704 resultados para TRYPANOSOMA-BRUCEI


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Durante a infecção experimental por Trypanosoma cruzi, a resposta imune adaptativa mediada por células CD8+ é direcionada a poucos epítopos imunodominantes e subdominantes. Em estudos anteriores, foi demonstrado que, em diferentes linhagens de camundongos, a imunização com plasmídeos ou proteínas recombinantes, que expressam epítopos CD8 imunodominantes, antecipa a resposta imune após o desafio e proporciona resposta imune protetora contra infecções letais com T.cruzi. Em nosso estudo atual, desenvolvemos a hipótese que também é possível gerar resposta imune protetora a partir de imunizações com plasmídeos que expressam epítopos subdominantes. Neste caso, esta resposta poderia se somar a resposta imune dominante ampliando o espectro da resposta imuno-protetora. Para testar nossa hipótese, nós tivemos que construir diferentes plasmídeos contendo a ORF do gene da proteína 2 de superfície de amastigota (asp-2) de T.cruzi contendo mutações que: i) retiraram os epítopos imunodominantes CD8 (VNHRFTLV para H-2Kb ou TEWETGQI para H-2Kk) ;ii) trocaram o epítopo imunodominante por epítopos sub-dominantes (TsKb-18 ANYDFTLV ou TsKb-20 ANYKFTLV). Além disso, também foi construído um plasmídeo contendo somente a porção P4-P7 (261° a 500° aminoácidos) da asp-2. Após a construção destes plasmídeos, testamos a imunogencidade de dois deles, denominados pRE-P4P7 e o pIgSP-VNHRATLA, foram testados individualmente na vacinação de camundongos F1(C57BL/6 x B10.A) (H-2Kb e H- 2Kk) ou de CB10 (H-2Kb), respectivamente, e desafiados com tripomastigotas da cepa Y de T.cruzi. A vacinação de camundongos F1 (C57BL/6 x B10.A) com o plasmídeo pré- P4-P7 aumentou significativamente a resposta imune de células CD8+ específicas ao epítopo sub-dominante TEWETGQI, restrito ao MHC H-2kk, porém não diminuiu a resposta ...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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O agente etiológico da doença de Chagas, Trypanosoma cruzi, é responsável pela infecção de milhões de pessoas na América Latina. No momento há apenas dois fármacos disponíveis, o nifurtimox (5-nitrofurano), teve o uso descontinuado no Brasil, e o benzonidazol (2-nitroimidazole), embora ambos possuam ações limitadas, visto que dependem da fase da doença, das condições fisiológicas do hospedeiro, da suscetibilidade e variabilidade genética da cepa. Assim, a busca de novas moléculas torna-se urgente e necessária, bem como a compreensão do mecanismo de resistência aos fármacos tripanocidas. Alguns estudos relatam aumento na produção de enzimas que atuam na defesa celular, as quais, provavelmente, poderiam ser responsáveis pela resistência de certas cepas do parasita. Tais enzimas têm funções importantes na sobrevivência e crescimento dos parasitas: superóxido dismutase (SOD), uma metaloenzima que elimina radicais superóxido ao convertê-los em peróxido de hidrogênio e oxigênio molecular; old yellow enzyme (OYE), que é uma NADPH flavina oxidoredutase e pode estar envolvida na redução de substâncias tripanocidas; e, peroxiredoxina (Prx), que catalisa a redução de peróxidos. O objetivo deste projeto é avaliar a suscetibilidade de diferentes cepas ao benzonidazol, clonar, sequenciar e expressar enzimas possivelmente envolvidas na resistência a este fármaco e realizar análises morfológicas serão nos parasitos após serem expostos à substância em questão. Futuramente os anticorpos policlonais obtidos a partir das proteínas recombinantes de Prx, SOD e OYE serão empregados para avaliar o nível de expressão das mesmas em parasitas tratados e não tratados com o benzonidazol.

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Embora a doença de Chagas seja amplamente estudada, ainda não se conhece todos os interferentes que modulam a relação parasitária Trypanosoma cruzi- vetor- hospedeiro vertebrado. Sabe-se que as aves são refratárias ao T. cruzi, ou seja, o parasito não consegue estabelecer parasitismo nas mesmas, enquanto que nos camundongos a infecção ocorre. Essa refratariedade representa um exemplo de resistência natural do hospedeiro a uma infecção parasitária. Originalmente, acreditava-se que isso ocorria devido à presença de um anticorpo natural contra o T. cruzi no sangue das aves, porém estudos atuais atribuem tal atividade ao sistema complemento presente no sangue das mesmas. Pretendeu-se avaliar neste projeto se a referida característica peculiar do sangue das aves interfere no processo e no nível de infecção dos triatomíneos, em especial de Rhodnius neglectus, espécie de comprovada importância epidemiológica. Para tanto, utilizou-se a cepa Y de T. cruzi e ninfas de 4º estádio de R. neglectus. Avaliou-se também a capacidade lítica do soro de galinha em formas epimastigotas e tripomastigotas em meio de cultura LIT, utilizando a cepa Y. Referente à influência de diferentes fontes alimentares na infecção de R. neglectus por T. cruzi, observou-se um decréscimo no número de exemplares infectados após alimentação em patos , apresentando Índice de Infecção médio de 19,74%. Por outro lado, exemplares infectados após alimentação em camundongos não apresentaram diferença significante na parasitemia total. Os testes in vitro demonstraram que a adição de soro de galinha em meio de cultura LIT, com formas epimastigotas e tripomastigotas, foi capaz de diminuir notoriamente a contagem de parasitos móveis até a contagem zero, uma hora após a adição. O conjunto desses resultados sugere que a refratariedade das aves ao T. cruzi influencia a infecção de R. neglectus pelo flagelado e foi demonstrada, in vitro, pela ...

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A atividade biológica de extratos, frações e substâncias puras de Pterogyne nitens foi avaliada em formas epimastigotas das cepas Y e Bolívia de Trypanosoma cruzi, e a citotoxicidade das substâncias com potente atividade tripanocida foi testada em macrófagos murinos pelo método colorimétrico de redução do sal 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2-5-difeniltetrazólio (MTT) a formazana, um produto colorido. As mesmas amostras foram também avaliadas quanto a um possível sinergismo com o fármaco benzonidazol. Foram consideradas substâncias ativas contra o parasito: nitensidinas A, D, E e ácido cafeico, com concentrações inibitórias (CI50) inferiores às do benzonidazol (9,01 µg/mL para cepa Y e 25,00 µg/mL para cepa Bolívia). Essas substâncias foram avaliadas quanto a sua citotoxicidade em macrófagos de camundongos isogênicos Balb/c e C57/Black não infectados utilizando-se o mesmo método colorimétrico. Além disso, essas mesmas substâncias foram analisadas em diferentes tempos: 2, 6, 24, 48 e 72 horas, a fim de detectar-se o seu tempo mínimo de ação nos parasitos que foram então observados quanto à sua morfologia através de microscopia de contraste de fase. Os resultados indicam que não há toxicidade seletiva, ou seja, as moléculas se mostraram tóxicas tanto para as cepas testadas do parasito, quanto para macrófagos murinos das linhagens utilizadas. Modificações nas estruturas químicas podem ser sugeridas para que as substâncias continuem ativas contra Trypanosoma cruzi e se tornem menos tóxicas para células de mamíferos

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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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The presence of the prophenoloxidase (proPO) system in the haemolymph of Rhodnius prolixus and Triatoma infestans and the role played by Trypanosoma rangeli in the in vitro activation of proPO were tested. Both R. prolixus and T. infestans whole blood preparations showed a very active ProPO system. The proPO cascade of the two insect species were differentially activated by microbial-derived extracts: laminarin was a better activator of T. infestans haemolymph than of R. prolixus blood, and lipopolysaccharides from Shigella flexneri or Pseudomonas aeroginosa caused significant proPO activation of T. infestans haemolymph but not of R. prolixus preparations. For the two insect species, neither T. rangeli from culture nor parasite lysates were able to trigger proPO activation. The presence of the parasite in R. prolixus haemolymph/laminarin assays, however, significantly reduced the level of proPO activation to that of spontaneous activating controls. The immobilization of T. rangeli in vitro in haemolymph preparations occurred in both insect species and was dependent on the proPO activation intensity. Our results suggest that the susceptibility of R. prolixus to T. rangeli haemocoel infection may be explained, at least in part, by the suppression of the insect immune defence system i.e., inhibition of proPO in the presence of this protozoan parasite.