999 resultados para Situação epidemiológica
Resumo:
O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da brucelose bovina nos 22 municípios que compõem a região denominada Estrato 1 do Estado de Mato Grosso do Sul, e identificar os fatores de risco associados à infecção. A região amostrada constitui uma área de 70.214,1 km², que representa 19,7% do Estado. O rebanho de região estudada é de, aproximadamente, 5,7 milhões de cabeças, correspondente a 23% do efetivo de 24,9 milhões de bovinos de Mato Grosso do Sul. Nas 210 propriedades amostradas, no período de dezembro de 2003 a março de 2004, foram colhidas 2.376 amostras de sangue de fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses, submetidas a testes diagnósticos em série. A triagem, realizada por meio do teste do antígeno acidificado tamponado, foi seguida pelo teste confirmatório 2-mercaptoetanol. Na mesma ocasião da colheita das amostras, foi preenchido um questionário com informações de identificação, tipo de criação e práticas de manejo. Em animais, a prevalência real foi estimada em 5,6%, e em rebanhos, 37,3%. As variáveis que apresentaram associação, por meio da análise univariada odds ratio (OR) e intervalo de confiança (IC) de 95%, com a soropositividade à brucelose foram: o tipo de exploração corte (OR = 2,82, IC 95% = 1,49-5,34), a raça Zebu (OR = 2,62, IC 95% = 1,40-4,88) e o aborto (OR= 1,83, IC 95% = 1,01-3,33). Os resultados demonstram que, além da brucelose ser prevalente no estrato estudado em Mato Grosso do Sul, o controle da doença pode consistir na adoção de programa com especial atenção à exploração do tipo corte, à raça Zebu e à presença do aborto.
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A diversidade biológica é representada por todas as unidades da natureza e sua conservação diz respeito à sobrevivência da própria espécie humana. Uma das ameaças à sua conservação são as doenças infecciosas que afetam a fauna, dentre as quais se podee incluir a salmonelose como uma das mais importantes, especialmente para a avifauna. Aves de topo de cadeia alimentar como os Ciconiiformes podem ser potenciais reservatórios e disseminadores da Salmonella spp. para outras espécies silvestres e também para populações humanas e animais domésticos, podendo causar prejuízos à saúde pública e ao meio ambiente. Objetivou-se descrever a infecção ou doença por Salmonella sp., o seu agente etiológico e sua ocorrência em Ciconiiformes, bem como demonstrar a importância destas aves na cadeia epidemiológica silvestre desta zoonose, verificando os riscos para a saúde pública e para a conservação da diversidade biológica.
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Este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência de rebanhos ovinos positivos (focos) e de animais soropositivos para leptospirose na região semiárida do Estado da Paraíba, bem como identificar fatores de risco. Foram colhidas amostras de sangue de 1.275 animais procedentes de 117 rebanhos em 19 municípios da mesorregião do Sertão, Estado da Paraíba. Para o diagnóstico sorológico da leptospirose foi utilizado o teste de soroaglutinação microscópica (SAM), com 24 sorovares de Leptospira spp. como antígenos. Um rebanho foi considerado positivo quando apresentou pelo menos um animal soropositivo. Das 117 propriedades utilizadas 33 (28,20%) apresentaram pelo menos um animal soropositivo, e dos 1.275 animais 69 (5,41%) foram soropositivos, com títulos variando de 100 a 3200. O sorovares reagentes foram Autumnalis (49,30%), Andamana (27,53%), Sentot (17,39%), Whitcomb (4,34%) e Australis (1,44%). Possuir mais de 48 animais no rebanho (odds ratio = 2,26; IC 95% = 1,33 -5,07; p = 0,021) e participação em exposições (odds ratio = 9,05; IC 95% = 0,96 - 85,71; p = 0,055) foram identificados como fatores de risco. Sugere-se a necessidade de estudos acerca do isolamento do agente, da caracterização de sua patogenicidade e do seu impacto econômico nos rebanhos ovinos da região, bem como recomenda-se maior controle sanitário nas aglomerações de animais.
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O objetivo do presente trabalho foi determinar as prevalências de propriedades positivas e animais soropositivos para Chlamydophila abortus em ovinos deslanados da região semiárida do Nordeste do Brasil, bem como identificar fatores de risco. Foram colhidas amostras de sangue de 476 ovinos procedentes de 72 propriedades em 14 municípios na mesorregião do Sertão, Estado da Paraíba. Para o diagnóstico sorológico da infecção por Chlamydophila abortus foi utilizada a reação de fixação de complemento (RFC). Uma propriedade foi considerada positiva quando apresentou pelo menos um animal soropositivo. Das 72 propriedades usadas 38 (52,8%) apresentaram pelo menos um animal soropositivo, e dos 476 animais 94 (19,7%) foram soropositivos. Participação em exposições (odds ratio =4,31; IC 95% =1,80-10,35; p=0,011) foi identificada como fator de risco. Sugere-se que a infecção por Chlamydophila abortus encontra-se disseminada em ovinos da região, e baseando-se na análise de fatores de risco, recomenda-se o controle sanitário nas exposições de animais.
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Este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência de rebanhos ovinos positivos (focos) e de animais soropositivos para Brucella ovis na mesorregião do Sertão, Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil, bem como identificar fatores de risco. Foram colhidas amostras de sangue de 1.134 animais procedentes de 103 rebanhos em 17 municípios. Para o diagnóstico sorológico da infecção por B. ovis foi utilizado o teste de imunodifusão em gel de ágar (IDGA). Um rebanho foi considerado positivo quando apresentou pelo menos um animal soropositivo. Das 103 propriedades utilizadas 21 (20,39%) apresentaram pelo menos um animal soropositivo e dos 1.134 animais, 59 (5,20%) foram soropositivos. Realizar higiene nas instalações com periodicidade anual (odds ratio = 7,13; IC 95% = 1,56-32,47; p=0,011) e aquisição de animais (odds ratio = 6,06; IC 95% = 1,39-26,48; p=0,017) foram identificados como fatores de risco. Com base na análise de fatores de risco, recomenda-se a realização de diagnóstico da infecção por B. ovis previamente à aquisição de animais e realização periódica de higienização das instalações.
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Resumo:A Estomatite Vesicular (EV) é uma doença infecciosa que acomete equinos, bovinos, suínos, mamíferos silvestres e humanos. Por apresentar sinais clínicos semelhantes a outras doenças vesiculares, principalmente, febre aftosa, sua presença em determinadas regiões pode interferir no intercâmbio comercial internacional dos animais, seus produtos e subprodutos. Apesar de sua importância, a epidemiologia e a manutenção do vírus no ambiente não estão totalmente esclarecidas dificultando a aplicação de medidas de controle efetivas. A doença já foi diagnosticada em todas as regiões brasileiras. Bovinos com sialorréia, perda do epitélio lingual, lesões abertas com bordas amareladas nas gengivas, lábios, língua e mucosa oral e equinos com sialorréia e lesões abertas na mucosa oral e lábios foram observados e notificados ao Serviço Veterinário Oficial do Estado do Maranhão, Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGRD/MA). Amostras de soro de equinos e bovinos com sintomas de EV foram coletadas para investigação por ELISA e por neutralização viral, além do diagnóstico diferencial para Febre Aftosa (FA). Fragmentos epiteliais de bovinos com lesões na língua foram coletados para identificação molecular do agente. Todos os animais foram negativos para FA. Todos os bovinos e equinos foram reativos para EV nos testes sorológicos. A partir dos fragmentos epiteliais de bovinos enviados ao Instituto Biológico de São Paulo para PCR, foi possível caracterizar o agente como VesiculovirusIndiana III (Alagoas/VSAV).
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INTRODUÇÃO: O hiperparatireoidismo secundário (HPS) é uma complicação comum e grave no curso da doença renal crônica (DRC), com impacto direto sobre a morbidade e mortalidade desses pacientes. Apesar dos avanços no tratamento clínico do HPS a falência terapêutica ocorre em parcela significativa dos pacientes. Nesses casos, a paratireoidectomia (PTx) é indicada. OBJETIVO: Este trabalho visa abordar a situação atual no Brasil de pacientes com HPS em hemodiálise com indicação de PTx. MÉTODOS: Estudo observacional, descritivo, com dados obtidos de questionário enviado a 660 centros de diálise (CD). RESULTADOS: Os resultados estão expressos em valores absolutos, médias e desvio padrão; 226 (34%) CD responderam ao questionário, representando 32.264 pacientes em hemodiálise (HD). A prevalência de pacientes com paratormônio (PTH) > 1.000pg/mL foi de 3.463 (10,7%). Em 49 (21,7%) CD não é possível encaminhar os pacientes para PTx. Cerca de 40% dos serviços que realizam PTx são ligados a centros universitários. Em 74 (33%) CD o tempo de espera para que um paciente seja operado é superior a 6 meses. Foram contabilizados 68 serviços que realizam PTx. Os principais problemas relacionados para a realização de PTx foram: dificuldades com a realização dos exames pré-operatórios, escassez de cirurgiões de cabeça e pescoço, e longa fila de espera. CONCLUSÕES: a prevalência de HPS grave é elevada em nosso meio. Uma parcela significativa de pacientes não tem acesso ao tratamento cirúrgico. Uma melhor organização das políticas de saúde pública, além de um maior entrosamento entre nefrologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço, em torno dessa questão, são necessários para a mudança dessa realidade.
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ResumoIntrodução:Atualmente, a população idosa do Brasil está sofrendo aumento significativo. O envelhecimento é um processo fisiológico que causa alterações nos diversos órgãos, inclusive no rim. A biópsia renal é de suma importância para esclarecimento das alterações morfológicas dessas entidades.Objetivos:Os objetivos deste trabalho foram realizar a análise clínica e epidemiológica dos pacientes idosos e avaliar a prevalência das principais glomerulopatias que os acometem.Métodos:Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo, com revisão de 104 laudos de biópsias renais de idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, realizados no Serviço de Nefropatologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), entre o período de janeiro de 1996 e dezembro de 2010. Os pacientes foram agrupados segundo síndrome clínica.Resultados:Foram revistas 104 biópsias de pacientes idosos. Destes, 52,94% pertenciam ao gênero masculino. A Hipertensão Arterial foi encontrada em 50,54% dos pacientes. A síndrome clínica predominante foi a Síndrome Nefrótica (42,17%). A maioria das doenças foi de origem glomerular. As podocitopatias foram as glomerulopatias mais prevalentes (34,07%).Discussão/Conclusão:Por meio dessa revisão, observamos que a síndrome nefrótica foi a principal síndrome clínica e as podocitopatias foram as glomerulopatias com mais prevalência no grupo de pacientes idosos submetidos à biópsia renal. A análise das biópsias renais dos pacientes idosos é de fundamental importância, uma vez que o conhecimento das manifestações clínicas das principais glomerulopatias que acometem esse grupo auxiliam a elucidação diagnóstica e no estabelecimento da conduta terapêutica.
Resumo:
Tesis (Maestría en Ciencias, con Especialidad en Microbiología Médica) UANL
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Tesis (Maestría en Ciencias con Especialidad en Microbiología Médica) UANL
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Tesis (Doctor en Ciencias con Orientación en Microbiología Médica) UANL, 2011.
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Los sistemas de software SIG Open Source implementados en servidores Web se encuentran en una etapa de madurez, de forma que son en muchos aspectos iguales o superiores a sus homónimos comerciales; su sofisticación, solidez, estabilidad y manejabilidad facilitan la creación de sistemas de información geográfica accesibles mediante Internet, especializados en diferentes materias, entre ellas la investigación médica. La vigilancia de la situación en salud sigue siendo la piedra angular de la detección de amenazas para la población, que requieren medidas de salud pública. La distribución de este tipo de información especializada es muy útil tanto para apoyar posteriores estudios técnicos, como para cubrir las necesidades de información de los potenciales usuarios. (...)
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Introducción: Las fracturas supracondileas ocupan el segundo lugar en frecuencia de las fracturas en los niños y no se ha realizado una descripción epidemiológica y un análisis de las características que rodean al trauma en este tipo de lesiones en nuestro país. Metodología: Se realiza un estudio transversal de prevalencia analítica. De los pacientes con fracturas supracondileas de humero entre el 1 de enero de 2.008 y el 30 de junio de 2.009. Se realizo análisis univariado, bivariado y multivariado por medio de regresión logística. Resultados: Encontramos 260 pacientes con fracturas supracondileas en el periodo del 1 de Enero de 2.008 al 30 de junio de 2.009. Con una mayor frecuencia en niños (63%), con una edad media de 6 años ±3,0, el mecanismo del trauma predominante fue el de caída de su propia altura (47,3%), la caída de pasamos tuvo un menor presencia (6%), al revisar el sitio donde se presento el trauma, la mayor frecuencia fue en la casa (53%), seguido de el parque (35,8%). El miembro mas afectado en frecuencia fue el izquierdo (60,8 %), las fracturas abiertas correspondieron al 0,4% y el mecanismo de fractura en extensión fue del 93,8%. Siguiendo la clasificación de Gartland se encontró una frecuencia de grado I (42,3%), Grado II (18,5%) y grado III (39,2%). El 1,9% presento fractura de antebrazo asociada y el 3% presento lesión neurológica. El tratamiento mas frecuente fue la inmovilización con un 48% y la reducción abierta mas osteosíntesis fue necesaria en el 13,7% de las fracturas grado III. Discusión: Los hallazgos sobre la descripción de la población en cuanto a la edad, el género, el lado afectado, el mecanismo y las lesiones asociadas se encuentra en general dentro de los parámetros encontrados en la revisión de la literatura relacionada. La severidad del tipo de fracturas, dados por el compromiso presentado el las tipo III de Gartland es frecuente, lo que conlleva con un importante numero de pacientes que requieren tratamiento quirúrgico.
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La exposición a radiaciones ionizantes, ha sido estudiada ampliamente, siendo un grupo ocupacionalmente expuesto a este riesgo los trabajadores de la salud, en los cuales las medidas de prevención son la mejor forma de protección; la cual es dada por una vigilancia epidemiológica adecuada, dosimetrías personales, exámenes para-clínicos como cuadro hemático y TSH, como parámetros de evaluación y seguimiento del trabajador. OBJETIVO. Evaluar, si con el hemograma y TSH se está realizando un adecuado seguimiento médico al grupo ocupacionalmente expuesto en este estudio. Si existe una correlación entre los valores de la dosimetría con respecto a los laboratorios. METODOLOGÍA. Estudio descriptivo retrospectivo longitudinal con una población de 28 trabajadores, la cual labora en el departamento de radiología de una IPS de Colombia, con 8 horas de exposición diaria por 5 días a la semana, a las cuales se les realizado un seguimiento dosimétrico, exámenes de laboratorio los cuales son registrados en una base de datos Excel IBM SPSS Statistics versión 19, se hizo análisis univariados y cruce de variables. RESULTADOS. Se encontró un GOE con un 60.72 % de mujeres, siendo el equipo de radiología más utilizado el convencional, reportándose un 100% de dosimetrías personales por debajo de los límites permisibles, dentro de los exámenes de laboratorio se encontró leucocitos anormales 2009 de 17.86%, leucocitos anormales 2010 de 14.29%; Eritrocitos anormales 2009 de 21%, eritrocitos anormales 2010 de 11% y TSH anormal 2009 de 36%, TSH anormal 2010 de 11%. ANALISIS. Ante las preguntas ¿Realmente con el hemograma y TSH se está realizando un adecuado seguimiento al GOE en estudio? Concluimos que son exámenes básicos para iniciar la evaluación de un trabajador, aunque no son específicas de la exposición, son importantes cuando se tienen parámetros comparativos desde el ingreso del trabajador, junto con una historia clínica y evaluación médica adecuada. ¿Existe una correlación entre los valores de las dosimetrías con respecto a los laboratorios? Los exámenes de dosimetrías generalmente ofrecen la tranquilidad y seguridad al trabajador de las dosis absorbidas por el organismo, teniéndose un control adecuado de que no superen los límites permisibles, asociados al cumplimiento adecuado de medidas de protección. Sin embargo las dosimetrías pueden estar por debajo de los límites permisibles y presentar el trabajador alteraciones en los laboratorios, lo cual no demuestra la relación de las alteraciones con la exposición. DISCUSIÓN. En el GOE objeto de nuestro estudio encontramos una relación entre el valor de la dosimetría directamente proporcional al tiempo de exposición y al tipo de equipo usado, lo que concuerda con lo encontrado en la literatura, en cuanto que la vigilancia dosimétrica tiene aún muchas limitaciones que no permiten establecer los efectos biológicos en el organismo producidas por las radiaciones ionizantes a dosis bajas. Se están realizando adelantos científicos en cuanto a la dosimetría biológica, sin embargo aún no hay un método recomendado de manera rutinaria en el seguimiento de trabajadores expuestos crónicamente a bajas dosis, hay recomendaciones de su uso en accidentes radiológicos con exposiciones a dosis altas en forma aguda; en cuanto a la vigilancia médica se recomienda que sea realizada por un equipo multidisciplinario con experiencia en radiaciones ionizantes, lo que consideramos una exigencia necesaria ya que en nuestro estudio no encontramos ninguna relación de los para clínicos con la dosimetría física, lo que permite plantear la hipótesis que para nuestro GOE en estudio los paraclínicos de forma rutinaria deben ser revaluados y definidos por el profesional médico a cargo. Concluimos que el cuadro hemático y la TSH son inespecíficos para determinar que una patología sea ocasionada por la radiación, además las alteraciones en ellos son tardías, no se puede establecer la relación entre el riesgo y la alteración hematológica, así mismo los cambios en TSH son muy comunes en la población colombiana, el hipotiroidismo es un efecto tardío ante la exposición después de meses o años. Palabras claves: RI. Radiaciones ionizantes. GOE grupo ocupacionalmente expuesto
Resumo:
Este es un estudio de casos múltiples realizado después de la inserción ecológica de los investigadores en los contextos de desarrollo de cuatro adolescentes en situación de vulnerabilidad social. Estos fueron seleccionados de un estudio más amplio llevado a cabo con 98 adolescentes de Brasil de dos grupos diferentes (G1 en situación de calle, y G2 en condición de extrema pobreza). Los adolescentes seleccionados tenía las calificaciones más altas y las más bajas de ajuste en sus respectivos grupos. Los cuatro jóvenes fueron descritos en cuanto a indicadores de ajuste, factores de riesgo y factores de protección, utilizando datos cuantitativos y datos del diario de campo. Los resultados mostraron puntos comunes y divergentes entre los casos y la existencia de un continuo de vulnerabilidad social. Este se relaciona más con la forma en que factores de riesgo y protección interactúan en la vida de cada adolescente, que con el contexto en el que viven (calle o familia).