doena mental. No entanto, se os profissionais tambm apresentarem atitudes e crenas estigmatizantes face doena mental, este processo reabilitativo pode ficar comprometido. Nesse sentido, e perante as lacunas de investigao nesta rea, este trabalho tem como objectivo explorar e clarificar a presena ou ausncia de atitudes estigmatizantes dos profissionais de sade mental e, quando presentes, como se caracterizam. Para tal realizaramse 24 entrevistas de carcter qualitativo a profissionais de sade mental que trabalham em trs instituies na regio do Porto, nomeadamente num servio de psiquiatria de um hospital geral, num hospital especializado e em estruturas comunitrias. A anlise do material discursivo recolhido junto de Assistentes Sociais, Enfermeiros, Mdicos Psiquiatras, Psiclogos e Terapeutas Ocupacionais evidencia a presena de crenas e atitudes de carcter estigmatizante face doena mental, independentemente da idade, formao ou local onde exercem funes, salvo escassos aspectos onde parece haver influncia da idade e da profisso. Significa isto que provvel que as variaes de atitudes dos profissionais sejam fundamentalmente consequncia das suas caractersticas pessoais.