1000 resultados para Vacas de corte primíparas


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Dois experimentos foram desenvolvidos para avaliar a eficiência de ácidos orgânicos frente a Salmonella enterica enterica sorovar Enteritidis (SE) e Minnesota (SM) em frangos. No primeiro experimento foram avaliados 3 tratamentos: T1 - ração adicionada de ácido orgânico, T2 - ração adicionada de ácido orgânico e ácido orgânico na água de bebida, T3 - grupo controle. Todos os animais foram inoculados com SE, via oral. A utilização de ácidos orgânicos na ração (T1) e na ração e na água (T2) diminuíram a excreção de Salmonella no papo e no ceco 7 dias pós inoculação com SE e houve redução de células CD3+ no jejuno dos frangos. No segundo experimento foram avaliados 4 tratamentos sendo T1 - controle, T2 - controle inoculado via oral com Salmonella Minnesota (SM), T3 - animais inoculados via oral com SM e ácidos orgânicos na ração e T4 - animais inoculados via oral com SM e ácidos orgânicos na ração e na água de bebida. Ácidos orgânicos a ração (T3) e na ração e na água (T4) reduziram a excreção de SM em papo de frangos de corte desafiados, 7 dias após inoculação. O uso de ácidos orgânicos na ração e na ração e na água foram mais eficientes em reduzir SE do que SM.

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O presente estudo avaliou o efeito da suplementação in vitro de selênio sobre a produção intracelular de perόxido de hidrogênio (H2O2) por leucόcitos polimorfonucleares do leite e do sangue em bovinos. Assim, 10 e 20 amostras de sangue e leite, respectivamente, foram incubadas com 0 mg (controle) ou 10μM de selenito de sόdio. A determinação da produção intracelular de peróxido de hidrogênio se deu por citometria de fluxo através da utilização do 2´,7´ diclorodihidrofluoresceína diacetato como sonda. A mensuração do conteúdo de selênio foi avaliada pela atividade da glutationa peroxidase eritrocitária. Os leucócitos polimorfonucleares tanto sanguíneos quanto do leite apresentaram significativo aumento na produção intracelular de H2O2 com a suplementação in vitro de selênio. Desta forma, o presente estudo apontou para aumento da produção intracelular de H2O2, indicando aumento da capacidade microbicida dos leucócitos polimorfonucleares sanguíneos e lácteos mesmo em animais com níveis adequados de selênio.

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Embora existam linhagens de Escherichia coli não patogênicas para aves, muitas outras possuem a capacidade de causar sérios danos à saúde das mesmas, sendo capazes de ocasionar diferentes tipos de processos infecciosos. As linhagens patogênicas são denominadas Avian Pathogenic Escherichia coli (APEC), possuindo genes relacionados ao processo de patogênese em epissomos (plasmídios) ou no cromossomo. A presença de plasmídios, contendo genes de resistência a antibióticos em linhagens aviárias, patogênicas ou não, indicam a possibilidade de transferência gênica lateral entre diferentes tipos de linhagens facilitando também a transferência de genes de patogenicidade ou virulência. Objetivou-se com este estudo avaliar o perfil de sensibilidade a antibióticos (13) de diferentes amostras (35) de E. coli isoladas de aves comerciais do Estado de Pernambuco apresentando, ou não, sinais clínicos de processos infecciosos e correlacionar esta resistência com a presença de plasmídios. Os testes utilizados demonstraram que 94,28% dos isolados foram resistentes a três ou mais antibióticos, com a lincomicina apresentando o maior percentual de resistência (100%). Na Concentração Inibitória Mínima (CIM) observou-se multirresistência a vários antimicrobianos. A presença de plasmídios foi detecada em 80,0% (28/35) dos isolados, com 16 isolados apresentando plasmídios com peso molecular aproximado de 88 MDa. Também foi verificada a presença de linhagens apresentando plasmídios de vários tamanhos. Concluiu-se que isolados de E. coli resistentes a antimicrobianos utilizados na avicultura estão presentes no Estado de Pernambuco, tanto em frangos de corte quanto em poedeiras comerciais. A presença de plasmídios detectados na maioria dos isolados pode estar associada à resistência aos antimicrobianos e sugere a presença de possíveis genes relacionados à patogenicidade. Monitorar a resistência a antibióticos em bactérias isoladas de animais torna-se um fator determinante para eleição e êxito do tratamento, bem como a possibilidade de eliminação daquelas que possuem plasmídios para se evitar a transferência de genes relacionados à patogenicidade.

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Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a eficiência de um composto vegetal contendo óleo essencial de orégano, alecrim, canela e extrato de pimenta vermelha no controle de Salmonella, Eimeria e Clostridium em frangos de corte. Para tal, foram realizados dois experimentos. No primeiro avaliou-se a eficiência deste produto no controle de Clostridium perfringens após desafio com Eimeria acervulina, E. maxima e E. tenella. Aves de um dia de idade foram divididas em três grupos: T1 - dieta controle sem aditivo promotor de crescimento; T2 - dieta com adição de avilamicina (10ppm); e T3 - dieta com adição do composto vegetal (100ppm). O uso do composto vegetal na alimentação de frangos reduziu lesões específicas de E. maxima e E. tenella aos 14 dias pós-inoculação (PI) como também reduziram a contagem de unidades formadoras de colônias (UFC) de Clostridium perfringens no conteúdo do ceco das aves em relação ao grupo controle. No segundo experimento avaliou-se a eficiência deste mesmo produto em aves desafiadas com Salmonella Enteritidis. Aves de um dia de idade foram distribuídas em três tratamentos, sendo T1 - dieta controle sem adição de antibiótico promotor de crescimento, T2 - dieta com 10ppm de Avilamicina, T3 - dieta com 100ppm de um produto a base do composto vegetal acima citado. Aos 21 dias de idade todas as aves foram inoculadas com 10(5) UFC de Salmonella Enteritidis. A utilização do composto vegetal e avilamicina diminuiu a excreção de Salmonella nas aves 72 horas PI de Salmonella. A utilização do composto vegetal aumentou a relação vilo/células CD3+ no duodeno, em relação ao grupo avilamicina e controle, porém não teve efeito sobre a expressão destas células no ceco.

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A Indústria avícola brasileira cresce anualmente e se torna cada vez mais representativa na produção e exportação dos seus produtos. Os cuidados com a sanidade avícola têm acompanhado e favorecido essa evolução, entretanto, agentes respiratórios que afetam o peso e a qualidade da carcaça, continuam a provocar grandes prejuízos à produção avícola. A aerossaculite é considerada uma das principais causas da condenação total e/ou parcial de carcaças de frangos de corte, sendo de grande importância Mycoplasma gallisepticum (MG). O objetivo do presente estudo foi detectar MG pela PCR e correlacionar sua positividade a aerossaculite, queda de peso e condenação de carcaças de lotes de frangos de corte na Inspeção Sanitária Federal. Do total de 40 lotes de frangos de corte abatidos sob Inspeção Sanitária Federal, localizado no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, foram selecionados ao acaso. Em cada lote, três frangos de corte, independente de sexo, foram randomicamente selecionados para necropsia, sendo as traquéias coletadas e agrupadas em pool para formação de uma amostra para análise. Pela PCR, o DNA foi extraído pelo método de fenol-clorofórmio e amplificado com pares de "primers" específicos para MG. Dos 40 lotes analisados pela PCR, 20% (8/40) foram positivos para MG. Houve relação entre a positividade para MG, aumento da taxa de aerossaculite e queda de peso por Regressão Logística Múltipla (p<0,05), LogitPi= 7,9409 + (0,5601 x X1) - (3,3080 x X2). O aumento da taxa de aerossaculite esteve relacionada à queda de peso por Regressão Linear Simples (p<0,05), Y= 2, 1050-0,6397X. Em conclusão, a positividade por MG está relacionada à aerossaculite que provoca queda de peso em frangos de corte. Em adição, a PCR foi uma técnica eficaz para a detecção de MG em lotes de frangos de corte, não sendo este diagnóstico influenciado pelo tipo de colheita do material biológico, por escarificado ou swab de traquéia.

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A artrite infecciosa em frangos de corte representa um problema sanitário e econômico de grande impacto, provocando perdas de produtividade e nos processos de produção e industrialização. Os principais agentes etiológicos associados aos casos de artrites e tenossinovites infecciosas em aves são Mycoplasma synoviae (MS) e Orthoreovirus aviario (ARV). Esse trabalho propôs investigar as alterações anatomohistopatológicas causadas pela infecção experimental concomitante por Mycoplasma synoviae e Orthoreovirus aviario em frangos de corte e confirmar a presença dos agentes através das técnicas de PCR e imuno-luorescência indireta (RIFI). Para tal foram utilizados 16 frangos de corte, alojados em cama, com fornecimento de ração e água ad libitum. A infecção experimental foi realizada utilizando amostras atenuadas de MS e de ARV. Clinicamente as aves inoculadas apresentaram apatia e edemaciação da região da articulação tíbiotársica. Após 30 dias procedeu-se a eutanásia e a necropsia das aves. Na análise histopatológica constatou-se o efeito da infecção mista com MS e ARV sobre os diferentes órgãos/tecidos. Todos os animais apresentaram quadro de artrite e tenossinovite caracterizado pela presença de infiltrado inflamatório linfohistiocitário difuso, com acúmulo de heterófilos na cápsula articular/membrana sinovial e tendão flexor digital. Além disso, foi possível observar infiltrado inflamatório na traquéia, nos pulmões e sacos aéreos, no fígado, baço, pericárdio e proventrículo. A utilização da RIFI foi necessária para visualizar a presença de ambos os agentes nas articulações, identificando a presença de antígenos do ARV e do MS. A técnica de PCR constatou positividade do MS na traquéia, pulmões/sacos aéreos, cápsula articular/membrana sinovial e liquido sinovial. Já para o ARV a PCR foi positiva em amostras de fígado, baço, cápsula articular/membrana sinovial e tendão flexor digital. Com base nas lesões observadas e nos dados da literatura, sugere-se a ação concomitante por MS e ARV nos diferentes tecidos.

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A neosporose bovina é uma doença infecciosa causada pelo Neospora caninum, parasito intracelular obrigatório, sendo considerada uma das principais causas de aborto na espécie bovina em diversos países. Objetivou-se estudar a ocorrência de N. caninum em vacas e fetos nos Estados de Pernambuco e Alagoas, Brasil. Foram coletadas 306 amostras de soro sanguíneo de vacas abatidas causada pelo Neospora caninum, parasito intracelular obri-e 30 fetos nos Estados de Pernambuco e Alagoas. Para o gatório, sendo considerada uma das principais causas de diagnóstico sorológico utilizou-se a técnica de Reação de aborto na espécie bovina em diversos países. Objetivou-se Imunoflurescência Indireta (RIFI) com ponto de corte estudar a ocorrência de N. caninum em vacas e fetos nos 1:200 para os soros das vacas e para os soros fetais utilizou Estados de Pernambuco e Alagoas, Brasil. Foram coletadas 306 amostras de soro sanguíneo de vacas abatidas e 30 fetos nos Estados de Pernambuco e Alagoas. Para o diagnóstico sorológico utilizou-se a técnica de Reação de Imunoflurescência Indireta (RIFI) com ponto de corte 1:200 para os soros das vacas e para os soros fetais utilizou ponto de corte 1:25. Para a pesquisa do DNA parasitário utilizaram-se tecidos fetais submetidos à técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Na sorologia, observou-se 39/306 (12,6%) das vacas positivas e 5/30 (16,7%) dos fetos positivos. Na detecção do parasito 8/30 (26,6%) dos fetos foram positivos na PCR. Os resultados obtidos neste estudo quanto à presença do parasito nos fetos são inéditos para a região estudada e permitem concluir que este agente deve ser incluído no estudo das causas de aborto na espécie bovina nesta região do Brasil.

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Carcinomas de células escamosas vulvares (CCEVs) em bovinos foram estudados retrospectivamente quanto à prevalência, epidemiologia, quadro clinicopatológico e aspectos imuno-histoquímicos. O grau de pigmentação da pele vulvar foi também avaliado. Nos 48 anos analisados retrospectivamente, foram computados materiais de necropsias e biópsias de 7.483 bovinos recebidos no Laboratório de Patologia Veterinária da UFSM. Desses, em 664 (8,87%) casos de neoplasmas foram identificados, sendo 33 (4,97%) casos de CCEVs. Dezenove eram vacas da raça Holandesa, três da Charolesa, uma era Jersey e 10 eram sem raça definida. A principal alteração macroscópica foi aumento de volume vulvar, sangrante e com miíase concomitante. As massas tumorais eram firmes, ulceradas e com áreas amarelas. Foi possível reavaliar microscopicamente 30 dos 33 casos. Desses, oito eram CCEVs bem diferenciados, 17 eram moderadamente diferenciados e cinco eram pobremente diferenciados. A avaliação de lesões intraepiteliais escamosas (LIEs) foi realizada em tecidos de 21 casos que tinham epitélio de revestimento. Hiperplasia epitelial foi observada em 10 casos; displasia leve em dois, moderada em um e acentuada em cinco casos; em três casos não havia LIEs. A técnica de Fontana-Masson para melanina foi realizada em 21 casos. Desses, em 17 a pigmentação do epitélio da epiderme vulvar era ausente, em dois era leve e em outros dois era moderada. Independentemente do grau de diferenciação dos CCEVs, houve imunomarcação acentuada da maioria dos ceratinócitos neoplásicos para pancitoceratina bovina pela técnica de imuno-histoquímica (IHQ). Papilomavírus bovino não foi detectado pela IHQ neste estudo.

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Codornas do tipo carne e tipo ovos foram analisadas para determinar o desenvolvimento reprodutivo, a puberdade e o início da senilidade. Para tal, 288 codornas (144 codornas de corte e 144 de postura) foram acompanhadas desde a eclosão até os 360 dias de idade. As aves foram distribuídas por idade em 18 grupos, sendo 8 codornas/grupo/tipo de codorna. Após 35 dias as codornas foram mantidas em condições de fotoperíodo de dias longos (17luz: 7escuro). O peso vivo e os valores morfométricos e histológicos testiculares foram determinados em cada período. Os dados obtidos foram analisados para determinar a curva de crescimento e o comportamento dos parâmetros analisados. O modelo que mais se adequou aos dados foi o modelo não linear de Gompertz (Y=A exp [-B e (-kt)]). O peso vivo e as características testiculares macro e microscópicas apresentaram comportamento alométrico entre si, sendo que, aproximadamente aos 60 dias os machos apresentaram-se sexualmente desenvolvidos, e estabilizaram o peso corporal por volta dos 100 dias. O testículo direito é mais cranial que o esquerdo e diferem em relação a comprimento e largura, porém não foi observada diferenças (P>0,05) para peso testicular. As codornas de corte apresentaram peso corporal e peso testicular maiores que as codornas de postura, porém as codornas de postura apresentaram peso relativo testicular maior. Durante todo o período analisado os machos puderam ser considerados sexualmente aptos. Os reprodutores apresentaram características sexuais ativas até os 360 dias de idade, representadas pelo tamanho testicular e pela atividade celular nos túbulos seminíferos.

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Para avaliar o efeito do probiótico sobre a resposta imunológica de frangos de corte desafiados com Salmonella Minnesota (SM), 60 frangos foram divididos em três grupos: CN- (controle negativo) aves que não foram inoculadas com SM, CP- (controle positivo) aves inoculadas com SM e Probiótico- aves suplementadas na ração com probiótico composto de Lactobacillus acidophilus, L. plantarium, L. rhamnosus, L. bulgaricus, Enterococcus faecium, Streptococcus thermophilus e Bifidobacterium bifidum e desafiadas com SM. Aos 14 dias foi realizada a inoculação com SM e aos 7 e 35 dias foram quantificadas células caliciformes, CD4+ e CD8+ na mucosa intestinal do íleo e ceco. Aves suplementadas com probióticos aos 7 dias de idade apresentaram aumento significativo (P≤0,05) de células caliciformes e CD4+ no íleo e de células CD8+ no ceco. Aos 35 dias houve aumento significativo (P≤0,05) das células CD8+ nas aves inoculadas do CN e Probiótico. A utilização de probióticos proporcionou redução significativa (P≤0,05) da contagem de Salmonella sp.

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Para avaliar as proteínas do soro lácteo durante a lactação, o soro obtido a partir de 48 amostras de leite coletadas de 12 vacas da raça Jersey antes da ordenha foi estudado. Os animais foram distribuídos em três grupos: terço inicial (30-120 dias de lactação), terço médio (121-210 dias de lactação) e terço final da lactação (mais de 211 dias de lactação). O proteinograma consistiu da concentração de proteína total do soro lácteo, determinado pelo método de biureto e da eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). A diminuição gradual e significativa de algumas frações do soro de leite foi observada durante a lactação, albumina, lactoferrina, imunoglobulinas, β-lactoglobulina e α-lactoalbumina. Os valores de normalidade obtidos para as proteínas do soro do leite de vacas Jersey foram: proteína total do soro de leite 569,0-713,0mg/dL, lactoferrina 36,0-49,0mg/dL, albumina 24,0-34.0mg/dL, cadeia pesada de imunoglobulina 38,0-51,0 mg/dL; cadeia leve de imunoglobulina 59,0-95,0mg/dL, β-lactoglobulina 207,0-256,0mg/dL, α-lactoalbumina 117,0-157,0mg/dL, proteína com 226 KDa 5,80-12.0mg/dL, e proteína com 118 kDa 2,30-6.80mg/dL.

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Avaliou-se a utilização da vacina Escherichia coli J5, na imunização de vacas leiteiras, para prevenção e controle da mastite causada por E. coli através da análise da prevalência das infecções intramamárias (IMM) no pós-parto, ocorrência e intensidade dos casos clínicos de mastite nos primeiros 100 dias de lactação, influência na contagem de células somáticas (CCS) e produção de leite. O grupo experimental foi composto de 187 animais, divididos em 2 grupos, vacas vacinadas e não vacinadas. As imunizações ocorreram 60 dias antes do parto, 30 dias antes do parto e na primeira semana pós-parto. No dia da secagem e sete dias após o parto foram coletadas amostras para diagnóstico microbiológico dos patógenos causadores de mastite. A ocorrência de casos clínicos foi verificada pelo teste da caneca durante as ordenhas sendo registrados os dados relacionados à intensidade. Amostras foram coletadas mensalmente, a partir do décimo dia de lactação, para avaliação da CCS. A produção de leite foi registrada mensalmente nos primeiros 100 dias de lactação. Verificou-se no grupo vacinado, redução na prevalência de E. coli no pós-parto, na ocorrência de casos clínicos por E.coli nos primeiros 100 dias de lactação bem como na intensidade destes casos clínicos. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas na CCS, entretanto vacas vacinadas apresentaram maior produção de leite, comparadas às vacas não vacinadas. A vacinação com E. coli J5 foi eficaz em reduzir a prevalência de infecções intramamárias (IMM) ao parto, ocorrência e intensidade dos casos clínicos e aumento na produção de leite nos primeiros 100 dias de lactação.

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Com o objetivo de avaliar a toxicidade de diferentes concentrações das favas de Stryphnodendron fissuratum em vacas prenhes, as favas desta árvore foram moídas, misturadas à ração comercial e fornecidas a oito vacas nas doses totais de 6,5g/kg, 7,5g/kg, 9g/kg e 10g/kg. Os animais que receberam doses de 6,5g/kg pariram bezerros normais e aqueles que receberam 7,5g/kg pariram bezerros fracos que não sobreviveram. Doses de 9g/kg resultaram no nascimento de um bezerro imaturo e de outro bezerro com distiquíase, opacidade congênita das córneas e microftalmia. Ambas as vacas que ingeriram 10g/kg morreram, porém uma vaca abortou antes de morrer. Nas vacas que morreram, as lesões macroscópicas e histológicas do sistema digestivo e fígado foram semelhantes às descritas anteriormente na intoxicação por S. fissuratum. Nos bezerros e no feto abortado não foram observadas lesões macroscópicas ou histológicas significantes. A análise fitoquímica dos extratos metanólicos das favas de S. fissuratum revelou a presença de taninos hidrossolúveis, proantocianidinas, leucoantocianidinas e da saponina triterpénica β-amirina. Saponinas triterpénicas têm sido associadas com a toxicidade das favas de Stryphnodendron spp. e Enterolobium spp., que causam sinais clínicos semelhantes aos observados na intoxicação por S. fissuratum. Esta pesquisa confirmou a toxicidade das favas de S. fissuratum para bovinos, no entanto não foram confirmados os efeitos abortivos das mesmas, pois o aborto e as mortes neonatais observadas podem ser decorrentes dos efeitos tóxicos da planta nas mães. Novas pesquisas são necessárias para pesquisar se as favas da planta causam malformações semelhantes às observas em um dos bezerros nascidos vivos.

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Este estudo teve como objetivo avaliar a influência de recursos de climatização, ventilação e nebulização, sobre a fisiologia e o comportamento de vacas Holandesas alojadas em free-stall, durante o verão do sudeste brasileiro. Foram utilizadas 20 vacas Holandesas submetidas a dois tratamentos com e sem climatização. Os parâmetros ambientais registrados foram temperatura de bulbo seco, umidade relativa do ar e temperatura de globo negro. As variáveis fisiológicas avaliadas foram temperatura retal e frequência respiratória. As variáveis comportamentais registradas foram postura e suas atividades dentro da instalação. Para análise estatística utilizou-se a metodologia de quadrados mínimos por meio do procedimento PROC MIXED e PROC GLM. Apesar das diferenças estatísticas obtidas para as variáveis fisiológicas, as mesmas não foram biologicamente efetivas e indicaram que os animais se encontravam em conforto térmico. Os animais que dispunham de ventilação e nebulização alimentaram-se mesmo nas horas mais quentes do dia. A climatização é uma estratégia que permite maior conforto térmico aos animais e por consequência pode aperfeiçoar a produção leiteira através do aumento no consumo alimentar.

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A dinâmica da microbiota no trato gastrointestinal (TG) de animais pode ser afetada por patógenos, tais como Eimeria spp. Os enterococos são bactérias saprófitas que colonizam o TG de mamíferos e aves. A influência sobre a microbiota intestinal está relacionada com a capacidade de adaptação das bactérias em se aderir às células hospedeiras e de colonizar as células das mucosas. O objetivo deste estudo foi analisar a frequência de genes de virulência ace, agg e operon do bopABCD em Enterococcus faecalis isolados de swabs cloacais de frangos de corte desafiados com Eimeria spp e alimentados com dietas padrões suplementadas ou não com anticoccidiano (monesina) e também avaliar a capacidade dessas cepas em formar biofilmes sob condições in vitro. Um total de 70 E. faecalis foram selecionadas e o gene agg foi mais freqüente em cepas isoladas de frangos de corte alimentados com anticoccidiano (92,3%) quando comparado ao grupo que não recebeu anticoccidiano (70,5%). Por outro lado, os genes ace e do operon bopABCD não demostraram nenhuma diferença significativa entre os dois grupos de frangos (P>0,005). Os E. faecalis isolados de frangos de corte alimentados com anticoccidiano demostraram uma maior frequência de fortes aderentes quando crescendo em meio suplementado com glicose (92,3-88,5%) e urina (77%), quando comparado com enterococos isolados de frangos que não receberam anticoccidiano. Observou-se que E. faecalis isolados de frangos tratados com anticoccidiano mostraram uma maior frequêencia dos genes dos fatores de virulência e de perfil de fortes formadores de biofilme, o que indica uma melhor adaptação dos isolados em ambiente intestinal saudável.