613 resultados para Intolerância à Lactose
Resumo:
OBJETIVO: Verificar a freqüência com que ocorria intolerância à glicose (diabetes melito e tolerância à glicose diminuída) em mulheres cuja gestação foi acompanhada e avaliada quanto à tolerância à glicose. MÉTODOS: Num período de até 12 anos da gestação-alvo, de um total de 3.113 gestantes acompanhadas em um serviço de obstetrícia, 551 foram selecionadas por meio de um processo randômico, proporcional à representação dos grupos. Foram avaliadas 529, assim constituídas: 250 normotolerantes à glicose, grupo IA; 120 com hiperglicemia diária, grupo IB; 72 com o teste oral de tolerância à glicose alterado, grupo IIA; e 87 com o teste oral de tolerância à glicose alterado e hiperglicemia diária, grupo IIB. A avaliação constava da medida da glicemia de jejum, que entre 110 e 125 mg/dL, era seguida pelo teste oral de tolerância à glicose. RESULTADOS: A freqüência de ocorrência de diabetes foi 1,6, 16,7, 23,6 e 44,8% nos grupos IA, IB, IIA e IIB, respectivamente (IA <[IB=IIA]
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Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica apresentam comumente fraqueza muscular periférica associada à intolerância ao exercício. Embora efetivo, o exercício aeróbio apresenta pouco ou nenhum efeito na fraqueza e atrofia muscular, além de não ser tolerado pela maioria dos pacientes com DPOC. Nesse sentido, o treinamento de força é opção racional para aumentar a força muscular, além de já ter se mostrado mais tolerável que o exercício aeróbio. O aumento de força muscular periférica é o benefício mais consistente do treinamento de força e, quando este é associado ao exercício aeróbio, não resulta em melhora adicional da capacidade de exercício, da dispnéia e da qualidade de vida. Contudo, observa-se que o treinamento combinado é fisiologicamente mais completo e pode ser uma opção de condicionamento físico mais diversificado. O treinamento de moderada a alta intensidade resulta em maiores adaptações fisiológicas, entretanto o exercício de baixa intensidade é tolerável, simples, de fácil execução domiciliar, não requer equipamentos sofisticados e resulta em benefícios significativos. Este exercício é indicado, sobretudo, para os pacientes com DPOC mais avançada. Finalmente, há evidências recentes de que o treinamento de força para os músculos do tronco é alternativa válida para melhorar a capacidade funcional de exercício e a função pulmonar em pacientes com DPOC. A presente revisão de literatura sugere a incorporação do treinamento de força como estratégia de rotina nos programas de reabilitação pulmonar. Pesquisas futuras são necessárias para avaliar os efeitos do treinamento de força na saúde mental, no desempenho em atividades de vida diária, na saúde osteoarticular, no risco de quedas e na função pulmonar, entre outros.
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Background: Although galactose is an important component in human lactose, there are few reports of its role in the newborn metabolism. Objective: To determine the relationship of blood galactose and glucose levels in mothers, cord blood, and breast-fed full-term newborn infants. Methods: Maternal and cord vein blood samples were obtained from 27 pregnant women at delivery, and from their breastfed, full-term newborns 48 h later. Galactose and glucose were determined by HPLC. Statistical analysis used ANOVA and Pearson correlation with p < 0.05. Results: Maternal galactose concentrations (0.08 +/- 0.03 mmol/l) were similar to cord blood galactose (0.07 +/- 0.03 mmol/l; p = 0.129). However, newborn blood galactose (0.05 +/- 0.02 mmol/l) was significantly lower than both cord (p = 0.042) and maternal blood (p = 0.002). Maternal blood glucose levels (4.72 +/- 0.86 mmol/l) were higher than cord blood (3.98 +/- 0.57 mmol/l; p < 0.001), and cord blood concentrations were higher than newborn blood levels (3.00 +/- 0.56 mmol/l; p < 0.001); all values expressed as mean +/- SD. Significant correlation was only seen between maternal and cord blood galactose levels (r = 0.67; p < 0.001) and glucose levels (r = 0.38; p = 0.047). Conclusion: the association and similarity between maternal and cord blood galactose levels suggest that the fetus is dependent on maternal galactose. In contrast, the lower galactose levels in newborn infants and a lack of association between both suggest self-regulation and a dependence on galactose ingestion. Copyright (c) 2007 S. Karger AG, Basel.
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Os objetivos do presente estudo foram avaliar a performance das raças Jersey e Holandesa em diferentes condições de pluviosidade (estações seca e chuvosa) através do monitoramento de aspectos relacionados com a mastite subclínica (contagem de células somáticas, isolamento microbiológico, tipo de patógeno isolado), qualidade do leite (lactose, proteína, gordura e sólidos totais) e produção (media da produção de leite) de ambas as raças. O estudo foi conduzido em propriedade leiteira localizada no estado de São Paulo, Brasil. Oito visitas foram realizadas a propriedade, quatro em período de alta pluviosidade e outro em período de baixa pluviosidade. Amostras de leite foram colhidas de todos os animais para contagem eletrônica de células somáticas e determinação dos principais componentes do leite (proteína, gordura, sólidos totais, lactose). Gordura, proteína, sólidos totais e produção leiteira foram influenciadas tanto pela raça como pela estação, apresentando tendências similares para ambas raças em ambas estações. A contagem de células somáticas (CCS) apresentou resultados similares para ambas as raças. Vacas holandesas com infecção intramamária (IIM) apresentaram um maior aumento na CCS quando comparadas as vacas Jersey (P<0.001). Na estação seca, 53 animais tiveram IIM em pelo menos um mês do estudo. Destes, 32 eram da raça Holandesa e 21 da raça Jersey. Na estação chuvosa, 65 animais possuíram infecção intramamária, dos quais 43 eram da raça Holandesa e 22 da raça Jersey. A frequência de casos de IIM foi maior na estação chuvosa em comparação à estação seca. Vacas Jersey apresentaram uma menor chance de desenvolver sinais e sintomas de IIM em relação às vacas holandesas na estação chuvosa (razão de chances=0.52). O maior numero de casos de IIM na estação chuvosa pode ter contribuído para uma menor taxa de lactose no leite para ambas as raças, sendo que esta pode ser considerada como um indicador do status de IIM. Existiu uma prevalência de patógenos contagiosos durante todo o experimento. O modelo estatístico aplicado mostrou que patógenos ambientais foram mais frequentemente isolados da raça Jersey, independentemente do período do estudo. Aparentemente existem diferenças na resposta imune das raças Jersey e Holandesa.
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Seis cabras da raça Alpina, com produção média de leite de 2,5 kg/dia, foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos de três e submetidas à termoneutralidade ou estresse térmico por 56 dias em câmara climática. Usou-se um delineamento estatístico crossover. A temperatura média do ar diurna, incluindo radiação solar simulada, foi de 33,84ºC. Os animais estressados aumentaram a freqüência respiratória, o volume-minuto respiratório, a termólise-evaporativa respiratória, temperatura retal e a taxa de sudorese, enquanto o volume corrente respiratório e o volume globular diminuíram. Houve também perda de peso, redução da ingestão de alimentos e duplicação do consumo de água. A produção de leite e a porcentagem de gordura, proteína, lactose e sólidos totais diminuíram. Os teores de cloretos, cálcio e fósforo não sofreram alteração. Concluiu-se que, para manter a homeotermia, as cabras mobilizaram o sistema respiratório e sudoríparo para perder calor. A alta temperatura ambiente efetiva reduziu a produção e os teores de alguns componentes do leite.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Para avaliar os efeitos da suplementação dietética de maltodextrina em substituição parcial à lactose e de acidificante sobre o desempenho, a digestibilidade e a viabilidade econômica em leitões desmamados, foram utilizados 144 leitões Dalland com pesos iniciais de 6,0 ± 0,45 kg no ensaio 1, no qual foram utilizadas rações mais complexas, e de 5,8 ± 0,53 kg no ensaio 2. Os delineamentos experimentais foram em blocos ao acaso, com arranjo fatorial 2 × 2 dos tratamentos (ausência ou presença de maltodextrina × ausência ou presença de acidificante). Não houve interação maltodextrina × acidificante e efeito do acidificante sobre o desempenho dos leitões em ambos os ensaios. A maltodextrina determinou maior consumo diário de ração e ganho diário de peso de 0 a 14 dias no ensaio 1, mas não influenciou o desempenho na fase de 0 a 28 dias e nos períodos de 0 a 16 e de 0 a 30 dias do ensaio 2. Não houve interação maltodextrina ´ acidificante nem efeitos desses fatores sobre os coeficientes de digestibilidade aparente dos nutrientes das rações pré-iniciais do ensaio 2. As rações com maltodextrina e maltodextrina + acidificante proporcionaram melhor resultado econômico. A maltodextrina e o acidificante não influenciaram o valor nutricional das rações. A maltodextrina constitui alternativa às fontes de lactose para leitões desmamados.
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Inseminations with frozen-thawed epididymal sperm have resulted in low-pregnancy rates of mares. If fertility of epididymal sperm could be improved, it would help to preserve genetic material from stallions that have suffered severe injuries, been castrated or have died. The aim of the present study was to investigate the effect of different extenders and pre-freezing addition of capacitation media on freezability of epididymal sperm and on storage at 5 degrees C for 24 h. In experiment 1, epididymal sperm samples were diluted and subsequently frozen with three different extenders: Botu-Crio((R)), EDTA-Lactose and INRA-82. Motility analysis using computer assisted sperm analyzer (CASA) demonstrated better motility for sperm in Botu-Crio((R)) than in the other extenders; EDTA-Lactose yielded better motility than INRA-82 on most evaluated parameters. There was no difference in membrane integrity among the studied extenders. From 18 inseminated mares, 12 (66%) were pregnant 15 days after AI with frozen-thawed epididymal sperm showing that Botu-Crio((R)) was able to maintain the fertility potential. In experiment 2, the effect of incubation of epididymal sperm before freezing in three capacitation media (Fert Talp, Sperm Talp, Talp + Progesterone), seminal plasma, or control was tested. Based on post-thaw motility evaluation by CASA, samples incubated in Sperm Talp showed better motility values. There were no differences in plasma or acrosomal membranes or in mitochondrial potential among groups. We concluded that Botu-Crio((R)) was better than the other extenders in the ability to preserve epididymal sperm and that pre-freeze addition of Sperm Talp was also beneficial. (c) 2008 Published by Elsevier B.V.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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This paper presents the results from study investigating the capacity of Pseudomonas aeruginosa LBI growing on several carbon (Hydrophilic substrate) and nitrogen sources. The carbon source (2016) studied were: glycerol, manitol, fructose, glucose, lactose and the nitrogen sources (2; 3; 4 and 5016) were: NaNO3, NH4NO3, (NH4)(2)SO4 and (NH2)(2)CO. At the 96 h of fermentation, the medium with glycerol as a carbon source reached 7.9 g/L of rhamnolipids and 1. 2 g/L cellular protein. The surface tension reduction was 38.46 % for glycerol as a carbon source. The NaNO3 at 3% was the best concentration for rhamnolipids production (7.35 g/L) and cellular protein (1.12 g/L). The influences of metal ions [FeSO4.7H(2)O (0.001g/L, 0.005 g/L and 0.1 g/L) and MgSO4.7H(2)O (0.001 g/L, 0.005 g/L and 0.1 g/L)] on ramnolipids production were studied. Fe2+ had a negative influence on the studied concentrations while Mg2+ had a positive influence when its concentration was increased.
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In the last two decades, the metabolic syndrome is in focus of many health agencies worldwide. Understanding among the most important glucose intolerance and insulin resistance, other disorders have been framed in this category. The non-alcoholic hepatic steatosis appears to be one of the components of this syndrome. Several studies point to the increased consumption of fructose linked to the onset of sedentary steatohepatitis. From that premise, this review aimed to the search for studies that suggest the role of exercise as an important weapon in the treatment and prevention of non-alcoholic hepatic steatosis.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Influência do fotoperíodo no consumo alimentar, produção e composição do leite de ovelhas Bergamácia
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do fotoperíodo sobre o consumo alimentar, produção e composição do leite (gordura, proteína, lactose, sólidos totais) e número de células somáticas de sete ovelhas da raça Bergamácia, submetidas a um fotoperíodo considerado curto (12 horas luz:12 horas escuro), e oito ovelhas da mesma raça, a um fotoperíodo longo (18 horas luz:6 horas escuro), durante as últimas quatro semanas de gestação e três meses de lactação. Para comparação, foi utilizado o teste t para duas amostras independentes. O consumo alimentar avaliado, diariamente, para cada baia com duas ovelhas, não diferiu entre os tratamentos. No fotoperíodo curto, o consumo médio diário foi de 4,48 kg e, no fotoperíodo longo, de 4,40 kg. Não foi observada diferença significativa entre os fotoperíodos, para a produção de leite e teores de proteína, lactose e sólidos totais, quando considerados os 84 dias de lactação. No fotoperíodo curto, a porcentagem média de gordura foi 5,57%, índice superior ao obtido no fotoperíodo longo, de 5,21%. Na análise dos resultados, a cada semana, notou-se que na segunda e na quarta semanas de lactação, a produção de leite foi maior nas ovelhas do fotoperíodo longo. O número de células somáticas não diferiu entre os fotoperíodos e manteve-se baixo por toda a lactação. O maior número de horas de luz estimula a produção de leite no primeiro mês de lactação, principalmente na quarta semana, e as porcentagens de gordura e sólidos totais são menores nos períodos de maior produção de leite.