Moluscos gastr��podes da plataforma continental externa e talude continental ao largo da laguna dos Patos - Rio Grande do Sul, Brasil

Em 1982 o Brasil participa da Conven����o das Na����es Unidas para o Direito do Mar. Esta conven����o disp��e sobre os usos dos espa��os mar��timos e oce��nicos, buscando a utiliza����o racional e a explora����o dos recursos do mar. Devido ao escasso conhecimento da regi��o da plataforma externa e talude continental, surge o programa Avalia����o do Potencial Sustent��vel de Recursos Vivos da Zona Econ��mica Exclusiva ��� REVIZEE, tanto para a diversifica����o da explora����o pesqueira quanto para a determina����o dos limites sustent��veis de captura. Com base em material coletado em abril de 1998, durante campanha de Bentos concernente ao programa REVIZEE, s��o fornecidos resultados relativos a Gastropoda encontrados na radial 45, esta����es hidrogr��ficas 6839 (32o55��70����S - 50o34��60����W), 6840 (33o01��45����S - 50o12��75����W), 6841 (33o00��16����S - 50o22��84����W) e 6842 (32o57��81����S - 50o29��18����W), localizadas ao largo de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Para a avalia����o da diversidade b��ntica foram utilizados tr��s tipos de amostradores de fundo; Draga de arrasto, Box Corer e Van Veen. Molluscos foram separados dos demais grupos taxon��micos pela equipe do REVIZEE e recebidos pelo laborat��rio de malacologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O material foi triado sob lupa Zeiss Stemi 2000- C ou Wild M-38. O material foi identificado por compara����o com os dados da bibliografia e/ou por compara����o com exemplares depositados nas cole����es do Museu Oceanogr��fico Eli��zer de Carvalho Rios (MORG) e/ou com a cole����o particular do Dr. Jos�� Carlos Tarasconi S��o identificados e caracterizados quanto a tamanho, escultura����o e ��rea de ocorr��ncia 6.020 exemplares distribu��dos em 36 fam��lias - 80 t��xons em n��vel de esp��cie, 19 em n��vel de g��nero e 2 em n��vel de fam��lia. A fam��lia Turridae �� a que apresenta o maior n��mero de t��xons com 16 esp��cies. Turritella hookeri Reeve, 1849 �� a esp��cie mais abundante, com 684 exemplares. Registra-se pela primeira vez para o Rio Grande do Sul as seguintes esp��cies: Brookula conica (Watson, 1886), Calliostoma echinatum Dall, 1881, Solariela carvalhoi Lopes & Cardoso, 1958, Caecum massambabensis Absal��o, 1994, Turritella hookeri Reeve, 1849, Crepidula plana Say, 1822, Natica pusilla Say, 1822, Polinices lacteus (Guilding, 1833), Eulima mulata Rios & Absal��o, 1990, Melanella aff. hypsela (Verrill & Bush, 1900), Trachipollia turricula (von Maltzan, 1884), Anachis sparsa Reeve, 1859, Dentimargo janeiroensis (E. A. Smith, 1915), Axelella brasiliensis Verhecken, 1991, Drilliola loprestiana (Calcara, 1841), Mitrolumna biplicata (Dall, 1889), Nannodiella vespuciana (Orbigny, 1842), Stenodrillia goundlachi (Dall & Simpson, 1901), Terebra brasiliensis E. A. Smith, 1873 e Mathilda aff. scitula Dall, 1889. Novos limites de profundidade s��o registrados para 29 esp��cies. Com base na lista de esp��cies encontradas, se discute sobre o limite das Prov��ncias Caribenha e Patag��nica e sobre a influ��ncia da Laguna dos Patos no Talude Continental ao largo de Rio Grande.

Sexagem histol��gica e desempenho de Oreochromis niloticus testando di��metros de ra����o de acordo com o aparato bucal

Estudou-se o tamanho da boca de larvas de til��pia-do-nilo e testou-se o efeito de diferentes granulometrias da ra����o sobre o ganho de peso, comprimento e sobreviv��ncia das larvas aos 30 e 60 dias de arra��oamento. Avaliou-se tamb��m o m��todo de sexagem por meio de microscopia de luz aos 35 dias de idade. A medida da boca das larvas apresentou valores m��dios de 918,2��152,9��m aos cinco dias de idade. de acordo com esse dado, testaram-se tr��s granulometrias: 0,25, 0,35 e 0,50mm. Aos 30 e aos 60 dias de arra��oamento, 10% das larvas foram medidas, pesadas e contadas para c��lculo da taxa de sobreviv��ncia. O tamanho dos gr��nulos testados n��o afetou o desempenho das larvas de til��pia nil��tica com alimenta����o iniciada aos cinco dias p��s-eclos��o. Quanto �� sexagem histol��gica aos 35 dias de idade, as g��nadas apresentaram-se, em sua maioria, indiferenciadas. Recomenda-se que essa an��lise deva ser realizada de acordo com o tamanho dos animais e n��o com a idade.

Influ��ncia de diferentes n��veis de vitamina C na ra����o sobre par��metros hematol��gicos de alevinos de Piaractus mesopotamicus Holmberg (Osteichthyes, Characidae)

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Digestibilidade Aparente da Prote��na Bruta e dos Componentes da Parede Celular de uma Ra����o Completa, com Bovinos de Diferentes Grupos Gen��ticos

Avaliaram-se os coeficientes de digestibilidade do extrato et��reo (EE), prote��na bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ��cido (FDA), hemicelulose (HCEL) e celulose (CEL) de uma ra����o completa, composta por 44,3% de feno de braqui��ria, 55% de concentrado e 0,7% de mistura mineral, fornecida a bovinos de diferentes grupos gen��ticos (Gir, Nelore, Guzer��, Santa Gertrudis e Caracu), pelas metodologias de coleta total de fezes e com indicador interno (lignina em detergente ��cido - LDA), em delineamento inteiramente casualizado, com tr��s repeti����es por grupo gen��tico, com an��lise de vari��ncia individual dentro de cada metodologia e uma an��lise de correla����o entre as metodologias. N��o houve diferen��a entre grupos gen��ticos para a digestibilidade de EE, PB, FDN, FDA, HCEL e CEL, pelas metodologias de coleta total de fezes e com LDA, com m��dias de 44,28 e 40,38%; 52,46 e 49,51%; 57,04 e 54,25%; 37,71 e 34,04%; 71,66 e 69,68%; e 48,27 e 45,20%, respectivamente. As digestibilidades da PB, FDA e CEL n��o mostraram correla����o. A LDA foi eficiente na estimativa da digestibilidades e os nutrientes foram utilizados de forma semelhante pelos diferentes grupos gen��ticos.

Efeito da clora����o da ��gua de beber e do n��vel energ��tico da ra����o sobre o ganho de peso e consumo de ��gua em frangos de corte

Dois experimentos foram realizados com o objetivo de pesquisar o efeito da adi����o de cloro �� ��gua de beber e dos diferentes n��veis de energia na ra����o sobre o ganho de peso e consumo de ��gua em frangos de corte. No experimento 1, as aves foram alimentadas com dois n��veis de energia metaboliz��vel na ra����o (2900 e 3200 kcal EM/kg) em cada fase da cria����o. Foi observado que o n��vel energ��tico n��o influi no consumo de ��gua e no ganho de peso dos frangos de corte. No experimento 2, o n��vel de energia metaboliz��vel da ra����o foi de 3200 kcal EM/kg e a ��gua de beber foi clorada com hipoclorito de s��dio a 11%, correspondendo a 5 ppm de cloro. O consumo de ��gua foi menor nas aves que receberam ��gua clorada. Apesar de o consumo de ��gua ter sido menor, n��o houve redu����o no ganho de peso das aves que receberam hipoclorito de s��dio. A adi����o de cloro �� ��gua de beber melhorou os ��ndices bacteriol��gicos. Os resultados obtidos nestes experimentos evidenciam que os n��veis energ��ticos das ra����es testadas n��o influenciaram o consumo de ��gua dos frangos de corte; entretanto, a adi����o de cloro reduziu a ingest��o de ��gua, por��m sem influir no ganho de peso nas aves tratadas.

Efetividade de m��todos de identifica����o sexual em til��pias-do-nilo (oreochromis niloticus) revertidas sexualmente com horm��nio em ra����o com diferentes granulometrias

Three methods of sexual identification were evaluated in Nile tilapia (Oreochromis niloticus) at ages of 30, 60 and 90 days that were submitted to sexual reversion under administration of androgen hormone 17 alpha-methyltestosterone added to crumble diets with different granules sizes (0.25, 0.35 and 0.50 mm) in dosage of 60mg/kg. The techniques of sexual identification employed were: a) Macroscopic examination of urogenital papilla; b) Microscopic examination of gonads through stain with carmine-acetate and c) Microscopic examination of gonads through histological routine. In the presence of three methods of sexual identification evaluated, histology of gonads has shown the most confident diagnosis. The grain diameters of rations did not interfere in morphological characteristics of gonads, neither in secondary sexual characters of fish.

Digestibilidade dos nutrientes de uma ra����o completa, em bovinos de diferentes grupos gen��ticos

Avaliou-se a digestibilidade dos nutrientes de uma ra����o completa fornecida a bovinos de diferentes grupos gen��ticos. A digestibilidade foi estimada pela Lignina em Detergente ��cido, em delineamento de blocos ao acaso, com repeti����o no tempo. Foram efetuadas an��lises qu��micas da ra����o e das fezes, a cada 28 dias. de cada grupo gen��tico foram colhidas fezes de 16 animais, no m��nimo, a cada 28 dias. Observaram-se diferen��as no aproveitamento dos nutrientes, destacando-se o Guzer�� em todas as vari��veis, com exce����o da prote��na bruta e da fibra em detergente ��cido. Por outro lado, o Caracu mostrou-se menos eficiente na digestibilidade dos nutrientes, com exce����o da prote��na bruta e da fibra em detergente ��cido.

Digestibilidade aparente da mat��ria seca, mat��ria org��nica e energia bruta e nutrientes digest��veis totais de uma ra����o completa para bovinos de diferentes grupos gen��ticos

Avaliou-se a digestibilidade da mat��ria seca (DMS), mat��ria org��nica (DMO) e energia bruta (DEB) e os nutrientes digest��veis totais (NDT) de uma ra����o completa, composta por 44,3% de feno de capim-braquiaria, 55% de concentrado e 0,7% de mistura mineral, fornecida a bovinos de diferentes grupos gen��ticos (Gir, Nelore, Guzer��, Santa Gertrudis e Caracu), pelas metodologias de coleta total de fezes e com indicador interno (lignina em detergente ��cido -- LDA), em delineamento inteiramente casualizado, com tr��s repeti����es por grupo gen��tico, com an��lise de vari��ncia individual dentro de cada metodologia e uma an��lise de correla����o entre as metodologias. As correla����es foram m��dias ( 0,47 a 0,51) e significativas (P<0,0602; P<0,0697; P<0,0747; P<0,0522), respectivamente, para DMS, DMO, DEB e para NDT. A recupera����o do indicador (95,06%) foi semelhante entre os grupos gen��ticos. N��o houve diferen��a entre grupos gen��ticos para DMS, DMO, DEB e nos valores de NDT pelas metodologias de coleita total de fezes e com LDA, com m��dias de 53,31 e 50,33; 55,16 e 52,25; 52,22 e 49,20; e 53,39 e 50,61%, respectivamente. Assim, a LDA foi eficiente na estimativa da digestibilidade, em fun����o de sua adequada recupera����o. Os nutrientes foram utilizados de forma semelhante pelos grupos gen��ticos.

Participa����o de mulheres na hist��ria da Escola Mista no Par�� - 1870/1901

This study aims to problematize the history of mixed schools in Par��, from 1870 to 1901, highlighting women participation that helped to build them. The analytical focus of the research fell on the changes and the continuities of the mixed school in Par��. The object of analysis is the Paraense mixed schools, formed by women. The study also brings out arguments that the mixed school was set up in variable forms, concepts, times and spaces, in an overlapping with the inclusion of women in educational universe, either through education, professionalization or teaching in schools of girls and boys. The documentary sources privileged by the study are: the educational law, the newspapers, the government reports and the journals of education, which were examined in a confrontation between what was said and done. The evidential method helped the documentary reading revealed that, in small lines, the linkages built in the search for clues and signs of Paraense mixed schools was assembled with the participation of women, from the perception that historical knowledge is indirect, conjectural. Evidences indicated that the school for both sexes, legally established in the Province of Gr��o-Par�� in 1870, gave the signals of the junction of girls and boys in school, at a time when the presence of women in education was suggested. Mutations related to the educational organization, with the introduction of mixed school in the following decade had a closer relationship with restrictive settings and more effective integration of women in that school. The inaccuracies of the Republican mixed school have revealed, through winding paths, that signal of contradictions between the modern discourse and conservative practices regarding this school, in communion with the expansion of the mixed school throughout the state, including in groups schools, observing the presence of effective women teachers in the regency of such schools and an expansion of students in relation to the equity between the sexes

Efeito da forma f��sica da ra����o sobre a porosidade, espessura da casca, perda de ��gua e eclodibilidade em ovos de perdiz (Rhynchotus rufescens)

O objetivo do presente estudo foi avaliar se a forma f��sica da ra����o (farelada e peletizada) afeta a porosidade e espessura da casca, e porcentagem de perda de ��gua e eclodibilidade de ovos de perdiz. Os ovos foram coletados logo ap��s a postura e separados em diferentes intervalos de peso (35-45g, 46-50g, 51-55g, 56-60g e 61-70g), sendo 10 ovos/classe/ra����o. O n��mero de poros das cascas foi avaliado nas regi��es apical, equatorial e basal dos ovos. Utilizou-se um micr��metro digital para a mensura����o da espessura das tr��s regi��es da casca dos ovos, a partir dos quais obteve-se a espessura m��dia por ovo. Os ovos para avalia����o da eclodibilidade e porcentagem de perda de ��gua do ovo at�� a transfer��ncia para o nascedouro (16�� dia) foram pesados, desinfectados, incubados (T=35,5&ordm;C e UR= 70%) e transferidos no 16&ordm; dia de incuba����o para o nascedouro, onde foram mantidos at�� a eclos��o. As an��lises estat��sticas empregadas foram: An��lise de Vari��ncia e de Correla����o, e teste de Tukey 5%. Os dados mostraram que, em perdizes, o n��mero de poros na casca pode variar com a regi��o da casca, peso do ovo e a forma f��sica da ra����o, e que a ingest��o de ra����o peletizada promove um aumento na espessura da casca dos ovos sem alterar a eclodibilidade e a porcentagem de perda de ��gua dos mesmos durante a incuba����o.

Desempenho e rendimento de carca��a de frangos de corte alimentados com pectina na ra����o

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Caracter��sticas de carca��a e qualidade de carne de cabritos Saanen alimentados com ra����o completa farelada, peletizada e extrusada

Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient��fico e Tecnol��gico (CNPq)

Valor nutricional do milho termicamente processado, usado na ra����o pr��-inicial para frangos de corte

Foram conduzidos um ensaio de metabolismo para determinar o valor nutricional do milho termicamente processado (MP) e n��o-processado (MNP) e outro de desempenho para comparar o uso desses alimentos em dietas pr��-iniciais para frangos de corte. N��o foram observadas diferen��as entre a digestibilidade da mat��ria seca (MS), do extrato et��reo, da prote��na bruta e do amido e valores de energia metaboliz��vel aparente dos tipos de milho avaliados. A energia metaboliz��vel aparente corrigida do MP (3.537kcal/kg de MS) foi maior (P<0,05) que a determinada para o MNP (3.411kcal/kg de MS). No ensaio de desempenho, os tratamentos foram: T1- dieta formulada com MNP; T2 - dieta formulada com MP; e T3 - dieta T1, com substitui����o isom��trica do MNP por MP. Na primeira semana, as aves alimentadas com MP (T2) apresentaram maior consumo (P<0,05) e pior convers��o (P<0,05) em rela����o ��s alimentadas com MNP (T1). A substitui����o isom��trica do MNP por MP n��o influenciou no desempenho das aves. No per��odo de 1 a 42 dias, os tratamentos n��o influenciaram o desempenho dos frangos.

Uso de diferentes formas f��sicas e quantidades de ra����o pr��-inicial para frangos de corte

The objective of this work was to evaluate the effect of the physical form and quantity of pre-starter diet on the broiler chicks performance. In the first trial, 684 day old males were distributed in a randomized design of three treatments with six replicates of 38 birds. The physical forms of pre-starter diets tested were: mash diet; crumb diet and pellet diet. Another was conducted with 912 day old male distributed in a randomized design of three treatments with eight replicates of 38 birds. The treatments consisted in feeding the broiler chickens with 150 g/bird; 200 g/bird and 250 g/bird. After that, all the birds were fed with the same feed program. In the first week and at 21 days old the birds fed with mash pre-starter diet had body weight gain lower than those fed crumbed and pelleted diets. The variables studied were not affected by the quantity of diets. In conclusion, the physical form of pre-starter diet was important for initial performance and the quantity of pre-starter tip to 150 g/bird did not improve the development of broiler chicks.