995 resultados para Línguas Estudo e ensino Rio de Janeiro (RJ)


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O artigo investiga a distribuio e o acesso a vagas em escolas municipais da cidade do Rio de Janeiro com foco na oferta escolar. Sistematiza uma bibliografia sobre regras de matrcula/escolha em redes escolares de diferentes pases. A anlise centrada em dois polos de matrcula heterogneos com grande fluxo de alunos entre o primeiro e o segundo segmentos do ensino fundamental. As anlises ilustram o padro do fluxo entre as escolas e identificam os procedimentos e as justificativas utilizados pela direo das escolas na seleo e na distribuio de alunos. Os resultados mostram padres no aleatrios de distribuio de alunos e a ocorrncia de aes veladas dos atores que indicam brechas nas regras de matrcula e que contribuem para a segregao escolar no municpio.

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O relevo um importante fator de formao dos solos, condicionando o fluxo de gua na paisagem. Com o objetivo de avaliar a influncia desse fator sobre a distribuio da matria orgnica, analisou-se uma toposseqncia de solos localizada no campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropdica, RJ. Os seis perfis estudados, Podzlico Vermelho-Amarelo (perfis 1 e 2) localizados no tero superior da encosta, Podzlico Amarelo (perfil 3) situado no tero mdio, Planossolo (perfis 4 e 5) no tero inferior e Glei Pouco Hmico (perfil 6) situado ao p da encosta, apresentaram baixos teores de carbono orgnico total. O fluxo de gua condicionou a distribuio das fraes da matria orgnica, principalmente as fraes cidos flvicos livres e cidos flvicos. A matria orgnica apresentou correlao significativa com o valor da cor do solo, com a densidade, porosidade total, contedo de Ca2+, K+, Na+, H+, soma de bases e valor T. A via de humificao identificada nos perfis 1, 2, 3, 4 e 5 foi a da insolubilizao. No perfil 6, situado ao p da encosta, a humificao dos compostos orgnicos ocorre pela lenta transformao dos restos vegetais, caracterizando a via de herana como a principal rota de humificao.

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A evoluo das quantidades e preos mdios mensais e anuais da banana-'Prata' comercializada nos entrepostos das CEASAS do Distrito Federal, So Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro foi analisada no perodo de janeiro de 1995 a dezembro de 1999. Os dados foram analisados pelo teste de Tukey, a nvel de 5%. A mdia da quantidade anual comercializada nas CEASAS do DF, SP, BH e RJ foram, respectivamente, de 831; 1.012; 3.101 e 5.597 t no perodo analisado. A quantidade mdia anual comercializada variou significativamente em todas as CEASAS. Os preos mdios anuais diferiram significativamente, sendo que em todas as CEASAS estes foram maiores em 1995 e menores em 1997. No houve diferena significativa na quantidade mdia mensal comercializada apenas na CEAGESP, j o preo mdio mensal diferiu significativamente nas CEASAS do DF, SP e BH. O preo mdio anual foi maior na CEASA/RJ (R$ 1,01/Kg), que foi 18,8%; 32,9% e 80,4% superior quando comparado ao preo praticado na CEASA/ DF, CEAGESP e CEASA/BH, respectivamente.

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O presente estudo teve como objetivo a determinao do padro de variao sazonal dos preos mdios recebidos pelos produtores de abacaxi das Regies Norte e Noroeste Fluminense, no perodo de janeiro de 1995 a dezembro de 2001. Para tanto, adotou-se a metodologia da mdia geomtrica mvel centralizada de 12 meses. Os resultados do estudo mostraram uma sazonalidade de preos do abacaxi moderada. No perodo de janeiro a outubro, ocorreu certa estabilidade de preos, apresentando valores mximos nos meses de maro e abril. Os meses de novembro e dezembro apresentaram os menores valores recebidos pelos produtores de abacaxi.

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OBJETIVO: Identificar o perfil dos alunos e as motivaes que os levaram a cursar o Programa de Ps-Graduao em Medicina (Radiologia) da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, bem como avaliar a produo cientfica, quantitativa e qualitativamente. MATERIAIS E MTODOS: Foi enviado questionrio contendo perguntas abertas e fechadas a 183 ex-alunos. Responderam 148 egressos. Avaliaram-se expectativas, destino profissional e produo cientfica. RESULTADOS: O aprimoramento tcnico-cientfico (39,08%) e a evoluo na carreira docente (26,82%) foram os aspectos que mais motivaram os egressos a cursar a ps-graduao. As mudanas decorrentes da finalizao do curso foram: melhor conhecimento tcnico (33,33%) e maior confiana no desempenho de suas funes (17,83%). Verificou-se que 60,42% esto atuando em instituies de ensino superior e 39,58% no, e que 84,93% dos artigos cientficos sobre os temas das teses/dissertaes foram publicados. CONCLUSO: O curso tem cumprido os requisitos essenciais para a formao de pesquisadores e docentes. Identificou-se a necessidade de atuao mais efetiva dos docentes do programa e de modificaes curriculares, inserindo-se uma disciplina dedicada elaborao de trabalhos cientficos.

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Until the present date, historians of science have described inaccurately the first laboratory created in Brazil for establishing and divulging Chemistry, namely the "Laboratrio Qumico-Prtico do Rio de Janeiro". During recent research carried out in the Arquivo do Museu Imperial (Petrpolis, RJ), I localized a document entitled "Ensaio histrico analtico das operaes do Laboratrio Qumico-Prtico do Rio de Janeiro", which allowed me to gain the relevant information to correct some of the observations made in the first chronicles.

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A formao de profissionais de sade com as competncias para prestao de cuidados bsicos deve ser iniciada na graduao. Entretanto, o treinamento na rede bsica de sade (RBS) ainda encontra barreiras nas esferas docente, discente e nas unidades das Secretarias Municipais de Sade (SMS). Considerando a relevncia do papel dos preceptores na formao dos estudantes da rea da sade, avaliamos a opinio dos profissionais de sade da RBS da SMS do Rio de Janeiro sobre a atividade de preceptoria. Um questionrio foi respondido por 351 profissionais de sade de 13 das 67 unidades da RBS. Destes, 77% consideram que a preceptoria faz parte das atribuies do profissional e 61% gostariam de assumir esta tarefa. Vrias dificuldades foram apontadas, incluindo problemas estruturais e de recursos humanos. Os resultados responsabilizam, de alguma forma, as instituies de ensino superior (IES) e o Estado pela pouca valorizao e estmulo s aes de preceptoria, na medida em que apontam a necessidade de rever as condies de trabalho e de ensino na RBS. Destacam-se a melhoria dos salrios e da infraestrutura e a oportunidade de capacitao profissional, o que implica parcerias efetivas entre as IES e as SMS.

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O uso consistente de preservativos constitui a principal estratgia de preveno do HIV/aids, bem como de outras infeces sexualmente transmissveis (ISTs). Neste contexto, o perfil de uso de preservativos em estudantes de Medicina de especial interesse, principalmente quando consideramos o papel de formadores de opinio desempenhado pelos profissionais mdicos. Este estudo investiga o padro de comportamento sexual e sua associao com o uso de preservativos entre estudantes do curso de Medicina de uma universidade privada de um municpio do interior do Estado do Rio de Janeiro. Dados relativos a 643 estudantes de Medicina foram colhidos por meio de um questionrio annimo e autopreenchvel. As anlises foram conduzidas utilizando-se a regresso de Poisson com varincia robusta para o clculo das razes de prevalncia brutas e ajustadas. A maioria dos alunos respondeu j ter iniciado vida sexual (85,3%). O parceiro da primeira relao sexual foi, em sua maioria, o(a) namorado(a) (55,1%), e o local da coitarca mais frequentemente relatado foi a prpria casa (27,1%). O mtodo anticoncepcional mais frequentemente utilizado na coitarca foi o preservativo (90,1%). Na anlise bivariada, o fator que se mostrou mais estreitamente associado ao uso inconsistente do preservativo foi a presena de parceria estvel, achado corroborado pela anlise multivariada, aps ajuste por sexo, idade e renda (RP = 1,95 IC 95% 1,47 − 2,57). Estes achados so compatveis com a hiptese de que indivduos inseridos em parcerias estveis tm menor percepo de risco por suporem que a estabilidade de seus relacionamentos lhes conferiria proteo relativa contra as ISTs e HIV/aids.

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So apresentados os resultados de fracionamento da precipitao de chuva em trs tipologias vegetais atravs dos fluxos de atravessamento e precipitao incidente em estudo realizado na sub-bacia do Caambe, macio da Pedra Branca, Rio de Janeiro. No perodo de 04/11/09 a 04/11/10, foram realizadas 27 coletas aps os eventos de chuva. Utilizaram-se 12 pluvimetros em uma rea de floresta secundria avanada, seis em uma capoeira e seis na borda entre as tipologias. Os resultados de fluxo de atravessamento, 89% na borda, 94% em mata secundria inicial e 75% em floresta secundria avanada, esto de acordo com valores mdios da Floresta Atlntica. Houve aumento de interceptao com o avano do estgio sucessional, o que sugere a importncia da preservao florestal para garantir interceptao mais eficiente da gua da chuva, em especial em uma cidade sujeita a alagamentos, como o Rio de Janeiro.

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Objective: The paper analyzes the supply and the utilization of hemodynamic services in Rio de Janeiro, Brazil.Methods: It's an exploratory study that uses data obtained from Brazilian official databases. The period of supply analysis was from 1999 to 2009, and of utilization was from 2008 to October 2012.Results: Since 1999 there is a growth of hemodynamic equipment purchase. The private sector concentrates most of the supply, but it has been reducing its availability to SUS. The rate between population and equipment in Brazil exceeds the ones of some rich countries. In the sense of supply, there are in 2009, a supply rate of 1,4 equipments for 1 million inhabitants in RJ state, larger than brazilian rate, of 3,4 but the rates are similar for public customers.Conclusion: Interventional cardiology procedures have improved in the state, but in a different way. And this is because the public hospitals at Rio de Janeiro have mostly reduced their production, while the private ones have increased their production. The observed result is the SUS users performing their procedures at great distances.

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OBJETIVO: avaliar o consumo de cafena em gestantes e sua associao com variveis demogrficas, socioeconmicas, reprodutivas e comportamentais e com o estado nutricional materno. MTODOS: trata-se de estudo do tipo transversal, realizado entre 2005 e 2007. A presente anlise refere-se ao perodo entre a oitava e a 13 semana gestacional, sendo realizada com 255 gestantes entre 18 e 40 anos, usurias de uma Unidade Bsica de Sade no municpio do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. A varivel "desfecho"foi o consumo de cafena quantificado por meio de questionrio de freqncia alimentar semiquantitativo, previamente validado, o qual continha uma lista de alimentos com 81 itens e oito opes de freqncia de consumo. A ingesto de cafena foi quantificada a partir do consumo de: chocolate em p/Nescau, chocolate em barra ou bombom, refrigerante, caf e mate. A anlise estatstica foi realizada por meio de modelo hierarquizado de regresso linear mltipla. RESULTADOS: a mediana e o consumo mdio de cafena foram, respectivamente, de 97,5 e 121,1 mg (desvio padro, dp=128,4). J o consumo elevado da substncia (>300 mg/dia) foi observado em 8,3% das gestantes. No modelo multivariado, observou-se que mulheres cuja menarca ocorreu mais cedo (&#946;=-0,15), com maior nmero de pessoas vivendo na casa (&#946;=0,17) e que no faziam uso de medicamentos (&#946;=-0,24) apresentaram maior tendncia ao consumo elevado de cafena e esta foi estatisticamente significativa (p<0,05). CONCLUSES: o consumo de cafena pela maioria das gestantes foi inferior ao limite de 300 mg/dia preconizado em outros estudos. Observou-se tendncia ao consumo elevado de cafena nas gestantes cuja menarca ocorreu mais cedo, com maior nmero de pessoas vivendo na casa e que no faziam uso de medicamentos.

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OBJETIVO: avaliar os fatores que levam ao retardo na confirmao diagnstica de leses mamrias suspeitas de cncer. MTODOS: foi realizado um estudo observacional de corte transversal. Foram includas 104 mulheres que procuraram um hospital de cncer, com diagnstico ou suspeita de cncer de mama. Foi aplicado um questionrio semiestruturado com perguntas referentes s caractersticas demogrficas, clnicas e de utilizao de servios. As variveis foram comparadas pelos testes t de Student, Mann-Whitney, &#967;2 de Pearson ou exato de Fisher, conforme a indicao. A fim de identificar as variveis associadas ao retardo na confirmao diagnstica do cncer de mama, foram calculadas as Odds Ratio (OR) com intervalo com 95% de confiana (IC95%) e um modelo de regresso logstica foi elaborado. RESULTADOS: a mdia de idade foi de 54 anos (12,6), predominando mulheres brancas (48,1%), casadas (63,5%), residentes no Municpio do Rio de Janeiro (57,7%) e com baixo grau de escolaridade (60,6%). O tempo mediano entre o primeiro sinal ou sintoma da doena e a primeira consulta foi de um ms, e desta ltima at a confirmao diagnstica de 6,5 meses. Em 51% das mulheres o diagnstico foi tardio (estdios II a IV). Presena de sintomas, longo intervalo de tempo entre o incio dos sintomas e a primeira avaliao e entre o incio dos sintomas e a confirmao diagnstica, mostraram-se fatores significantes (p<0,05) para o retardo na obteno do diagnstico de leses suspeitas. CONCLUSES: os resultados deste estudo sugerem que os esforos devem ser concentrados na reduo dos tempos necessrios para agendar a consulta mdica e para o esclarecimento do diagnstico de leses suspeitas, bem como na educao dos mdicos e das mulheres sobre a importncia dos sintomas mamrios e o valor da avaliao, diagnstico e tratamento precoce.

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OBJETIVO: estimar a prevalncia de HPV e avaliar os fatores associados em mulheres residentes na Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. MTODOS: estudo transversal incluindo 2.056 mulheres de 25 a 59 anos assistidas pela Estratgia Sade da Famlia, residentes nos municpios de Duque de Caxias e Nova Iguau do Estado do Rio de Janeiro. Todas as mulheres foram submetidas, numa nica consulta, ao exame de Papanicolaou e de deteco do HPV por captura hbrida segunda gerao, no perodo de dezembro de 2001 a julho de 2002. A prevalncia de HPV foi calculada segundo local de residncia, grupo etrio, escolaridade, tabagismo, caractersticas sexuais e reprodutivas. Foram calculadas as razes de prevalncia associadas s variveis estudadas atravs de regresso de Poisson multivariada. RESULTADOS: a prevalncia de HPV foi de 12,8% para tipos de alto risco oncognico e 5,0% para baixo risco. Observou-se uma reduo na prevalncia de HPV para tipos de alto risco oncognico com avano da idade e um recrudescimento no grupo etrio de 55 a 59 anos. No viver com companheiro (RP=1,4; IC95%=1,1-1,8) e ter mais de um parceiro sexual (aumento de 1,4%; IC95%=1,1-1,6 para cada parceiro sexual na vida) associaram-se infeco pelo HPV de alto risco oncognico aps ajustamento por idade, escolaridade, nmero de partos, tabagismo e idade do incio da atividade sexual. CONCLUSES: a prevalncia de HPV na populao estudada foi mais baixa da que tem sido observada em outros estudos brasileiros, provavelmente por ser oriunda de amostra populacional. Apenas os fatores relacionados ao comportamento sexual mostraram-se associados infeco pelo HPV, porm a influncia do tabagismo nesse processo ainda precisa ser mais bem compreendida. Estudos adicionais so necessrios para esclarecer essas questes, bem como o possvel recrudescimento da infeco pelo HPV aps a menopausa e os tipos de vrus mais prevalentes na populao brasileira.

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OBJETIVOS: Avaliar a adeso ao rastreamento para cncer do colo do tero em populao assistida pela Estratgia Sade da Famlia (ESF) e identificar as causas referidas da no adeso.MTODOS: Estudo de prevalncia seletiva sobre rastreamento para cncer do colo do tero entre mulheres assistidas pela ESF dos municpios de Duque de Caxias e Nova Iguau, nove anos aps a participao em estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Cncer. Foram elegveis apenas as mulheres que no tiveram diagnstico de NIC II ou leso mais grave na avaliao histopatolgica, no se submeteram histerectomia no perodo e ainda residiam nas comunidades. Foram identificados os locais, os resultados e os intervalos dos exames, as caractersticas socioeconmicas e demogrficas, e as causas referidas de no adeso. Os resultados foram coletados por meio de entrevista e consulta a pronturios. Foi calculada a prevalncia de adeso ao rastreamento e o teste qui-quadrado foi utilizado para comparar as propores das variveis estudadas e sua relao com os motivos referidos de atraso na realizao dos exames.RESULTADOS:Foram entrevistadas 764 mulheres, das quais 70,7% estavam com os exames atualizados. As causas referidas para no adeso coleta dos exames foram: no percepo de risco (44,6%), barreiras sociais (26,3%), barreiras percebidas ao (22,3%) e barreiras institucionais (21,4%). Estas foram proporcionalmente mais frequentes entre residentes de Nova Iguau do que de Duque de Caxias (p<0,01), exceto quanto s barreiras institucionais (p=0,19).CONCLUSES: Apesar das dificuldades e barreiras apontadas pelas mulheres, observou-se boa adeso ao rastreamento do cncer do colo do tero. No entanto, h necessidade de treinamento dos profissionais para cumprimento das recomendaes do Ministrio da Sade quanto regularidade de exames e facilitao do acesso ao rastreamento.

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OBJETIVO: Descrever a evolu&#231;&#227;o temporal da preval&#234;ncia de anemia em adolescentes gr&#225;vidas atendidas em uma maternidade p&#250;blica do munic&#237;pio do Rio de Janeiro no per&#237;odo de 2004 a 2013. M&#201;TODOS: Trata-se de um estudo anal&#237;tico transversal retrospectivo com 628 gestantes/pu&#233;rperas adolescentes, distribu&#237;das em 3 grupos distintos: Grupo A (2004 a 2006), Grupo B (2007 a 2010) e Grupo C (2013). Informa&#231;&#245;es relativas &#224;s caracter&#237;sticas antropom&#233;tricas, cl&#237;nicas, sociodemogr&#225;ficas, obst&#233;tricas e da assist&#234;ncia pr&#233;-natal das adolescentes foram obtidas dos prontu&#225;rios das gestantes. A concentra&#231;&#227;o de hemoglobina (Hb) <11 g/dL foi considerada como anemia. A an&#225;lise dos dados foi realizada por meio dos testes do &#967;2, t de Student e ANOVA, e o post hoc adotado foi o Tukey. RESULTADOS: A preval&#234;ncia de anemia gestacional ao longo dos anos foi de 43% (GA=138), 36% (GB=80) e 47,1% (GC=40), e no per&#237;odo de 2004 a 2013 foi de 41,1% (n=258). A ocorr&#234;ncia de gestantes an&#234;micas aumentou com a evolu&#231;&#227;o da gravidez; contudo, no 3&#186; trimestre foi observada uma redu&#231;&#227;o da preval&#234;ncia de anemia no GB (29,3%) em rela&#231;&#227;o ao GA (38,7%; p=0,04). Os fatores associados &#224; anemia foram n&#250;mero de consultas de pr&#233;-natal e da assist&#234;ncia nutricional pr&#233;-natal, local de moradia, estado nutricional nos per&#237;odos pr&#233;-gestacional e gestacional. CONCLUS&#195;O: Os resultados sugerem que a preval&#234;ncia de anemia em adolescentes gr&#225;vidas atendidas na referida maternidade foi alta. N&#227;o foi verificada redu&#231;&#227;o da anemia ao longo do per&#237;odo estudado, e na g&#234;nese da anemia nessa popula&#231;&#227;o outros fatores est&#227;o associados, al&#233;m da pr&#243;pria defici&#234;ncia de ferro.