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Representações sociais do câncer para o familiar do paciente oncológico em tratamento quimioterápico
Resumo:
Considerando-se que a família vivencia e partilha junto com o doente todos os sentimentos, emoções e angústias que envolve o diagnóstico e o tratamento do câncer, o presente estudo teve como objetivos descrever as dimensões das representações sociais acerca do câncer para familiares do cliente oncológico em tratamento quimioterápico ambulatorial em uma unidade de referência para o seu tratamento; analisar a representação social do câncer elaborada por familiares do cliente oncológico em tratamento quimioterápico ambulatorial; e discutir as contribuições do enfermeiro junto à família do cliente oncológico em tratamento quimioterápico ambulatorial a partir da construção representacional do câncer para os sujeitos do estudo. De caráter qualitativo, o caminho metodológico foi construído com base na Teoria das Representações Sociais. Os sujeitos foram 30 familiares que estavam acompanhando o doente durante o tratamento quimioterápico. Os dados foram coletados a partir da realização de entrevistas semi-estruturadas e analisados através da análise de conteúdo de Bardin (1979), sistematizada por Oliveira (2008), com o auxílio do software QRS Nvivo 2.0. Da análise dos dados emergiram seis categorias que compõem o campo representacional e se expressa através das dimensões representacionais concretizadas nas seguintes categorias: sentimentos compartilhados por familiares de clientes oncológicos em tratamento quimioterápico, que mostra que, ao se depararem com a doença e sua dura realidade, os familiares são acometidos por diversos tipos de sentimentos; imagens, metáforas e conceitos no existir da família que enfrenta a doença, onde os familiares revelaram que o câncer é percebido, entre outras coisas, como um monstro que invade a vida das pessoas e dela passa a tomar conta e a dominá-la; preconceitos e estigmas na vivência do câncer, que revelou que ainda hoje existem representações e estigmas presentes na sociedade e em suas construções culturais acerca do câncer; diferentes práticas desenvolvidas no contexto da doença e do processo de adoecimento pelo câncer, que evidenciou as diferentes práticas presentes no discurso dos sujeitos, quais sejam, a de religiosidade no contexto do câncer, a de enfrentamento da doença, a de comunicação-ocultamento e de atitudes da família ao estar no mundo frente ao câncer; o processo de ancoragem e o conhecimento adquirido após a experiência do câncer, onde surgiram os conhecimentos que os sujeitos adquiriram acerca do câncer e alguns elementos do processo de ancoragem do câncer; as vivências do enfermeiro que trabalha em oncologia e suas contribuições junto à família que alerta os enfermeiros para a necessidade de intervenções efetivas direcionadas à assistência integral do indivíduo, levando em consideração a importância da família. Conclui-se que ao se descobrir acompanhando um familiar que tem câncer, a família passa a viver um outro mundo, no qual a possibilidade de morte se mostra de forma inevitável e iminente. Diante disso, a família passa a valorizar não apenas o cuidado dispensado ao doente, mas também anseia por uma atenção profissional que contemple seu existir e seu modo de viver.
Resumo:
O objeto deste estudo são as repercussões do estoma intestinal por Câncer na promoção da saúde sexual de mulheres. A investigação sobre a promoção da saúde sexual da mulher com estoma torna-se instigante frente à condição imposta pela cirurgia, em interface com os constructos sócio-histórico-culturais relacionados aos papéis sociais, os quais podem influenciar na forma como as mulheres promovem sua saúde sexual. Esta pesquisa teve por objetivos: conhecer os aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais anteriores e posteriores à confecção do estoma intestinal definitivo em mulheres; analisar as repercussões do estoma na promoção da saúde sexual de mulheres; e propor estratégias de cuidar de enfermagem às mulheres com estoma para autopromoção da saúde sexual, considerando a Teoria de Promoção da Saúde de Nola Pender. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, tendo como sujeitos 14 mulheres com estomia intestinal definitiva, após terem sido acometidas por Câncer. O referencial teórico-metodológico utilizado foi a Promoção da Saúde de Nola Pender, o qual, a partir da identificação dos fatores biopsicossociais e comportamentais, busca incentivar atitudes saudáveis, visando ao bem-estar como proposta de promoção da saúde. O cenário foi o Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark, localizado no município do Rio de Janeiro. Para a produção dos dados foi realizada a técnica de entrevista semiestruturada, utilizando um roteiro pré-elaborado, com base no diagrama de Nola Pender. A análise de conteúdo dos discursos obtidos permitiu criar três categorias: a) perfil sociocultural, psicobiológico e comportamental de mulheres com estoma: uma caracterização antes e após a cirurgia; b) conhecimentos, influências e sentimentos da mulher com estoma sobre a promoção da saúde sexual após a cirurgia; c) resultado do comportamento para promoção da saúde sexual após o estoma: um processo em construção. Os fatores determinantes do comportamento para a promoção da saúde sexual envolveram as condições biológicas, especialmente em decorrência dos efeitos colaterais da radioterapia, além de um processo complexo permeado por fatores sociais, incluindo o estigma, as desigualdades de gênero, as relações de poder, dentre outros valores que norteiam o comportamento humano. As mudanças experienciadas requereram das mulheres o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento à nova situação, com a necessidade de adaptações comportamentais para a vivência e promoção da saúde sexual. Tais adaptações refletiram em um aprendizado pontual, da ordem do vivido, o qual perpassou pela falta de orientação em saúde e pelas questões socioculturais. Com isso, a vivência da sexualidade foi considerada a principal barreira para a promoção da saúde sexual. Já os comportamentos direcionados à prevenção de agravos à saúde sexual foram percebidos como as ações que mais proporcionam benefícios. Neste cenário, a consulta de enfermagem apresenta-se como um instrumento relevante na assistência clínica-educativa. Este estudo contribui para um aprofundamento do conhecimento acerca da promoção da saúde sexual de mulheres com estoma e sinaliza propostas para a atuação do enfermeiro na assistência a essas pessoas.
Resumo:
A multidimensionalidade e a consistência empírica da violência convidam aos questionamentos, debates e reflexões acerca desse fenômeno. A violência intrafamiliar contra a criança consiste em formas agressivas de membros da família se relacionarem adotando essa prática como solução de conflitos e estratégia para a correção e educação das crianças. Objeto de estudo: a violência intrafamiliar à criança na perspectiva de familiares. Objetivos: Identificar os atos considerados violentos contra a criança na perspectiva de familiares; descrever as implicações desses atos violentos na vida da criança sob a ótica de familiares; conhecer quais as atitudes que os familiares consideram importantes para a prevenção da violência contra a criança e discutir a violência intrafamiliar à criança na perspectiva de familiares a luz da fenomenologia sociológica de Alfred Schutz. Descrição metodológica: Trata-se de estudo de natureza qualitativo desenvolvido em um ambulatório de pediatria de um hospital universitário do município do Rio de Janeiro, com a participação de 12 familiares. Para a interpretação do material empírico foi utilizada a análise de conteúdo de Bardin na modalidade temática. O referencial teórico da fenomenologia sociológica de Alfred Schutz sustentou a discussão dos resultados. Resultados: Emergiram 6 (seis) categorias analíticas, a saber: Violência nas relações familiares; Palavras que ferem; Formas silenciosas de descuido e descaso para com a vida do outro; Violência gera violência; Implicações da violência intrafamiliar na vida da criança; Falar com a criança para evitar a violência. Os familiares a partir de uma relação anônima entendem a violência intrafamiliar contra a criança na perspectiva de um constructo teórico, na qual se situam como espectadores e não como perpetradores dos atos violentos. Para eles, os castigos físicos, a violência psicológica, a negligência e o abandono praticados pelas pessoas são considerados violência intrafamiliar contra a criança. Práticas como palmadinhas e tapinhas foram descritas como forma de correção e educação da criança. No se refere às implicações dos atos violentos na vida da criança apontaram aquelas que podem levar marcas profundas na memória da criança vitimizada, bem como em sua vida sócio-afetiva. O estudo possibilitou a aproximação ao conhecimento de uma realidade que afeta inúmeras crianças, onde os familiares sinalizaram que a melhor maneira de se prevenir a violência intrafamiliar é por meio do estabelecimento de uma conversa esclarecedora com a criança, abordando os assuntos pertinentes para cada ocasião com que se deparam. A inserção dessa temática desde os cursos de graduação para profissionais que lidam com a criança e sua família poderá ampliar os estudos neste campo e subsidiar a formação desses profissionais para lidar de forma adequada com o fenômeno da violência intrafamiliar.
Resumo:
Esta pesquisa teve como objeto de estudo a segurança do recém-nascido no processo de utilização do Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) e, como objetivos: conhecer o significado de segurança para o enfermeiro no processo de utilização do PICC em recém-nascidos; descrever os cuidados prestados pelo enfermeiro no uso do PICC em recém-nascidos e analisar os nexos entre segurança e os princípios bioéticos no uso do PICC em recém-nascidos na prática assistencial dos enfermeiros. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa. O cenário foi a unidade de terapia intensiva neonatal de um Hospital Universitário localizado no município do Rio de Janeiro e os sujeitos, 11 enfermeiros plantonistas capacitados e que realizam a implantação do PICC em recém-nascidos. Para a coleta de dados realizou-se a entrevista semiestruturada, gravada em fita cassete, entre os meses de março e junho de 2012. Posteriormente estas foram transcritas e analisadas por meio da análise de conteúdo de Bardin, na modalidade temática e interpretada à luz dos princípios bioéticos e da segurança do paciente. Como resultados emergiram 04 categorias: Técnicas e Procedimentos, Cuidados com o recém-nascido, Aspectos relacionados à equipe e Aspectos relacionados à família. Para os enfermeiros, segurança no processo de utilização do PICC no recém-nascido, significa saber indicar o uso deste dispositivo de acordo com as peculiaridades de cada criança. Exercer cuidados antes, durante e após o uso do cateter, valorizar os cuidados técnicos relacionados ao procedimento, possuir conhecimento teórico-prático e ter disponibilidade de recursos materiais e humanos para desenvolver um cuidado seguro. Além de atentar para os registros e protocolos da unidade acerca desta prática assistencial. Para preservar a segurança do neonato, compreendem ser necessária a tomada de decisão em conjunto com o médico acerca do momento ideal para se implantar este dispositivo, bem como a escolha do tipo ideal de sedação para o mesmo, dentre outros aspectos. No processo de utilização do PICC, os enfermeiros entendem a manutenção da temperatura corporal, a realização de medidas de conforto perante a dor, a prevenção de infecções e o posicionamento adequado do recém-nascido durante o procedimento, como atitudes essenciais para a promoção de sua segurança. Buscam, também, esclarecer os pais quanto ao procedimento que será realizado com seu filho. Conclui-se que o enfermeiro, no que diz respeito à prática do PICC, atua de acordo com os princípios bioéticos de beneficência e não-maleficência, já que realiza sua assistência visando o bem-estar do neonato, procurando minimizar os desconfortos associados a esse procedimento. Apesar de esclarecerem os pais quanto ao procedimento que será realizado com seu filho, alguns enfermeiros, não os consultam previamente acerca da autorização para implantação deste dispositivo infringindo, assim, o princípio bioético da autonomia.
Resumo:
We investigated perceptions among overweight and obese state employees about changes to health insurance that were designed to reduce the scope of health benefits for employees who are obese or who smoke. Before implementation of health benefit plan changes, 658 state employees who were overweight (ie, those with a body mass index [BMI] of 25-29.9) or obese (ie, those with a BMI of > or = 30) enrolled in a weight-loss intervention study were asked about their attitudes and beliefs concerning the new benefit plan changes. Thirty-one percent of employees with a measured BMI of 40 or greater self-reported a BMI of less than 40, suggesting they were unaware that their current BMI would place them in a higher-risk benefit plan. More than half of all respondents reported that the new benefit changes would motivate them to make behavioral changes, but fewer than half felt confident in their ability to make changes. Respondents with a BMI of 40 or greater were more likely than respondents in lower BMI categories to oppose the new changes focused on obesity (P < .001). Current smokers were more likely than former smokers and nonsmokers to oppose the new benefit changes focused on tobacco use (P < .01). Participants represented a sample of employees enrolled in a weight-loss study, limiting generalizability to the larger population of state employees. Benefit plan changes that require employees who are obese and smoke to pay more for health care may motivate some, but not all, individuals to change their behaviors. Since confidence to lose weight was lowest among individuals in the highest BMI categories, more-intense intervention options may be needed to achieve desired health behavior changes.
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Contraceptive prevalence in Haiti remains low despite extensive foreign aid targeted at improving family planning. [1] Earlier studies have found that peer-informed learning have been successful in promoting sexual and reproductive health. [2-5] This pilot project was implemented as a three-month, community-based, educational intervention to assess the impact of peer education in increasing contraceptive knowledge among women in Fondwa, Haiti. Research investigators conducted contraceptive information trainings to pre-identified female leaders of existing women’s groups in Fondwa, who were recruited as peer educators (n=4). Later, these female leaders shared the knowledge from the training with the test participants in the women’s group (n=23) through an information session. Structured surveys measuring knowledge of contraceptives were conducted with all participants before the intervention began, at the end of the intervention, and four weeks after the intervention. The surveys measured general contraceptive knowledge, knowledge about eight selected types of modern contraceptives and contraceptive preferences and attitudes. Only test participants showed significant improvement in their general contraceptive knowledge score (p<0.001), but both test participants and peer educators showed significant improvement in overall knowledge scores for identifying the types and uses of modern contraceptive methods. Assessment for knowledge retention remained significantly higher four weeks after the intervention than prior to the intervention. Therefore, a one-time, three-hour peer-based educational intervention using existing social structures is effective, and might be valuable in a population with minimal access to education and little to no knowledge about contraceptives.
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A cross-sectional survey design using a self-administered questionnaire was sent to a sample of 62 final-year student nurses and midwives to describe their knowledge of, skills related to, and attitudes towards, human immunodeficiency virus/acquired immune deficiency syndrome. Out of the 47 respondents who return the questionnaire, only 53% stated that they had received class instruction on the topic and 63.8% claimed to have increased their knowledge mainly from reading professional journals. Although only 32% said that they had cared for a patient or knew of a family member or another person with the disease, 91% indicated that they were willing to care for such patients. Overall, the respondents demonstrated positive attitudes towards this group of patients and a good level of knowledge about the subject, although some gaps were evident. However, a large majority stated that their skills to cater for the physical and psychological needs of this group of patients were deficient and would like further training.
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The drug calculation skill of nurses continues to be a national concern. The continued concern has led to the introduction of mandatory drug calculation skills tests which students must pass in order to go on to the nursing register. However, there is little evidence to demonstrate that nurses are poor at solving drug calculation in practice. This paper argues that nurse educationalists have inadvertently created a problem that arguably does not exist in practice through use of invalid written drug assessment tests and have introduced their own pedagogical practice of solving written drug calculations. This paper will draw on literature across mathematics, philosophy, psychology and nurse education to demonstrate why written drug assessments are invalid, why learning must take place predominantly in the clinical area and why the key focus on numeracy and formal mathematical skills as essential knowledge for nurses is potentially unnecessary.
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Just under half of all six-week-old babies in the UK are breastfed, and just under a quarter are still being breastfed at six months old so it is likely that children’s nurses will frequently encounter breastfed babies on children’s wards. Support for breastfeeding has traditionally been left to midwives but Department of Health guidance requires that all relevant staff have training in this practice. Children’s nurses need to understand the principles and practice of breastfeeding support including correct positioning and attachment, prevention and management of breastfeeding problems, mothers’ needs and safe use of breast pumps. Breastfeeding should be part of the curriculum for children’s nursing courses, including practical sessions to observe breastfeeding support in the clinical setting. Children’s nurses should be aware that literature and learning resources written for midwives might be appropriate for them to access to increase their understanding in this important area of practice.
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Previous research has demonstrated that students’ cognitions about statistics are related to their performance in statistics assessments. The purpose of this research is to examine the nature of the relationships between undergraduate psychology students’ previous experiences of maths, statistics and computing; their attitudes toward statistics; and assessment on a statistics course. Of the variables examined, the strongest predictor of assessment outcome was students’ attitude about their intellectual knowledge and skills in relation to statistics at the end of the statistics curriculum. This attitude was related to students’ perceptions of their maths ability at the beginning of the statistics curriculum. Interventions could be designed to change such attitudes with the aim of improving students’ learning of statistics.
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Following several political-psychological approaches, the present research analyzed whether orientations toward human rights are a function of right-wing authoritarianism (RWA), social dominance orientation (SDO), basic human values in the sense of Schwartz (1992), and political ideology. Three dimensions of human rights attitudes (endorsement, restriction, and enforcement) were differentiated from human rights knowledge and behavior. In a time-lagged Internet survey (N = 479), using structural equation modeling, RWA, universalism and power values, and political ideology (measured at Time 1) differentially predicted dimensions of human rights attitudes (measured at Time 2 five months later). RWA and universalism values also predicted self-reported human rights behavior, with the effects mediated through human rights endorsement. Human rights knowledge also predicted behavior. The psychological roots of positive and negative orientations toward human rights, consequences for human rights education, and the particular role of military enforcement of human rights are discussed.
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Background The attitudes members of the nursing profession hold towards survivors of brain injury may impact on the level of help, and degree of involvement they are willing to have. Given that the manner in which an individual receives their brain injury has been shown to impact on public prejudices, the importance of exploring nursing attitudes to this vulnerable group, and the subsequent impact this may have on the caring role, requires investigation. Objective To investigate the attitudes held by members of the nursing profession towards young male survivors of brain injury whose behaviour either contributed, or did not contribute, to their injury. Design Independent groups design. Setting and participants Ninety trainee and sixty-nine qualified nurses respectively drawn from a university in the south west of England and the emergency, orthopaedic and paediatric Departments of the Royal Devon and Exeter Hospital, UK. Methods Participants were randomly assigned to one of four fictional brain injury scenarios. A young male character was portrayed as sustaining a brain injury as a result of either an aneurysm, or through drug taking, with their behaviour being either a contributory or non-contributory factor. On reading these, participants were asked to complete the prejudicial evaluation scale, the social interaction scale and the helping behaviour scale. Results Analysis of variance showed that qualified nurses held more prejudicial attitudes than student nurses towards survivors of brain injury. Mean scores indicated that individuals seen as contributing towards their injury were likely to experience more prejudice (blame total = 42.35 vs. no blame total = 38.34), less social interaction (blame total = 37.54 vs. no blame total = 41.10), and less helping behaviour (blame total = 21.49 vs. no blame total = 22.34) by both groups. Conclusions Qualified nurses should be mindful of the impact their attitudes and judgements of survivors of brain injury may have on the subsequent care they provide. Greater emphasis on the effects of negative attitudes on patient interactions during training may provide nurses with the understanding to recognise and avoid challenges to their caring role in the future.
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The National Board for Nurses, Midwives and Health Visitors in Northern Ireland (NBNI) has adopted the principles of the UKCC's recommendations for specialist nursing practice and Incorporated these within their continuing education framework. Stage two of this framework decrees the standard required for specialist nursing practice (NBNI, 1995) and, as a result, a specialist anaesthetic nursing course has been instigated. The course extends over 44 weeks and includes 8 weeks of consolidation practice, comprising seven modules at degree and diploma level. The course gives the students an opportunity to deepen their knowledge, skills and attitudes in the field of anaesthetic nursing. Nurses were taught the necessary skills to work in collaboration with other professionals, patients and families in order to coordinate a patient-centred approach to perianaesthetic care. The role of the anaesthetic nurse specialist should be viewed as complementary to that of the anaesthetist. This course facilitates and encourages practitioners to move beyond registered practice on qualifying to a more specialized role where care is delivered in an innovative and creative manner.
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Over 25 autosomal dominant and autosomal recessive spinocerebellar ataxias have been isolated over the last decade. The recognition of paediatric ataxia phenotypes and, in addition, other movement disorders including hereditary choreiform and parkinsonian syndromes, has improved our knowledge of these diseases. Advances in molecular genetics has allowed fuller delineation and better recognition of these diseases. (C) 2003 European Paediatric Neurology Society. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.