999 resultados para fetal outcome
Resumo:
FUNDAMENTO: Os efeitos da anestesia local em odontologia com lidocaína e epinefrina, sobre parâmetros cardiovasculares de gestantes portadoras de valvopatias e seus conceptos, não estão esclarecidos. OBJETIVO: Avaliar e analisar parâmetros da cardiotocografia, de pressão arterial e eletrocardiográficos da gestante portadora de doença valvar reumática, quando submetida à anestesia local com 1,8 ml de lidocaína 2% sem vasoconstritor e com epinefrina 1:100.000, durante procedimento odontológico restaurador. MÉTODOS: Realizamos monitorização ambulatorial da pressão arterial, eletrocardiografia ambulatorial materna e cardiotocografia de 31 portadoras de cardiopatia reumática, entre a 28ª e 37ª semana de gestação, divididas em dois grupos conforme presença ou não do vasoconstritor RESULTADOS: Demonstrou-se redução significativa dos valores de frequência cardíaca materna nos dois grupos, durante o procedimento, quando comparado aos demais períodos (p < 0,001). Houve ocorrência de arritmia cardíaca em 9 (29,0%) pacientes, das quais 7 (41,8%) pertencentes ao grupo de 17 gestantes que recebeu anestesia com adrenalina. A pressão arterial materna não apresentou diferença quando comparamos períodos ou grupos (p > 0,05). O mesmo ocorreu (p > 0,05) com número de contrações uterinas, nível e variabilidade da linha de base e número de acelerações da frequência cardíaca fetal. CONCLUSÃO: O uso de 1,8 ml de lidocaína 2% associado à adrenalina mostrou-se seguro e eficaz em procedimento odontológico restaurador durante a gestação de mulheres com cardiopatia valvar reumática.
Resumo:
O aumento do débito cardíaco durante a gravidez é causa de insuficiência cardíaca em portadoras de estenose valvar aórtica grave. A valvoplastia aórtica percutânea tem sido associada a graves complicações e reestenose valvar em curto prazo. O presente caso mostrou que a valvoplastia aórtica percutânea permitiu o alcance do parto com sobrevida da mãe e do feto, e que a interrupção do tratamento no pós-parto resultou em morte materna no puerpério tardio.
Resumo:
FUNDAMENTO: A detecção precoce de alterações septais, tais como a hipertrofia septal comumente presente em fetos de mães diabéticas, contribuiria para a redução das altas taxas de mortalidade infantil. OBJETIVO: Determinar intervalos de referência para a área do septo interventricular fetal por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D) utilizando o método STIC (Spatio-Temporal Image Correlation). MÉTODOS: Realizou-se um estudo de corte transversal com 69 gestantes normais entre a 18ª e 33ª semanas de gestação. Utilizou-se como referência o plano de quatro câmaras com a ROI (Região de Interesse) posicionada a partir dos ventrículos, sendo a área do septo delimitada de modo manual. Para se avaliar a correlação da área do septo interventricular com a idade gestacional (IG), construíram-se diagramas de dispersão e calculou-se o coeficiente de correlação de Pearson (r), sendo o ajuste realizado pelo coeficiente de determinação (R²). Foram calculadas médias, medianas, desvios-padrão (dp), valores máximo e mínimo. Para o cálculo da reprodutibilidade intraobservador, utilizou-se o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Obteve-se a medida da espessura do septo interventricular e ela foi correlacionada com a IG e a área septal obtida pelo modo renderizado em 52 pacientes utilizando-se o CCI. RESULTADOS: A área do septo interventricular foi altamente correlacionada com a idade gestacional (r = 0,81), e a média aumentou de 0,47 cm² na 18ª para 2,42 cm² na 33ª semana de gestação. A reprodutibilidade intraobservador foi excelente com CCI = 0,994. Não se observou correlação significativa entre a medida do septo interventricular e a IG (R² = 0,200), assim como não houve correlação com a área do septo obtida pelo modo renderizado com CCI = 0,150. CONCLUSÃO: Intervalos de referência para a área do septo interventricular entre a 18ª e 33ª semanas de gestação foram determinados e se mostraram altamente reprodutíveis.
Restrição materna de polifenóis e dinâmica ductal fetal na gestação normal: um ensaio clínico aberto
Resumo:
FUNDAMENTOS: Recentemente demonstramos reversão da constrição ductal fetal após redução da ingesta materna de alimentos ricos em polifenóis (ARP), por sua ação inibidora da síntese das prostaglandinas. OBJETIVOS: Testar a hipótese de que fetos normais no 3º trimestre também melhoram a dinâmica ductal após restrição materna de polifenóis. MÉTODOS: Ensaio clínico aberto com 46 fetos com idade gestacional (IG) > 28 semanas submetidos a dois estudos Dopplerecocardiográficos com intervalo de duas semanas, sendo os examinadores cegados para os hábitos alimentares maternos. Um questionário de frequência alimentar validado para esse objetivo foi aplicado e uma dieta com alimentos pobres em polifenóis (< 30 mg/100 mg) foi orientada. Um grupo controle de 26 fetos no 3º trimestre foi submetido ao mesmo protocolo. Utilizou-se o teste-t para amostras independentes. RESULTADOS: A IG média foi 33 ± 2 semanas. A média do consumo materno diário de polifenóis (CMDP) foi 1277 mg, caindo para 126 mg após orientação (p = 0,0001). Ocorreu diminuição significativa nas Velocidades Ductais Sistólica (VSD) e Diastólica (VDD) e na relação dos diâmetros ventriculares (VD/VE), assim como aumento do índice de pulsatilidade (IP) [VSD = 1,2 ± 0,4 m/s (0,7-1,6) para 0,9 ± 0,3 m/s (0,6-1,3) (p = 0,018);VDD = 0,21 ± 0,09 m/s (0,15-0,32) para 0,18 ± 0,06 m/s (0,11-0,25) (p = 0,016); relação VD/VE = 1,3 ± 0,2 (0,9-1,4) para 1,1 ± 0,2 (0,8 - 1,3) (p = 0,004); IP do ducto = 2,2 ± 0,03 (2,0-2,7) para 2,4 ± 0,4 (2,2-2,9) (p = 0,04)]. A IG média dos controles foi de 32 ± 4 semanas, não ocorrendo diferenças significativas no CMDP, nas velocidades ductais, no IP do ducto e na relação VD/VE. CONCLUSÃO: A restrição da ingesta de alimentos ricos em polifenóis no 3º trimestre por duas semanas melhora a dinâmica do fluxo no ducto arterioso fetal e as dimensões do VD.
Resumo:
Background: Studies on atrial fibrillation (AF) in decompensated heart failure (DHF) are scarce in Brazil. Objectives: To determine AF prevalence, its types and associated factors in patients hospitalized due to DHF; to assess their thromboembolic risk profile and anticoagulation rate; and to assess the impact of AF on in-hospital mortality and hospital length of stay. Methods: Retrospective, observational, cross-sectional study of incident cases including 659 consecutive hospitalizations due to DHF, from 01/01/2006 to 12/31/2011. The thromboembolic risk was assessed by using CHADSVASc score. On univariate analysis, the chi-square, Student t and Mann Whitney tests were used. On multivariate analysis, logistic regression was used. Results: The prevalence of AF was 40%, and the permanent type predominated (73.5%). On multivariate model, AF associated with advanced age (p < 0.0001), non-ischemic etiology (p = 0.02), right ventricular dysfunction (p = 0.03), lower systolic blood pressure (SBP) (p = 0.02), higher ejection fraction (EF) (p < 0.0001) and enlarged left atrium (LA) (p < 0.0001). The median CHADSVASc score was 4, and 90% of the cases had it ≥ 2. The anticoagulation rate was 52.8% on admission and 66.8% on discharge, being lower for higher scores. The group with AF had higher in-hospital mortality (11.0% versus 8.1%, p = 0.21) and longer hospital length of stay (20.5 ± 16 versus 16.3 ± 12, p = 0.001). Conclusions: Atrial fibrillation is frequent in DHF, the most prevalent type being permanent AF. Atrial fibrillation is associated with more advanced age, non-ischemic etiology, right ventricular dysfunction, lower SBP, higher EF and enlarged LA. Despite the high thromboembolic risk profile, anticoagulation is underutilized. The presence of AF is associated with longer hospital length of stay and high mortality.
Resumo:
Background:Ventricular and supraventricular premature complexes (PC) are frequent and usually symptomatic. According to a previous study, magnesium pidolate (MgP) administration to symptomatic patients can improve the PC density and symptoms.Objective:To assess the late follow-up of that clinical intervention in patients treated with MgP or placebo.Methods:In the first phase of the study, 90 symptomatic and consecutive patients with PC were randomized (double-blind) to receive either MgP or placebo for 30 days. Monthly follow-up visits were conducted for 15 months to assess symptoms and control electrolytes. 24-hour Holter was performed twice, regardless of symptoms, or whenever symptoms were present. In the second phase of the study, relapsing patients, who had received MgP or placebo (crossing-over) in the first phase, were treated with MgP according to the same protocol.Results:Of the 45 patients initially treated with MgP, 17 (37.8%) relapsed during the 15-month follow-up, and the relapse time varied. Relapsing patients treated again had a statistically significant reduction in the PC density of 138.25/hour (p < 0.001). The crossing-over patients reduced it by 247/hour (p < 0.001). Patients who did not relapse, had a low PC frequency (3 PC/hour). Retreated patients had a 76.5% improvement in symptom, and crossing-over patients, 71.4%.Conclusion:Some patients on MgP had relapse of symptoms and PC, indicating that MgP is neither a definitive nor a curative treatment for late follow-up. However, improvement in the PC frequency and symptoms was observed in the second phase of treatment, similar to the response in the first phase of treatment.
Resumo:
Data Mining, Vision Restoration, Treatment outcome prediction, Self-Organising-Map
Resumo:
Abstract Background: Cardiac resynchronization therapy (CRT) is the recommended treatment by leading global guidelines. However, 30%-40% of selected patients are non-responders. Objective: To develop an echocardiographic model to predict cardiac death or transplantation (Tx) 1 year after CRT. Method: Observational, prospective study, with the inclusion of 116 patients, aged 64.89 ± 11.18 years, 69.8% male, 68,1% in NYHA FC III and 31,9% in FC IV, 71.55% with left bundle-branch block, and median ejection fraction (EF) of 29%. Evaluations were made in the pre‑implantation period and 6-12 months after that, and correlated with cardiac mortality/Tx at the end of follow-up. Cox and logistic regression analyses were performed with ROC and Kaplan-Meier curves. The model was internally validated by bootstrapping. Results: There were 29 (25%) deaths/Tx during follow-up of 34.09 ± 17.9 months. Cardiac mortality/Tx was 16.3%. In the multivariate Cox model, EF < 30%, grade III/IV diastolic dysfunction and grade III mitral regurgitation at 6‑12 months were independently related to increased cardiac mortality or Tx, with hazard ratios of 3.1, 4.63 and 7.11, respectively. The area under the ROC curve was 0.78. Conclusion: EF lower than 30%, severe diastolic dysfunction and severe mitral regurgitation indicate poor prognosis 1 year after CRT. The combination of two of those variables indicate the need for other treatment options.
Resumo:
Magdeburg, Univ., Medizin. Fakultät, Diss., 2008
Resumo:
Magdeburg, Univ., Med. Fak., Diss., 2011
Resumo:
Magdeburg, Univ., Fak. für Naturwiss., Diss., 2012
Resumo:
Universität Magdeburg, Univ., Dissertation, 2015