743 resultados para Psychological Trauma
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411 p. : il., col.
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Several patients of P. J. Vogel who had undergone cerebral commissurotomy for the control of intractable epilepsy were tested on a variety of tasks to measure aspects of cerebral organization concerned with lateralization in hemispheric function. From tests involving identification of shapes it was inferred that in the absence of the neocortical commissures, the left hemisphere still has access to certain types of information from the ipsilateral field. The major hemisphere can still make crude differentiations between various left-field stimuli, but is unable to specify exact stimulus properties. Most of the time the major hemisphere, having access to some ipsilateral stimuli, dominated the minor hemisphere in control of the body.
Competition for control of the body between the hemispheres is seen most clearly in tests of minor hemisphere language competency, in which it was determined that though the minor hemisphere does possess some minimal ability to express language, the major hemisphere prevented its expression much of the time. The right hemisphere was superior to the left in tests of perceptual visualization, and the two hemispheres appeared to use different strategies in attempting to solve the problems, namely, analysis for the left hemisphere and synthesis for the right hemisphere.
Analysis of the patients' verbal and performance I.Q.'s, as well as observations made throughout testing, suggest that the corpus callosum plays a critical role in activities that involve functions in which the minor hemisphere normally excels, that the motor expression of these functions may normally come through the major hemisphere by way of the corpus callosum.
Lateral specialization is thought to be an evolutionary adaptation which overcame problems of a functional antagonism between the abilities normally associated with the two hemispheres. The tests of perception suggested that this function lateralized into the mute hemisphere because of an active counteraction by language. This latter idea was confirmed by the finding that left-handers, in whom there is likely to be bilateral language centers, are greatly deficient on tests of perception.
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Ao contrário da maioria dos transtornos psiquiátricos, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) apresenta uma fator causal necessário, embora não-suficiente: a exposição a um evento traumático (EPT). Em consequência deste evento desenvolvem-se três dimensões de sintomas: revivescência, esquiva/ entorpecimento emocional e hiperexcitabilidade. Um dos achados mais relevantes das pesquisas epidemiológicas de TEPT é que embora a maioria dos indivíduos seja exposta a um evento traumático em algum momento de sua vida, apenas uma minoria destes vai desenvolver o transtorno. Desta forma, a maior parte dos indivíduos expostos pode ser considerada resiliente. A resiliência consiste, portanto, na capacidade de adaptação eficaz diante de um distúrbio, estresse ou adversidade. Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de estudos longitudinais que investigaram fatores preditores de resiliência ao desenvolvimento de TEPT. A ausência de TEPT foi considerada proxy de resiliência. Em função do grande número de estudos identificados pela estratégia de busca, decidimos post hoc restringir as variáveis preditoras a apoio social (AS), personalidade, autoestima e eventos de vida potencialmente estressantes (EVPE). Apenas vinte artigos preencheram os critérios de elegibilidade. Treze estudos avaliaram apoio social, nove avaliaram personalidade e dois avaliaram EVPE. Nenhum dos trabalhos que pesquisou autoestima era elegível. Dezesseis dos vinte estudos incluídos nesta revisão avaliaram a associação de interesse na população geral. A maioria dos trabalhos avaliou a exposição de interesse após o EPT. Ainda que alguns destes tenham tentado captar a informação sobre a exposição antes do ocorrido, devido à natureza retrospectiva desta aferição, não há como se isentar o potencial efeito do trauma sobre resultado obtido. Além disso, foi observada grande heterogeneidade entre as pesquisas, limitando o número de estudos incluídos nas metanálises. Neuroticismo foi a única dimensão de personalidade avaliada por mais de um estudo. As medidas sumárias resultantes da combinação destes trabalhos revelaram que maior apoio social positivo prediz resiliência ao TEPT enquanto neuroticismo reduz a chance de resiliência. Os dois estudos que investigaram EVPE não puderam ser combinados. Um deles foi inconclusivo e o outro demonstrou associação entre menor número de EVPE e resiliência. Ressaltamos que as medidas sumárias devem ser interpretadas com cautela devido à grande heterogeneidade entre os estudos. Heterogeneidade na forma de avaliação dos fatores preditores de resiliência ao TEPT é compreensível devido à complexidade dos construtos avaliados. Todavia, a falta de padronização do método de operacionalização reduz a comparabilidade dos resultados.
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O Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno mental que ocorre em resposta a um evento traumático que coloca em risco a vida do indivíduo ou de outras pessoas. O TEPT no período pós-parto foi documentado pela primeira vez em 1978. Porém, há poucos estudos sobre o tema, principalmente em gestantes de alto risco materno e fetal. Visando preencher essa lacuna, essa dissertação tem por objetivo estimar a magnitude de TEPT no período pós-parto em uma maternidade de alto risco fetal no município do Rio de Janeiro e identificar subgrupos vulneráveis ao transtorno. Trata-se de um estudo transversal, cuja população de estudo foi composta por 456 mulheres que tiveram o parto no Instituto Fernandes Figueira e realizaram a consulta de revisão pós-parto entre fevereiro e julho de 2011. Casos suspeitos de TEPT foram identificados por meio de dois instrumentos: Trauma History Questionnaire (THQ) utilizado para a captação de situações potencialmente traumáticas ao longo da vida e Post-Traumatic Stress Disorder Checklist (PCL-C) para rastreio de sintomas de TEPT. A prevalência agregada de TEPT no período pós-parto foi de 9,4%. Subgrupos considerados vulneráveis foram: mulheres com três ou mais partos anteriores (15,1%), com o recém-nascido com APGAR menor ou igual a 7 no primeiro minuto (13,6%), com histórico de psicopatologia anterior (29,0%) ou concomitante à gestação (36,7%), com depressão pós-parto (31,5%), mulheres que sofreram violência física (19,8%) e psicológica (11,6%) perpetrada por parceiro íntimo durante a gestação, mulheres que sofreram abuso sexual na infância (25,7%) e com histórico de 5 ou mais situações traumáticas anteriores (25,9%). A elevada prevalência de TEPT encontrada entre as mulheres entrevistadas pode ser, em parte, atribuída às particularidades da população assistida nessa instituição, de reconhecido risco materno e fetal. A alta prevalência de casos suspeitos de depressão pós-parto entre as mulheres com suspeição de TEPT é um fator de preocupação adicional, já que dificulta o manejo clínico dos casos e afasta a mulher e a criança dos serviços de saúde. TEPT no período pós-parto não é um evento raro e merece atenção. Rápido diagnóstico e tratamento são fundamentais para a melhor qualidade de vida da mãe tornando-a apta aos cuidados do recém-nascido.
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O presente trabalho investiga os diferentes processos sociais relacionados ao surgimento do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) no contexto brasileiro. Categoria diagnóstica norte-americana instituída na década de 1980 pela terceira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM-III) uma publicação da Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association APA) o TEPT tornou-se, desde a sua aparição, uma das categorias nosológicas mais difundidas, estudadas e diagnosticadas da psiquiatria contemporânea. A partir do cotidiano de um laboratório de pesquisa e tratamento do TEPT, de análises conversacionais dos atendimentos médicos, de um estudo das diferentes escalas psiquiátricas utilizadas no acompanhamento dos pacientes e de pesquisas sobre a mídia relacionada às experiências traumáticas buscou-se entender os entrelaçamentos entre os processos de difusão e a construção da legitimidade da categoria diagnóstica do TEPT. A abordagem aqui proposta pretende ir além do aparente dilema entre uma concepção medicalizada que assumem a existência o TEPT como um fenômeno natural e as abordagens sócio-antropológicas que veem o TEPT como uma experiência culturalmente construída. Por fim, pretendo mostrar, pela investigação dos alicerces políticos e culturais dos denominados transtornos mentais, que o estatuto social dos diagnósticos e dos tratamentos da moderna psiquiatria só pode ser compreendido tendo como referência as dinâmicas de longo prazo nas sociedades contemporâneas.
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O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno de ansiedade que pode ser desenvolvido após a ocorrência de um evento traumático, e que costuma vir acompanhado de um significativo comprometimento da qualidade de vida. Indivíduos diagnosticados com o TEPT apresentam níveis de frequência cardíaca mais elevados em situações de exposição a eventos estressores, como sons e imagens que relembram a experiência traumática. No entanto, estudos que avaliaram a frequência cardíaca no momento do trauma como preditor do desenvolvimento de TEPT não apresentam resultados consistentes. Os objetivos deste trabalho foram: verificar se frequência cardíaca (FC) peritraumática de repouso, após exposição ao trauma, é um fator preditor para o desenvolvimento do TEPT e para a gravidade dos sintomas de TEPT em adultos. Foi realizada uma revisão sistemática, seguida de metanálise, utilizando-se as bases eletrônicas PUBMED, LILACS, PILOTS, PsycoINFO e Web of Science. Foram incluídos 17 estudos nesta revisão sistemática. Os resultados de dez estudos foram utilizados para a metanálise das diferenças de médias de FC combinada. Oito estudos foram utilizados para a metanálise das correlações entre a FC e a gravidade dos sintomas de TEPT. Modelos de meta-regressão foram ajustados para identificar variáveis que pudessem explicar a heterogeneidade entre os estudos. A FC peritraumática no grupo de pacientes com TEPT é, em média, 3,98 batimento por mimuto (bpm) (p=0,04) maior em comparação com aqueles sem o transtorno, e o coeficiente de correlação de Pearson combinado foi de 0,14 (p=0,05).Consistente com a hipótese levantada, a frequência cardíaca peritraumática de repouso foi maior em indivíduos que desenvolveram o TEPT. Contudo, mensuração mais próxima do evento traumático e a exclusão de casos dissociativos poderão ampliar a magnitude do efeito encontrado, tornando este biomarcador simples e facilmente obtido um preditor clinicamente útil do desenvolvimento de TEPT.
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Edkins, Jenny, Trauma and the Memory of Politics (Cambridge: Cambridge University Press, 2003), pp.xvii+265 RAE2008
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Entrepreneurship is having the courage to transform an idea in reality and with it achieve personal, financial and recognition satisfaction. The psychological ability to handle failure has proven essential in success. Goal: Analyse the importance of idiosyncratic psychological aspects in the success of entrepreneurs. Method: Observational study, using a case study, a group of 20 entrepreneurs from the idea presentation phase to company incorporation during a period of two months. Results: During the observation period 4 distinct psychological phases of the entrepreneurs were observed, being it possible to describe them as follows: absorption of information and knowledge; application of the gathered knowledge to their specific cases; frustration generated by criticism, namely from investors who don’t recognize the value of their projects; realism and implementation of the project. Having passed more than 6 months after the analysis period, one can verify the entrepreneurs who have travelled the 4 phases and specially reached the realism of Phase 4, are today developing their projects being that the remaining ones, majority of which weren’t able to overcome Phase 3, are in a similar situation as at the end of the initial two months. Conclusion: The ability to cope with frustration and rejection is a determinant factor in the success of the entrepreneur. The ability to learn from rejection, more than resilience help the entrepreneur to proceed. Therefore, based on the observations, entrepreneurship has a lot to gain if besides technical assistance also coaching assistance is provided.
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Prenatal well-being can have significant effects on the mother and developing foetus. Positive psychological interventions, including gratitude and mindfulness, consistently demonstrate benefits for well-being in diverse populations. No research has been conducted on gratitude during pregnancy; the few studies of prenatal mindfulness interventions have demonstrated well-being benefits. The current study examined the effects of gratitude and mindfulness interventions on prenatal maternal well-being, cortisol and birth outcomes. Five studies were conducted. Study 1 was a systematic review of mindfulness intervention effects on cortisol; this highlighted potential benefits of mindfulness but the need for rigorous protocols in future research. In Study 2 a gratitude and a mindfulness intervention were developed and evaluated; findings indicate usefulness of two 3 week interventions. Study 3 examined the effects of these interventions in a randomised controlled trial (RCT) of non-pregnant women, before examining a pregnant group. No significant intervention effects were found in this study, potentially due to insufficient power and poor protocol adherence. Changes in expected directions were observed for most outcomes and the potential utility of a combined gratitude and mindfulness intervention was noted. In Study 4 a gratitude during pregnancy (GDP) scale was developed and the reliability of an existing mindfulness measure (MAAS) was examined in a pregnant group. Both scales were found to be suitable and reliable measures in pregnancy. Study 5 incorporated the findings of the previous four studies to examine of the effect of a combined mindfulness and gratitude intervention with a group of pregnant women. Forty-six participants took part in a 5-week RCT that examined intervention effects on prenatal gratitude, mindfulness, happiness, satisfaction with life, social support, prenatal stress, depression and sleep. Findings indicated that the intervention improved sleep quality and that effects for prenatal distress were approaching significance. Issues of attrition and non-compliance to study protocols were problematic and are discussed. In summary, the current thesis highlights the need for robust measurement, and intervention and cortisol sampling protocols in future research, particularly with pregnant groups. Findings also demonstrate tentative benefits of a gratitude and mindfulness intervention during pregnancy.
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Aging African-American women are disproportionately affected by negative health outcomes and mortality. Life stress has strong associations with these health outcomes. The purpose of this research was to understand how aging African American women manage stress. Specifically, the effects of coping, optimism, resilience, and religiousness as it relates to quality of life were examined. This cross-sectional exploratory study used a self-administered questionnaire and examined quality of life in 182 African-American women who were 65 years of age or older living in senior residential centers in Baltimore using convenience sampling. The age range for these women was 65 to 94 years with a mean of 71.8 years (SD = 5.6). The majority (53.1%) of participants completed high school, with 23 percent (N = 42) obtaining college degrees and 19 percent (N = 35) holding advanced degrees. Nearly 58 percent of participants were widowed and 81 percent were retired. In addition to demographics, the questionnaire included the following reliable and valid survey instruments: The Brief Cope Scale (Carver, Scheier, & Weintraub, 1989), Optimism Questionnaire (Scheier, Carver, & Bridges, 1994), Resilience Survey (Wagnild & Young, 1987), Religiousness Assessment (Koenig, 1997), and Quality of Life Questionnaire (Cummins, 1996). Results revealed that the positive psychological factors examined were positively associated with and significant predictors of quality of life. The bivariate correlations indicated that of the six coping dimensions measured in this study, planning (r=.68) was the most positively associated with quality of life. Optimism (r=.33), resilience (=.48), and religiousness (r=.30) were also significantly correlated with quality of life. In the linear regression model, again the coping dimension of planning was the best predictor of quality of life (beta = .75, p <.001). Optimism (beta = .31, p <.001), resilience (beta = .34, p, .001) and religiousness (beta = .17, p <.01) were also significant predictors of quality of life. It appears as if positive psychology plays an important role in improving quality of life among aging African-American women.
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Trauma care in the general population has largely become protocol-driven, with an emphasis on fast and efficient treatment, good team communication at all levels of care including prehospital care, initial resuscitation, intensive care, and rehabilitation. Most available literature on trauma care has focused on adults, allowing the potential to apply concepts from adult care to pediatric care. But there remain issues that will always be specific to pediatric patients that may not translate from adults. Several new devices such as intraosseous (IO) needle systems and techniques such as ultrasonography to cannulate central and peripheral veins have become available for integration into our pre-existing trauma care system for children. This review will focus specifically on the latest techniques and evidence available for establishing intravenous access, rational approaches to fluid resuscitation, and blood product transfusion in the pediatric trauma patient.
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We all experience a host of common life stressors such as the death of a family member, medical illness, and financial uncertainty. While most of us are resilient to such stressors, continuing to function normally, for a subset of individuals, experiencing these stressors increases the likelihood of developing treatment-resistant, chronic psychological problems, including depression and anxiety. It is thus paramount to identify predictive markers of risk, particularly those reflecting fundamental biological processes that can be targets for intervention and prevention. Using data from a longitudinal study of 340 healthy young adults, we demonstrate that individual differences in threat-related amygdala reactivity predict psychological vulnerability to life stress occurring as much as 1 to 4 years later. These results highlight a readily assayed biomarker, threat-related amygdala reactivity, which predicts psychological vulnerability to commonly experienced stressors and represents a discrete target for intervention and prevention.
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Using longitudinal data, the present study examined change in midlife neuroticism following trauma exposure. Our primary analyses included 670 participants (M(age) = 60.55; 65.22% male, 99.70% Caucasian) who completed the NEO Personality Inventory at ages 42 and 50 and reported their lifetime exposure to traumatic events approximately 10 years later. No differences in pre- and post-trauma neuroticism scores were found among individuals who experienced all of their lifetime traumas in the interval between the personality assessments. Results were instead consistent with normative age-related declines in neuroticism throughout adulthood. Furthermore, longitudinal changes in neuroticism scores did not differ between individuals with and without histories of midlife trauma exposure. Examination of change in neuroticism following life-threatening traumas yielded a comparable pattern of results. Analysis of facet-level scores largely replicated findings from the domain scores. Overall, our findings suggest that neuroticism does not reliably change following exposure to traumatic events in middle adulthood. Supplemental analyses indicated that individuals exposed to life-threatening traumas in childhood or adolescence reported higher midlife neuroticism than individuals who experienced severe traumas in adulthood. Life-threatening traumatic events encountered early in life may have a more pronounced impact on adulthood personality than recent traumatic events.