359 resultados para sarcoma
Resumo:
O osteossarcoma ou sarcoma osteogénico (OS) é o tumor maligno primário mais comum de origem óssea que ocorre em crianças e adultos jovens. Este tumor surge a partir de células mesenquimais e é histologicamente caracterizado pela presença de células fusiformes e formação aberrante de osteóide. A incidência desta neoplasia apresenta uma distribuição bimodal, com um primeiro pico na adolescência e um segundo pico a ocorrer entre a 6ª e a 7ª década de vida. A maioria dos pacientes apresenta doença localizada à data do diagnóstico, e destes, aproximadamente 15 a 20% apresentam metástases detectáveis, em especial, pulmonares. A abordagem terapêutica ao OS engloba quimioterapia pré-operatória (neoadjuvante) seguida de ressecção cirúrgica do tumor primário e de todas as metástases visíveis e de quimioterapia pós-operatória (adjuvante). Historicamente, muitos agentes foram testados e usados no tratamento do OS, mas desde os anos 90 até à actualidade, o esquema de tratamento baseia-se na utilização de três agentes: Metotrexato (MTX), Doxorrubicina (A) e Ciclofosfamida (P), podendo ou não ser incluído um 4º agente, a Ifosfamida (I) ou o Ectopósido (E). Para surtir efeito, o MTX é administrado em alta dose, habitualmente de 12g/m2, podendo ir até 20g/m2, apresentando vários efeitos adversos. Como tal, outros agentes quimioterápicos têm sido testados, assim como outros tipos de tratamento e alvos, com o intuito de melhorar a performance e a sobrevida sem recorrência. A identificação de biomarcadores que permitam o diagnóstico, prognóstico e monitorização da terapia tem sido outra das principais linhas de investigação relacionadas com o OS. O objetivo deste trabalho centra-se na revisão da importância do tratamento neoadjuvante enquanto fator prognóstico do OS, e da monitorização laboratorial na utilização do MTX por forma a evitar efeitos secundários.
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O osteossarcoma ou sarcoma osteogénico (OS) é o tumor maligno primário mais comum de origem óssea que ocorre em crianças e adultos jovens. Este tumor surge a partir de células mesenquimais e é histologicamente caracterizado pela presença de células fusiformes e formação aberrante de osteóide. A incidência desta neoplasia apresenta uma distribuição bimodal, com um primeiro pico na adolescência e um segundo pico a ocorrer entre a 6ª e a 7ª década de vida. A maioria dos pacientes apresenta doença localizada à data do diagnóstico, e destes, aproximadamente 15 a 20% apresentam metástases detectáveis, em especial, pulmonares. A abordagem terapêutica ao OS engloba quimioterapia pré-operatória (neoadjuvante) seguida de ressecção cirúrgica do tumor primário e de todas as metástases visíveis e de quimioterapia pós-operatória (adjuvante). Historicamente, muitos agentes foram testados e usados no tratamento do OS, mas desde os anos 90 até à actualidade, o esquema de tratamento baseia-se na utilização de três agentes: Metotrexato (MTX), Doxorrubicina (A) e Ciclofosfamida (P), podendo ou não ser incluído um 4º agente, a Ifosfamida (I) ou o Ectopósido (E). Para surtir efeito, o MTX é administrado em alta dose, habitualmente de 12g/m2, podendo ir até 20g/m2, apresentando vários efeitos adversos. Como tal, outros agentes quimioterápicos têm sido testados, assim como outros tipos de tratamento e alvos, com o intuito de melhorar a performance e a sobrevida sem recorrência. A identificação de biomarcadores que permitam o diagnóstico, prognóstico e monitorização da terapia tem sido outra das principais linhas de investigação relacionadas com o OS. O objetivo deste trabalho centra-se na revisão da importância do tratamento neoadjuvante enquanto fator prognóstico do OS, e da monitorização laboratorial na utilização do MTX por forma a evitar efeitos secundários.
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Introduction. Intravascular papillary endothelial hyperplasia (Masson's hemangioma or Masson’s tumor) is a benign vascular disease with an exuberant endothelial proliferation in normal blood vessels. Although relatively uncommon, its correct diagnosis is important because it can clinically be like both benign lesions and malignant neoplasms. We present a case of intravascular proliferative endothelial hyperplasia simulating a tendon cyst both clinically and on ultrasound. Case report. A 74-year old Caucasian female presented with a 4-month history of soreness and swelling in the fourth finger of the right hand. Ultrasound showed an oval mass with fluid content, referred to a tendon cyst. A wide surgical excision was subsequently performed. The final histological diagnosis was Masson’s tumor. Discussion. The pathogenesis of intravascular papillary endothelial hyperplasia is still unclear but the exuberant endothelial cell proliferation might be stimulated by an autocrine loop of endothelial basic fibroblast growth factor (bFGF) secretion. There are three types of papillary endothelial hyperplasia: primary, or intravascular; secondary, or mixed; and extravascular. The main differential diagnosis is against pyogenic granuloma, Kaposi sarcoma, hemangioma, and angiosarcoma. Conclusions. Masson's tumor can be like both benign lesions and malignant neoplasms clinically and on ultrasound. For this reason, the right diagnosis can be made only by histology, which reveals a papillary growth composed of hyperplastic endothelial cells supported by delicate fibrous stalks entirely confined within the vascular lumen.
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he term "carcinoma of unknown primary" (CUP) defines a malignant condition in which a metastatic cancer is documented in absence of a detectable primary site. It occurs in about 2÷6 % of cancer patients, according to various literature reports. The primary tumor site results indefinable because of several either single or associated factors, even remaining occult at autopsy in 15÷25% of CUP patients. The metastatic spread pattern of CUP is quite unlike that expected for analogous known primary malignancy. For instance, the unknown prostate cancer often metastasizes to the lungs and liver while the its known analogous usually spreads to the bone. Whether certain genetic abnormalities might play a role in determining a CUP condition, it remains undefined. Most CUP are adenocarcinoma, squamous cell carcinoma, either undifferentiated or differentiated carcinoma, whereas less frequently may be sarcoma, melanoma or neuroendocrine tumor. As CUP diagnostic management is concerned, two opposite approach modalities may be adopted, one, named "shotgun modality", consisting in a multiplicity of examinations aimed at achieving the identification of the primary tumor and the other, a nihilistic modality, by adopting tout court a palliative therapy of the metastatic disease. A reasonable intermediate diagnostic strategy consists in undertaking some procedures with a specific target and low cost/benefit ratio. Selected imaging studies, serum tumor markers, immunohistochemical analyses and genetic- molecular examinations on biopsy material allow sometimes to reach the detection of primary malignancies that might be responsive to a potential treatments. Nevertheless, in spite of recent sophisticated -laboratory and imaging progress, CUP remains a strong challenge in clinical oncology.
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BACKGROUND: Mesenchymal chondrosarcoma (MCS) is a distinct, very rare sarcoma with little evidence supporting treatment recommendations. PATIENTS AND METHODS: Specialist centres collaborated to report prognostic factors and outcome for 113 patients. RESULTS: Median age was 30 years (range: 11-80), male/female ratio 1.1. Primary sites were extremities (40%), trunk (47%) and head and neck (13%), 41 arising primarily in soft tissue. Seventeen patients had metastases at diagnosis. Mean follow-up was 14.9 years (range: 1-34), median overall survival (OS) 17 years (95% confidence interval (CI): 10.3-28.6). Ninety-five of 96 patients with localised disease underwent surgery, 54 additionally received combination chemotherapy. Sixty-five of 95 patients are alive and 45 progression-free (5 local recurrence, 34 distant metastases, 11 combined). Median progression-free survival (PFS) and OS were 7 (95% CI: 3.03-10.96) and 20 (95% CI: 12.63-27.36) years respectively. Chemotherapy administration in patients with localised disease was associated with reduced risk of recurrence (P=0.046; hazard ratio (HR)=0.482 95% CI: 0.213-0.996) and death (P=0.004; HR=0.445 95% CI: 0.256-0.774). Clear resection margins predicted less frequent local recurrence (2% versus 27%; P=0.002). Primary site and origin did not influence survival. The absence of metastases at diagnosis was associated with a significantly better outcome (P<0.0001). Data on radiotherapy indications, dose and fractionation were insufficiently complete, to allow comment of its impact on outcomes. Median OS for patients with metastases at presentation was 3 years (95% CI: 0-4.25). CONCLUSIONS: Prognosis in MCS varies considerably. Metastatic disease at diagnosis has the strongest impact on survival. Complete resection and adjuvant chemotherapy should be considered as standard of care for localised disease.
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Objective: To illustrate an unusual mechanism causing hypoglycaemia. Material and methods: A 76-year-old man presented with episodes of agitation and confusion and was resuscitated with oral glucose gel when found to be hypoglycaemic. Results: A CT scan for an abdominal mass confirmed a solitary fibrous tumour (SFT). The sarcoma multidisciplinary team suggested conservative management. The patient's episodic hypoglycaemia was managed with diet modification including corn-based starch, scheduled snacks and dexamethasone. Glucose levels were within normal range at discharge from hospital. The patient was referred to the palliative care team for follow-up. Conclusion: SFTs causing non-islet cell tumour hypoglycaemia are difficult to treat. KEYWORDS
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Antecedentes y Objetivos. Presentamos 3 casos de dermatofibrosarcomaprotuberans (DFSP) en pacientes pediátricos para documentar la presentación clínica poco frecuente de esta patología. Pacientes y Método. Realizamos un análisis descriptivo retrospectivo de los 3 últimos casos de DFSP en nuestro centro durante los años 2010-2013. Resultados. Una niña de 12 años remitida desde otra institución por DFSP en parte distal del muslo, en la que ampliamos bordes quirúrgicos de resección en 3 cm y practicamos cobertura con dermis artificial e injerto autólogo; tras 1 año de observación sin recidiva, realizamos reconstrucción del defecto mediante injertos autólogos de grasa. Otra niña de 12 años diagnosticada de Síndrome de Hamartomatosis Múltiple asociado al gen PTEN, que presentó DFSP en labio mayor derecho y en mama derecha, recidivante en esta última localización. Por último, un DFSP congénito en una paciente remitida a los 3 meses de vida con tumoración gigante de pared abdominal. El diagnóstico orientativo inicial con resonancia magnética con gadolino, solo se confirmó finalmente por los hallazgos histopatológicos de la pieza de resección; ni la punción aspiración ni la biopsia cutánea lograron confirmar el diagnóstico. Conclusiones. El DFSP es un tipo de sarcoma raro de la piel del niño y del adulto, localmente agresivo y con una alta tasa de recidiva. La escisión local amplia puede provocar mutilaciones y desfigurar al paciente; por ello la cirugía micrográfica de Mohs permite reducir los márgenes quirúrgicos.
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Uterine sarcomas are a rare heterogeneous group of tumors of mesenchymal origin, accounting for approximately 8% of uterine malignancies. They comprise leiomyosarcoma, endometrial stromal sarcoma, undifferentiated endometrial sarcoma, and adenosarcoma. Compared with the more common endometrial carcinomas, uterine sarcomas behave more aggressively and are associated with a poorer prognosis. Due to their distinct clinical and biological behavior, the International Federation of Gynecology and Obstetrics introduced a new staging system for uterine sarcomas in 2009, categorizing uterine carcinosarcoma as a variant of endometrial carcinoma, rather than a pure sarcoma. Magnetic resonance imaging (MRI) has a developing role in the assessment of these malignancies. Features such as tumor localization, irregular or nodular margins, necrosis, rapid growth, intense contrast enhancement, and restriction at diffusion-weighted imaging can suggest the diagnosis and help differentiate from more common leiomyomas and endometrial carcinoma. MRI is therefore extremely useful in preoperative detection and staging and, consequently, in determination of appropriate management. This pictorial review aims to discuss the clinical features of uterine sarcomas, as well as their most common appearances and distinct characteristics in MRI.
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O “Tamoxifeno” (TAM) é a terapêutica anti-estrogénica de escolha nas doentes com cancro da mama. Os efeitos proliferativos do TAM em idade pós-menopausa têm sido associados a hiperplasia, pólipos, carcinoma e sarcoma do endométrio. As doentes tratadas com TAM têm também maior incidência de leiomiomas, adenomiose e endometriose, assim como maior risco de quistos do ovário. O método de primeira linha na vigilância das mulheres sob TAM é a ecografia transvaginal (US-TV). O endométrio apresenta-se frequentemente espessado e com áreas quísticas, aspectos passíveis de melhor caracterização por histerossonografia e ressonância magnética. Nas imagens ponderadas em T2, um endométrio espessado e heterogéneo com captação de aspecto reticulado e a opacificação da interface endométrio-miométrio associam-se a lesões de pior prognóstico (pólipos, hiperplasia atípica e neoplasia). O conhecimento dos efeitos ginecológicos do TAM e da sua tradução radiológica promove o diagnóstico precoce e adequado encaminhamento destas doentes.
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La inmunoterapia autóloga utiliza células del mismo cuerpo para estimular y restaurar las defensas naturales del sistema inmunológico. Algunas de las células que han sido utilizado en años recientes son: linfocitos infiltrantes de tumor, linfocitos T citotóxicos, células asesinas activadas por linfocinas y células dendríticas (CD). Las CD son células especializadas y su función es el capturar, procesar y presentar antígenos a los linfocitos para iniciar una respuesta inmune. El tumor venéreo transmisible (TVT), también conocido como sarcoma infeccioso o tumor de Sticker, es un cáncer transmisible en perros que afecta mayormente los genitales externos y se transmite durante el coito. En este trabajo se implementó por primera vez un modelo de TVT en el órgano genital (vagina) de los pacientes y se les administró la inmunoterapia autóloga con CD específicas contra el tumor. Para estudiar esta terapia se utilizaron tres grupos experimentales: el tumor sin tratamiento, el tumor tratado con sangre completa autóloga, y el tumor tratado con CD autólogas específicas para el TVT. Por último se evaluó la capacidad inmunológica del extracto tumoral total (ETT) del tumor como método de prevención in vivo. Para el tratamiento autólogo con las CD, se esperó que el tumor midiese 3cm, se realizó un cultivo primario de las células de TVT y se les extrajo el 4% de su peso corporal de sangre a los pacientes para realizar una diferenciación de los monocitos a CD. Para evaluar el efecto de la inmunoterapia autóloga con CD se observaron los efectos secundarios, el tamaño tumoral, las poblaciones de linfocitos, los niveles de IFN-γ en sangre y los linfocitos infiltrantes de tumor por histopatología. Los monocitos se diferenciaron a CD y se les realizó un análisis fenotípico mediante citometría de flujo. Los monocitos mostraron una expresión de CD14+ de 80.1%, CD80+ de 15.6%, CD83+ de 0.4% y un DLA II de1.8%. En las CD se obtuvo una expresión de 8.7% para CD14+, 80.3% para CD80+, 76.4% para CD83+ y 86.5% para DLA II y 62% en la prueba de fagocitosis. La terapia no mostró ningún efecto secundario en nuestro grupo experimental y hubo una regresión tumoral del 100% para la semana doce. Se encontró un aumento de expresión celular en sangre de CD4+ de 29%, de CD8+ de 34% y de IFN-γ de 120 pg/mL. Nuestros resultados demuestran que la inmunoterapia autóloga con CD específicas inducen una regresión del TVT en caninos.
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Dissertação de Mestrado, Biologia Marinha, Faculdade de Ciências e Tecnologias, Universidade do Algarve, 2014
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Thesis (Master, Biomedical & Molecular Sciences) -- Queen's University, 2016-08-23 15:03:30.807
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In Portugal, Veterinary Pathology is developing rapidly, and in recent years we assist to the emergence of private laboratories and the restructuring of universities,polytechnics and public laboratories.The Portuguese Society of Animal Pathology,through its actions and its associates has been keeping the discussion among its peers in order to standardizethe criteria of description,classification and evaluation of cases which are the subject of our daily work.One of the last challenges is associated with the use of routine histochemical techniques and immunohistochemistry, in an effort to establish standardized panels for tumour diagnosis, which could eventually reduce each analysis cost.For this purpose a simple survey was built, in which all collaborators answered questions about the markers used for carcinoma, sarcoma and round cell tumour diagnosis, as well as general questions related with the subject. We obtained twenty-one answered to the questions, from public and private laboratories.In general, in most cases immunohistochemical and histochemical methods are used for diagnosis.The wide spectrum cytokeratins are universally used to confirm carcinoma, and vimentin for sarcoma. The CD3 marker is used by all laboratories to identify T lymphocytes. For the diagnosis of B-cell lymphoma, the marker used is not consensual. In each laboratory there are different markers for more specific situations and only two labs perform PCR techniques for diagnosis. These data will be presented to promote extended discussion,namely to reach a consensus when different markers are used.