405 resultados para WHOQOL-bref


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1. bd. Bref -- 3. bd. Dikter. Blandade skrifter på prosa.

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Variáveis como depressão, ansiedade, estresse e qualidade de vida, oferecem indicativos de saúde e doença de jovens, estudantes em fase de formação profissional; é importante detectar sinais e sintomas leves ou graves, uma vez que representam quatro das dez principais causas de incapacidade no mundo. Assim, o presente estudo apresentou como objetivos: a) Caracterizar o perfil sócio demográfico dos estudantes universitários das duas instituições em estudo estudadas; b) Avaliar sintomas de depressão dos estudantes; c) Avaliar sinais de ansiedade e estresse dos estudantes; d) Avaliar a qualidade de vida geral dos estudantes; e) correlacionar as variáveis qualidade de vida, sinais e sintomas de ansiedade, depressão e estresse dos discentes d) correlacionar as variáveis qualidade de vida geral, sinais e sintomas de ansiedade, depressão dos discentes. Participaram da pesquisa 570 Universitários, 344 eram estudantes da Universidade Metodista de São Paulo e 226 da Universidade Federal do Amazonas, dos gêneros feminino e masculino, entre 16 e 55 anos, estudantes de diferentes cursos universitários da área da saúde e humanas. Para coleta de dados foram utilizados os seguintes Instrumentos: questionário de dados socioeconômicos e culturais; WHOQOL Breve Avaliação da Qualidade de Vida composta por 26 questões e EADS Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse composta por 21 itens; .Os instrumentos, autoaplicáveis, foram feitos aplicados em ambiente acadêmico de sala de aula, com a devida autorização do professor e direção, informo que o projeto foi e aprovação pelo do Comitê de Ética (Plataforma Brasil) das respectivas universidades em questão. Os dados foram avaliados estatisticamente com auxílio do Programa SPSS versão 2.0 para Windows. Os resultados mostraram que a maioria da amostra é do curso de Psicologia, Gestão em Recursos Humanos e Pedagogia (39%), sendo do 1º e 4º(32%) anos, a escolha do curso foi 1ºopção (66%), mora com familiar (76,9%) e não mudou de residência para estudar na Universidade (83,3%). Os resultados revelaram que o melhor nível de QV encontra-se nos domínios Psicológico e Social da Instituição UFAM localizada no Estado do Amazonas. Os domínios mais afetados, ou seja, aquele, em que os universitários encontram mais prejuízo é no que se referem ao domínio Físico e Meio Ambiente de ambas as Instituições estudadas. Com relação ao EADS, pode se observar que a maior média apresentada refere-se ao fator estresse das duas Instituições estudadas, sendo representado pelo resultado de 15.00 (UMESP) e 12.70 (UFAM) e a média menor foi no fator ansiedade UMESP (7,51). Assim sendo, observa-se que os estudantes obtiveram um grau leve de estresse, depressão e ansiedade em ambas instituições estudadas. Analisando e ao correlacionar os domínios de qualidade de vida e as variáveis ansiedade, depressão e estresse, observou-se uma correlação significativa negativa em todas as variáveis, sendo maior entre depressão e domínios psicológico e ambiental,.Isso significa que quanto maior a depressão, menor a qualidade de vida nos domínios psicológico e ambiental. A partir dos resultados, sugerem-se estudos mais aprofundados.

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A obesidade é uma doença crônica que vem acometendo, progressivamente, cada vez mais pessoas no mundo. Por ser uma patologia de difícil controle que favorece a eclosão de outros agravos à saúde, é premente a necessidade de realização de pesquisas que possam contribuir para o aperfeiçoamento dos tratamentos, bem como para a melhoria da qualidade de vida e eficácia adaptativa. Sendo assim, a presente pesquisa visou avaliar a percepção da qualidade de vida (QV), a eficácia adaptativa (EDAO) e o funcionamento global (AGF) de pessoas com obesidade, relacionando os resultados obtidos na avaliação da percepção da QV com os da eficácia adaptativa, bem como aos do funcionamento global (AGF). Para tanto, utilizou-se o questionário WHOQOL-100 versão em português para avaliação da percepção de qualidade de vida, a Entrevista Diagnóstica Preventiva Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO) para a eficácia adaptativa e a Escala de Avaliação do Funcionamento Global (AGF) para o funcionamento global. Este estudo contou com a participação de trinta mulheres obesas (Índice de Massa Corporal IMC >=30 kg/m2), com idade média de 52,33 anos, que utilizavam os serviços de um ambulatório situado na região do Grande ABC, estado de SP. A maioria das participantes se encontrava no grau I de obesidade - 46,70%, situava-se no grau II 33,30% e 20,00% no grau III. O aumento de peso da maioria teve início nas gestações (43,30%), o segundo período onde ocorreu o início do descontrole do peso corporal foi entre os 40 aos 50 anos (20,00%). Na avaliação geral da QV, observou-se que no domínio VI Aspectos Espirituais/Religião/Crenças Pessoais foi encontrado o maior escore médio (16,17 - DP=2,95 [equivalente a 80,83% do escore máximo que poderia ser obtido]), comparando-o com os demais domínios avaliados. Em oposição, o domínio I Físico foi o que apresentou o menor escore médio (11,77 - DP=2,78 - 58,83%). Todas as participantes se encontravam em ineficácia adaptativa: Grupo 2 Ineficaz Leve (26,7%), no Grupo 3 Ineficaz Moderada (33,3%) e no Grupo 4 Ineficaz Severa (30,0%). Quanto à avaliação do funcionamento global (AGF), notou-se que 36,67% se situavam no intervalo entre 51-60 pontos. 23,33% das participantes no intervalo entre 31-50 pontos. Apenas 23,33% tiveram pontuação acima de 70 pontos. Relacionando os resultados das avaliações, foram encontradas correlações fortes, positivas e significativas entre a avaliação da percepção de qualidade de vida, da eficácia adaptativa e do funcionamento Global.

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Nous souhaitons nous pencher ici sur un emploi particulier de la périphrase en aller + infinitif qui n’a fait l’objet – à notre connaissance – que d’un article (Lansari 2010). Cet emploi « modalisant » que Lansari limite à la formule 'on va dire' mériterait d’être approfondi pour plusieurs raisons. D’une part, l’emploi n’est décrit que sur base de « vingt exemples tirés d’internet, de blogs ou de forums » (Lansari 2010: 120) alors que, de l’aveu de Lansari elle-même, l’emploi relève de l’oral. Il serait donc utile d’enrichir – quantitativement et qualitativement - le corpus et d’y intégrer des occurrences d’oral authentique. D’autre part, Lansari restreint l’emploi modalisant à la séquence 'on va dire' ; on pourrait s’interroger sur la capacité de séquences comme 'je vais dire' à remplir les mêmes fonctions discursives. Dans cet article, nous commencerons par un – forcément bref – état de la question. Après avoir présenté le corpus, nous testerons les hypothèses précédemment défendues à la lueur du corpus rassemblé: (a) Le corpus CFPP2000 issu du projet Discours sur la ville. Corpus de Français Parlé Parisien des années 2000 (disponible en ligne à http://cfpp2000.univ-paris3.fr/Corpus.html). CFPP2000 donne la parole à 41 informateurs en 28 interviews (2198 min) et a généré 96 occurrences de on va dire modalisant. (b) Le corpus CLAPI comprenant 45 heures d’interactions interrogeables en ligne à http://clapi.univ-lyon2.fr/analyse_requete_aide.php?menu=outils. On y a relevé 12 exemples de on va dire modalisant. (c) Un corpus personnel d’interviews (163min) réalisées pendant l’année académique 2009-10 auprès de cinq étudiants Erasmus français grâce au soutien d’une bourse de la Délégation Générale à la Langue Française et aux Langues de France (DGLFLF). Les entretiens avec une assistante de recherche, basés sur les thèmes suivants, étaient supposés générer l’emploi d’une variété de temps verbaux : - Récits de rêve (imparfait) - Récits biographiques (personnage historique vs autobiographie) (PC vs PS) - Narration de film vs d’épisode historique (PC/ PRES vs PS) - Présentation de projets d’avenir vs conjectures (Futur périphrastique ou simple) Le corpus contient dix-sept occurrences de on va dire générés par deux des cinq informateurs : 15 par A. et 2 par J. Notre réflexion se basera donc sur 125 occurrences orales de 'on va dire'.

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The fast growth of the elderly population is a reality throughout the world and has become one of the greatest challenges for contemporary public health. When considering the increased life expectancy and the aging as a multidimensional phenomenon, one should highlight the need to investigate if the increase of longevity is associated with satisfactory levels of Quality of Life (QOL). This study has the objective of assessing the QOL of elderly people from the Paraíba’s Western Curimataú microregion, explained by its health and living conditions. This is a cross-sectional and observational study with quantitative design held with 444 elderly people from five cities: Barra de Santa Rosa, Cuité, Nova Floresta, Remígio e Sossego. In order to obtain information, the following instruments were used: I) Questionnaire for collection data related to the elderly population, for sociodemographic, clinical and behavioral characteristics; and II) WHOQOL-Old questionnaire, with a view to measuring and assessing QOL. Data were processed on the IBM-SPSS Statistics 20.0 software by means of the ANOVA (one-way), Student’s t, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis and Pearson’s correlation tests, with p-values<0,05 accepted as being statistically significant. The results indicate a good global QOL (ETT=65,69%), with better assessment by elderly men, aged between 60 and 74 years, married, living with partner and children, without caregiver, physical activity practitioners, with up to one health problem before an aspect of multimorbidity and with very good and/or good assessment of basic needs. The self-reported stress showed a negative significant correlation before the global QOL, where the greater the perception of stress, the worse the assessment of QOL. In the faceted assessment of QOL, the Sensory Operation showed the best performance (ETF= 68,86%) and the Social Participation (SP) the worst (ETF=60,37%). In the multiple linear regression model, SP is singly responsible for 51,8% (R2=0,518) of explanation of the global QOL. In the intercorrelation among the WHOQOL-Old facets, only Death and Dying did not reveal significance. The harmony highlighted among the facets raises the need to ensure a comprehensive health care for the elderly population, especially in understanding the social participation as an intrinsic part of the QOL and that it requires the re-discussion and reconstruction of individual and collective, family and community, political and government actions. Hence, guaranteeing an active, healthy and participatory aging, with QOL, is the major challenge.

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The fast growth of the elderly population is a reality throughout the world and has become one of the greatest challenges for contemporary public health. When considering the increased life expectancy and the aging as a multidimensional phenomenon, one should highlight the need to investigate if the increase of longevity is associated with satisfactory levels of Quality of Life (QOL). This study has the objective of assessing the QOL of elderly people from the Paraíba’s Western Curimataú microregion, explained by its health and living conditions. This is a cross-sectional and observational study with quantitative design held with 444 elderly people from five cities: Barra de Santa Rosa, Cuité, Nova Floresta, Remígio e Sossego. In order to obtain information, the following instruments were used: I) Questionnaire for collection data related to the elderly population, for sociodemographic, clinical and behavioral characteristics; and II) WHOQOL-Old questionnaire, with a view to measuring and assessing QOL. Data were processed on the IBM-SPSS Statistics 20.0 software by means of the ANOVA (one-way), Student’s t, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis and Pearson’s correlation tests, with p-values<0,05 accepted as being statistically significant. The results indicate a good global QOL (ETT=65,69%), with better assessment by elderly men, aged between 60 and 74 years, married, living with partner and children, without caregiver, physical activity practitioners, with up to one health problem before an aspect of multimorbidity and with very good and/or good assessment of basic needs. The self-reported stress showed a negative significant correlation before the global QOL, where the greater the perception of stress, the worse the assessment of QOL. In the faceted assessment of QOL, the Sensory Operation showed the best performance (ETF= 68,86%) and the Social Participation (SP) the worst (ETF=60,37%). In the multiple linear regression model, SP is singly responsible for 51,8% (R2=0,518) of explanation of the global QOL. In the intercorrelation among the WHOQOL-Old facets, only Death and Dying did not reveal significance. The harmony highlighted among the facets raises the need to ensure a comprehensive health care for the elderly population, especially in understanding the social participation as an intrinsic part of the QOL and that it requires the re-discussion and reconstruction of individual and collective, family and community, political and government actions. Hence, guaranteeing an active, healthy and participatory aging, with QOL, is the major challenge.

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The human being is understood as an integral being, complex, which has multiple dimensions: social, biological, psychological, anthropological, spiritual and others. As its biological dimension, the man presents the possibility of physical illness, which means that the body requires care. The sick away from humans in health and safety conditions, approaching them directly from the finitude and vulnerability condition, leading us to contact the major uncertainties of life: suffering of disease and death. Religiosity and spirituality are important coping strategy for human when faced with borderline situations. When people turn to religion to cope with stress is the religious and spiritual coping. The objective of this research was to evaluate the relationship between the views on death and the religious-spiritual coping in patients with chronic diseases hospitalized. The study included ten patients hospitalized for chronic disease complications Medical Clinic Unit of a public hospital in the city of Uberlândia/MG. two psychological scales were used: Scale Religious-Spiritual Coping Brief (CRE-Brief Scale) and Scale Brief Diverse Perspectives of Death and a structured interview (audiogravada) on the subject of death and religious and spiritual coping. The results indicated that 80% of the sample (N = 8) consisted of patients hospitalized due to chronic diseases, while 20% accounted for patients with AIDS complications. Analyzing the results of scale CRE-Brief, it emphasizes the use of strategies of religious and spiritual coping by participants as compared to CRE Total, all study participants had average or high scores for this index, with a low utilization CRE negative and average utilization CRE Positive. Regarding views on death, the results obtained by the Different Perspectives Quick Scale on Death suggest that this sample agrees with the view death as something that is part of the natural cycle of life (M8 - Death as a natural end) and features the prospect of death as uncertainty, mystery and ignorance (M4 - death as Unknown). The correlations between the measures the factors and items of CRE-Bref and dimensions of Short scales on different perspectives of Death notes the prevalence of correlations of M4 dimensions - Death as unknown and M8 - Death as a natural order to the creditor scale soon. In the interview analysis revealed a positive influence of religion/ spirituality on health, from the perspective of the respondent, highlighting the protection promoted by religion. It also noticed the use of prayer as a coping strategy of hospitalization and illness. Regarding the interview about the topic of death, there was a predominance of issues related to "afterlife", "unknown" and "abandonment", which are associated with the visions of death and mystery and death as a natural end. In the interviews there belief clues about death as a terrifying mystery connected, so the unknown and the feeling of fear on the same. The experience of illness can therefore be considered as a source of vulnerability, since it is present personal perception of danger (external) - own illness and possible death, especially in those patients undergoing ICU - and where control is insufficient for the sense of security, since the hospital providing care to the patient are delegated to third parties and patients assume a passive role. This fact is important and relevant to health professionals who deal daily with patients hospitalized for chronic diseases, since the recourse to religion and spirituality as a coping strategy that psychic movement was not constituted in a form of negative distance or even denial of health condition. On the contrary, it refers to a movement in search of comfort and security provided by the religion and spirituality.

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Contexte La connectomique, ou la cartographie des connexions neuronales, est un champ de recherche des neurosciences évoluant rapidement, promettant des avancées majeures en ce qui concerne la compréhension du fonctionnement cérébral. La formation de circuits neuronaux en réponse à des stimuli environnementaux est une propriété émergente du cerveau. Cependant, la connaissance que nous avons de la nature précise de ces réseaux est encore limitée. Au niveau du cortex visuel, qui est l’aire cérébrale la plus étudiée, la manière dont les informations se transmettent de neurone en neurone est une question qui reste encore inexplorée. Cela nous invite à étudier l’émergence des microcircuits en réponse aux stimuli visuels. Autrement dit, comment l’interaction entre un stimulus et une assemblée cellulaire est-elle mise en place et modulée? Méthodes En réponse à la présentation de grilles sinusoïdales en mouvement, des ensembles neuronaux ont été enregistrés dans la couche II/III (aire 17) du cortex visuel primaire de chats anesthésiés, à l’aide de multi-électrodes en tungstène. Des corrélations croisées ont été effectuées entre l’activité de chacun des neurones enregistrés simultanément pour mettre en évidence les liens fonctionnels de quasi-synchronie (fenêtre de ± 5 ms sur les corrélogrammes croisés corrigés). Ces liens fonctionnels dévoilés indiquent des connexions synaptiques putatives entre les neurones. Par la suite, les histogrammes peri-stimulus (PSTH) des neurones ont été comparés afin de mettre en évidence la collaboration synergique temporelle dans les réseaux fonctionnels révélés. Enfin, des spectrogrammes dépendants du taux de décharges entre neurones ou stimulus-dépendants ont été calculés pour observer les oscillations gamma dans les microcircuits émergents. Un indice de corrélation (Rsc) a également été calculé pour les neurones connectés et non connectés. Résultats Les neurones liés fonctionnellement ont une activité accrue durant une période de 50 ms contrairement aux neurones fonctionnellement non connectés. Cela suggère que les connexions entre neurones mènent à une synergie de leur inter-excitabilité. En outre, l’analyse du spectrogramme dépendant du taux de décharge entre neurones révèle que les neurones connectés ont une plus forte activité gamma que les neurones non connectés durant une fenêtre d’opportunité de 50ms. L’activité gamma de basse-fréquence (20-40 Hz) a été associée aux neurones à décharge régulière (RS) et l’activité de haute fréquence (60-80 Hz) aux neurones à décharge rapide (FS). Aussi, les neurones fonctionnellement connectés ont systématiquement un Rsc plus élevé que les neurones non connectés. Finalement, l’analyse des corrélogrammes croisés révèle que dans une assemblée neuronale, le réseau fonctionnel change selon l’orientation de la grille. Nous démontrons ainsi que l’intensité des relations fonctionnelles dépend de l’orientation de la grille sinusoïdale. Cette relation nous a amené à proposer l’hypothèse suivante : outre la sélectivité des neurones aux caractères spécifiques du stimulus, il y a aussi une sélectivité du connectome. En bref, les réseaux fonctionnels «signature » sont activés dans une assemblée qui est strictement associée à l’orientation présentée et plus généralement aux propriétés des stimuli. Conclusion Cette étude souligne le fait que l’assemblée cellulaire, plutôt que le neurone, est l'unité fonctionnelle fondamentale du cerveau. Cela dilue l'importance du travail isolé de chaque neurone, c’est à dire le paradigme classique du taux de décharge qui a été traditionnellement utilisé pour étudier l'encodage des stimuli. Cette étude contribue aussi à faire avancer le débat sur les oscillations gamma, en ce qu'elles surviennent systématiquement entre neurones connectés dans les assemblées, en conséquence d’un ajout de cohérence. Bien que la taille des assemblées enregistrées soit relativement faible, cette étude suggère néanmoins une intrigante spécificité fonctionnelle entre neurones interagissant dans une assemblée en réponse à une stimulation visuelle. Cette étude peut être considérée comme une prémisse à la modélisation informatique à grande échelle de connectomes fonctionnels.

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Contexte La connectomique, ou la cartographie des connexions neuronales, est un champ de recherche des neurosciences évoluant rapidement, promettant des avancées majeures en ce qui concerne la compréhension du fonctionnement cérébral. La formation de circuits neuronaux en réponse à des stimuli environnementaux est une propriété émergente du cerveau. Cependant, la connaissance que nous avons de la nature précise de ces réseaux est encore limitée. Au niveau du cortex visuel, qui est l’aire cérébrale la plus étudiée, la manière dont les informations se transmettent de neurone en neurone est une question qui reste encore inexplorée. Cela nous invite à étudier l’émergence des microcircuits en réponse aux stimuli visuels. Autrement dit, comment l’interaction entre un stimulus et une assemblée cellulaire est-elle mise en place et modulée? Méthodes En réponse à la présentation de grilles sinusoïdales en mouvement, des ensembles neuronaux ont été enregistrés dans la couche II/III (aire 17) du cortex visuel primaire de chats anesthésiés, à l’aide de multi-électrodes en tungstène. Des corrélations croisées ont été effectuées entre l’activité de chacun des neurones enregistrés simultanément pour mettre en évidence les liens fonctionnels de quasi-synchronie (fenêtre de ± 5 ms sur les corrélogrammes croisés corrigés). Ces liens fonctionnels dévoilés indiquent des connexions synaptiques putatives entre les neurones. Par la suite, les histogrammes peri-stimulus (PSTH) des neurones ont été comparés afin de mettre en évidence la collaboration synergique temporelle dans les réseaux fonctionnels révélés. Enfin, des spectrogrammes dépendants du taux de décharges entre neurones ou stimulus-dépendants ont été calculés pour observer les oscillations gamma dans les microcircuits émergents. Un indice de corrélation (Rsc) a également été calculé pour les neurones connectés et non connectés. Résultats Les neurones liés fonctionnellement ont une activité accrue durant une période de 50 ms contrairement aux neurones fonctionnellement non connectés. Cela suggère que les connexions entre neurones mènent à une synergie de leur inter-excitabilité. En outre, l’analyse du spectrogramme dépendant du taux de décharge entre neurones révèle que les neurones connectés ont une plus forte activité gamma que les neurones non connectés durant une fenêtre d’opportunité de 50ms. L’activité gamma de basse-fréquence (20-40 Hz) a été associée aux neurones à décharge régulière (RS) et l’activité de haute fréquence (60-80 Hz) aux neurones à décharge rapide (FS). Aussi, les neurones fonctionnellement connectés ont systématiquement un Rsc plus élevé que les neurones non connectés. Finalement, l’analyse des corrélogrammes croisés révèle que dans une assemblée neuronale, le réseau fonctionnel change selon l’orientation de la grille. Nous démontrons ainsi que l’intensité des relations fonctionnelles dépend de l’orientation de la grille sinusoïdale. Cette relation nous a amené à proposer l’hypothèse suivante : outre la sélectivité des neurones aux caractères spécifiques du stimulus, il y a aussi une sélectivité du connectome. En bref, les réseaux fonctionnels «signature » sont activés dans une assemblée qui est strictement associée à l’orientation présentée et plus généralement aux propriétés des stimuli. Conclusion Cette étude souligne le fait que l’assemblée cellulaire, plutôt que le neurone, est l'unité fonctionnelle fondamentale du cerveau. Cela dilue l'importance du travail isolé de chaque neurone, c’est à dire le paradigme classique du taux de décharge qui a été traditionnellement utilisé pour étudier l'encodage des stimuli. Cette étude contribue aussi à faire avancer le débat sur les oscillations gamma, en ce qu'elles surviennent systématiquement entre neurones connectés dans les assemblées, en conséquence d’un ajout de cohérence. Bien que la taille des assemblées enregistrées soit relativement faible, cette étude suggère néanmoins une intrigante spécificité fonctionnelle entre neurones interagissant dans une assemblée en réponse à une stimulation visuelle. Cette étude peut être considérée comme une prémisse à la modélisation informatique à grande échelle de connectomes fonctionnels.

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Pour minoré et ignoré qu’il fût, le roman policier est désormais légitimé par l’institution littéraire. À parcourir les livres publiés dans la Caraïbe francophone, le genre demeure dans la marge de cette production [issue de la Caraïbe francophone (Haïti, Guadeloupe, Guyane française, Martinique)]. Quoiqu’il en soit, on notera que les années 1990 ont inauguré une véritable éclosion de publications de polars. Tout cela augure d’une acclimatation de ce genre qui ne s’accompagne pas moins de questionnements sur les spécificités éventuelles du polar caribéen francophone. Se situe-t-il dans la convention? Tente-il au contraire d’établir une distanciation avec la norme? C’est pour répondre à ces interrogations que cette thèse se propose d’explorer les enjeux de l’appropriation du polar provenant de cette aire géographique. À l’aune de la poétique des genres, de la sociocritique et de l’intermédialité, un corpus composé de quatorze romans fait l’objet d’une étude approfondie. Dans le premier chapitre, un bref récapitulatif permet de situer les œuvres à l’étude dans l’histoire littéraire du genre tout en soulignant l’adaptation du polar dans la Caraïbe de langue française. Il en ressort qu’un nombre significatif d’écrivains, attentifs à la latence du magico-religieux dans leur société, mettent en scène le surnaturel alors que le roman policier conventionnel plébiscite la méthode logico-déductive. C’est la raison pour laquelle le second chapitre s’intéresse à l’usage de l’inexplicable et son rapport avec le cartésianisme. Quant au troisième chapitre, il se penche sur un topos du genre : la violence telle qu’elle surgit dans ses dimensions commémoratives et répétitives de l’histoire tumultueuse de la Caraïbe. Notre corpus tend à relier la notion du crime, fut-il d’emprise originelle, à l’histoire post-coloniale. Dans la mesure où les personnages constituent un élément clé du genre, ils sont sondés, dans un quatrième chapitre, en regard de la critique sociale qu’ils incarnent et véhiculent. Le dernier chapitre cherche à circonscrire l’intermédialité qui structure et qualifie l’œuvre au sein du roman policier depuis sa genèse. Somme toute, ces divers axes contribuent à mieux comprendre le phénomène de transposition du polar dans cette région du monde.

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Au cours du siècle dernier, des améliorations au niveau des conditions de vie ainsi que des avancées importantes dans les sciences biomédicales ont permis de repousser les frontières de la vie. Jusqu’au début du XXe Siècle, la mort était un processus relativement bref, survenant à la suite de maladies infectieuses et avait lieu à la maison. À présent, elle survient plutôt après une longue bataille contre des maladies incurables et des afflictions diverses liées à la vieillesse et a le plus souvent lieu à l’hôpital. Pour comprendre la souffrance du malade d’aujourd’hui et l’aborder, il faut comprendre ce qu’engendre comme ressenti ce nouveau contexte de fin de vie autant pour le patient que pour le clinicien qui en prend soin. Cette thèse se veut ainsi une étude exploratoire et critique des enjeux psychologiques relatifs à cette mort contemporaine avec un intérêt premier pour l’optimisation du soulagement de la souffrance existentielle du patient dans ce contexte. D’abord, je m’intéresserai à la souffrance du patient. À travers un examen critique des écrits, une définition précise et opérationnelle, comportant des critères distinctifs, de ce qu’est la souffrance existentielle en fin de vie sera proposée. Je poserai ainsi l’hypothèse que la souffrance peut être définie comme une forme de construction de l’esprit s’articulant autour de trois concepts : intégrité, altérité et temporalité. D’abord, intégrité au sens où initialement l’individu malade se sent menacé dans sa personne (relation à soi). Ensuite, altérité au sens où la perception de ses conditions extérieures a un impact sur la détresse ressentie (relation à l’Autre). Et finalement, temporalité au sens où l’individu souffrant de façon existentielle semble bien souvent piégé dans un espace-temps particulier (relation au temps). Ensuite, je m’intéresserai à la souffrance du soignant. Dans le contexte d’une condition terminale, il arrive que des interventions lourdes (p. ex. : sédation palliative profonde, interventions invasives) soient discutées et même proposées par un soignant. Je ferai ressortir diverses sources de souffrance propres au soignant et générées par son contact avec le patient (exemples de sources de souffrance : idéal malmené, valeurs personnelles, sentiment d’impuissance, réactions de transfert et de contre-transfert, identification au patient, angoisse de mort). Ensuite, je mettrai en lumière comment ces dites sources de souffrance peuvent constituer des barrières à l’approche de la souffrance du patient, notamment par l’influence possible sur l’approche thérapeutique choisie. On constatera ainsi que la souffrance d’un soignant contribue par moment à mettre en place des mesures visant davantage à l’apaiser lui-même au détriment de son patient. En dernier lieu, j'élaborerai sur la façon dont la rencontre entre un soignant et un patient peut devenir un espace privilégié afin d'aborder la souffrance. J'émettrai certaines suggestions afin d'améliorer les soins de fin de vie par un accompagnement parvenant à mettre la technologie médicale au service de la compassion tout en maintenant la singularité de l'expérience du patient. Pour le soignant, ceci nécessitera une amélioration de sa formation, une prise de conscience de ses propres souffrances et une compréhension de ses limites à soulager l'Autre.

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A problemática do envelhecimento tem assumido, nos últimos anos, uma crescente importância na consciência coletiva da população, tornando-se cada vez mais importante compreender a população idosa e a sua realidade. Posto isto, foi realizado um estudo quantitativo e correlacional, que teve como objectivo avaliar a qualidade de vida e atitudes face à velhice de idosos, bem como a relação entre estas e as variáveis sociodemográficas e familiares. Foram inquiridos 100 idosos, com mais de 65 anos e sem deficit cognitivo . Para a recolha de dados utilizou-se uma entrevista estruturada, constituída dados sóciodemográficos do idoso, WHOQOL-AGE (Caballero, Miret, Power, Chatterji, Tobiasz-Adamczyk, Koskinen, Leonardi, Olaya, Haro &Ayuso-Mateos, 2013) e o AAQ ( Laidlaw, Power, Schmidt and the WHOQOL-OLD Group, 2007). Dos resultados destacamos os seguintes: A amostra é constituída por 52% de idosos do sexo masculino tendo uma média de idades de 74,7 (DP=6,8). È no fator Perdas Psicossociais e no Desenvolvimento Psicológico que os idosos têm uma melhor atitude face ao envelhecimento. É no item “Tem dinheiro suficiente para satisfazer as suas necessidades?” que os idosos apresentam uma menor qualidade de vida. Não ter doença diagnosticada e ser do sexo masculino permitem ter melhores atitudes face ao envelhecimento. A Qualidade de Vida está relacionada com a idade, com o estado de saúde e com a intensidade de preocupação da família. Constatou-se que os idosos que não estão institucionalizados apresentam uma melhor qualidade de vida e uma melhor atitude face à velhice. Quem não precisa de ajudas técnicas para se movimentar apresenta uma melhor qualidade de vida. Diferenças nas atitudes face ao envelhecimento consoante a residência onde habita são significativas nas mudanças físicas e no desenvolvimento psicológico sendo que os idosos que não vivem em lares têm uma atitude mais positiva em ambos os fatores. / Over the past few years the issue of aging has played a growing importance in the population`s collective consciousness becoming increasingly important to understand the elderly population and this reality. Therefore a quantitative correlational study was performed to assess the quality of life of seniors and their attitudes towards old age, and the relationship between these and the socio-demographic and family factors. 100 seniors with more than 65 years and without cognitive deficit were surveyed. For data collection we used a structured interview consisting of sociodemographic data of the elderly, WHOQOL-AGE (Caballero Miret Power Chatterji Tobiasz-Adamczyk Koskinen Leonardi Olaya Ayuso-Mateos & Haro 2013) and AAQ (Laidlaw Power Schmidt and the WHOQOL-OLD Group 2007). We highlight: The sample is composed of 52% of males with a mean age of 74.7 (SD = 6.8). It is in the factor Psychosocial Losses and Psychological Development that elderly people have a better attitude towards aging. It is in the item "Do you have enough money to meet your needs?" that seniors show less quality of life. Not having illness and being male allows having better attitudes towards aging. Quality of Life is related to age, health condition and the intensity of family concerns. It was observed that the elderly who are not institutionalized have a better quality of life and a better attitude towards old age. Who does not need assistive devices to move around has a better quality of life. Differences in attitudes towards aging, according to residency, are significant in physical changes and psychological development, thus verifying that elderly who do not live in nursing homes have a more positive attitude in both factors.

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Objetivos: A investigação tem como objetivo geral analisar a associação entre a mobilidade nos idosos e as características estruturais, funcionais e relacionais-contextuais das suas redes sociais pessoais. Metodologia: No nosso estudo utilizámos o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal, IARSP, versão idosos (IARSP Idosos de Guadalupe & Vicente, 2012; Guadalupe, 2009), que permite caracterizar a rede social pessoal do individuo e uma questão do WHOQOL (OMS; Canavarro et al., 2006) para avaliar a perceção de mobilidade. Participantes: A amostra é constituída por 446 idosos com idades compreendidas entre os 65 anos e os 98 anos. Os participantes são na sua maioria do sexo feminino (63,9%; n = 285), casados (51,6%; n = 230) e com escolaridade (65,9%; n = 294). Resultados: Verifica-se que são os idosos do sexo feminino, os casados e com escolaridade, aqueles que apresentam uma média mais elevada de mobilidade percebida. Constata-se que existe uma maior proporção de idosos cuja mobilidade é “boa ou muito boa” (48,2%; n = 215) em comparação com os que têm uma mobilidade “nem boa nem má” (26,5%; n = 118) e com os que a mobilidade é “má ou muito má” (25,3%; n = 113). Quanto às características estruturais, os idosos que apresentam melhor mobilidade percebida têm uma média mais elevada na proporção das relações familiares nas redes (M = 77%), quanto às características funcionais, na companhia social (M = 2,37), apesar de não existirem diferenças significativas, e na reciprocidade de apoio (M = 3,53; p= 0,002), e consideram estar muito satisfeitos com a rede (M = 2,87, p= 0,059), quando tais características comparadas com as dos idosos com pior mobilidade. Verificam-se também diferenças entre as subamostras quer no apoio material e instrumental (M = 2,30; p = 0,013) e no apoio informativo (M = 2,44; p = 0,001), registando o grupo das pessoas com pior mobilidade as médias mais baixas. Quanto às características relacionais contextuais, na durabilidade das relações, os sujeitos com mobilidade “má ou muito má” apresentam uma média mais elevada (M = 42,41 anos; p = 0,025). Conclusão: Segundo a pior ou melhor mobilidade, é nas características funcionais que se assinalam as principais diferenças estatisticamente significativas, o que nos permitem afirmar uma associação entre mobilidade nos idosos e as relações interpessoais, pelo conteúdo das relações e pelo apoio que percecionam. Concluímos que os idosos que se consideram com melhor mobilidade apresentam, na generalidade, características de rede social mais positivas quando comparados com os que têm menor mobilidade percebida. /Objectives: The main goal of the research is to analyze the association between mobility in the elderly and the structural, functional and relational-contextual characteristics of their personal social networks. Methodology: In our study, we used the Social Personal Network Assessment Tool – IARSP , elderly version (IARSP-Idosos of Guadalupe Vicente, 2012; Guadalupe, 2009), enabling an individual's personal social network and a question of WHOQOL (WHO; Canavarro and such, 2006) to evaluate their perception of functionality of mobility. Participants: The study has 446 elderly participants aged between 65 years and 98 years. Participants are mostly female (63,9%; N = 285), married (51,6%; N = 230) and with education (65,9%; N = 294). Results: We found that older women, married and with education are those with a better mobility. It is noted that there is a greater proportion of elderly people whose mobility is "good or very good" (48.2%, n = 215) compared to those with a mobility "neither good nor bad" (26.5%, n = 118) and the mobility is "bad or very bad" (25.3%; n = 113). Regarding the structural characteristics, seniors who have better perceived mobility have a higher average in the proportion of family relationships in networks (M = 77%; p 0,331), and for the functional characteristics as social company (2, 37; p = 0,418), reciprocal support (3.53; p = 0.002), and satisfaction with their network (M = 2.87; p = 0.059) when these characteristics are compared with those of older people with poor mobility. Exist also statistically significant differences between subsamples either in the material and instrumental support (M = 2.30; p = 0.013) and informational support (M = 2.44; p = 0.001), recording the group of people with poorest mobility. For the relational and contextual characteristics, individuals with mobility "bad or very bad" have a higher mean durability of relationships (M = 42.41; p = 0.025). Conclusion: According to better or worse mobility, the functional characteristics indicates major differences between subsamples, that allow us to assert an association between mobility in the elderly and the content of interpersonal relationships, as well as the perception of support. We conclude that the elderly who consider themselves to have better mobility in general, have more positive social networking features when compared to those with lower perceived mobility.

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Em Portugal e no Mundo Ocidental a população está a envelhecer, colocando esta nova realidade enormes desafios à sociedade. A sua crescente relevância deve-se sobretudo às consideráveis repercussões a nível pessoal, familiar, sociopolítico e económico e que afetam pessoas de todas as idades e a sociedade como um todo, colocando desafios específicos relativamente às relações interpessoais, à qualidade de vida e à saúde mental na pessoa idosa. Deste modo, o presente trabalho tem como objetivo analisar a associação entre a qualidade de vida, a depressão e as características das redes sociais pessoais dos idosos. Participaram no estudo 317 indivíduos, sendo 202 do sexo feminino e 115 do sexo masculino, com idade igual ou superior a 65 anos, com uma média de 77 anos (DP=7,57). Na recolha de dados recorremos a três instrumentos: Geriatric Depression Scale (GDS Short Form 15), (Yesavage et al., 1983; Almeida & Almeida, 1999); Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL), (OMS, 1998; Canavarro et al., 2006); Instrumento de Avaliação das Redes Sociais Pessoais (IARSP – Idosos), (Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012). Dos resultados destacamos que as características funcionais da rede social pessoal se diferenciaram de forma estatisticamente significativa entre as subamostras de idosos segundo os níveis de qualidade de vida percebida. Saliente-se que, além da relação significativa entre a depressão e qualidade de vida, em que os idosos com um nível mais baixo de qualidade de vida percebida apresentam maiores níveis de depressão (p<0,001), as características funcionais das redes sociais apresentam uma associação clara com a qualidade de vida (p<0,005) e a maioria com a depressão (p<0,014), o que não acontece com as estruturais e com as relacionais-contextuais. Outros resultados indicam que indivíduos com diferentes níveis de qualidade de vida percebida possuem uma estrutura idêntica da rede social pessoal. Ao nível da análise da associação entre as variáveis funcionais da Rede Social Pessoal, Qualidade de Vida e Depressão, o modelo analítico transmite-nos indicadores de investigação e intervenção precisos, o que demonstra a necessidade da continuidade e aprofundamento do presente estudo num âmbito amostral mais alargado e heterogéneo. / In Portugal and in the eastern world, the aging of population creates huge challenges to societies. It's growing relevance is owed to considerable repercussions on the personal, familiar, socio-politic and economic level that affect people of all ages and society as a whole, creating specific challenges regarding interpersonal relationships, quality of life and mental health of the elderly. The current work has the objective of analyzing the association between quality of life, depression and the characteristics of personal social networks of the elderly. 317 individuals have participated in this study, 202 female and 115 male, with age equal or above 65 years old, with an average of 77 years old (DP=7,57). We used three assessment instruments to collect data: Geriatric Depression Scale (GDS Short Form 15), (Yesavage et al., 1983; Almeida & Almeida, 1999); WHO’s Quality of Life Evaluation instrument (WHOQOL) (WHO, 1998; Canavarro et al., 2006); Personal Social Network Analysis Tool (IARSP-Elderly),(Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012). The results show that the functional personal network characteristics are significantly different according to their level of quality of life. It should also be noted that not only there is a significant association between depression and quality of life, in which elderly people with a lower quality of life level show higher levels of depression (p<0,001), there is also a clear association between the functional social network characteristics and quality of life (p<0,005), and the majority with depression (p<0,014), which doesn’t happen with structural and relational-contextual social network characteristics. Other results indicate that different levels of quality of life acquire an identical social network structure. On the matter of association between the functional variables of social networks, quality of fife and depression, the analytic model shows precise indicators of research and intervention, which instills us a need to continue and enlarge this study with an wider and more heterogeneous sample.

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En travail social, l'écoute est un élément essentiel dans la pratique. Les travailleurs sociaux sont constamment appelés à être à l'écoute des difficultés et de la souffrance des personnes avec qui ils interviennent, mais cette notion en travail social est très peu étudiée, particulièrement au Québec. Cette recherche vise donc à explorer comment les travailleurs sociaux décrivent l'écoute et la place qui lui est accordée dans la pratique. À partir d'une perspective écosystémique, une analyse des pratiques d'écoute est réalisée à différents niveaux : individuel et relationnel, professionnel et organisationnel et finalement, au niveau institutionnel. Les données recueillies qualitativement auprès de travailleurs sociaux, par l'entremise de deux groupes de réflexion et de six entrevues individuelles, permettent de démontrer qu'il existe des similitudes dans leurs conceptions de l'écoute. Par exemple, l'écoute est abordée principalement en lien avec des attitudes reliées à des savoir-être (respect, disponibilité, non-jugement, présence à soi et à l'autre, écoute de soi...). Mais, on dénote aussi plusieurs éléments distinctifs, notamment en ce qui à trait aux finalités de l'écoute, où certaines considèrent la pratique d'écoute comme un moyen d'identifier les besoins, comme une intervention en soi, alors que d'autres la considèrent comme un outil pour récolter de l'information. Également, les résultats démontrent que les obstacles à l'écoute sont nombreux et se situent à tous les niveaux. Toutefois, ce sont les niveaux organisationnel et institutionnel qui ressortent le plus, en ce sens que bien que les travailleuses souhaitent être à l'écoute, les structures organisationnelles et institutionnelles donnent rarement le temps et l'occasion de le faire. Bref, ce projet révèle le peu de place accordée à l'écoute et laisse plusieurs questions en suspens auxquelles il serait opportun de répondre dans des études ultérieures.