985 resultados para uva apirena


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Este trabalho objetivou caracterizar a fenologia e a produção das videiras 'Cabernet Sauvignon' e 'Alicante' (Vitis vinifera L.) produzidas fora de época, no norte do Paraná, para a elaboração de vinho tinto. A área experimental foi instalada em uma propriedade comercial pertencente à Vinícola Intervin®, em Maringá-PR. As videiras foram conduzidas em latada sobre o 'IAC 766 Campinas'. As avaliações tiveram início a partir das podas de frutificação para a produção fora de época, durante dois anos consecutivos, realizadas no fim de janeiro de 2007 e 2008, onde foram utilizadas 20 plantas representativas de cada variedade. Avaliou-se a duração, em dias, das principais fases fenológicas das videiras, bem como estimadas a produção por planta e a produtividade de cada variedade. A evolução de maturação das uvas foi determinada pela análise semanal do teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT) e índice de maturação (SST/AT). A duração média do ciclo da videira 'Cabernet Sauvignon' foi de 128 dias, enquanto da 'Alicante' foi de 131 dias, sendo consideradas tardias ambas as variedades para a região norte do Paraná. As estimativas da produção por planta e produtividade foram de 12,4 kg e 22,3 t.ha-1 para a uva 'Cabernet Sauvignon' e 11,9 kg e 19,8 t.ha-1 para a 'Alicante'. Os teores médios de SST, AT e SST/AT foram de 19,2 °Brix, 1,8% de ácido tartárico e 11,6 para a uva 'Cabernet Sauvignon', e 19,1 °Brix, 1,3% de ácido tartárico e 14,1, para a 'Alicante'. Ambas as variedades apresentam elevadas produtividades e matéria-prima adequada para processamento quando produzidas fora de época no norte do Paraná.

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Tomando-se como base o nível crescente de exigência do consumidor por frutas de mesa, as características de qualidade das uvas 'Itália', 'Festival' ('Superior Seedless'), 'Benitaka' e 'Isabel', expostas à venda em três redes de supermercados, na cidade de João Pessoa - Paraíba - Brasil, foram avaliadas em dezembro de 2007. Inicialmente, foram selecionados e treinados julgadores que estabeleceram e definiram os seguintes atributos sensoriais de importância: tonalidade e uniformidade de cor, aroma, firmeza, presença de sementes, suculência, doçura, acidez, sabor e qualidade global. Os diâmetros, comprimentos e pesos das bagas estavam condizentes com os parâmetros comerciais ou varietais. Os conteúdos de sólidos solúveis (SS), com exceção da uva 'Benitaka', apresentaram-se em conformidade com os padrões comerciais. Apenas a cultivar Festival, com a menor acidez titulável (AT), apresentou relação SS/AT aceitável. Foram realizadas três sessões de análises descritivas quantitativas (ADQ), nas quais a uva 'Itália' foi a de melhor sabor e, em conjunto com a apirênica 'Festival', apresentou maiores doçuras e qualidade global. A cultivar Isabel apresentou a cor mais forte , enquanto a Festival foi a melhor no atributo semente. Aplicou-se o Teste de Preferência por Ordenação, no qual as uvas 'Itália' e 'Festival' foram as preferidas.

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O experimento foi realizado no município de Aparecida do Rio Doce-GO, no sudoeste Goiano, durante os anos de 2007 e 2008, visando a caracterizar a produção da videira 'Niágara Rosada', em diferentes épocas de poda: (1) 09-07-07; (2) 28-09-07; (3) 03-03-08 e (4) 19-04-08. Variáveis associadas à produção por planta, avaliação de cachos e bagas, folhas remanescentes na colheita, posição de brotos na gema e quantidade de cachos/broto, pH, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e relação SS/AT foram analisadas nas produções obtidas nas quatro épocas de poda. A maior massa de cachos foi encontrada nas podas de julho e de abril. As podas realizadas em março e abril permitiram maior número de cachos e maior produtividade. A poda de setembro apresentou maior comprimento, largura e massa de bagas. A qualidade dos frutos foi semelhante entre as safras, mostrando apenas diferenças significativas para pH, AT e para a relação SS/AT nas quatro épocas. A época de poda 3 apresentou o menor valor de folhas remanescentes em relação às demais (6,15 folhas), não sendo considerado como grande desfolha nem causando quedas de produtividade. Para a avaliação da posição do broto na gema, a maior média foi observada na época de poda 1, sendo que as gemas de maior frequência de emissão de ramos com frutos foram aquelas onde se aplicou a cianamida hidrogenada (3ª a 6ª gema), indispensável na estimulação das brotações em videiras. Então, conclui-se que a videira Niágara Rosada pode ser podada nas quatro épocas do ano estudadas no Sudoeste Goiano, já que as avaliações dos cachos e bagas mostraram-se satisfatórias em relação a outras regiões, e as precipitações não afetaram a qualidade final dos frutos em nenhum dos períodos.

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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a fenologia e a produção das videiras 'Cabernet Sauvignon' e 'Tannat' (Vitis vinifera L.), em clima subtropical, para a elaboração de vinho tinto. A área experimental foi instalada em uma propriedade comercial pertencente à Vinícola Intervin®, em Maringá-PR, e as videiras foram conduzidas em latada sobre o 'IAC 766 Campinas', em espaçamento 4,0 x 1,5m. As avaliações tiveram início a partir das podas de frutificação, realizadas no fim do inverno, durante quatro safras consecutivas (2003, 2004, 2005 e 2006). Foram utilizadas 20 plantas representativas de cada variedade, sendo avaliada a duração em dias das principais fases fenológicas das videiras, bem como estimadas a produção por planta e a produtividade de cada variedade. A evolução de maturação das uvas foi determinada pela análise semanal do pH, teor de sólidos solúveis totais (SST) e acidez titulável (AT) do mosto das bagas. A duração média do ciclo da videira 'Cabernet Sauvignon' foi de 130,3 dias, enquanto da 'Tannat' foi de 131,3. As estimativas médias da produção por planta e da produtividade foram, respectivamente, de 4,5 kg e 8,9 t ha-1 para a uva 'Cabernet Sauvignon' e 7,3 kg e 12,1 t ha-1 para a 'Tannat'. Os teores médios de pH, SST e AT foram, respectivamente, de 3,3; 14,5 ºBrix e 1,1% de ácido tartárico para a uva 'Cabernet Sauvignon', e 3,3; 17,7 ºBrix e 1,1% de ácido tartárico para a 'Tannat'.

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Com o objetivo de avaliar alterações em atributos químicos do solo, causadas pela adubação com NPK em videira 'Niagara Rosada', coletaram-se amostras de solo provenientes de um experimento de campo executado em Louveira (SP), durante quatro ciclos de produção. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, no esquema fatorial fracionado 1/2(4³), com tratamentos constituídos pelas combinações de doses de N (0; 65; 130 e 195 kg/ha de N), P (0; 60; 120 e 180 kg/ha de P2O5) e K (0; 45; 90 e 135 kg/ha de K2O) aplicados em cada ciclo de produção. As doses de N, P e K foram aplicadas em forma fracionada, empregando-se como fontes NH4NO3, superfosfato triplo e KCl, respectivamente. Na implantação do experimento, em agosto de 2005, e após quatro safras, em novembro de 2008, foram coletadas amostras de solo de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm de profundidade, determinando-se valores de pH (CaCl2), o teor de matéria orgânica, P, K, Ca, Mg, H+Al e calculada a soma de bases, CTC e saturação por bases. Avaliaram-se, também, a produtividade e as características físicas dos cachos e das bagas. A adubação nitrogenada em videira determinou incrementos significativos na acidez do solo. Doses baixas de P e K foram suficientes para manter o teor de P e de K do solo no mesmo nível da amostragem inicial, após quatro ciclos de produção. A produtividade e as características físicas dos cachos não foram influenciadas pela adubação com N, P e K. A adubação com N, P e K em vinhedos com alta disponibilidade de nutrientes no solo, condição comum na região de Louveira e Jundiaí, implica prejuízo econômico ao produtor, eleva os teores de nutrientes no solo acima das necessidades da cultura, podendo, ainda, aumentar o risco de contaminação ambiental.

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Esta presentación incluye dos grandes apartados. Primero se define la situación actual y segundo se analizan las tendencias y se mira al futuro. El mercado del vino está muy afectado por la globalización y en la situación de crisis actual del sector (incremento de producciones, descenso de consumo global, incremento de excedentes,..) El objetivo que se plantea es la obtención de productos competitivos en precios y apetecibles a los consumidores para lo que se considera imprescindible la mejora de la calidad y la tipicidad de los vinos. En este sentido en los últimos años se han producido avances importantes en el cultivo del viñedo en las diferentes áreas vitícolas mundiales y que se refieren principalmente a: la búsqueda de diferenciación frente a la globalización mediante el estudio de variedades y ambientes caracterización de los ambientes adecuados (terroir),adaptación de variedades. Fisiología y cultivo de la vid equilibrio del viñedo y calidad del vino,sistemas de conducción y manejo de la vegetación,riego: aplicación racional del agua Viticultura y cambio climático la huella de carbono adaptación desarrollo de la mejora genética e identificación del material vegetal. Mirando al futuro reducción de los costes de producción y mecanización,desarrollo sostenible.

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A viticultura brasileira nasceu com a chegada dos colonizadores portugueses, tornando-se uma atividade comercial a partir do início do século XX. Houve absoluto predomínio do cultivo de uvas americanas até meados do século XX, quando se iniciou o plantio de videiras europeias. Até a década de 1960, a viticultura brasileira ficou limitada às regiões Sul e Sudeste. A partir daí, a uva alastrou-se como alternativa econômica em diversas regiões tropicais do País e ganhou nova dimensão nas zonas temperadas de cultivo. Atualmente, a área vitícola brasileira situa-se ao redor de 83.700 ha, com uma produção anual oscilando entre 1.300.000 e 1.400.000 toneladas. Destacam-se, pelo volume de produção, os Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. A grande maioria das uvas e seus derivados são consumidos no mercado interno. O suco de uva concentrado e a uva de mesa são os principais produtos de exportação. A diversidade é a marca da viticultura brasileira: são diferentes condições ambientais, variados sistemas de cultivo e recursos genéticos com ampla variabilidade. Neste trabalho, é traçado o perfil da viticultura brasileira e são apresentados os principais avanços tecnológicos obtidos nas últimas décadas. Entre outros tópicos, destacam-se a criação de novas cultivares, o desenvolvimento de técnicas e sistemas de manejo da videira - especialmente para as zonas tropicais e o desenvolvimento de sistemas de certificação de produtos vitivinícolas.

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O trabalho teve como objetivo avaliar a evolução da maturação e as características físico-químicas e produtivas das uvas 'BRS Carmem' (Vitis labrusca) e 'Isabel' (V. labrusca) enxertadas sobre o porta-enxerto 'IAC 766 Campinas', para a elaboração de suco, no norte do Paraná. As videiras foram conduzidas em espaldeira vertical, em cordão bilateral, no espaçamento de 1,5 x 2,5m. Foram avaliadas semanalmente as características químicas das bagas de 20 plantas representativas de cada cultivar, como teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT), índice de maturação (SST/AT) e pH, a partir do início da maturação até a colheita. A evolução da maturação das duas cultivares foi comparada por meio da análise de regressão. No momento da colheita, foram avaliadas a massa e o comprimento dos cachos, a massa e o diâmetro das bagas, e o número de cachos por planta. Foram também estimadas a produção (kg.planta-1) e a produtividade (t.ha-1) das cultivares. A uva 'Isabel' apresentou teor de SST e relação SST/AT (15,3ºBrix e 19,2) superior à 'BRS Carmem' (13,7ºBrix e 15,7). No entanto, para AT e pH não houve diferença significativa entre as cultivares. Para a massa e o comprimento dos cachos, a 'BRS Carmem' (0,09 kg e 15,0 cm) apresentou maiores médias em relação à videira 'Isabel' (0,06 kg e 10,9 cm), não sendo observadas diferenças significativas entre as cultivares em relação às características produtivas. As videiras 'BRS Carmem' e 'Isabel' apresentam matéria-prima adequada para a elaboração de suco, quando produzidas na região norte do Paraná.

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Realizou-se experimento em vinhedo comercial de 'Niagara Rosada' conduzido em Y sob telado plástico, na região produtora de Louveira (SP), objetivando avaliar as variáveis fitotécnicas (produção, massa e tamanho dos cachos) e fenológicas, durante as safras de verão e de inverno. A produção, a massa dos cachos, o comprimento e a largura dos cachos mostraram uma tendência de serem superiores na safra de verão em relação à de inverno. Os valores de produtividade estimada variaram entre 30 e 35 t.ha-1 durante as safras de verão e entre 20 a 22 t.ha-1 para as de inverno. A duração de ciclo na safra de inverno (125 dias) foi menor em comparação com a de verão (140 dias).

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Devido ao aumento no custo de produção com a utilização de cobertura morta com capim nas ruas da videira 'Niagara Rosada' e à dificuldade para sua aquisição, objetivou-se a possibilidade de substituí-la por plantas de cobertura de solo nas entrelinhas da videira. Em experimentos realizados em cinco safras, em Indaiatuba, numa entrelinha, e em três em Jundiaí, em duas entrelinhas-SP, no período de 1999/2000 a 2003/2004, conduziram-se seis tratamentos nas entrelinhas, em blocos ao acaso e com quatro repetições, constando de área no limpo; vegetação espontânea roçada; cobertura com capim seco de Brachiaria decumbens (testemunha); coberturas de aveia-preta (Avena strigosa), chícharo (Lathyrus sativus) ou de tremoço-branco (Lupinus albus), de março a outubro, seguidas de mucuna-anã (Mucuna deeringiana) de outubro a março. Determinaram-se número de cachos planta-1, produtividade de frutos (kg planta-1) e massa do cacho de uva (g), comparando-se os valores médios pelo teste de Duncan, ao nível de 5%. Nas análises conjuntas por local, constataram-se mais diferenças significativas entre safras do que propriamente entre os tratamentos ou na interação safra x tratamentos, sobretudo em Indaiatuba. Os valores foram significativamente sempre superiores em 2001/2002 para produtividade e massa de cacho nos dois locais e, para número de cachos, em 1999/2000, em Indaiatuba, e em 2000/2001, em Jundiaí. Houve efeito dos tratamentos de cobertura nas três safras apenas em Jundiaí, com resultados similares ou até superiores das coberturas vegetais em relação à cobertura com capim seco, com destaque, particularmente, da cobertura com tremoço seguida de mucuna-anã. Independentemente do número de entrelinhas cultivadas, pode-se substituir a cobertura tradicional de capim por coberturas vegetais intercalares com gramínea e leguminosas, o ano todo, sem interferência negativa na produtividade quantitativa da videira.

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Este trabalho objetivou verificar a influência de três porta-enxertos no comportamento da cultivar Juliana em relação à fenologia, em três épocas de poda e em relação aos caracteres físicos de cachos, de bagas e de engaços, em duas épocas de poda. Os ensaios foram avaliados em Jundiaí-SP, e as podas foram realizadas em 15-08-2007, 22-01-2008 e 16-09-2008. O delineamento experimental foi o em blocos inteiramente casualizados, com parcelas subdivididas, com três repetições, sendo as parcelas representadas pela combinação da cultivar Juliana enxertada sobre os porta-enxertos 'Ripária do Traviú', 'IAC 572' e 'IAC766', e as subparcelas, pelas épocas de poda, que corresponderam a três para os estádios fenológicos e a duas para os caracteres físicos de cachos, bagas e engaço. Não houve diferença entre os porta-enxertos para os estádios fenológicos e para os caracteres físicos de cachos e de bagas, com exceção para massa da matéria fresca de baga e massa fresca de engaço. Maior massa da matéria fresca de engaço foi obtida pela combinação da cultivar Juliana e o porta-enxerto 'IAC 572'. Para as diferentes épocas de poda, foram detectadas diferenças para todos os estádios fenológicos, havendo interação entre porta-enxerto e época de poda para os estádios E1 - período da poda ao início da brotação; E2 - período da poda ao início do florescimento, e E5 - período da poda ao início da colheita.

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O Rio Grande do Sul apresenta a maior área de cultivo de videiras no Brasil; neste Estado, a Região da Campanha possui características edafoclimáticas adequadas à produção de cultivares viníferas de origem europeia e apresentou, na primeira década deste milênio, significativa expansão de área. A partir de 2005, o ácaro-da-ferrugem-da-videira, Calepitrimerus vitis, passou a ser encontrado com frequência nos vinhedos da Campanha. Nos países onde esta espécie está estabelecida, reduções significativas na produção de uva são observadas, e a necessidade de controle é constante, não havendo, até o momento, produtos autorizados no Brasil para o controle de C. vitis. O presente trabalho objetivou avaliar diversos agrotóxicos quanto à eficiência de controle de C. vitis em um vinhedo comercial, na região da Campanha do Rio Grande do Sul. O experimento foi conduzido durante os anos de 2008 e 2009, comparando o nível de infestação nas plantas através do emprego de armadilhas adesivas. No ano de 2008, a eficiência de controle durante o outono não diferiu da testemunha. O emprego de enxofre em uma única pulverização no outono, ou em duas pulverizações, sendo uma no outono e outra na primavera, controlou eficientemente C. vitis na primavera. Os acaricidas abamectina e espirodiclofeno foram eficientes no controle de C. vitis na primavera, tanto com uma única pulverização, como com duas pulverizações, sendo uma no outono e outra na primavera. No outono de 2009, os tratamentos com espirodiclofeno e cihexatina foram eficientes no controle de C. vitis. O ácaro-da-ferrugem-da-videira é controlado eficientemente com pulverizações de cihexatina, enxofre ou espirodiclofeno no outono ou durante a primavera com abamectina, enxofre ou espirodiclofeno.

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A ferrugem da videira causada por Phakopsora euvitis Ono constitui-se numa ameaça às regiões produtoras de uva em função do potencial destrutivo da planta. A doença foi detectada no Brasil, pela primeira vez, em 2001. Atualmente, ela ocorre no Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Roraima, Espírito Santo e Santa Catarina. Em abril de 2010, observaram-se na estação experimental da Unimontes, Janaúba, Minas Gerais, plantas da cv. Niágara rosada com sintomas típicos da doença. A análise dos sintomas e a caracterização dos urediniósporos sésseis, levemente equinulados, com formato oval, ou elipsoide formado em urédias subepidérmicas na origem, inrompentes e com paráfises circundantes dorsalmente, levaram à diagnose de Phakopsora euvitis como o agente causal da doença. Este é o primeiro relato da doença no Estado de Minas Gerais.

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Este trabalho objetivou avaliar a fenologia, a demanda térmica e a produtividade das cvs. Niagara Branca, Niagara Rosada e Concord submetidas a uma poda seca no inverno e a uma poda verde no final da primavera, visando à obtenção de duas safras de uva por ciclo vegetativo. O experimento foi conduzido em vinhedo pertencente à Estação Experimental Agronômica de Eldorado do Sul-RS, na safra de 2007/2008. As plantas foram submetidas a duas épocas de poda de inverno (22-07-07 e 20-08-07), em cordão esporonado, e duas épocas de poda verde (15-11-07 e 17-12-07), mediante desponte do sarmento a partir da quarta gema acima do último cacho. Os subperíodos fenológicos considerados da videira foram: vegetativo, compreendendo da poda à brotação e da brotação à floração; e reprodutivo, abrangendo da floração à colheita. Os respectivos intervalos tiveram um acompanhamento com base no acúmulo de graus-dia. A produção por planta, sólidos solúveis totais e acidez total titulável foram avaliados em ambas as safras. As cultivares necessitaram aproximadamente de 1.500 graus-dia para completar seu ciclo, tanto na primeira como na segunda safra. A poda de inverno antecipada aumentou a duração do ciclo fenológico das plantas comparativamente à poda de agosto, devido ao aumento do subperíodo poda/floração nas videiras podadas precocemente. A antecipação da poda de inverno antecipou a colheita da primeira safra, possibilitando obter uvas precoces com maior valorização de mercado. A duração do ciclo fenológico da segunda safra foi menor se comparada à primeira safra, devido às temperaturas mais elevadas decorridas no desenvolvimento das plantas submetidas à poda verde. A produtividade da segunda safra foi maior quando a poda seca foi realizada em agosto, associada à poda verde em novembro. Nas plantas submetidas à poda verde, obteve-se uma segunda colheita em meados de março/abril, oferecendo vantagens econômicas ao viticultor e ampliando a disponibilidade da fruta ao consumidor.

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O trabalho objetivou avaliar o estado nutricional, a produção e a composição do mosto de uvas em videiras submetidas a diferentes modos de distribuição de composto orgânico no solo. O experimento foi conduzido em um vinhedo da cv. Cabernet Sauvignon, com plantas enxertadas sobre o porta-enxerto 'Paulsen 1103' em um solo Neossolo Litólico, em Bento Gonçalves (RS). Em agosto de 2006, foram implantados os tratamentos (T1) testemunha; (T2) aplicação de composto orgânico na superfície do solo sempre no mesmo lado da linha de plantio; (T3) aplicação de composto em lados alternados da linha de plantio ao longo dos anos; (T4) aplicação de composto em covas sempre do mesmo lado da linha de plantio, e (T5) aplicação de composto em covas em lados alternados na linha de plantio ao longo dos anos. Nas safras de 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009, os ramos da poda de inverno e o tecido da poda de verão foram secos e determinada a produção de matéria seca. Folhas completas foram coletadas, secas, moídas e submetidas à análise do teor total de N, P, K, Ca e Mg. Na maturação, foi contado o número de cachos e pesados, e, em seguida, bagas foram coletadas e determinados os valores de sólidos solúveis, pH, acidez titulável, ácido tartárico e málico. A distribuição de composto em covas sempre do mesmo lado da linha de plantio ou em lados alternados ao longo dos anos aumentou a quantidade de matéria seca dos ramos podados no inverno, especialmente, nas primeiras safras depois de sua aplicação. A aplicação e o modo de distribuição do composto na superfície do solo ou incorporado, anualmente no mesmo lado da linha de plantio ou alternado entre os lados ao longo dos anos, não afetaram a produção de uva, o estado nutricional e a composição do mosto, e, quando necessário, o composto orgânico deve ser aplicado na superfície do solo sem incorporação, em um mesmo lado da linha de plantio ou alternado entre os lados ao longo dos anos.