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Resumo:
O rambotã (Nephelium lappaceum L.), fruta originária da Ásia, é cultivado comercialmente no Brasil, nos Estados da Pará e Bahia, mas devido à propagação sexuada, apresenta grande variabilidade para características morfológicas e químicas dos frutos. Visando a identificar potenciais matrizes, foram avaliados, em Ituberá-BA, frutos de 105 genótipos de rambotã com base na coloração da casca, suculência e teor de sólidos solúveis. Nesse grupo de plantas, 80 genótipos (76,2%) apresentaram frutos com teor de sólidos solúveis igual ou superior a 16 ºBrix e tiveram uma amostra coletada para análise em laboratório. Após a pesagem, foram identificados 20 genótipos cujos frutos apresentaram peso médio acima de 30 g e foram submetidos às análises físico-químicas. Os genótipos avaliados apresentaram frutos com peso médio de 33,2 g (30,2 a 39,4 g), rendimento do arilo de 42,3% (35,1 a 50,2%), sólidos solúveis de 17,6 ºBrix (15,8 a 19,7 ºBrix) e acidez titulável 0,44% (0,19 a 0,86%). A amostra de rambuteiras avaliadas apresentou grande variabilidade fenotípica e permitiu a identificação de 20 19 ou 19,05% do total de genótipos avaliados, cujas características dos frutos atendem aos padrões estabelecidos em outros países (peso acima de 30 g e sólidos solúveis acima de 16 ºBrix).
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A podridão carpelar tem-se tornado uma importante doença no Brasil, deixando de ser considerada uma doença secundária dentro do grupo das doenças de verão. O desenvolvimento e o formato dos frutos podem ser influenciados por eventos climáticos que ocorrem durante o período de polinização e frutificação da macieira. Além de outros fatores como nutrição das plantas, manejo da condução, tipo de porta-enxerto e cultivar copa. As alterações no formato dos frutos advindas destes fatores podem influenciar no aumento da intensidade da doença. O objetivo deste trabalho foi relacionar características morfológicas de frutos com a incidência de podridão carpelar, em clones de macieira, utilizando diferentes porta-enxertos, durante os ciclos de produção de 2009/2010 e 2010/2011, no município de Vacaria, no Estado do Rio Grande do Sul. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em arranjo fatorial 9 x 2, com nove clones das cultivares Gala e Fuji e dois porta-enxertos EM-9 e Marubakaido com interenxerto de EM-9. As características morfológicas dos frutos avaliados foram: relação entre comprimento e diâmetro de frutos (C/D), distância entre lóbulos, abertura calicinar, comprimento do tubo calicinar, número de sementes e classe de sintomas da doença nos carpelos. A doença não foi identificada nos clones da cultivar Gala, em ambos os ciclos de produção. Houve interação entre os fatores clones e porta-enxertos para as características morfológicas avaliadas, em ambos os ciclos de produção. A maior incidência da doença nos clones de 'Fuji' apresentou uma relação positiva com as características morfológicas dos frutos com maior abertura calicinar, menor relação C/D e maior distância entre lóbulos dos frutos, quando comparados aos clones de 'Gala'. O clone 'Fuji Suprema', enxertado sobre porta-enxerto EM-9, apresentou 19,33 % de incidência de podridão carpelar, sendo significativamente superior quando comparado aos 6,67% de incidência do porta-enxerto Marubakaido com interenxerto de EM-9. Dentre os gêneros de fungos isolados de carpelos de maçãs, Alternaria é o gênero que apresentou maior frequência na proporção de 14 e 20% nos ciclos de 2009/2010 e 2010/2011, respectivamente.
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O lulo é um fruto tropical e exótico, originário dos Andes, tem cor laranja quando maduro, e é uma baga globosa, assemelha- se a um tomate, o epicarpo é grosso e coriáceo, sua polpa é verde-clara, pegajosa, ácida e suculenta, contendo muitas sementes. Objetivou-se acompanhar as características físicas, químicas e fisiológicas ocorridas durante o desenvolvimento do fruto de lulo, da antese ao amadurecimento completo, em Viçosa-MG. Os frutos apresentaram um padrão de crescimento sigmoidal simples em resposta à variação do tempo. O desenvolvimento do fruto foi dividido em três fases. A primeira foi até os 7,39 dias após a antese (DAA), sendo caracterizada pela alta taxa respiratória, provavelmente devido à intensa multiplicação celular, e o pericarpo apresentava coloração verde-clara. A segunda fase estendeu-se a partir dos 7,39 até os 57,63 DAA, sendo caracterizada pelas taxas máximas das características estudadas. A taxa respiratória cresceu até 45 DAA, mantendo-se estável até os 52 DAA. A última fase estendeu-se a partir dos 57,63 DAA até os 95,00 DAA. Essa fase foi caracterizada pela estabilização nas dimensões e no acúmulo de massa fresca. Nesse período, ocorreu a ascensão climatérica (dos 52 aos 59 DAA). O climatério respiratório ocorreu aos 66 DAA, com pico de produção de CO2 de 110,99 mg de CO2 kg-1h-1. O pós-climatério ocorreu dos 73 aos 95 DAA, quando houve aumento no teor de sólidos solúveis e queda da acidez titulável e vitamina C da polpa. Nessa fase, o pericarpo dos frutos apresentava-se com coloração alaranjada.
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O objetivo deste estudo foi determinar o tamanho ótimo de amostra para avaliar a massa, o comprimento e o diâmetro de frutos de abacaxieiro, usando parcelas grandes submetidas a diferentes adubações. No experimento com abacaxizeiro (cultivar Pérola), foram avaliadas duas fontes de nitrogênio (ureia e sulfato de amônio) e cinco doses de cloreto de potássio (zero;350; 700; 1.050 e 1.400 kg ha-1). Cada parcela continha cinco fileiras duplas de quatro metros de comprimento, sendo que as três fileiras centrais foram consideradas como área útil. O espaçamento de plantio foi 1,2 x 0,4 x 0,4 m, correspondente a 60 plantas por parcela útil. O delineamento experimental foi o de blocos completos casualizados, com quatro repetições. Foi calculado o tamanho de amostra ( η ) para as semiamplitudes do intervalo de confiança (SA) iguais a 2; 4; 6;8 e 10% da estimativa da média, com grau de confiança (1-α) de 95%, usando a distribuição t de Student. Posteriormente, fixou-se η como o total de frutos colhidos por parcela para o cálculo da SA em percentagem da estimativa da média para cada um dos caracteres. Com um erro de estimação de 4% da média, devem ser amostrados, respectivamente, 83; 35 e 10 frutos em cada uma das parcelas experimentais, para a avaliação da massa, do comprimento e do diâmetro de frutos de abacaxizeiro, cultivar Pérola, em experimentos com adubação.
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A indução de resistência tem sido apontada como alternativa sustentável para o manejo de doenças, mas pouco se sabe sobre a interferência de tais produtos na qualidade pós-colheita dos frutos. Assim, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a produção e a maturação de frutos de videira 'Isabel' (Vitis labrusca), oriundos de plantas tratadas com elicitores de resistência, em Natuba-PB. Os experimentos foram realizados nos períodos de setembro de 2009 a janeiro de 2010 (safra 1) e de fevereiro a junho de 2010 (safra 2). Foram utilizados oito tratamentos (Testemunha; Fungicida (Metiram + Piraclostrobina); Fosfito de potássio; Agro-Mós®; Fungicida + Fosfito de potássio; Fungicida + Agro-Mós®; Fosfito de potássio + Agro-Mós® e Fungicida + Fosfito de potássio + Agro-Mós®) e quatro repetições de 5 plantas. As aplicações foram realizadas a cada 10 dias, iniciando-se 20 dias após a poda, totalizando 12 aplicações. As coletas de frutos foram realizadas aos 45; 60;90 e 120 dias após a poda. As variáveis analisadas foram: massa dos cachos, comprimento e diâmetro dos cachos, rendimento de polpa, sólidos solúveis (SS), pH, acidez titulável (AT) e relação SS/AT. O tratamento com fosfito de potássio promoveu o aumento de 24% no comprimento dos cachos, em relação à testemunha, na primeira safra. O rendimento de polpa e a relação SS/AT não foram influenciados pelos tratamentos, e o teor de sólidos solúveis foi influenciado positivamente pela aplicação de fosfito de potássio, com incrementos superiores a 60%, em ambas as safras avaliadas.
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Esforços são empregados para identificar plantas com teores de antioxidantes que conferem benefícios à saúde. A capacidade antioxidante do pêssego deve-se aos compostos fenólicos, vitamina C e carotenoides. O objetivo deste trabalho foi caracterizar quatro cultivares de pessegueiro (Aurora, Biuti, Diamante e Douradão) em relação à capacidade antioxidante, determinando o teor dos compostos antioxidantes relacionados a essa atividade. Os frutos foram separados em dois grupos: sem armazenamento e armazenados por cinco dias à temperatura ambiente. Foram determinados os teores de vitamina C, carotenoides, compostos fenólicos e a capacidade antioxidante, pelos métodos DPPH e β-caroteno/ácido linoleico. As quatro cultivares mostraram-se ricas em substâncias antioxidantes, porém a intensidade dessa ação foi diferenciada entre elas. A cultivar Biuti apresentou maior teor das substâncias analisadas e maior atividade antioxidante em relação às outras cultivares. Foi observado que o potencial antioxidante dos frutos de pêssego aumentou durante o período de armazenamento.
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Extratos em metanol e acetona de diferentes espécies do Cerrado, semente de Solanum lycocarpum A. St.-Hil (Lobeira), polpa de Byrsonima verbascifolia (L.) DC. (Murici), epicarpo e mesocarpo de Caryocar brasiliense Cambess (Pequi) e pendúculo de Cipocereus minensis F. Ritter (Quiabo-da-lapa) foram submetidos a ensaios antioxidantes in vitro para avaliar a capacidade de sequestrar os radicais orgânicos DPPH e ABTS.+, reduzir o ferro (FRAP) e/ ou inibir a peroxidação lipídica (β-caroteno). Todas as amostras apresentaram considerável atividade antioxidante, embora em diferentes proporções, destacando-se o mesocarpo de Caryocar brasiliense como o responsável pela maior atividade antioxidante por captura de radicais livres (DPPH e ABTS) e poder de redução do metal (FRAP) e o pendúnculo de Cipocereus minensis frente à inibição da peroxidação lipídica (B-caroteno). Os frutos estudados podem ser considerados fontes potenciais de antioxidantes naturais e podem ser explorados como aditivos alimentares promissores para a prevenção de doenças, bem como para a manutenção da saúde.
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Apesar do grande potencial comercial da pitaia, ainda são escassos os estudos de caracterização físico-química de frutos da pitaia, principalmente considerando espécies nativas do Cerrado. Neste trabalho, objetivou-se analisar a caracterização físico-química, polifenóis e flavonoides amarelos totais de frutos de espécies de pitaia Hylocereus costaricensis, Hylocereus undatus, Selenicereus setaceus e Selenicereus megalanthus. Para as avaliações físico-químicas, foram realizadas as análises de sólidos solúveis, pH e acidez total titulável. Para a determinação dos compostos fenólicos, realizaram-se as análises de polifenóis extraíveis totais e flavonoides amarelos. Foram observadas diferenças significativas entre as espécies de pitaia e entre as partes basal, mediana e apical dos frutos, quanto às características físico-químicas e a concentração de compostos fenólicos. A espécie S. megalanthus apresentou maior quantidade de sólidos solúveis, apresentando, assim, a polpa mais doce. Tal característica foi mais pronunciada na parte mediana do fruto de todas as espécies. Houve diferença significativa entre o pH, com valores variando de 4,84 a 5,67, classificando-se como alimentos pouco ácidos. A acidez variou de 0,10 % a 0,15 % de ácido cítrico. H. costaricensis merece destaque pela presença de maior quantidade de polifenóis totais e de flavonoides amarelos, diferenciando-se significativamente das demais espécies.
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O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos dos sistemas de manejo integrado e orgânico sobre atributos de nutrição, sanidade, rendimento e qualidade de maçãs 'Catarina'. O estudo foi realizado em São Joaquim-SC, ao longo das safras de 2008/2009 e 2009/2010. O porta-enxerto era Marubakaido, com filtro de EM-9, e as macieiras conduzidas, em líder central. Os atributos do solo eram adequados ao desenvolvimento e produção das macieiras em ambos os sistemas. O sistema de manejo orgânico aumentou o teor de Cu nas folhas e Ca e Cu na casca e polpa dos frutos, a área de cor vermelha na epiderme dos frutos e a incidência de frutos com queimaduras por sol e com danos por mosca-das-frutas. O índice iodo-amido e o teor de sólidos solúveis foram superiores nos frutos do sistema orgânico. O manejo orgânico reduziu a área foliar média das plantas, e nos frutos reduziu as relações K/Ca, Mg/Ca, N/Ca e (K+Mg)/Ca na casca e Mg/Ca na polpa, a severidade de "russeting", o número de sementes e a acidez titulável. Não houve diferenças quanto aos demais atributos avaliados. A produção orgânica de maçãs é viável, desde que disponível tecnologia eficaz para o controle da mosca-das-frutas.
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O trabalho teve como objetivos determinar a duração do ciclo e caracterizar as fases da curva e o padrão respiratório dos frutos de genótipos de pêssego cultivado em região de clima subtropical. O experimento foi conduzido no Pomar experimental da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Araponga-MG. Foram selecionados dez genótipos provenientes do programa de melhoramento genético da UFV onde, quinzenalmente, foram colhidos 50 frutos, desde a antese até o completo amadurecimento. As amostragens ocorreram de junho a novembro de 2011 e foram avaliados diâmetros (polar, equatorial e sutural), massa de matéria fresca e seca (fruto, casca, polpa e caroço) e a produção de CO2. O padrão de crescimento foi sigmoidal duplo, sendo o intervalo entre a antese e a colheita de 135 dias para os genótipos 803-10; 803-33; 803-55;1.603-51 e 5.503-25, o que permitiu classificá-los como de ciclo médio e de 180 dias para os genótipos 2.903-1; 5.003-46; 8.503-6; 9.103-1 e 9.903-2, o que os caracterizou como de ciclo longo. O crescimento dos frutos avaliados apresentou três estágios de crescimento: estágio I, com crescimento exponencial; estágio II, com pouco crescimento, e estágio III, novamente com crescimento exponencial, culminando com a maturação do fruto. A produção de CO2 diminuiu ao longo do tempo com presença de picos em determinadas épocas. No final do ciclo, foram observados os picos climatéricos. O final do climatério marcou o começo da senescência do fruto, o que coincidiu com seu completo amadurecimento na planta.
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O objetivo deste estudo foi caracterizar física e físico-quimicamente frutos de 21 matrizes de pupunheira (Bactris gasipaes Kunth), visando a obter subsídios que permitam avançar com o programa de melhoramento genético, em especial para características da polpa do fruto. Os frutos provenientes de diferentes genótipos foram caracterizados quanto à dimensão dos frutos e caroço, umidade, proteínas, lipídeos, cinzas, fibras e carotenoides totais. Os resultados obtidos para as diferentes variáveis analisadas demonstraram diferenças entre os frutos obtidos de diferentes genótipos. A análise de proteínas apresentou valores que variaram de 4,20 a 6,79%, com destaque para a matriz B04-P20, que apresentou o maior valor. Para lipídeos, os teores variaram bastante, com valores entre 8,25 e 40,83%, destacando-se a matriz B02-P30 com o maior teor de lipídeos. Os teores de carotenoides totais das matrizes de pupunheira variaram de 8,02 a 124,90µg/g, com destaque para as matrizes B02-P30 (124,90µg/g) e B05-P45 (123,04µg/g), indicando que a pupunha pode contribuir de maneira importante na ingestão de antioxidantes na dieta. De maneira geral, as análises físicas e físico-químicas dos frutos mostraram diferenças significativas entre as matrizes para os caracteres estudados, evidenciando ser um conjunto geneticamente promissor para a prática da seleção.
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A poda de frutificação em citricultura pode ser aplicada com o objetivo de controlar o crescimento vegetativo e promover a formação de novos ramos frutíferos. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes regimes de poda manual em pomares jovens de Laranjeiras 'Valência', cultivadas em manejo convencional. Utilizou-se um pomar com espaçamento de 5,0 x 2,5 m, implantado em 2001 no município de Montenegro-RS, Brasil. Os tratamentos, com início em 2004, foram: A - Testemunha (sem poda); B - Poda anual de 15%; C - Poda bienal de 15%; D - Poda bienal de 30%; e E - Poda trienal de 30% do volume da copa. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, sendo quatro repetições e quatro plantas por parcela. Foram avaliados o número de frutos, massa total e massa média de frutos nas safras de 2006, 2007 e 2008. Foram avaliados aspectos relativos à qualidade dos frutos, como teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e relação SST/AT. As podas de frutificação não alteraram significativamente a produção total de três safras, nem a qualidade físico-química dos frutos, em pomares de laranjeiras 'Valência' com menos de sete anos de idade, em sistema de manejo convencional.
Resumo:
A cultivar de abacaxi 'Vitória' tem como principais características a resistência à fusariose, ausência de espinhos nas folhas, frutos de forma cilíndrica e de polpa branca. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de doses de N, P2O5 e K2O no desenvolvimento da folha "D", massa dos frutos, produtividade, produção de mudas e qualidade da polpa do fruto - sólidos solúveis (SS) e acidez titulável (AT). Os tratamentos foram constituídos de cinco níveis de N: 0; 214; 428; 642 e 856 kg ha-1; cinco níveis de P2O5: 0; 75; 150; 225 e 300 kg ha-1, e cinco níveis de K2O: 0; 150; 300; 450 e 600 kg ha-1 dispostos em fatorial fracionado do tipo (1/5) 5³ em blocos. Doses crescentes de N promoveram maior crescimento da folha "D", produção de mudas, desenvolvimento do fruto e produtividade. A produtividade e a massa média do fruto com coroa alcançaram os valores máximos de 65,0 t ha-1 com 647 kg ha-1 de N e 1.247 g com 660 kg ha-1 de N, respectivamente. Os valores de AT e SS cresceram linearmente em função das doses de potássio implementadas, ao passo que a elevação das doses de nitrogênio apresentou efeito oposto. Mesmo com a baixa disponibilidade de P, não houve resposta a este nutriente.
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La patogénesis de Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) Penz. & Sacc. del estado de Michoacán, México se caracterizó en frutos de aguacatero (Persea americana L.) cultivar 'Hass'. El hongo causó los síntomas característicos de la enfermedad denominada 'antracnosis' a partir de los diez días después de la inoculación. La tasa de infección del hongo entre tratamientos fue significativamente diferente (p<0.05) a partir del sexto día de la inoculación y el desarrollo de la enfermedad se explicó por un modelo de regresión lineal simple (Y = 1.123 + 0.1133X). No se detectó la formación de apresorios pero sí la síntesis de una capa mucilaginosa asociada con los tubos germinativos. El proceso infectivo del hongo se manifestó con la penetración de las hifas intra e inter-celularmente y con la producción de acérvulos a partir de los 12 días después de la inoculación. Los síntomas de la antracnosis se asociaron con la degradación de polifenoles, plasmólisis, necrosis y desintegración celular.
Resumo:
A cagaiteira é uma planta nativa do Cerrado, adaptada às condições impostas por este bioma, principalmente de sobreviver e produzir em solos muito pobres em nutrientes e em um regime de chuvas com um período acentuado de baixa precipitação. A planta é rústica, ornamental e com alta tolerância ao fogo. Seus frutos são apreciados ao natural e utilizados nos mais diversos tipos de alimentos processados. No entanto, pouco se conhece sobre quanto tempo esta espécie demora a entrar na fase reprodutiva. Este trabalho propõe-se a avaliar o início da produção de frutos de cagaiteiras implantadas na área experimental da Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás-Goiânia, Goiás, Brasil, entre 2003 e 2008, quando as plantas apresentavam de cinco a dez anos de idade. Para a implantação do experimento, foram coletados frutos em dez áreas da região sudeste do Estado de Goiás e plantadas em um desenho de blocos casualizados, com uma planta por parcela, em quatro blocos, em espaçamento de 6,0 m x 6,0 m. As cagaiteiras apresentaram alta desuniformidade para iniciar sua produção. No quinto ano após o plantio, somente 5,2% das plantas entraram em produção e, após dez anos, 55,7% das plantas. Destas plantas, somente 6,8% conseguiram produzir em, pelo menos, quatro anos de observação. Apenas quatro plantas entraram em produção e mantiveram esta nos seis anos de observação. O número de frutos por planta é muito baixo; somente 3,4% das plantas produzem mais de 200 frutos no décimo ano. Existe uma tendência de aumento de número de frutos com a idade da planta.