998 resultados para resource fidelity


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O comportamento territorial é uma estratégia de monopolização de recursos quando esses são essenciais para o sucesso reprodutivo de um organismo. Um território é uma área de uso exclusivo, defendido contra invasores coespecíficos de mesmo sexo, resultante da interação social entre vizinhos. A territorialidade exerce importante papel no sistema reprodutivo de uma espécie, pois influencia a participação do macho na reprodução. Nesses casos, as fêmeas podem obter vantagens diretas, como sítios de nidificação e cuidado parental. O comportamento territorial também exerce influência na regulação do tamanho populacional através de uma relação entre custos e benefícios individuais: em ambientes ótimos e com alta densidade populacional, os territórios são pequenos com pouca substituição, e jovens machos têm dificuldade para conseguirem estabelecer-se. O presente estudo teve como objetivo investigar aspectos comportamentais do tropeiro-da-serra, espécie rara e endêmica de Floresta Atlântica, com distribuição bastante restrita. Ao longo de 18 meses na Ilha Grande (RJ), analisamos seu comportamento territorial, mensuramos os tamanhos de territórios individuais de machos e realizamos estimativas de densidade populacional. O playback foi utilizado para atestar a presença de territorialidade na espécie, para simular a aproximação de coespecíficos (interações intraespecíficas) e para induzir o deslocamento dos indivíduos até os limites de seus territórios. Para investigar as respostas comportamentais à aproximação de invasores, analisamos quantitativamente as reações dos indivíduos a estímulos sonoros (vocalização espontânea e induzida pelo playback). Os territórios individuais foram definidos em duas estações reprodutivas através do método do Mínimo Polígono Convexo (MPC) em uma área equivalente a 20ha. A densidade populacional foi definida através do número de territórios encontrados e pelo número de indivíduos vistos/ouvidos por unidade de área através de transecções lineares. As vocalizações espontâneas e induzidas ocorreram somente entre os meses de agosto a janeiro, caracterizando uma estação reprodutiva bem definida. Durante este período, os machos tornaram-se solitários e agressivos com coespecíficos; na fase não-reprodutiva, entretanto, os indivíduos mostram-se sociáveis, forrageando em pequenos grupos de até quatro indivíduos. Os resultados indicam que o território é estabelecido para a monopolização de alimento e acesso às fêmeas. Essas observações sugerem que a espécie estudada é territorialista. Foram estimados sete territórios com valores entre 0,21ha e 0,73ha (0,43 + 0,16ha). Os indivíduos apresentaram fidelidade territorial, ocupando os mesmos territórios em duas estações reprodutivas. A densidade populacional de L. lanioides apresentou flutuações ao longo do ano, com os maiores valores encontrados durante a estação reprodutiva (variando entre 0,37 e 1,84 indivíduos/ha). Flutuações na densidade populacional podem apontar migrações altitudinais motivadas por variações na disponibilidade de recursos alimentares. Concluímos que o comportamento reprodutivo de L. lanioides não se enquadra no conceito de sistema reprodutivo em leks, conhecido em outros cotingídeos (ex. Lipaugus vociferans), no qual a corte é um comportamento social, com disputa por status de dominância, e o papel do macho resume-se à cópula sem benefícios diretos para as fêmeas. Dessa forma, os resultados do presente estudo trazem informações originais sobre a biologia de L. lanioides

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One particular habitat type in the Middle Atlantic Bight is not well recognized among fishery scientists and managers, although it is will known and used by recreational and commercial fisheries. This habitat consists of a variety of hard-surface, elevated relief "reef" or reef-like environments that are widely distributed across the predominantly flat or undulating, sandy areas of the Bight and include both natural rocky areas and man-made structures, e.g. shipwrecks and artificial reefs. Although there are natural rock and shellfish reefs in southern New England coastal waters and estuaries throughout the Bight, most reef habitats in the region appear to be man-made reef habitat modification/creation may be increasing. Very little effort has been devoted to the study of this habitat's distribution, abundance, use by living marine resources and associated biological communities (except on estuarine oyster reefs) and fishery value or management. This poorly studied and surveyed habitat can provide fish refuge from trawls and can be a factor in studies of the distribution and abundance of a variety of reef-associated fishery resources. This review provides a preliminary summary of information found on relative distribution and abundance of reef habitat in the Bight, the living marine resources and biological communities that commonly use it, threats to this habitat and its biological resources, and the value or potential value of artificial reefs to fishery or habitat and its biological resources, and the value or potential value of artificial reefs to fishery or habitat managers. The purpose of the review is to initiate an awareness among resource managers about this habitat, its role in resource management, and the need for research.

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PREFACE: Four species of menhaden, Brevoortia spp., are found along the Atlantic and Gulf of Mexico coasts of the United States. The Atlantic menhaden, B. tyrannus, is found from Nova Scotia, Can., to West Palm Beach, Fla.; the yellowfin menhaden, B. smithi, is found from Cape Lookout, N. C., to the Mississippi River Delta, La.;the Gulf menhaden, B. patronus, is found from Cape Sable, Fla., to Veracruz, Mex.; and the finescale menhaden, B. gunteri, is found from the Mississippi River Delta, La., to Campeche, Mex. Menhaden are euryhaline species that inhabit coastal and inland tidal waters. Spawning occurs principally at sea (in northern areas some spawning occurs in bays and sounds). Eggs hatch at sea and the larvae are moved to estuaries by ocean currents where they metamorphose and develop as juveniles.

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The workshop on Strengthening Evaluation in Natural Resource Management Research is part of an ACIAR-funded Small Research and Development Activity (SRA) on Assessing the Impacts of Natural Resource Management and Policy Research in Development Programs, with WorldFish and Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization (CSIRO) as partners. The SRA objectives included a review of literature to identify challenges in assessing the impact of NRMR programs and to propose a framework that addresses them. An exploratory workshop was held in February 2012 to initiate collective action within the CGIAR Research Programs (CRPs) to identify and address their impact challenges and led to the creation of the NRMR impact community of practice (COP). This follow-up workshop brought together members of the COP and partners in the SRA to discuss and reach agreement on how to progress on our collective goals of building new and appropriate approaches for NRMR IE and how to put these approaches into action through our research programs. This report is a documentation of the workshop process and outputs.

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This is the Wetland resource evaluation and the NRA's role in its conservation: Classification of British wetlands report produced by the National Rivers Authority in 1995. This R&D document provides a clear classification for wetlands in England and Wales. The classification incorporates many of the existing ideas on the subject but avoids some of the problems associated with other classifications. A two-layered 'hydrotopographical' classification is proposed. The first layer identifies situation-types, i.e. the position the wetland occupies in the landscape, with special emphasis upon the principal sources of water. The second layer identifies hydrotopographical elements, i.e. units with distinctive water supply and, sometimes, distinctive topography in response to this. This system is seen as an independent, basic, classification upon which it is possible to superimpose additional, independent classifications based on other features (e.g. base-status, fertility, vegetation, management etc.). Some proposals for such additional classifications are provided.

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This is the Wetland resource evaluation and the NRA's role in its conservation: Resource assessment report produced by the National Rivers Authority in 1995. This R&D document provides a strategy for the assessment of the wetland resource of England and Wales. As a first step the report defines wetlands in their UK context. The following working definition is suggested: Wetland is land that has (or had until modified) a water level predominantly at, near, or up to 1.5 m above the ground surface for sufficient time during the year to allow hydrological processes to be a major influence on the soils and biota. These processes may be expressed in certain features, such as characteristic soils and vegetation. The report also summarises a hydrotopographical classification of wetlands. The report then develops a strategy for the establishment of a wetland resource Inventory based on a geographical information system (GIS) as a means of storing and manipulating site data from across England and Wales.