960 resultados para RESPIRATORY VIRAL-INFECTIONS
Resumo:
La transplantation de sang de cordon ombilical (TSCO) constitue un traitement de choix pour une multitude de pathologies hématologiques malignes et non malignes chez l’enfant et dans certains cas l’adulte. La TSCO est associée à certaines complications, dont une reconstitution immunitaire plus lente et une incidence élevée d’infections opportunistes, notamment celles reliées au cytomégalovirus (CMV) et au virus varicella-zoster (VZV). Dans le cadre de ce travail, nous nous sommes intéressés dans un premier temps à la caractérisation de la reconstitution immunitaire spécifique au CMV et au VZV. Nos résultats ont démontré que la reconstitution de l’immunité cellulaire ne requiert ni un statut séropositif pré-transplantation ni le développement de la maladie. De plus, des reconstitutions spontanées ont été détectées chez certains patients séronégatifs vis-à-vis du CMV ou du VZV. Outre le fait qu’elle se manifeste surtout à partir de 6 mois post-transplantation, ladite reconstitution mérite le qualificatif de « protectrice » en termes de réactivations virales et du développement de signes cliniques lorsqu’une fréquence de 150 cellules produisant l’IFN-γ/million est dépassée. Toutefois, moins de 5% des patients développent une réponse T anti-VZV et anti-CMV au cours 100 premiers jours suivant la TSCO. Il est donc possible que les lymphocytes CD8+ T provenant du SCO, comparativement à leurs homologues provenant de la moelle osseuse (MO), présentent un défaut de fonctionnalité, communément appelé « épuisement clonal ». La caractérisation du répertoire de récepteurs inhibiteurs exprimés par les cellules T CD8+ suivant la TSCO ou la transplantation de moelle osseuse (TMO) a révélé une augmentation significative de la fréquence des cellules exprimant PD-1 tôt suivant la transplantation. Cette population, caractérisée majoritairement par un phénotype effecteur-mémoire (EM), démontre une perte significative de la capacité proliférative et exprime moins d'IFN-γ, d'IL-2, de TNF-α et de CD107a. Une meilleure caractérisation de la reconstitution immunitaire après TSCO permettrait, d'une part de sélectionner des biomarqueurs en vue d’une meilleure gestion des patients à risques de développer des infections virales et/ou de rechuter, et d'autre part d'améliorer leur pronostic.
Resumo:
O seio maxilar é o seio paranasal mais susceptível a invasões bacterianas, tanto pelo óstio nasal, como pela cavidade oral. As sinusites maxilares têm como causas mais frequentes, as infecções víricas, rinites alérgicas ou não alérgicas, variações anatómicas, diabetes mellitus, fumar, nadar, mergulhar, escalar a altas atitudes, e as infecções e tratamentos dentários. A pesquisa bibliográfica, foi realizada sem quaisquer limitações temporais, com restrição linguística a Português, Espanhol e Inglês, sendo excluídos os artigos de outros idiomas; em vários livros e revistas, assim como artigos científicos obtidos, entre Maio e Julho de 2015, nos motores de busca Pubmed, ScienceDirect, Scielo, Elsevier e B-on. A sinusite maxilar odontogénica é uma doença infecto-inflamatória, habitualmente associada à ruptura da membrana de Schneider e a processos infecciosos dentários crónicos. Causa hiperplasia e hipertrofia da mucosa, o que origina sinais e sintomas próprios, assim como mudanças radiográficas perceptíveis. Existem diferentes etiologias de causa odontogénica: cárie, doença periodontal, quistos odontogénicos e iatrogenia – tratamento endodôntico não cirúrgico, cirurgia endodôntica, comunicações oro-antrais, implantes dentários, elevação do seio maxilar, cirurgia pré-protética e cirurgia ortognática – sendo que a iatrogenia é a mais comum (cerca de 56%). Esta patologia afecta com mais frequência indivíduos dos 42,7 aos 51, 7 anos, e preferencialmente a região molar, seguida dos pré-molares e em alguns casos, caninos. Os organismos que dominam na fase aguda e crónica, são sensivelmente os mesmos, mas em número diferente, e existe uma conexão entre a flora comensal periapical e a flora patogénica em caso de sinusite maxilar odontogénica. O diagnóstico é essencialmente clínico, no entanto existem diferentes exames complementares para confirmarem ou formarem o diagnóstico. Pela grande acessibilidade ao método radiográfico, torna-se fundamental que o médico dentista saiba diferencial as diversas patologias que afectam o seio maxilar. O tratamento abrange a eliminação da causa dentária e o tratamento farmacológico, da infecção, essencialmente à base de antibióticos, e da dor se esta existir. E o tratamento cirúrgico, que contempla a punção-lavagem sinusal, antrostomia intranasal, técnica de Caldwell-Luc e cirurgia sinusal endoscópica. Concluindo, o médico dentista deve ter um amplo conhecimento sobre esta patologia para que a possa reconhecer, tratar ou preveni-la.
Resumo:
The on going global mortality and morbidity associated with viral pathogens highlights the need for the continued development of effective, novel antiviral molecules. The antiviral activity of cationic host defence peptides is of significant interest as novel therapeutics for treating viral infection and predominantly due to their broad spectrum antiviral activity. These peptides also display powerful immunomodulatory activity and are key mediators of inflammation. Therefore, they offer a significant opportunity to inform the development of novel therapeutics for treating viral infections by either directly targeting the pathogen or by enhancing the innate immune response. In this chapter, we review the antiviral activity of cathelicidins and defensins, and examine the potential for these peptides to be used as novel antiviral agents.
Resumo:
Background: The appearance of symptoms compatible with systemic autoimmune diseases has been described in relation to several viral infections like HIV, cytomegalovirus and especially PVB19, depending on the evolution of the immunological condition of the host and their age. We present a young immunocompetent male patient, with clinical manifestations simulating systemic lupus erythematosus (SLE) with important activation of cytokines. Methods: For quantification of the different cytokines in plasma, a commercially available multiplex bead immunoassay, based on the Luminex platform (Cat # HSCYTO-60SK-08, Milliplex® MAP High Sensitivity, Millipore), was used according to the manufacturer’s instructions. All samples were run in duplicate and the data (mean fluorescence intensity) were analyzed using a Luminex reader. The mean concentration was calculated using a standard curve. Results: The clinical evolution was favourable without the need for any specific treatment, showing complete recovery after two months. Whilst the symptoms and viral charge were disappearing, the anti-DNA continued to increase and we demonstrate important activation of IL-10, IL-6 and TNFα cytokines as a result of a hyperstimulating response by an immunocompetent hyperfunctional system, which persists after clinical improvement. We should emphasize the behaviour of two cytokines: IL-12p70 and IL-2, which showed opposite tendencies. Conclusions: Viral infections, especially PVB19, can produce or simulate several autoimmune diseases as a hyperstimulation response from an immunocompetent hyperfunctional system. Consequently, a persistent increase of autoantobodies and important activation of cytokines, even after clinical improvement and seroconversion, can be demonstrated.
Resumo:
O vírus da gripe é uma das maiores causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, afetando um elevado número de indivíduos em cada ano. Em Portugal a vigilância epidemiológica da gripe é assegurada pelo Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG), através da integração da informação das componentes clínica e virológica, gerando informação detalhada relativamente à atividade gripal. A componente clínica é suportada pela Rede Médicos-Sentinela e tem um papel especialmente relevante por possibilitar o cálculo de taxas de incidência permitindo descrever a intensidade e evolução da epidemia de gripe. A componente virológica tem por base o diagnóstico laboratorial do vírus da gripe e tem como objetivos a deteção e caraterização dos vírus da gripe em circulação. Para o estudo mais completo da etiologia da síndrome gripal foi efectuado o diagnóstico diferencial de outros vírus respiratórios: vírus sincicial respiratório tipo A (RSV A) e B (RSV B), o rhinovírus humano (hRV), o vírus parainfluenza humano tipo 1 (PIV1), 2 (PIV2) e 3 (PIV3), o coronavírus humano (hCoV), o adenovírus (AdV) e o metapneumovirus humano (hMPV). Desde 2009 a vigilância da gripe conta também com a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe que atualmente é constituída por 15 hospitais onde se realiza o diagnóstico laboratorial da gripe. A informação obtida nesta Rede Laboratorial adiciona ao PNVG dados relativos a casos de doença respiratória mais severa com necessidade de internamento. Em 2011/2012, foi lançado um estudo piloto para vigiar os casos graves de gripe admitidos em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) que deu origem à atual Rede de vigilância da gripe em UCI constituída em 2015/2016 por 31 UCI (324 camas). Esta componente tem como objetivo a monitorização de novos casos de gripe confirmados laboratorialmente e admitidos em UCI, permitindo a avaliação da gravidade da doença associada à infeção pelo vírus da gripe. O Sistema da Vigilância Diária da Mortalidade constitui uma componente do PNVG que permite monitorizar a mortalidade semanal por “todas as causas” durante a época de gripe. É um sistema de vigilância epidemiológica que pretende detetar e estimar de forma rápida os impactos de eventos ambientais ou epidémicos relacionados com excessos de mortalidade. A notificação de casos de Síndrome Gripal (SG) e a colheita de amostras biológicas foi realizada em diferentes redes participantes do PNVG: Rede de Médicos-Sentinela, Rede de Serviços de Urgência/Obstetrícia, médicos do Projeto EuroEVA, Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe e Rede vigilância da gripe em UCI. Na época de vigilância da gripe de 2015/2016 foram notificados 1.273 casos de SG, 87% dos quais acompanhados de um exsudado da nasofaringe para diagnóstico laboratorial. No inverno de 2015/2016 observou-se uma atividade gripal de baixa intensidade. O período epidémico ocorreu entre a semana 53/2015 e a semana 8/2016 e o valor mais elevado da taxa de incidência semanal de SG (72,0/100000) foi observado na semana 53/2015. De acordo com os casos notificados à Rede Médicos-Sentinela, o grupo etário dos 15 aos 64 anos foi o que apresentou uma incidência cumulativa mais elevada. O vírus da gripe foi detetado em 41,0% dos exsudados da nasofaringe recebidos tendo sido detetados outros vírus respiratórios em 24% destes. O vírus da gripe A(H1)pdm09 foi o predominantemente detetado em 90,4% dos casos de gripe. Foram também detetados outros vírus da gripe, o vírus B - linhagem Victoria (8%), o vírus A(H3) (1,3%) e o vírus B- linhagem Yamagata (0,5%). A análise antigénica dos vírus da gripe A(H1)pdm09 mostrou a sua semelhança com a estirpe vacinal 2015/2016 (A/California/7/2009), a maioria dos vírus pertencem ao novo grupo genético 6B.1, que foi o predominantemente detetado em circulação na Europa. Os vírus do tipo B apesar de detetados em número bastante mais reduzido comparativamente com o subtipo A(H1)pdm09, foram na sua maioria da linhagem Victoria que antigenicamente se distinguem da estirpe vacinal de 2015/2016 (B/Phuket/3073/2013). Esta situação foi igualmente verificada nos restantes países da Europa, Estados Unidos da América e Canadá. Os vírus do subtipo A(H3) assemelham-se antigenicamente à estirpe selecionada para a vacina de 2016/2017 (A/Hong Kong/4801/2014). Geneticamente a maioria dos vírus caraterizados pertencem ao grupo 3C.2a, e são semelhantes à estirpe vacinal para a época de 2016/2017. A avaliação da resistência aos antivirais inibidores da neuraminidase, não revelou a circulação de estirpes com diminuição da suscetibilidade aos inibidores da neuraminidase (oseltamivir e zanamivir). A situação verificada em Portugal é semelhante à observada a nível europeu. A percentagem mais elevada de casos de gripe foi verificada nos indivíduos com idade inferior a 45 anos. A febre, as cefaleias, o mal-estar geral, as mialgias, a tosse e os calafrios mostraram apresentar uma forte associação à confirmação laboratorial de um caso de gripe. Foi nos doentes com imunodeficiência congénita ou adquirida que a proporção de casos de gripe foi mais elevada, seguidos dos doentes com diabetes e obesidade. A percentagem total de casos de gripe em mulheres grávidas foi semelhante à observada nas mulheres em idade fértil não grávidas. No entanto, o vírus da gripe do tipo A(H1)pdm09 foi detetado em maior proporção nas mulheres grávidas quando comparado as mulheres não grávidas. A vacina como a principal forma de prevenção da gripe é especialmente recomendada em indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos, grávidas e profissionais de saúde. A vacinação antigripal foi referida em 13% dos casos notificados. A deteção do vírus da gripe ocorreu em 25% dos casos vacinados e sujeitos a diagnóstico laboratorial estando essencialmente associados ao vírus da gripe A(H1)pdm09, o predominante na época de 2015/2016. Esta situação foi mais frequentemente verificada em indivíduos com idade compreendida entre os 15 e 45 anos. A confirmação de gripe em indivíduos vacinados poderá estar relacionada com uma moderada efetividade da vacina antigripal na população em geral. A informação relativa à terapêutica antiviral foi indicada em 67% casos de SG notificados, proporção superior ao verificado em anos anteriores. Os antivirais foram prescritos a um número reduzido de doentes (9,0%) dos quais 45.0% referiam pelo menos a presença de uma doença crónica ou gravidez. O antiviral mais prescrito foi o oseltamivir. A pesquisa de outros vírus respiratórios nos casos de SG negativos para o vírus da gripe, veio revelar a circulação e o envolvimento de outros agentes virais respiratórios em casos de SG. Os vírus respiratórios foram detetados durante todo o período de vigilância da gripe, entre a semana 40/2015 e a semana 20/2016. O hRV, o hCoV e o RSV foram os agentes mais frequentemente detetados, para além do vírus da gripe, estando o RSV essencialmente associado a crianças com idade inferior a 4 anos de idade e o hRV e o hCoV aos adultos e população mais idosa (≥ 65 anos). A Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, efetuou o diagnóstico da gripe em 7443 casos de infeção respiratória sendo o vírus da gripe detetado em 1458 destes casos. Em 71% dos casos de gripe foi detetado o vírus da gripe A(H1)pdm09. Os vírus da gripe do tipo A(H3) foram detetados esporadicamente e em número muito reduzido (2%), e em 11% o vírus da gripe A (não subtipado). O vírus da gripe do tipo B foi detetado em 16% dos casos. A frequência de cada tipo e subtipo do vírus da gripe identificados na Rede Hospitalar assemelha-se ao observado nos cuidados de saúde primários (Rede Médicos-Sentinela e Serviços de Urgência). Foi nos indivíduos adultos, entre os 45-64 anos, que o vírus A(H1)pdm09 representou uma maior proporção dos casos de gripe incluindo igualmente a maior proporção de doentes que necessitaram de internamento hospitalar em unidades de cuidados intensivos. O vírus da gripe do tipo B esteve associado a casos de gripe confirmados nas crianças entre os 5 e 14 anos. Outros vírus respiratórios foram igualmente detetados sendo o RSV e os picornavírus (hRV, hEV e picornavírus) os mais frequentes e em co circulação com o vírus da gripe. Durante a época de vigilância da gripe, 2015/2016, não se observaram excessos de mortalidade semanais. Nas UCI verificou-se uma franca dominância do vírus da gripe A(H1)pdm09 (90%) e a circulação simultânea do vírus da gripe B (3%). A taxa de admissão em UCI oscilou entre 5,8% e 4,7% entre as semanas 53 e 12 tendo o valor máximo sido registado na semana 8 de 2016 (8,1%). Cerca de metade dos doentes tinha entre 45 e 64 anos. Os mais idosos (65+ anos) foram apenas 20% dos casos, o que não será de estranhar, considerando que o vírus da gripe A(H1)pdm09 circulou como vírus dominante. Aproximadamente 70% dos doentes tinham doença crónica subjacente, tendo a obesidade sido a mais frequente (37%). Comparativamente com a pandemia, em que circulou também o A(H1)pdm09, a obesidade, em 2015/2016, foi cerca de 4 vezes mais frequente (9,8%). Apenas 8% dos doentes tinha feito a vacina contra a gripe sazonal, apesar de mais de 70% ter doença crónica subjacente e de haver recomendações da DGS nesse sentido. A taxa de letalidade foi estimada em 29,3%, mais elevada do que na época anterior (23,7%). Cerca de 80% dos óbitos ocorreram em indivíduos com doença crónica subjacente que poderá ter agravado o quadro e contribuído para o óbito. Salienta-se a ausência de dados históricos publicados sobre letalidade em UCI, para comparação. Note-se que esta estimativa se refere a óbitos ocorridos apenas durante a hospitalização na UCI e que poderão ter ocorrido mais óbitos após a alta da UCI para outros serviços/enfermarias. Este sistema de vigilância da gripe sazonal em UCI poderá ser aperfeiçoado nas próximas épocas reduzindo a subnotificação e melhorando o preenchimento dos campos necessários ao estudo da doença. A época de vigilância da gripe 2015/2016 foi em muitas caraterísticas comparável ao descrito na maioria dos países europeus. A situação em Portugal destacou-se pela baixa intensidade da atividade gripal, pelo predomínio do vírus da gripe do subtipo A(H1)pdm09 acompanhada pela deteção de vírus do tipo B (linhagem Victoria) essencialmente no final da época gripal. A mortalidade por todas as causas durante a epidemia da gripe manteve-se dentro do esperado, não tendo sido observados excessos de mortalidade. Os vírus da gripe do subtipo predominante na época 2015/2016, A(H1)pdm09, revelaram-se antigénicamente semelhantes à estirpe vacinal. Os vírus da gripe do tipo B detetados distinguem-se da estirpe vacinal de 2015/2016. Este facto conduziu à atualização da composição da vacina antigripal para a época 2016/2017. A monitorização contínua da epidemia da gripe a nível nacional e mundial permite a cada inverno avaliar o impacto da gripe na saúde da população, monitorizar a evolução dos vírus da gripe e atuar de forma a prevenir e implementar medidas eficazes de tratamento da doença, especialmente quando esta se apresenta acompanhada de complicações graves.
Resumo:
La amigdalitis es una de las infecciones más comunes generalmente acusada por el estreptococo bata hemofílico del grupo A y con menor frecuencia debido a infecciones víricas. La amigdalitis recidivante es desde hace muchos años, la indicación más frecuente para practicar amigdalotomía aunque esta intervención tiene escasa complicaciones, su utilidad en la prevención de las recidivas no ha sido demostrada prospectivamente hasta estudios actuales en el que se compara la eficacia del tratamiento quirúrgico con una pauta antibiótica clásica la penicilina. Varios son los estudios en cuales se ha puesto en evidencia la incapacidad de la penicilina para acabar con el estado de portador del estreptococo beta hemolítico del grupo A. Entre las posibles explicaciones de esta aparente pérdida de eficacia de la penicilina, la más aceptada supone que la administración repetida del antibiótico selecciona flora productora de beta lactamasa. Los objetivos del tratamiento de la amigdalitis recidivante incluyen tanto la resolución de los signos clínicos y los síntomas de infección y la erradicación del agente causal de la cavidad oro faríngeo, por otro lado será importante evitar las complicaciones supurativas y no suporativas. La penicilina G es el agente antimicrobiano más efectivo para el tratamiento de la amigdalitis y debe emplearse almenos que el paciente sea alérgico lo que evita en lo posterior complicaciones
Resumo:
La transplantation de sang de cordon ombilical (TSCO) constitue un traitement de choix pour une multitude de pathologies hématologiques malignes et non malignes chez l’enfant et dans certains cas l’adulte. La TSCO est associée à certaines complications, dont une reconstitution immunitaire plus lente et une incidence élevée d’infections opportunistes, notamment celles reliées au cytomégalovirus (CMV) et au virus varicella-zoster (VZV). Dans le cadre de ce travail, nous nous sommes intéressés dans un premier temps à la caractérisation de la reconstitution immunitaire spécifique au CMV et au VZV. Nos résultats ont démontré que la reconstitution de l’immunité cellulaire ne requiert ni un statut séropositif pré-transplantation ni le développement de la maladie. De plus, des reconstitutions spontanées ont été détectées chez certains patients séronégatifs vis-à-vis du CMV ou du VZV. Outre le fait qu’elle se manifeste surtout à partir de 6 mois post-transplantation, ladite reconstitution mérite le qualificatif de « protectrice » en termes de réactivations virales et du développement de signes cliniques lorsqu’une fréquence de 150 cellules produisant l’IFN-γ/million est dépassée. Toutefois, moins de 5% des patients développent une réponse T anti-VZV et anti-CMV au cours 100 premiers jours suivant la TSCO. Il est donc possible que les lymphocytes CD8+ T provenant du SCO, comparativement à leurs homologues provenant de la moelle osseuse (MO), présentent un défaut de fonctionnalité, communément appelé « épuisement clonal ». La caractérisation du répertoire de récepteurs inhibiteurs exprimés par les cellules T CD8+ suivant la TSCO ou la transplantation de moelle osseuse (TMO) a révélé une augmentation significative de la fréquence des cellules exprimant PD-1 tôt suivant la transplantation. Cette population, caractérisée majoritairement par un phénotype effecteur-mémoire (EM), démontre une perte significative de la capacité proliférative et exprime moins d'IFN-γ, d'IL-2, de TNF-α et de CD107a. Une meilleure caractérisation de la reconstitution immunitaire après TSCO permettrait, d'une part de sélectionner des biomarqueurs en vue d’une meilleure gestion des patients à risques de développer des infections virales et/ou de rechuter, et d'autre part d'améliorer leur pronostic.
Resumo:
Antecedentes: Las infecciones de vías urinarias (IVU) constituyen un padecimiento común a nivel mundial afectando a millones de personas cada año. Representan la segunda causa de infección más frecuente, únicamente superada por las infecciones del tracto respiratorio. Objetivo: Determinar la infección de vías urinarias mediante exámen elemental y microscópico de orina en los habitantes de la comunidad de Romerillo Tambo-Cañar 2015. Metodología: Se realizó un estudio de tipo descriptivo, de corte transversal, en un universo finito de 238 habitantes de la comunidad de Romerillo del cantón Tambo, del cual se obtuvo una muestra de 150 personas. Los participantes firmaron un consentimiento/asentimiento informado y llenaron una encuesta. Se analizaron las muestras de orina mediante un exámen elemental y microscópico de orina en el laboratorio del Centro de Diagnóstico y de Investigaciones Biomédicas de la Facultad de Ciencias Médicas de la Universidad de Cuenca, aplicando normas de bioseguridad y control de calidad. Los datos obtenidos fueron analizados para la estadística descriptiva y gráfica en los programas SPSS v22 y Microsoft Excel. Resultados: De 150 muestras analizadas, 9,3% fueron positivas para IVU, de éstas el 100% corresponde a mujeres y el 85,7% pertenece al grupo de edades entre 19 y 45 años. El 78,6 % mantienen una vida sexual activa; el 28,6% retiene el deseo de orinar de 30 a 60 minutos; el 85,7% realiza su higiene íntima cada 2-4 días y el 78,6% usa ropa interior o pantalón apretados
Resumo:
In Zimbabwe, the average sweet potato yield (6 t/ha) is relatively low when compared to Asian counterparts (17 t/ha). These low crop yields have been blamed on weevil infestations and viral infections which account for 60-90% of sweet potato yield losses in Africa. Meristem tip culture, a Centre for Potato Improvement (CIP) initiated tissue culture technique, has been widely used to eradicate viruses from clonally propagated crops and has been noted to be one of the instrumental techniques that helped China to increase sweet potato yields. In an effort to adopt the meristem tip culture technique for the production of virus-free planting material of a local sweet potato (cv Brondal), a study was conducted to evaluate the effect of Benzylamino purine (BAP), 1-Naphthaleneacetic acid (NAA) and Gibberellic acid (GA3) (either alone or in combination) on cultured Brondal meristems. The different hormonal treatments were assessed on the following parameters: plantlet regenerative capacity, multiple plantlet production, shoot height, average leaf number per shoot and average node number per shoot, ten weeks after meristem culture. All treatments containing a combination of BAP (1 mg-L) and GA3 (at either 5 mg-L, 10 mg-L, or 20 mg-L) had a significantly (p<0.01) higher plantlet regenerative capacity of 33-66% when compared to other treatment combinations. Only treatments, 10 mg-L GA3 + 1 mg-L BAP and 20 mg-L GA3 + 1 mg-L BAP were capable of inducing multiple plantlet formation, producing an average of three plantlets/meristem and two plantlets/meristem respectively. Overall, treatment 10 mg-L GA3 + 1 mg-L BAP gave rise to significantly (p<0.01) taller shoots (20 mm) compared to the rest of the treatments used. For average leaf number per shoot, all GA3 treatments (5 mg-L, 10 mg-L, or 20 mg-L) supplemented with 1 mg-L BAP gave significantly (p<0.01) higher numbers of leaves (six leaves/shoot) than the rest of the treatments. Treatments 10 mg-L GA3 + 1 mg-L BAP and 20 mg-L GA3 + 1 mg-L BAP gave rise to the highest number of nodes per shoot, producing an average of three nodes per shoot. In sharp contrast to treatments containing a combination of BAP and GA3, all treatments containing a combination of BAP and NAA performed poorly in all parameters tested for plant regeneration of Brondal sweet potato variety. In conclusion, the best hormonal treatment for culturing Brondal meristems proved to be 10 mg-L GA3 + 1 mg-L BAP.
Resumo:
Gastric (GC) and breast (BrC) cancer are two of the most common and deadly tumours. Different lines of evidence suggest a possible causative role of viral infections for both GC and BrC. Wide genome sequencing (WGS) technologies allow searching for viral agents in tissues of patients with cancer. These technologies have already contributed to establish virus-cancer associations as well as to discovery new tumour viruses. The objective of this study was to document possible associations of viral infection with GC and BrC in Mexican patients. In order to gain idea about cost effective conditions of experimental sequencing, we first carried out an in silico simulation of WGS. The next-generation-platform IlluminaGallx was then used to sequence GC and BrC tumour samples. While we did not find viral sequences in tissues from BrC patients, multiple reads matching Epstein-Barr virus (EBV) sequences were found in GC tissues. An end-point polymerase chain reaction confirmed an enrichment of EBV sequences in one of the GC samples sequenced, validating the next-generation sequencing-bioinformatics pipeline.
Resumo:
Prolonged high-intensity training seems to result in increased systemic inflammation, which might explain muscle injury, delayed onset muscle soreness, and overtraining syndrome in athletes. Furthermore, an impaired immune function caused by strenuous exercise leads to the development of upper respiratory tract infections in athletes. Nutraceuticals might help counteract these performance-lowering effects. The use of nanotechnology is an interesting alternative to supply athletes with nutraceuticals, as many of these substances are insoluble in water and are poorly absorbed in the digestive tract. The present chapter starts with a brief review of the effects of exercise on immunity, followed by an analysis on how nutraceuticals such as omega-3 fatty acids, glutamine, BCAAs, or phytochemicals can counteract negative effects of strenuous exercise in athletes. Finally, how nanostructured delivery systems can constitute a new trend in enhancing bioavailability and optimizing the action of nutraceuticals will be discussed, using the example of food beverages.
Resumo:
Molecular methods are fundamental tools for the diagnosis of viral infections. While interpretation of results is straightforward for unvaccinated animals, where positivity represents ongoing or past infections, the presence of vaccine virus in the tissues of recently vaccinated animals may mislead diagnosis. In this study, we investigated the interference of RHDV2 vaccination in the results of a RT-qPCR for RHDV2 detection, and possible associations between mean Cq values of five animal groups differing in age, vaccination status and origin (domestic/wild). Viral sequences from vaccinated rabbits that died of RHDV2 infection (n = 14) were compared with the sequences from the commercial vaccines used in those animals. Group Cq means were compared through Independent t-test and One-way ANOVA. We proved that RHDV2 vaccine-RNA is not detected by the RT-qPCR as early as 15 days post- vaccination, an important fact in assisting results interpretation for diagnosis. Cq values of vaccinated and non-vaccinated infected domestic adults showed a statistically significant difference (p < 0.05), demonstrating that vaccination-induced immunity reduces viral loads and delays disease progression. Contrarily, in vaccinated young rabbits higher viral loads were registered compared to non-vaccinated kittens. No significant variation (p = 0.3824) was observed between viral loads of non- vaccinated domestic and wild RHDV2-victimised rabbits. Although the reduced number of vaccinated young animals analysed hampered a robust statistical analysis, this occurrence suggests that passively acquired maternal antibodies may inhibit the active immune response to vaccination, delaying protection and favouring disease progression. Our finding emphasises the importance of adapting kitten RHDV2 vaccination schedules to circumvent this interference phenomenon.
Resumo:
Although acute respiratory infections (ARIs) are a major cause of child morbidity and mortality in Southern Brazil, little information is available on their seasonality and viral etiology. This study was conducted on children under 5 years of age with ARI to assess viral etiology in the State of Rio Grande do Sul, from 1990 to 1992. A total of 862 nasopharyngeal secretion (NPS) samples were tested using indirect immunofluorescence. The results showed that 316 (36.6%) NPS samples were positive: 26.2% for RSV, 6% for adenovirus, 1.7% for influenzaviruses, 1.5% for parainfluenzaviruses, and 1.2% for mixed infection. The mean viral prevalence rates in out-patient services, emergency wards, and in-patient hospital wards were 26.7%, 53% and 42.3%, respectively. Respiratory syncytial virus (RSV) and adenovirus accounted for 91.4 % of the viral diagnoses. RSV was more frequent in children under one year of age at the three levels of health care and was prevalent in infants under six months. Adenovirus was the most prevalent pathogen in hospitalized children, in 1992. Influenza A virus showed an increased prevalence with age among out-patient children. This study shows the annual occurence of viral respiratory infections in the coldest months, with a significant annual variation in the frequency of RSV infection.
Resumo:
Introduction This study reports the pediatric epidemiology of respiratory syncytial virus (RSV), influenza (IF), parainfluenza (PIV), and adenovirus (ADV) at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Methods Cases of infection, hospitalizations in intensive care units (ICUs), nosocomial infections, and lethality rates were collected from 2007 to 2010. Results RSV accounted for most nosocomial infections. Intensive care units admission rates for ADV and RSV infections were highest in 2007 and 2010. During 2008-2009, H1N1 and ADV had the highest ICU admission rates. ADV had the highest fatality rate during 2007-2009. Conclusions Each virus exhibited distinct behavior, causing hospitalization, outbreaks, or lethality.
Resumo:
Acute respiratory infections (ARI) caused by respiratory syncytial virus (RSV) were studied in 482 children from Salvador, BA, Brazil, over a period of 12 months. The epidemic period of RSV infections in Salvador occurred from February (summer) to August (winter), with peaks in May, June, and July. The grouping characteristics of 84 RSV present in nasopharyngeal secretions of children seen at a reference university hospital were analyzed. RSV represented 17.4% of all cases and 54.5% of the positive samples. Sixty-four RSV strains were assigned to group A and 14 to group B. Both groups circulated in the five months of the epidemic period studied. Infections by both groups of RSV were more frequent in children up to one year of age. The incidence of RSV ARI was slightly more frequent in males, although group B had more infected females.