806 resultados para Representações sociais
Resumo:
INTRODUO Um dos sintomas mais frequentes no doente oncolgico com doena avanada a dor. Segundo Palliative Care in European, a dor oncolgica, tem uma importncia especial porque o cancro a segunda causa de morte em Portugal e por existir dor moderada a intensa em mais de 90% dos doentes em situao oncolgica terminal. O desenvolvimento de um programa estruturado de interveno de enfermagem que v de encontro s necessidades do doente oncolgico com doena avanada e/ou cuidador no domiclio, relativamente gesto da dor, poder capacitar para a gesto da dor, aumentando o conhecimento para o controlo da dor, minimizando os sintomas associados que influenciam a qualidade de vida do doente e a ansiedade do cuidador. QUESTO DE PESQUISA/PROBLEMA Qual o efeito de um programa estruturado de interveno de enfermagem dirigido ao doente e/ou cuidador do doente oncolgico com doena avanada no domiclio, na gesto da dor? OBJETIVO Avaliar o efeito de um programa educativo de Interveno de Enfermagem na gesto da dor por parte do doente oncolgico com doena avanada e/ou cuidador METODOLOGIA Estudo quase experimental, com avaliao da capacidade de gesto da dor ao doente oncolgico com doena avanada em domiclio e ou ao cuidador informal, antes e aps a interveno de enfermagem (programa educativo) e avaliao transversal ao longo do estudo. Populao: doentes oncolgicos com doena avanada em domiclio, com mais de 18 anos, e ou familiar cuidador, a frequentarem uma Unidade de Oncologia Hospital de dia. RESULTADOS Feita uma aplicao em pr-teste num servio de oncologia, a trs doentes oncolgicos com doena avanada em domiclio, verificou-se que no incio os doentes no apresentavam informao relativamente gesto da dor, no final demonstraram capacidade para a monitorizao da dor e de outros sintomas e para a gesto da teraputica, realizando os registos num dirio de bordo. CONCLUSO Em fase de colheita e Anlise de dados.
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As problemticas relacionadas com os familiares cuidadores e o desempenho do seu papel, porque intensamente ligado ao mbito das respostas humanas, aos processos de vida e aos episdios de doena, so reconhecidas como revestidas de elevado interesse no mbito da enfermagem. Para que o familiar cuidador possa proporcionar cuidados ajustados pessoa, consideramos que necessrio conhecer as suas habilidades, os seus recursos e os conhecimentos que mobiliza para tomar decises e atuar junto do seu familiar. Aprofundar e desenvolver o conhecimento sobre estes aspetos que se relacionam com os cuidadores so, deste modo, questes que interessam enfermagem tanto na sua vertente disciplinar como profissional. OBJETIVO GERAL: Compreender o processo de aquisio e desenvolvimento de competncias dos familiares cuidadores da pessoa com doena oncolgica em tratamento por quimioterapia METODOLOGIA: A investigao centra-se na Grounded Theory, com recurso ao estudo de multicasos, envolvendo mltiplas fontes. Considerou-se como casos, o familiar cuidador da pessoa com doena oncolgica em tratamento por quimioterapia e os elementos da equipa de enfermagem. Elegemos como tcnicas de recolha de dados, a entrevista e a observao. RESULTADOS: As narrativas escritas e o desenvolvimento da sensibilidade aos significados que os dados foram dando (codificao aberta e axial) foram numa fase inicial (primeiras 5 ou 6 narrativas) realizadas manualmente, posteriormente recorri ao suporte informtico nomeadamente ao programa NVivo 10 quando o corpus de dados se tornou muito abundante e rico em informao. Aps analisar cerca de 11 narrativas (entrevistas) dos vrios informantes (neste caso os familiares cuidadores) senti necessidade de recorrer aos Enfermeiros enquanto novos informantes. Analisei at ao momento uma narrativa e considero que devo continuar pois esta opo revelou-se num enriquecimento considervel dos j dados analisados. vasta a rea de interveno dos familiares cuidadores, desde o transporte e acompanhamento do doente ao longo da doena e tratamento, promoo do autocuidado, aos cuidados tcnico-instrumentais, ao cuidado domstico e aos cuidados interpessoais. CONCLUSES: O processo de construo de competncias do familiar cuidador dinmico, ocorre ao longo do tempo e implica reajustes pessoais e familiares de modo a responder s necessidades da pessoa com doena oncolgica em tratamento por quimioterapia. Interferem as caractersticas individuais quer do doente quer do familiar, o suporte familiar e social, o status funcional da pessoa e a complexidade dos cuidados. sempre muito marcado pela incerteza e pelo sofrimento. Os familiares cuidadores so quase sempre impulsionados a procurar informao e recursos que sustentem as suas atividades para responder s necessidades dos seus doentes.
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Tema e referencial terico: Ao longo da histria da humanidade, diversos acontecimentos foram alterando paulatinamente o entendimento da violncia entre humanos. Atualmente e, do ponto de vista concetual, prevalece a perspetiva afirmada no 1 artigo da Declarao Universal dos Direitos Humanos que afirma que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. So dotadas de razo e conscincia e devem agir em relao umas s outras com esprito de fraternidade, a qual exclui qualquer tipo de violncia (Lopes, Gemito e Pinheiro, 2012, p. 17). No combate violncia domstica, o papel dos servios de sade essencial pois, os profissionais de sade contactam com as pessoas ao longo do ciclo vital, pelo que devem questionar todos os aspetos que dizem respeito sade e bem-estar destas. A conjugao das competncias de profissionais de diferentes reas, em equipas multidisciplinares, consubstancia-se num enorme potencial de interveno. Objetivo: Compreender a representao social da violncia domstica Metodologia: Estudo de natureza qualitativa e quantitativa. Amostra intencional composta por 55 pessoas, com 18 ou mais anos de idade, residentes no distrito de vora. O instrumento de recolha de dados composto por 4 partes: caraterizao scio biogrfica; Evocao sobre Violncia Domstica; Entrevista, compreende um guio de entrevista narrativa; exposio do entrevistado a violncia domstica ao longo da vida e no ltimo ano. Recorreu-se ao Software SPSS Statistic e ao Software Evoc. Foram salvaguardados todos os aspetos ticos relativos a estudos com seres humanos. Resultados: A maioria dos inquiridos (74,5%) do sexo feminino, mdia de idades de 47 anos, nvel de escolaridade elevado, maioritariamente casados/unio de facto (69,1%). Vivem essencialmente em agregados familiares de 3 elementos e trabalham, na sua maioria, por conta de outrem (67,3%). A maioria considera pertencer classe mdia. A anlise s evocaes do estmulo violncia domstica com recurso ao software Evoc, identificou 6 elementos do ncleo central: maus tratos, agresso, agresso fsica, no devia existir, desrespeito e medo e 7 elementos na 2 periferia: tristeza, falta de relao, vtima, divrcio, lcool, agresso sexual e dor. Sobre a violncia em geral referiram que no relatada por medo, identificaram algumas causas e consequncias e consideraram ser algo intolervel e preocupante, um grave problema social. Atravs de entrevista narrativa, apelo a vivncias diretas ou indiretas, os 31 entrevistados caraterizaram a violncia e identificaram os papis de familiares, amigos, profissionais de sade e foras de segurana face violncia. Quando confrontados com uma notcia de jornal sobre uma situao de violncia classificaram o ato como intolervel, identificaram a atitude da vtima, atributos do agressor e as consequncias. Sobre a exposio a violncia domstica ao longo da vida e no ltimo ano, 14 pessoas, entre as quais 2 homens e 2 idosas, foram vtimas ao longo da vida e 2 ainda o foram no ltimo ano. Concluses: De uma forma geral consideram a violncia como algo injustificvel, intolervel e criminoso, associada frequentemente ao lcool e necessidade de exercer poder sobre a vtima, um grave problema social, muitas vezes no relatada por medo ou questes culturais. Resultam da consequncias graves, depresso, suicdio, danos fsicos e psicolgicos e medo. A violncia, atualmente, converteu-se num problema de sade pblica quer pelo facto em si e a sua dimenso, quer pelas repercusses que tem sobre a sade das vtimas aos mais diversos nveis. Bibliografia: Lopes, M.; Gemito, L. & Pinheiro, F. (coord.). (2012). Violncia Domstica Manual de Recursos para a Rede de Interveno Integrada do Distrito de vora. vora: Universidade de vora. V Plano Nacional contra a Violncia Domstica Resoluo do Conselho de Ministros n. 102/2013 31 de Dezembro 2013, http://dre.pt/pdf1sdip/2010/12/24300/0576305773.pdf Relatrio Anual de Segurana Interna 2013. www.portugal.gov.pt/pt/documentos-oficiais/20140401-rasi-2013.aspx
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Introduo: crucial conhecer a prevalncia peridica e a prevalncia ao longo da vida da violncia domestica (VD), mesmo sabendo que virtualmente impossvel medir este fenmeno com absoluta preciso. Objetivo: Conhecer a prevalncia peridica e ao longo da vida, da violncia domstica nos adultos que recorram aos servios de sade. Metodologia: Este estudo ser essencialmente de natureza quantitativa epidemiolgica. A amostra foi intencional e constituda por todas as pessoas com 18 anos ou mais que durante um perodo de 3 meses acorreram a qualquer uma das unidades funcionais dos cuidados de sade Primrios. Resultados: A nossa amostra constituda por 648 participantes. Relativamente aos dados socio biogrficos, verificmos que as idades variam entre os 18 anos e os 91 anos com uma mdia de 45,73 anos, a maioria pertence ao sexo feminino e estado civil casado. Verificmos que do total da amostra 20,9% (143 inquiridos) j sofreram algum tipo de violncia ao longo da vida e apenas 5% do total da amostra referiu ter sido vtima de VD no ltimo ano, em ambos os perodos a maior parte sofreu violncia psicolgica. Relativamente ao responsvel pela violncia verificmos que na maior parte (7,9%) das vezes foi o marido/companheiro. Verificmos que 18,4% das vtimas eram do sexo feminino. Quanto a avaliao do risco, verificmos que a maior parte da amostra (25,8%) apresenta um score de 4, ou seja apresenta um risco varivel. Concluses: Conclumos que esto mais expostos VD as pessoas que, sabem ler ou escrever, sem qualquer grau; terem entre 80-89 anos. O tipo de violncia mais frequentemente utilizado a combinao de VD psicolgica, fsica e financeira.
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Introduo: Sendo a violncia domstica um processo altamente complexo e intimista, uma das melhores formas de a compreender, dar voz aqueles que a vivem, de modo a que seja possvel objetivar as experincias subjetivas. Objetivo: Compreender o sofrimento das mulheres vtimas de violncia. Mtodo e Tcnicas: Foi considerada uma amostra intencional com critrio reputacional de 21 mulheres que estavam em casa abrigo ou na comunidade. Os dados foram recolhidos por entrevistas feitas com audiogravao, mediante autorizao das participantes. A anlise foi feita com recurso a um programa informtico de anlise lexical ALCESTE. Resultados: Da anlise da primeira amostra emergiram 5 classes. A associao dos vocbulos deu o sentido de cada classe que nomemos como classe 1 Eventos precipitantes com 31%; classe 2 Experincia do abuso com 17%; classe 3 Dois ps no presente e olhar no futuro com 23%; classe 4 O presente e a aprendizagem com a experincia de abuso com 20%; classe 5 Violncia em geral com 9%. Da anlise da amostra na comunidade emergiram 4 classes e que nomemos como classe 1 Violncia em geral com 40%; classe 2 Eventos precipitantes com 40%; classe 3 Experincia de abuso com 12%; classe 4 Apoios no processo com 8%. Concluses: As mulheres que esto em casa abrigo tm ainda muito presente a experincia da violncia vivida e todo o seu contexto, esto muito centradas nas suas vivncias e o futuro apresenta-se como algo distante e pouco claro. As mulheres na comunidade tm uma viso mais abrangente do fenmeno da violncia como um todo, conseguem descentrar-se das suas experincias pessoais e reconhecem a importncia dos apoios no processo de construo do futuro
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Tema e Referencial terico: Nas escolas, se ao nvel terico, os conceitos de holismo e cuidar, dominam as concees subjacentes formao dos estudantes, o desempenho e treino de procedimentos tcnico-instrumentais que privilegiado, com os ensinos clnicos a ocorrerem maioritariamente em contextos hospitalares. A aposta nos cuidados de sade comunitrios tem um menor impacto ao nvel dos currculos, quer em termos tericos quer prticos (Correia, 2008). As RS construdas pelos estudantes expressam uma realidade simblica, no apreensvel numa primeira aproximao, mas com capacidade de mobilizar a realidade gerando e orientando comportamentos e atitudes (Formozo e Oliveira, 2010). As RS marcam o processo de construo da identidade profissional e as opes futuras pelo contexto de trabalho. Objetivos: Identificar e comparar as RS dos cuidados hospitalares e comunitrios em estudantes de enfermagem do 1 e 4 ano. Metodologia: Pesquisa qualitativa orientada pela Teoria das Representações Sociais. Amostra constituda por 132 estudantes do CLE da ESESJDUE, 71 do 1 ano e 61 do 4 ano. Utilizou-se um questionrio em que eram apresentados dois estmulos indutores, com recurso tcnica de Associao Livre de Palavras. Foi realizada a anlise no Software IRaMuTeQ.. Salvaguardados todos os aspetos ticos relativos a estudos com seres humanos. Resultados: A partir de matrizes cruzando segmentos de texto e palavras, aplicou-se o mtodo da Classificao Hierrquica Descendente e obtivemos 4 classes. A classe 2, remete para os cuidados hospitalares e as classes 1, 3 e 4, para um conjunto de cuidados inerentes ao processo de cuidar os utentes. Na classe 1 a palavra central ajuda, seguida de bem-estar, cuidado e sociedade, na classe 2 enfermeiro seguida de mdicos, internamento e recurso, na classe 3 tratamento, seguida de vacina, comunicar e rastreio e na classe 4 ensino, seguida de urgncia, preveno e promoo. Os dois grandes eixos organizadores da RS so enfermeiro, doena e tratamento, no ncleo central cuidados hospitalares. Na nuvem de palavras, das mais evocadas destaca-se enfermeiro, doena, tratamento, preveno, cuidado e ajuda. Concluses: As RS dos estudantes estruturam-se em torno do papel central do enfermeiro no processo de cuidar. So os cuidados mais prximos da interveno hospitalar que assumem destaque e posicionam o enfermeiro no centro do processo, sendo a partir da que se concetualizam os cuidados ao doente, atravs do tratamento, preveno, cuidado e ajuda. Salienta-se que as RS remetem para a importncia social e especificidade do papel do enfermeiro na sociedade, evidenciados por termos como responsabilidade, ensino, promoo, educar ou apoio. Referncias Bibliogrficas Brito A. M. R., et al. (2011). Representações sociais de discentes de graduao em enfermagem sobre ser enfermeiro. Rev Bras Enferm, Brasilia 2011 mai-jun; 64(3): 527-35. Correia, Raquel (2008). Enfermeiros recm-formados e Cuidados de Sade Comunitrios: as lgicas subjacentes escolha. Ssifo. Revista de Cincias da Educao, 05, pp. 45-58. Consultado em [maio, 2014] em http://sisifo.fpce.ul.pt Formozo GA, Oliveira DC. (2010). Representações sociais do cuidado prestado aos pacientes soropositivos ao HIVRev Bras Enferm, mar-abr; 63(2): 230-7
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O consumo de substncias psicoativas e os comportamentos aditivos no contexto escolar, constituem hoje um srio problema de sade pblica. A comunidade educativa confrontada com enormes desafios no sentido do desenvolvimento de uma resposta nica, integrada e pragmtica para um fenmeno em constante evoluo. A avaliao do perfil do uso de drogas numa dada populao permite o desenvolvimento de programas mais realistas e ainda, quando a pesquisa realizada sistematicamente, passa a representar um indicador fundamental para a avaliao dos resultados de intervenes eventualmente implementadas num dado perodo de tempo. Neste quadro, julgamos pertinente e oportuno a concretizao deste estudo e o envolvimento de toda a comunidade escolar assim como parceiros estratgicos com atuao na rea da sade, educao, investigao e interveno social. Objetivos: (1) Desenvolver avaliao diagnstica, ao nvel regional, sobre os hbitos, comportamentos de risco, consumo de lcool, tabaco e outras drogas nos adolescentes em idade escolar. (2) Criar uma estrutura observacional permanente dos comportamentos aditivos dos jovens. Mtodo: Estudo com abordagem quantitativa do tipo descritiva, longitudinal, realizado a 1181 alunos do7 ano de escolaridade das escolas da regio Alentejo. A recolha de dados foi realizada atravs da aplicao de questionrio online. O questionrio ser aplicado anualmente, aos alunos do 7 e 9 ano, no sentido de possibilitar a monitorizao dos comportamentos de sade dos adolescentes relativamente aos consumos nocivos, o que permitir que cada grupo seja sujeito ao mesmo questionrio duas vezes ao longo do seu percurso escolar (no 7 e no 9 ano). Ser solicitada a colaborao de todos os atores relevantes das escolas envolvidas no projeto. Resultados: A amostra constituda por 537 rapazes e 644 raparigas. Da amostra 34,68% consumiram bebidas alcolicas alguma vez na vida; 39,38% utilizaram o tabaco; 18,95% cheirou demoradamente substncias como colas, vernizes e solventes por causa dos seus efeitos; 1,81% consumiu marijuana ou haxixe ou erva; 1,03% tranquilizantes ou sedativos e 0,94 % a cocana. Dos que j fumaram tabaco 70,98% fizeram-no a primeira vez com os amigos. As bebidas mais consumidas foram a cerveja (23,93%), seguido das bebidas destiladas (13,63%) e do vinho (7,67%). 12,18% dos estudantes tomou cinco ou mais bebidas seguidas, nos ltimos trinta dias. A maioria comeou a consumir bebidas alcolicas com os amigos (19,08%) ou com um familiar (18,99%). Considerando a idade dos jovens da amostra, os resultados mostram que o acesso s substncias psicoativas ocorreu em idades bastante precoces. Concluso: o consumo de novas substncias psicoativas (lcitas e ilcitas), novos padres de consumo e novas dependncias, tm importantes implicaes em termos de sade pblica, ocupando hoje, no quadro das prioridades de interveno na rea da promoo da sade, um lugar de destaque. Projetos contnuos sujeitos a avaliaes rigorosas so um dos caminhos para perceber se os jovens so capazes de enfrentar os riscos e os desafios que espreitam nos vrios cenrios por onde se movimentam. Neste quadro, o futuro das intervenes comunitrias na rea da sade dirigidas ao meio escolar devero ter nas evidncias cientficas um pilar essencial.
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Tema e referencial terico: Atualmente assiste-se em Portugal, a uma reorganizao das dinmicas da profisso de enfermagem, no que se refere s alteraes da carreira de enfermagem, formao e acesso ao mercado de trabalho. A sade e as organizaes so dinmicas e os enfermeiros, dentro das organizaes, devem ser capazes de responder a desafios usando habilidade e conhecimento profissional e sentir-se capacitados para agir (Rao, 2012). Objetivo: Identificar as Representações Sociais dos enfermeiros acerca das dinmicas atuais da profisso e do desenvolvimento da sua identidade profissional. Metodologia: Estudo de natureza qualitativa, ancorado nas representações sociais. A amostra foi de 35 enfermeiros de servios hospitalares e centros de sade do ACES do Alentejo Central. Recorreu-se ao Software IBM SPSS Statistic e ao Software Alceste 2010. Salvaguardados todos os aspetos ticos relativos a estudos com seres humanos. Resultados: Dos inquiridos, 34,3% tem entre 25-29 anos, 74,3% com licenciatura em enfermagem e 60,1% a categoria de enfermeiro. O Software estabeleceu quatro classes: a Classe 1 Exerccio profissional desdobrou-se em duas categorias: Prtica profissional e Autonomia. Na classe 2 Ordem dos Enfermeiros, sobressaem duas categorias: Reconhecimento da enfermagem e Regulamentao da profisso. Relativamente Classe 3 Enfermagem/profisso, divide-se em duas categorias: Valorizao da evidncia cientfica e Prtica baseada na evidncia cientfica. A Classe 4 Carreira de Enfermagem, desdobra-se em duas categorias: Valorizao da profisso e Futuro da enfermagem. O dendograma de similitude indica-nos que h um ncleo onde a letra e de enfermagem central de um grupo de palavras com alguma afinidade com a enfermagem. Os enfermeiros organizam a sua opinio em cinco ncleos perifricos, com palavras centrais; enfermeiro, enfermagem, profissional, profisso e cuidado. Pela nuvem de palavras observa-se que as palavras com maior representao so enfermeiro, enfermagem, profissional, profisso e cuidado. Concluses: As RS dos enfermeiros relativas ao exerccio profissional salientam a prtica profissional autnoma dominada pelas intervenes no processo de cuidar e pelo desenvolvimento de competncias. A profisso de enfermagem representada a partir da prtica baseada na evidncia, da sua valorizao como campo especfico de conhecimentos, da preocupao com a qualidade dos cuidados e da importncia da promoo da autonomia profissional. Sobre a carreira de enfermagem destaca-se a progresso na carreira e a remunerao. O fraco reconhecimento social da profisso apontado como uma dificuldade, os quais assinalam este aspeto como uma das dinmicas que marcam a enfermagem portuguesa na atualidade (Mendes, F; Mantovani, M.F., 2010). Referncias Bibliogrficas - Ferreira, M.; Silva, C. (2012). Reformas da gesto na sade-desafios que se colocam aos enfermeiros. Revista de Enfermagem Referncia, III Srie, dez. 2012; n. 8; 85-93. - Mendes, F; Mantovani, M.F (2010), Dinmicas atuais da enfermagem em Portugal: a representao dos enfermeiros, Revista Brasileira de Enfermagem, Braslia 2010 mar-abr; 63(2): 209-15. - RAO, A (2012). The Contemporary Construction of Nurse Empowerment. Journal of Nursing Scholarship, 2012; 44:4, 396402
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Tema e Referencial terico: Nas escolas, se ao nvel terico, os conceitos de holismo e cuidar, dominam as concees subjacentes formao dos estudantes, o desempenho e treino de procedimentos tcnico-instrumentais que privilegiado, com os ensinos clnicos a ocorrerem maioritariamente em contextos hospitalares. A aposta nos cuidados de sade comunitrios tem um menor impacto ao nvel dos currculos, quer em termos tericos quer prticos (Correia, 2008). As RS construdas pelos estudantes expressam uma realidade simblica, no apreensvel numa primeira aproximao, mas com capacidade de mobilizar a realidade gerando e orientando comportamentos e atitudes (Formozo e Oliveira, 2010). As RS marcam o processo de construo da identidade profissional e as opes futuras pelo contexto de trabalho. Objetivos: Identificar e comparar as RS dos cuidados hospitalares e comunitrios em estudantes de enfermagem do 1 e 4 ano. Metodologia: Pesquisa qualitativa orientada pela Teoria das Representações Sociais. Amostra constituda por 132 estudantes do CLE da ESESJDUE, 71 do 1 ano e 61 do 4 ano. Utilizou-se um questionrio em que eram apresentados dois estmulos indutores, com recurso tcnica de Associao Livre de Palavras. Foi realizada a anlise no Software IRaMuTeQ.. Salvaguardados todos os aspetos ticos relativos a estudos com seres humanos. Resultados: A partir de matrizes cruzando segmentos de texto e palavras, aplicou-se o mtodo da Classificao Hierrquica Descendente e obtivemos 4 classes. A classe 2, remete para os cuidados hospitalares e as classes 1, 3 e 4, para um conjunto de cuidados inerentes ao processo de cuidar os utentes. Na classe 1 a palavra central ajuda, seguida de bem-estar, cuidado e sociedade, na classe 2 enfermeiro seguida de mdicos, internamento e recurso, na classe 3 tratamento, seguida de vacina, comunicar e rastreio e na classe 4 ensino, seguida de urgncia, preveno e promoo. Os dois grandes eixos organizadores da RS so enfermeiro, doena e tratamento, no ncleo central cuidados hospitalares. Na nuvem de palavras, das mais evocadas destaca-se enfermeiro, doena, tratamento, preveno, cuidado e ajuda. Concluses: As RS dos estudantes estruturam-se em torno do papel central do enfermeiro no processo de cuidar. So os cuidados mais prximos da interveno hospitalar que assumem destaque e posicionam o enfermeiro no centro do processo, sendo a partir da que se concetualizam os cuidados ao doente, atravs do tratamento, preveno, cuidado e ajuda. Salienta-se que as RS remetem para a importncia social e especificidade do papel do enfermeiro na sociedade, evidenciados por termos como responsabilidade, ensino, promoo, educar ou apoio. Referncias Bibliogrficas Brito A. M. R., et al. (2011). Representações sociais de discentes de graduao em enfermagem sobre ser enfermeiro. Rev Bras Enferm, Brasilia 2011 mai-jun; 64(3): 527-35. Correia, Raquel (2008). Enfermeiros recm-formados e Cuidados de Sade Comunitrios: as lgicas subjacentes escolha. Ssifo. Revista de Cincias da Educao, 05, pp. 45-58. Consultado em [maio, 2014] em http://sisifo.fpce.ul.pt Formozo GA, Oliveira DC. (2010). Representações sociais do cuidado prestado aos pacientes soropositivos ao HIVRev Bras Enferm, mar-abr; 63(2): 230-7
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Introduo: A compreenso do papel da intimidade no cuidar uma questo essencial para o estabelecimento das competncias relacionais no processo de cuidar o utente, visto que este se centra no desenvolvimento de relaes interpessoais. Na formao dos estudantes de Enfermagem, visa-se o desenvolvimento de competncias, assentes na compreenso da dimenso tica dos cuidados de forma a promover o desenvolvimento tico, com respeito pela autonomia das pessoas, pressupe prudncia, reflexo crtica, conscincia de cidadania e de responsabilidade (Bettencourt, 2008: 61). Sendo assim, o modelo de formao em enfermagem deve assentar num processo reflexivo que proporcione aos estudantes a aquisio de posturas e condutas que lhe permitam a aquisio de competncias profissionais. Objetivo: Compreender quais as variveis que so preditoras do desenvolvimento das dimenses das competncias relacionais na preservao da intimidade do utente. Metodologia: Estudo descritivo correlacional de abordagem quantitativa. A populao acessvel, foram os estudantes da licenciatura em enfermagem de uma Escola Superior de Enfermagem integrada numa Universidade (A) e de uma Escola Superior de Sade integrada num Instituto Politcnico (B). A amostra foi constituda por todos os estudantes de enfermagem das referidas escolas a partir do ano em que iniciam o primeiro ensino clnico. Os instrumentos de recolha de dados foram um questionrio de caracterizao dos estudantes e do contexto clnico e um Inventrio de Competncias Relacionais de Ajuda (ICRA). Os dados foram analisados com recurso ao Software IBM SPSS Statistic (Statistical Package for Social Sciences) de onde se fez uma anlise dedutiva. Resultados: As variveis independentes que melhor predizem a varivel dependente (Competncias relacionais) so a Escola seguida do ano e do acompanhamento em ensino clnico. Aps a utilizao dos mtodos de seleo de preditores (seleo de Forward, seleo Backward e seleo Stepwise) as nossas variveis independentes preditoras so o ano, a escola e o tipo de acompanhamento em EC, as restantes foram excludas (sexo, idade, estado civil e habilitaes literrias). Concluses: As variveis preditoras evidenciam a sua importncia no desenvolvimento das competncias relacionais dos estudantes de enfermagem, interferindo nos seus comportamentos enquanto estudantes e futuros enfermeiros. So variveis que de uma ou de outra forma vo influenciar como que cada estudante se vai comportar perante as situaes de cuidado, onde se salientam nomeadamente o sexo e o ano do curso, variveis que so intrnsecas a cada estudante, enquanto a Escola e o tipo de acompanhamento em EC so extrnsecas aos estudantes. Estas ltimas so, portanto, as que consideramos que podero ser alteradas em cada escola para que os estudantes adquiram e desenvolvam este domnio das competncias de forma mais harmoniosa com o cuidar em enfermagem. Referencia Bibliogrficas Almeida, M.J.F. (2004), A intimidade da pessoa doente em contexto hospitalar: valores e fundamentos ticos, Dissertao de mestrado, Porto: Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Acedido em 14/08/2012, disponvel em: http://hdl.handle.net/10216/9667 Bettencourt, M. (2008), Tomada de posio sobre a segurana do cliente, Revista da Ordem dos Enfermeiros, N 29, maio, Lisboa: Ordem dos enfermeiros, pp. 57-62. Melo, R.C.; Parreira, P.M. (2009), Predictors of the development of relational skills: Study with students of nursing, in The 1st International Nursing Research Conference of World Academy of Nursing Science, Japo: Kobe International Exhibition Hall, pp. 90. Acedido em 17/08/2012, disponvel em: http://wans.umin.ne.jp/confe/wans_1st.pdf
Resumo:
Justificao: Confrontamo-nos atualmente com um acentuado envelhecimento da populao a nvel mundial, consequncia, entre outros, do aumento da esperana mdia de vida e da diminuio da fecundidade e que exige solues sociais, econmicas e de sade, consentneas com esta realidade. O envelhecimento ativo emerge, desta forma, como um conceito que, segundo a OMS, espelha a relevncia dos fatores psicolgicos, psicossociais e sociais na elaborao de programas de interveno, que visam promover a adaptao ao envelhecimento (Mendes, 2013). A abordagem do envelhecimento ativo considera trs pilares bsicos: sade, segurana e participao social e constitui hoje uma estratgia prioritria configurando-se numa oportunidade para que as pessoas mais velhas possam ter um papel fundamental na sociedade e na promoo da sua sade (Ribeiro & Pal, 2011). Metodologia: Realizamos um estudo exploratrio analtico com o objetivo de perceber, entre outras coisas, quais as representações de envelhecimento mais significativas de entre um conjunto previamente j estudado. A recolha de dados foi realizada atravs de questionrio, obtivemos uma amostra com 180 participantes. Resultados: Os resultados apontam para uma amostra constituda por 50% de homens e 50% de mulheres, com idade mdia de 50,9 anos e desvio padro de 23, 08 anos. Em termos de frequncia sobressaem as representações negativas, com dupla dimenso. Numa dimenso fsica destaca-se a limitao como conceito lacto, a doena, a dependncia e a incapacidade, numa dimenso afetiva sobressai a solido. No que respeita a representações positivas destacam-se a experiencia e a sabedoria. Concluses: Estes resultados estudos j desenvolvidos que demonstram a tendncia que existe no envelhecimento para a frequncia de representações negativas sobretudos associadas a dimenses fsicas, contudo tambm os estudos referem que a experiencia e a sabedoria uma dimenso positiva de extrema relevncia presente no universo representacional no s dos idosos.
Resumo:
Tema e referencial terico: O envelhecimento da populao conduziu ao aumento das doenas crnicas e incapacitantes e ao surgimento de novas necessidades de sade e sociais o que colocou um enorme desafio ao Servio Nacional de Sade. Neste contexto, a articulao entre as diferentes instituies prestadoras de cuidados ganha importncia, assumindo-se que a continuidade de cuidados alm de garantir a melhoria da qualidade dos cuidados prestados, contribui para a diminuio dos custos com a sade. Objetivo: Analisar a continuidade de cuidados nos centros de sade no distrito de vora, na perspetiva dos utentes. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratrio e descritivo de abordagem quantitativa. Amostra constituda por 342 pessoas, com 18 ou mais anos de idade, que utilizam as unidades de sade (USF e UCSP) do distrito de vora. O instrumento de pesquisa , essencialmente, constitudo por questes fechadas e teve por base o quadro conceptual, assim como dois modelos de questionrios sobre continuidade de cuidados consultados e cuja autorizao de adaptao foi obtida. Recorreu-se ao Software SPSS Statistic para anlise dos dados. Foram salvaguardados todos os aspetos ticos relativos a estudos com seres humanos. Resultados: Dos 342 inquiridos 69,6% so do sexo feminino e 29,8% so do sexo masculino. A mdia de idades de 48 anos. A maior parte tem o ensino secundrio (29,5%). 34,5% referem ter alguma doena crnica. Dos principais resultados ressalta-se que 89,2% confiam na capacidade profissional do seu mdico de famlia. Opinio idntica manifestada sobre o que acontece em relao aos enfermeiros, apesar de a percentagem ser inferior (69,3%). Na opinio da maioria dos inquiridos (89,8%) os especialistas entendem o que os utentes lhes dizem sobre a sua sade. Por outro lado, as idas aos especialistas tanto podem ser programadas a partir do centro de sade (45%) como no (45%). A quase totalidade (88%) sente-se vontade para colocar perguntas aos especialistas. Quando consultam o mdico de famlia 61,1% mencionam que no necessitam transmitir-lhe as informaes que os especialistas lhe deram. Consideram, maioritariamente (78,7%), que o mdico de famlia os envolve nas decises sobre a sua situao de sade/doena. Relativamente aos enfermeiros, essa percentagem inferior (53,5%). Concluses: A informao circula entre os profissionais de sade e existe a preocupao em envolver os utentes nas questes que dizem respeito sua sade, sendo estes aspetos mais visveis relativamente aos mdicos. Maioritariamente recomendam o seu mdico de famlia e o enfermeiro aos seus amigos e/ou familiares.
Resumo:
O consumo de substncias psicoativas e os comportamentos aditivos no contexto escolar, constituem hoje um srio problema de sade pblica. A comunidade educativa confrontada com enormes desafios no sentido do desenvolvimento de uma resposta nica, integrada e pragmtica para um fenmeno em constante evoluo. A avaliao do perfil do uso de drogas numa dada populao permite o desenvolvimento de programas mais realistas e ainda, quando a pesquisa realizada sistematicamente, passa a representar um indicador fundamental para a avaliao dos resultados de intervenes eventualmente implementadas num dado perodo de tempo. Neste quadro, julgamos pertinente e oportuno a concretizao deste estudo e o envolvimento de toda a comunidade escolar assim como parceiros estratgicos com atuao na rea da sade, educao, investigao e interveno social. Objetivo: - Desenvolver avaliao diagnstica, ao nvel regional, sobre os hbitos, comportamentos de risco, consumo de lcool, tabaco e outras drogas nos adolescentes em idade escolar. - Criar uma estrutura observacional permanente dos comportamentos aditivos dos jovens. Mtodo: Estudo com abordagem quantitativa do tipo descritiva, longitudinal, realizado a 1181 alunos do7 ano de escolaridade das escolas da regio Alentejo. A recolha de dados foi realizada atravs da aplicao de questionrio online. O questionrio ser aplicado anualmente, aos alunos do 7 e 9 ano, no sentido de possibilitar a monitorizao dos comportamentos de sade dos adolescentes relativamente aos consumos nocivos, o que permitir que cada grupo seja sujeito ao mesmo questionrio duas vezes ao longo do seu percurso escolar (no 7 e no 9 ano). Ser solicitada a colaborao de todos os atores relevantes das escolas envolvidas no projecto. Resultados: A amostra constituda por 537 rapazes e 644 raparigas. Da amostra 34,68% consumiram bebidas alcolicas alguma vez na vida; 39,38% utilizaram o tabaco; 18,95% cheirou demoradamente substncias como colas, vernizes e solventes por causa dos seus efeitos; 1,81% consumiu marijuana ou haxixe ou erva; 1,03% tranquilizantes ou sedativos e 0,94 % a cocana. Dos que j fumaram tabaco 70,98% fizeram-no a primeira vez com os amigos. As bebidas mais consumidas foram a cerveja (23,93%), seguido das bebidas destiladas (13,63%) e do vinho (7,67%). 12,18% dos estudantes tomou cinco ou mais bebidas seguidas, nos ltimos trinta dias. A maioria comeou a consumir bebidas alcolicas com os amigos (19,08%) ou com um familiar (18,99%). Considerando a idade dos jovens da amostra, os resultados mostram que o acesso s substncias psicoativas ocorreu em idades bastante precoces. Concluso: o consumo de novas substncias psicoativas (lcitas e ilcitas), novos padres de consumo e novas dependncias, tm importantes implicaes em termos de sade pblica, ocupando hoje, no quadro das prioridades de interveno na rea da promoo da 176 sade, um lugar de destaque. Projetos contnuos sujeitos a avaliaes rigorosas so um dos caminhos para perceber se os jovens so capazes de enfrentar os riscos e os desafios que espreitam nos vrios cenrios por onde se movimentam. Neste quadro, o futuro das intervenes comunitrias na rea da sade dirigidas ao meio escolar devero ter nas evidncias cientficas um pilar essencial.
Resumo:
Portugal, no contexto da Europa Ocidental, o 3. pas com a mais elevada taxa de incidncia por infeo VIH/SIDA [i.e. 13.5/100.000 hab.] (ECDC, 2012). O reconhecimento dos efeitos positivos conseguidos atravs de parcerias com jovens-adultos, do voz aos mais novos, empoderando-os na preveno (UNFPA, 2014). O projeto-piloto de interveno por pares uma parceria da Escola Superior de Enfermagem S. Joo de Deus-Universidade de vora com a Administrao Regional de Sade, no mbito das polticas do Ministrio da Sade e Plano Nacional de preveno e controlo da infeo por VIH Sida. Objetivo: Contribuir para a Preveno do HIV-SIDA na Comunidade Acadmica. Mtodo: O projeto assenta em metodologias de trabalho interdisciplinar e interpares como estratgia de promoo da sade. Constitudas bolsas de voluntrios e formados pares de educadores. Realizadas intervenes na Universidade de vora que abrangeram o pessoal docente, no docente e discente. Realizados debates e jogos dobre a temtica do VIH. Distribudos preservativos e feita demonstrao do correto uso do mesmo. Entre outras atividades ouve ainda a possibilidade de realizar de forma gratuito e confidencial o teste rpido do VIH. Resultados: De Fevereiro de 2013 a Maio de 2014 foram formados 54 pares de educadores. Das intervenes realizadas resultaram 11 debates com a presena de 522 Pessoas, a distribuio de 11017 preservativos masculinos, 950 femininos, 241 Atividades de aconselhamento individual e realizao de Testes Rpidos do VIH. Concluso: A comunidade acadmica, pela diversidade de papis, idades e experincias das pessoas, constitui um grupo interessante para a realizao do programa de interveno comunitria. Considera-se pertinente a continuidade deste projeto, estando j agendadas novas intervenes para o Ano 2014/15
Resumo:
Tema e referencial terico: Os ndices de envelhecimento do pas e do Alentejo retratados nos censos 2011 tm repercusses na sade e na qualidade de vida. O que justifica a necessidade de intervir assumindo os stakeholders um papel relevante na promoo de projetos comunitrios. A U-ESESJD, em parceria, ps em prtica um projeto embrionrio, delineado por fases e dimenses (formativa, consultiva e informativa), que visa criar condies ao envelhecimento ativo (EA). Objetivos: Avaliar a dimenso formativa do projeto a partir dos utilizadores, idosos. Descrio e procedimentos: Foi feita abordagem qualitativa com uma amostra intencional, constituda por 10 idosos, entrevistados sobre aspetos mais relevantes da formao. Respeitaram-se aspetos ticos inerentes. A entrevista por focus-grupo foi gravada e transcrita. Fez-se anlise lexical dos dados textuais usando o software Alceste, que dividiu o corpus em unidades de contexto elementares (UCEs) e as representou em dendograma. Resultados: Emergiram trs classes, respetivamente com 28%, 41% e 31% de UCEs. A associao dos vocbulos deu o sentido de cada classe que se nomearam: classe 1 Sade-Atividade; classe 2 Atividade-Expectativa e classe 3 Unidade Mente-Corpo. O dendograma mostra as relaes entre as classes evidenciando-se a Atividade-Expectativa. Concluso: Verifica-se a conciliao duma expectativa que se concretiza na sade, pela atividade com o envolvimento da unidade mente-corpo. A continuidade do projeto deve seguir uma linha de estimulao das funes mentais e fsicas promotoras do EA.