998 resultados para JOVENES (TEOLOGIA CRISTIANA)
Resumo:
Ulrico Zuínglio, que iniciou a Reforma protestante na Suíça, rompeu com uma concepção antiga dos sacramentos, não os considerando meios de graça. Os sacramentos do batismo e da Ceia do Senhor, mantidos pelo reformador, recebem novos enfoques, em particular a Ceia, ao ser considerada apenas uma recordação do sacrifício de Cristo na cruz. A ruptura deu-se também na dissociação da Ceia do Senhor do Dia do Senhor. João Calvino, reformador de Genebra e considerado o principal teólogo da chamada Tradição Reformada, manteve a interpretação dos sacramentos como meios de graça e defendeu, embora sem sucesso, a celebração dominical da Ceia do Senhor. A tese demonstra a presença dominante da concepção de Zuínglio nas denominações presbiterianas brasileiras e suas implicações litúrgicas, a despeito de essas igrejas considerarem-se calvinistas. Inclui um estudo da mediação norte-americana na teologia dos sacramentos, tendo em vista que o presbiterianismo implantou-se definitivamente no Brasil, no século XIX, através de missionários procedentes dos Estados Unidos. Esses missionários consideraram a população católica brasileira como principal alvo de evangelização, praticando o rebatismo de conversos, prática esta que se tornaria usual no presbiterianismo brasileiro. Aspectos da liturgia de igrejas presbiterianas brasileiras, como a celebração da Ceia do Senhor de modo informal e mesmo, por vezes, com omissão da Oração Eucarística ou das palavras da instituição do sacramento, a presença ou não de elementos clássicos do culto, como o Credo Apostólico ou Niceno e a Oração do Senhor, constituíram-se objeto da presente pesquisa in loco. Algumas tentativas de recuperação de elementos da tradição litúrgica encontram resistências no presbiterianismo brasileiro, seja em razão de uma identidade negativa , o anticatolicismo, seja pelo atual contexto cultural de relativização de valores em detrimento de marcos históricos de identidade cristã. A pesquisa constata que a herança teológica zuingliana, em cujo desenvolvimento intervieram novos fatores, relaciona-se a dificuldades de inserção das principais igrejas presbiterianas brasileiras no movimento ecumênico do século XX.(AU)
Resumo:
A identidade do Movimento Evangélico vem dos puritanos, dos movimentos avivalistas, mas principalmente dos milenarismos que marcaram o final do século XIX e o começo do século XX. Os pressupostos do fundamentalismo foram articulados exatamente para dar sustentação ao anseio escatológico desses grupos. A identidade evangélica se formou a partir dos vexames do fundamentalismo que tentou diminuir o impacto do darwinismo nos Estados Unidos. Os evangélicos se organizaram e mostraram capacidade de mobilização. Seminários, revistas, conferências e eventos evangelísticos tornaram os evangélicos uma força no cenário mundial, principalmente na América Latina. Embora tenham demonstrado maior flexibilidade em interagir com a cultura, os evangélicos mantiveram os pressupostos milenaristas e fundamentalistas. Na América Latina, conseguiram relevante participação no Congresso Internacional de Evangelização em Lausanne, 1974. Foi proposto que a missão da igreja incluísse responsabilidade social com a mesma relevância que a proclamação dos conteúdos da fé. Mesmo tendo chegado tarde ao Brasil, lideranças jovens se mobilizaram em torno da proposta da Missão Integral. Entretanto, a questão sobre o que deve ser considerado prioritário não foi totalmente respondido, gerando decepção e desencorajamento entre evangelicais.(AU)
Resumo:
Este trabalho se propõe a apresentar o diálogo entre a teologia e a literatura a partir do método da correspondência de Antonio Carlos Magalhães, tendo como foco central do diálogo o tema da liberdade. A literatura de Dostoievski em O Idiota e Os irmãos Karamazovi obras de referência - trabalha a liberdade tendo Cristo como principal referencial, por isto, o Cristo de Dostoievski é o Cristo da liberdade. Esta compreensão de liberdade em Dostoievski se dá a partir de uma consciência antropo-teológica. Na mesma direção caminha o pensamento teológico latino americano de Juan Luis Segundo e de José Comblin, que apresenta um humano tão livre como o próprio Deus, sendo este responsável pela construção ou criação de seu mundo e não preso a determinismos. Neste diálogo, portanto, há uma tentativa de aproximação entre a literatura russa do Séc. XIX, de Dostoievski, com a teologia latino americana dos Séc. XX e XXI de Juan Luis Segundo e José Comblin. A liberdade sendo trabalhada a partir do universo ficcional-literário de Dostoievski em correspondência com a teologia latino americana. Ambos apontando para um humano em construção, portanto não concluído, que constrói a vida a partir da liberdade liberdade incriada ou vocação para liberdade - a qual deve ser vivida no amor, mesmo diante das malditas questões humanas.(AU)
Resumo:
A presente pesquisa se propõe a analisar o contexto histórico, político, social, econômico e ideológico em que surge a pedagogia crítica de Paulo Freire e posteriormente a Teologia da Libertação, visando encontrar influências deste peculiar contexto na gênese do pensamento freireano e nas concepções dos teólogos Rubem Alves e Gustavo Gutiérrez, que foram os primeiros publicar obras sobre Teologia da Libertação, corrente teológica considerada genuinamente latino-americana. Ainda procura observar em que medida as concepções pedagógicas de Freire podem ter sido acolhidas pelos teólogos Alves e Gutiérrez em suas obras aqui analisadas. Em ambos os pensamentos encontramos a visão de valorização do ser humano e de uma práxis que busca sua libertação de sistemas opressores. Tanto em Paulo Freire como nos fundamentos desta corrente teológica se apresentam princípios humanistas e elementos da tradição cristã. A partir da ferramenta metodológica de análise do materialismo histórico dialético marxista, procura identificar temas comuns que são abordados pelos autores em suas obras surgidas entre as décadas de 1950 a 1970, detendo-se ao estudo de alguns temas subjacentes a esse contexto histórico, a saber: práxis, história, humanismo e libertação.
Resumo:
No presente estudo sobre o tema: “Desenvolvimento e Justiça na Missão Integral: Uma análise crítica da presença da Teologia e Práxis da Missão Integral no Solo Paulistano” procura-se analisar a presença do conceito de desenvolvimento e justiça da Missão Integral no solo paulistano. Para tal análise tomou-se como sujeito de pesquisa a Primeira Igreja Batista de São Paulo. Esta dissertação foi desenvolvida no Programa de Pós- Graduação em Ciências da Religião, e pertence à linha de pesquisa “Religião, Sociedade e Cultura”. A metodologia adotada na coleta de dados foi de uma revisão bibliográfica e pesquisa de campo por meio de um roteiro de entrevista. Os questionamentos que nortearam a pesquisa foram: O que é desenvolvimento e Justiça na Missão Integral? É possível notar a presença desses conceitos na práxis e na teologia da Primeira Igreja Batista de São Paulo? Após uma análise da Missão Integral e da Igreja pesquisada, foi possível verificar as aproximações e distanciamentos, assim como hipóteses que justificassem esses fatos. No primeiro capítulo foi apresentada a Missão Integral, sua história, teologia e método. No segundo capítulo os conceitos de desenvolvimento e justiça foram trabalhados. O último capítulo apresentou a Primeira Igreja Batista de São Paulo; buscou estabelecer diálogo entre o conceito de Desenvolvimento e Justiça da Missão Integral e a teologia e práxis da Primeira Igreja Batista de São Paulo.
Resumo:
A religião de Umbanda ocupa grande espaço na vida e no imaginário religioso brasileiro, e adota as lendas, mitos e folclore da cultura popular brasileira. Desprovida de texto sagrado, a Umbanda rejeita a ideia do entendimento de uma literatura sagrada como pressuposto para uma ligação com o divino, sendo mais preocupada com a experiência religiosa e do sagrado, como ponte entre a dimensão humana e divina. Embora de comum acordo sobre a importância da prática na religião de Umbanda, existe um forte debate teológico na questão do valor principal para as práticas e vida religiosa do filho de santo. De um lado, temos a Doutrina Esotérica que aposta na produção textual e teórica e, de outro, temos a Umbanda de popular, que aposta na experiência pessoal do filho de santo com a tradição oral e as práticas religiosas. De sua fundação até a presente data, a Umbanda Esotérica tem apostado na formação acadêmica como base principal para a instrumentalização do filho de santo para a prática no terreiro, assim como publicação de textos, livros, artigos, oferecimento de cursos e a criação da primeira instituição especializada de ensino, a Faculdade de Teologia Umbandista. Se por um lado, para alguns, isso possa parecer uma abertura para a modernização e melhor aceitação das práticas de origem africanas, para outros, representa uma limitação na prática e na experiência do filho de santo devido à racionalidade do espaço acadêmico. Desse modo, pretendo investigar esse conflito no discurso e nas suas especificidades, estudando literatura especializada e orgânica, tendo como eixo de investigação a seguinte questão: O que é mais importante para as práticas religiosas em Umbanda, a formação prática ou a acadêmica?
Resumo:
Este trabalho se propôs aprofundar os estudos relativos à aplicação de Marketing de Serviços nas atividades religiosas, bem como, identificar quais os motivos que levam os fiéis a adotar as práticas de troca estabelecidas pelas igrejas, em relação à devolução dos dízimos e das ofertas pelos fiéis. Usando pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, por meio de estudo de caso, o foco central da pesquisa buscou formular hipóteses que contribuam para estudar os motivos que levam os fiéis a adotar essas práticas. Nesse sentido, buscou-se a identificação de situações relevantes nesse campo do conhecimento, bem como de possibilidades práticas de utilização do Marketing de Serviços nas Igrejas Neopentecostais. Os resultados da pesquisa apontam que as pessoas devolvem o dízimo e dão suas ofertas, na maioria das vezes, apenas em decorrência da fundamentação retórica que legitima esse procedimento nas Escrituras Sagradas na aspiração de obter a paz na vida eterna.
Resumo:
The celebration of the Cruz of May – based on a fact for which tradition and the Legendi di Sancti Vulgari Storiado (Jacopo da Varazze, circa 1264) were possibly more relevant than history itself and extended by the ecclesiastical authority as a means of increasing faith – was accepted by people and was transformed into a social feast and an expression for local or social identity, which lead to peculiar rivalries amongst neighborhoods or streets. They had the aim to hold the best Cruz, leaving aside the feasts initial religious character. If the cross was, until the death of Christ, an instrument of martyrdom holding negative connotations (death, infamy, barbarism, etc.), it eventually transformed into a symbol of Christianity, a sign of triumph and everything related to Christ, and subsequently into a source of celebration and social festivity.
Resumo:
Tesis (Licenciado en Educación Religiosa).-- Universidad de la Salle. Facultad de Ciencias de la Educación. Programa Licenciatura en Educación Religiosa, 2014
Resumo:
Este trabalho se propõe estudar a obra do poeta cearense Antonio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré. O estudo de tal obra encontra-se alicerçado na crítica literária, sobretudo no conceito de textos histórica e socialmente ancorados elaborado por Antonio Cândido, e na discussão do diálogo entre teologia e literatura, a partir da idéia de reescritura de um texto literário a partir de textos sagrados, de Eli Brandão. Dessa forma objetiva-se localizar, no contexto brasileiro, a partir do diálogo entre teologia e literatura, a plausibilidade de nossa pesquisa, ou seja: ao longo da produção literária de Patativa do Assaré, encontramos questões existenciais provocadoras de diversas aflições percebidas no cotidiano do povo sertanejo, as quais nos remetem a questionamentos e temas de cunho teológico, notados através da obra de um poeta, reveladora não somente da dura realidade do nordestino, mas também da fé e esperança deste em um Deus, visto ao longo da poética de Patativa do Assaré não como fonte de castigo, mas percebido como um Deus sensível aos sofrimentos, mazelas e marginalização dos nordestinos desamparados. Assim, acreditamos na proposta de estudar a poética patativana sob a perspectiva de “um olhar teológico”, a partir do qual se percebe “temas teológicos nordestinos”, elaborados a partir do contato do poeta com o catolicismo do sertão, mas que, na percepção e compreensão de mundo de Patativa assumem novos significados e novas interpretações.
Resumo:
Publikacja dofinansowana z dotacji KBN na działalność statutową Wydziału Teologicznego UAM
Resumo:
En este trabajo nos dedicamos a estudiar, a través de la lectura de distintas fuentes escritas, la visión que sobre la niñez tenían los grupos cristianos y musulmanes de la Península Ibérica durante la Edad Media. Consideraremos aspectos de la vida infantil como el nacimiento, las figuras que influyen en los primeros momentos de sus vidas, la crianza, la educación, la salud y la muerte, y veremos los puntos en común y de enriquecimiento mutuo entre las dos culturas. Rescataremos también las diferencias que se plantean en determinados temas de acuerdo al punto de vista religioso y cultural de cada grupo en particular.
Resumo:
Desde los primeros años del cristianismo la figura de la mujer no ha pasado desapercibida para los distintos autores. Nos parece muy interesante la figura de Tertuliano, autor africano de los siglos II-III d. C. Pagano de formación y atraído por el mensaje y las vivencias de la nueva religión, pero confundido por la radicalidad que surgieron en las sectas del cristianismo. Es el primer escritor cristiano del norte de África que se ocupó ampliamente de la mujer virgen, viuda y casada. Siente una especial predilección por las cristianas de Cartago, porque ejercieron una gran labor en el desarrollo del cristianismo primitivo, por su tarea como evangelizadoras. Estaba muy preocupado por la conducta que iban adquiriendo, pues se hallaban inmersas en una cultura pagana. Hemos elegido la obra Ad uxorem, una especie de testamento espiritual que Tertuliano le escribe a su mujer en caso de morir antes que ella. A partir de la lectura y análisis de esta obra y de la comparación entre la mujer pagana y la mujer cristiana se aprecia la influencia notable de la cultura pagana. Pero no debemos caer en el error de pensar que hablamos de dos mundos diferentes. No olvidemos que el cristianismo llegó a una Roma imbuida de una religión y de unos dioses paganos. Por lo tanto, no podemos estudiar ambos mundos como contrarios y distintos, sino que un mundo surge dentro del otro y se complementan. Tertuliano va a presentar una evolución en su pensamiento que sólo se podrá entender a través del estudio de diversos aspectos que se han considerado importantes. Para ello, hemos estructurado el trabajo en cuatro capítulos. Destacamos cómo se desenvolvía la mujer en el mundo mediterráneo antiguo, tanto en Roma como en el Norte de África. Igualmente, el contexto social y eclesial que envolvía a Tertuliano en estos siglos II-III d.C., junto con su vida y su obra, han sido claves para entender cómo inciden ambos contextos en el pensamiento del autor. También se analiza la obra Ad uxorem para mostrar algunos datos interesantes relativos a la época de composición del tratado, estudio de la estructura retórica del mismo, público al que va dirigido y la intención del autor. Por último, se ha realizado un examen más en profundidad de la obra mediante la observación de aquellos términos y textos que emplea Tertuliano para retratar a la mujer. Todo ello nos ha ayudado a extraer las diferentes características de dichas mujeres teniendo en cuenta los espacios en los que se movían, los proyectos que tenían, su relación con Dios, con el hombre y con la sociedad. El estudio del mundo pagano y cristiano presentes en la obra de Tertuliano se ha llevado a cabo a partir de un modelo al que hemos llamado “escenario”, a través del método socio-antropológico, que ha contribuido a completar todos los escenarios que envuelven tanto al autor como a la mujer en general. Este método se ha visto reforzado por el método analítico, para describir dichos factores y analizarnos en profundidad y, también, por el método comparativo, que nos ha llevado a completar nuestro objetivo último: las características de las mujeres paganas y cristianas en la obra Ad uxorem de Tertuliano. Tras la realización del análisis de la obra descubrimos la importancia que tienen los términos que emplea Tertuliano para referirse a las mujeres, expresando la familiaridad propia del cristianismo. Igualmente, su adhesión al montanismo hace que su opinión sobre las mujeres se endurezca. Así mismo, en el análisis de los textos se muestran las diversas virtudes que Tertuliano destaca en las cristianas: estas aparecen como univirae, pudorosas, castas, sumisas, continentes, perseverantes, sobrias y silenciosas, mientras que las paganas en su crítica resultan ser mujeres de varios esposos, impúdicas, desvergonzadas, desobedientes, orgullosas, avariciosas, ambiciosas y charlatanas, invitando siempre a las cristianas a alejarse del ejemplo de estas últimas. Sin embargo, nuestro estudio nos ha llevado mucho más lejos; hemos descubierto cuáles eran las conductas exigidas para la cristiana, y qué mujer era aquella por la que Tertuliano sentía una especial predilección. En conclusión, Tertuliano anhelaba aquella mujer casta, que consagraba su virginidad a Dios, mujer soltera y sin hijos, es decir, la virgen, pues su objetivo era la salvación de las cristianas y ésta era la mejor forma de conseguirla. No obstante, esto no quita que Tertuliano sea consciente del valor tan inmenso que adquiere el matrimonio dentro del cristianismo, lo que explicaría en la conclusión de su tratado esa bellísima alabanza del matrimonio cristiano. -Selección bibliográfica: -ALFARO BECH V. (2012), “Importancia y colaboración de las cristianas cartaginesas en la difusión del cristianismo y la evangelización en el Norte de África”, en F. RIVAS REBAQUE (ED.), Iguales y diferentes. Interrelación entre mujeres y varones cristianos a lo largo de la historia, San Pablo, Madrid, pp. 75-128. -BLAISE A. (1954), Dictionnaire latin-français des auteurs chrétiens, Brepols, Leuven. -BRAUN R. (1985), “Tertullien et le Montanisme: Église institutionnelle et église spirituelle”, Rivista di Storia e Letteratura religiosa XXI, pp. 245-257. _______ (1992), “Tertullien et la philosophie païenne. Essai de mise au point”, en ID., Approches de Tertullien. Vingt-six études sur l’auteur et sur l’œuvre (1955-1990), Brepols (Collection d’Études Augustiniennes, 134), Paris, pp. 21-41. -CANTARELLA E. (1991b), La mujer romana, Universidad de Santiago, Santiago de Compostela. -DUNN G. D. (2004), Tertulllian. The Early Church Fathers, Routledge, Londres–Nueva York. -ESTÉVEZ E. (2012), Las mujeres en los orígenes del cristianismo, Verbo Divino, Estella (Navarra). -FREDOUILLE J.–C. (1972), Tertullien et la conversion de la culture Antique, Études Augustiniennes, Paris. -HAMMAN A. G. (2000), “Tertuliano, A su esposa”, en Matrimonio y virginidad en la Iglesia antigua, Desclée de Brouwer, Bilbao, pp. 49-81. -HENNE P. (2011), Tertullien l’Africain, Ed. du Cerf, Paris. -LÓPEZ CÁNDIDA A.–POCIÑA A. (1990), La mujer en el mundo mediterráneo antiguo, Universidad de Granada, Granada. -MACDONALD M. (2004), Las mujeres en el cristianismo primitivo y la opinión pagana. El poder de la mujer histérica, Verbo Divino, Estella (Navarra). -MESNAGE J. (1914), Le Christianisme en Afrique. Origines, développments, extensión, Adolphe Jourdan, Alger. -OSIEK C.–MACDONALD M.–TULLOCH J. (2007), El lugar de la mujer en la Iglesia primitiva, Sígueme, Salamanca. -Oxford Latin dictionary (2005), P.G.W. GLARE (ED.), Oxford University Press, New York. -RIVAS REBAQUE F. (2008), “La mujer cristiana en el Norte de África latina”, en ID., Desterradas hijas de Eva. Protagonismo y marginación de la mujer en el cristianismo primitivo, Universidad Pontificia Comillas–San Pablo, Madrid, pp. 57-110.