1000 resultados para adubação de pastagem
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação potássica na composição mineral, qualidade e armazenabilidade de maçãs da cultivar Fuji. Os frutos utilizados foram provenientes de um experimento em que, durante nove anos, aplicaram-se doses crescentes de K2O no solo. As maçãs foram coletadas na safra 1999/2000 e armazenadas em atmosfera controlada (AC) nas condições de 1 kPa O2/<0,3 kPa CO 2 ou 1 kPa O2/2,0 kPa CO 2. As avaliações qualitativas foram realizadas na colheita, após oito meses de armazenamento, aos sete dias após a colheita e aos sete dias após oito meses de armazenamento. Nesses sete dias, os frutos permaneceram em temperatura de 20ºC. O incremento no fornecimento de K às plantas aumentou o diâmetro, massa, acidez, coloração vermelha e a concentração de K nos frutos. Em contrapartida constatou-se diminuições da firmeza da polpa com aumento das doses de potássio. Houve interação entre a adubação e as condições de armazenamento somente em relação à degenerescência de polpa. Não houve diferenças entre os tratamentos quando os frutos foram armazenados em AC de 1 kPa O2/<0,3 kPa CO 2. Quando as maçãs foram armazenadas em AC de 1 kPa O2/2,0 kPa CO 2, observou-se maior degenerescência naqueles frutos com menor concentração de potássio. A perda de peso durante o armazenamento, a cor de fundo da epiderme e a ocorrência de podridões não foram afetados pelas doses de potássio.
Resumo:
Apesar de o esterco líquido de suínos ser um fertilizante, seu uso inadequado pode comprometer a qualidade do solo e água. O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações em algumas características químicas de um solo sob pastagem natural com o uso de esterco líquido de suínos e suas implicações agronômicas e ambientais. O experimento foi conduzido de novembro de 1995 a novembro de 1999 em Paraíso do Sul, RS, em condomínio de suinocultores. Os tratamentos constituíram-se de 0, 20 e 40 m³ ha-1 de esterco líquido de suínos, aplicado em intervalos de 45 a 60 dias. Em cada época de aplicação de esterco, a pastagem natural era roçada, a forragem retirada e o esterco reaplicado. Os resultados mostraram que o uso sistemático de esterco líquido de suínos representa a adição de grandes quantidades de nutrientes ao solo, elevando principalmente os teores de P, Ca e Mg em áreas sob pastagem natural. O ambiente para o crescimento das plantas também pode ser melhorado com o uso de esterco líquido de suínos pela diminuição na saturação de Al, mas deve-se monitorar o teor de K no solo, porque, sob pastoreio, os teores podem decrescer. O fato de adicionar altas quantidades de N por meio do esterco líquido de suínos sem alterar seus teores no solo evidencia que ocorrem grandes perdas de N, principalmente na forma de nitrato. Além disso, a elevada concentração de P na camada mais superficial do solo mostra que estes elementos podem comprometer a qualidade do ambiente, especialmente como contaminantes da água.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência e a confiabilidade de métodos para estimar a forragem consumível em pastagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schumach.). Foram usados o método do rendimento visual comparativo (MRVC) e o método do pastejo simulado (PSIM). Foram realizadas amostragens em 20 de março e 5 de abril de 2001, com um e quatro observadores para PSIM e MRVC, respectivamente. As estimativas obtidas foram analisadas por meio de regressão linear da produção de matéria seca em razão dos padrões estimados e as médias comparadas pelo teste F, a 1% de probabilidade. Não houve diferença entre os métodos. Tanto o MRVC como o PSIM podem ser recomendados para estimar a forragem potencialmente consumível em pastagem de capim-elefante. O treinamento dos avaliadores torna-se decisivo, especialmente quando o MRVC estiver sendo utilizado.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da época do ano nas características morfogênicas e estruturais e no acúmulo de biomassa foliar de uma pastagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.). Vacas mestiças Holandês x Zebu foram manejadas segundo o método de pastejo com lotação rotacionada com três dias de ocupação e 30 dias de descanso. Foi usado delineamento em blocos casualizados com seis repetições. As avaliações foram realizadas em fevereiro/março, abril/maio, julho/agosto e outubro de 2001. As maiores taxas de alongamento e aparecimento de folhas ocorreram durante fevereiro/março. Os perfilhos aéreos superaram os basilares em quantidade, mas apresentaram menores taxas de alongamento (5,1 versus 9,8 cm/dia/perfilho), aparecimento (0,13 versus 0,16 folhas/dia/perfilho) e senescência (0,9 versus 1,3 cm/dia/perfilho) foliares. As produções e taxas de acúmulo de biomassa foliar foram maiores durante fevereiro/março e apresentaram estreita relação com as variáveis morfogênicas. Os perfilhos aéreos contribuíram, em média, com 63% da biomassa foliar do capim-elefante.
Resumo:
A adubação nitrogenada é uma prática cultural normalmente utilizada pelos produtores de feijão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do clorofilômetro como instrumento indicador da necessidade de adubação nitrogenada em cobertura no feijoeiro, cultivado no inverno, irrigado por aspersão, pelo sistema pivô central. A primeira etapa, realizada em 2000, consistiu no cultivo das cultivares de feijão, Pérola e Jalo Precoce, submetidas a 0, 30, 60 e 120 kg ha-1 de N aplicados em cobertura, com a finalidade de estabelecer curvas de resposta entre as leituras do clorofilômetro, modelo Minolta SPAD-502, em cada dose de N, e a produtividade de grãos. A segunda etapa, realizada em 2001, consistiu em validar, no campo, os valores de leitura do medidor indicativos de nível adequado de N na planta. As produtividades das duas cultivares e as leituras do clorofilômetro aumentaram com o aumento da dose de nitrogênio. Na mesma dose de N, os valores de leitura foram maiores na cultivar Pérola. O clorofilômetro se mostrou eficaz como instrumento indicador da necessidade de adubação nitrogenada em cobertura no feijoeiro.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) nativos e exóticos e da adubação fosfatada no crescimento e no acúmulo de nutrientes em mudas do cajueiro-anão-precoce CCP 76. O experimento, realizado em casa de vegetação, constou de um arranjo fatorial (4x2), sendo três misturas (duas comunidades de FMA nativos e o produto comercial Mycogold) mais o controle sem fungo e duas doses de fósforo (0 e 87 mg/L). Os fungos nativos eram formados pelas espécies Glomus etunicatum, G. glomerulatum, Scutellospora sp. e Acaulospora foveata, da primeira comunidade, e G. etunicatum, Entrophospora sp. e Scutellospora sp., da segunda comunidade. Observou-se resposta das mudas do cajueiro ao fósforo aplicado no solo. A associação simbiótica com os fungos da primeira comunidade e do produto comercial foi vantajosa no desenvolvimento das mudas do cajueiro, aos quatro meses da semeadura.
Resumo:
O uso adequado do fertilizante nitrogenado na cultura irrigada de milho aumenta a produtividade e o lucro, além de reduzir o risco de poluição da água. O objetivo deste trabalho foi determinar a resposta do milho à aplicação de nitrogênio. O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroférrico típico, de textura argilosa. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas e quatro repetições, tendo como tratamento nas parcelas as doses de N em cobertura (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1), utilizando a uréia e, nas subparcelas, as seqüências de culturas milho-milho-milho e milho-soja-milho. A adubação nitrogenada proporcionou, em relação à testemunha, aumento de 28% (2.448 kg ha-1) na produção de grãos de milho. A maior produtividade de grãos, 11.203 kg ha-1, foi alcançada com a maior dose de N (240 kg ha-1). O sistema de rotação não teve efeito na produtividade, mas os teores de N na massa de matéria seca da parte aérea da planta e nos grãos de milho foram maiores no sistema milho-soja-milho.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi quantificar a fixação biológica de nitrogênio (FBN) por adubos verdes em pré-cultivo e consorciados com berinjela em sistema orgânico, a utilização do N pela berinjela, e o impacto da adubação verde na produtividade de berinjela e no balanço de N do solo. Parcelas com crotalária, milheto e vegetação espontânea foram estabelecidas antes do plantio da berinjela. Após 60 dias, a FBN respondia por 53% do N da crotalária. Como grande porcentagem da vegetação espontânea correspondia a uma leguminosa, um total de 48 kg/ha de N acumulados nessas parcelas originaram-se da FBN. Os pré-cultivos foram roçados para o plantio direto da berinjela, exceto metade das parcelas com vegetação espontânea, que foi incorporada ao solo. Plantou-se a berinjela em consórcio com crotalária e caupi, e de forma "solteira". Aos 52 dias, as leguminosas foram cortadas e deixadas nas entrelinhas de berinjela. A FBN para as leguminosas consorciadas variou com os pré-cultivos, situando-se entre 20% e 90% do N acumulado na planta. Com a técnica de 15N constatou-se que a berinjela se beneficiou do N da adubação verde em pré-cultivo e consórcio. Embora sem efeito sobre a produtividade da berinjela, a FBN nas leguminosas foi suficiente para repor todo o N retirado do sistema através dos frutos.
Resumo:
Recomendações de adubação nitrogenada para o feijoeiro referem-se ao sistema de preparo convencional do solo, e pode ocorrer subestimação da necessidade da cultura em sistema de plantio direto, já que nesse sistema pode haver demanda de nitrogênio. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) a doses de N, em dois sistemas de manejo do solo, como também a possibilidade de uso do teor de clorofila como indicativo do teor de N nas folhas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcela subdividida, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelos sistemas de manejo do solo: plantio direto e preparo convencional (uma gradagem pesada + duas gradagens leves). Cinco doses de N (0, 35, 70, 140 e 210 kg ha-1, como uréia), aplicadas em cobertura, constituíram as subparcelas. O feijoeiro demonstrou maior necessidade de N quando cultivado em plantio direto do que no sistema convencional de preparo do solo. O sistema de plantio direto do feijoeiro proporcionou maior eficiência na utilização do N aplicado em cobertura, acarretando maior produtividade por unidade do nutriente aplicado em relação ao sistema convencional. A avaliação indireta do teor de clorofila mostrou-se viável em indicar o estado nutricional de N do feijoeiro, em ambos sistemas de manejo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da intensidade de desfolha em Panicum maximum cv. Tanzânia irrigado sobre os componentes da produção forrageira. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, no esquema de medidas repetidas no tempo, com quatro repetições. Nas parcelas, avaliou-se o efeito do resíduo pós-pastejo (1.210, 3.036 e 5.471 kg/ha de matéria seca do tecido verde da pastagem, folhas e hastes; nas subparcelas, o efeito do período de rebrota (9, 18 e 27 dias depois da adubação nitrogenada) sobre os componentes da produção de forragem durante a primavera e o verão. A massa de matéria seca total de forragem, a massa da matéria seca de tecido verde de forragem (folhas+hastes) e a massa de matéria seca de folhas aumentaram linearmente (P<0,05) com os acréscimos na massa de forragem residual e nos dias de rebrota. Nas duas épocas, observou-se interação significativa (P<0,05) entre o período de rebrota e o resíduo pós-pastejo em relação à massa de matéria seca de hastes. No verão, a relação folha/haste diminuiu com o aumento da massa de forragem residual, mas na primavera houve interação significativa entre o período de rebrota e o resíduo pós-pastejo. A quantidade de material morto aumentou com o período de rebrota. O resíduo pós-pastejo, considerando um ciclo de pastejo de 36 dias, deve ser de 1.650 a 2.700 kg/ha de massa de matéria seca de tecido verde de forragem, para assegurar que a produção de folhas e a relação folha/haste se aproximem do máximo.
Resumo:
A adoção de sistemas de manejo conservacionistas e a sucessão de culturas com adubos verdes são práticas que visam preservar a qualidade do solo e do ambiente, sem prescindir da obtenção de produtividade elevada das culturas de interesse econômico. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de sistemas de manejo do solo e adubos verdes na produtividade do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.). O experimento foi realizado num Latossolo Vermelho distrófico, originalmente sob vegetação de Cerrado. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema de parcela subdividida e quatro repetições. Nas parcelas, utilizaram-se quatro adubos verdes: mucuna-preta, guandu, crotalária e milheto, e área de pousio (vegetação espontânea). Nas subparcelas foram adotados dois sistemas de manejo do solo: plantio direto e preparo convencional (uma gradagem pesada + duas gradagens leves). Os sistemas de manejo do solo não interferiram na produtividade do algodoeiro. O algodoeiro apresentou produtividade semelhante quando cultivado em sucessão a diferentes espécies de adubos verdes, no sistema de plantio direto e convencional de preparo do solo.
Resumo:
A eficiência agronômica dos adubos fosfatados pode ser afetada pelas fontes de fosfato, propriedades do solo, modos de aplicação e espécies vegetais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de doses de fósforo e resíduos de plantas de cobertura na dinâmica do fósforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em vasos com material de um Latossolo Vermelho distrófico. Os tratamentos constituíram-se de três palhadas, milheto, aveia e sorgo-de-guiné, simulando a cobertura do solo, na quantidade de 8 t ha-1 de massa de matéria seca, interagindo com 0, 50, 100 e 150 kg ha-1 de P, aplicados sobre a palhada, na forma de superfosfato simples. As doses de P e os diferentes tipos de palha influenciaram a dinâmica do P no solo. A cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviação do P disponível, enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guiné foram mais eficientes em lixiviar o P orgânico.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de novilhas em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf. após período de suplementação, na Zona da Mata de Pernambuco. A suplementação protéica foi baseada em farelo de algodão e a protéica/energética foi uma mistura de 50% de farelo de algodão e 50% de milho triturado. Foram utilizadas 18 novilhas 5/8 Holandês/Zebu, com peso vivo médio de 267,33 kg e idade média de 20 meses. As suplementações anteriores não influenciaram o peso vivo inicial, peso vivo final, ganho de peso médio diário e a taxa de prenhez das novilhas, que apresentaram, respectivamente, valores médios de 267,33 kg, 335,33 kg, 345,81 g e 33,22%. O consumo de forragem das novilhas foi afetado pela suplementação e os maiores níveis de ingestão foram obtidos no tratamento sem suplementação e com suplementação protéica/energética, decrescendo ao longo do período experimental pós-suplementação.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) e da adubação fosfatada em mudas de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes). O experimento, em casa de vegetação, utilizou delineamento inteiramente casualizado em fatorial com dois tratamentos de solo nativo oriundo de pomar com mangabeiras, desinfestado com brometo de metila e não-desinfestado, seis doses de P (3*, 3, 48, 93, 138 e 183 mg dm-3) e três tratamentos de inoculação, Gigaspora albida Schenck & Smith, Glomus etunicatum Becker & Gerdemann e controle sem inoculação, com quatro repetições. O tratamento 3* não recebeu solução nutritiva e os demais receberam solução nutritiva de Hoagland sem fósforo por ocasião da inoculação. Após 150 dias, observou-se aumento na altura, biomassa e área foliar nos tratamentos com G. albida, em solo desinfestado. Respostas à inoculação ocorreram nas mudas cultivadas com a menor dose de P, nos dois tratamentos de solo. A mangabeira mostrou-se dependente da micorrização apenas na menor dose de P em solo desinfestado. Nos demais níveis de P, a dependência variou em função do FMA e da condição do solo. A associação com G. albida proporcionou melhor desenvolvimento das mudas de mangabeira.
Resumo:
O nitrogênio é um nutriente essencial ao feijoeiro e sua carência é observada em quase todos os solos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do feijoeiro irrigado por aspersão à adubação nitrogenada em cobertura, num Latossolo Vermelho distrófico. O cultivo foi realizado em sistema pivô central, em condições de plantio direto com sucessão de diferentes culturas. Os tratamentos constituíram-se de sete culturas: braquiária cv. Marandu, milho em consórcio com braquiária, guandu, milheto, mombaça, sorgo granífero e estilosantes cv. Mineirão. Sobre as palhadas picadas das culturas, foi semeado o feijão cv. Pérola e aplicados em cobertura 0, 30, 60 e 120 kg ha-1 de N (uréia). Houve efeito das palhadas sobre a produtividade de grãos e as maiores produtividades alcançadas foram sobre as palhadas de milheto e do guandu. O feijoeiro responde à aplicação de N em cobertura em todas as sucessões, com resposta quadrática sobre o milheto e o guandu, e linear nas demais.