1000 resultados para Imaginação nas crianças Teses
Resumo:
Para identificar o padro de utilizao de medicamentos em crianças, foram acompanhadas 1.382 crianças matriculadas em 15 creches municipais de So Paulo (SP)(Brasil), durante 2 meses; 512 crianças (37%) utilizaram 1.409 medicamentos (mdia de 50,9 medicamentos/100 crianças/ ms). Mais de 80% das crianças menores de dois anos utilizaram um ou mais medicamentos, enquanto nas outras idades esse consumo foi sempre inferior a 45%. Os frmacos mais utilizados foram os antiinfecciosos, medicamentos com ao no aparelho respiratrio, e analgsicos/antitrmicos utilizados, respectivamente, por 20%, 19% e 14% das crianças estudadas. A maioria dos frmacos foi prescrita por mdicos (93%), porm, mais de 65% dos antibiticos utilizados foram considerados inadequados; houve grande consumo de medicamentos de ao questionvel e de frmacos no aprovados para utilizao em crianças.
Resumo:
Estudou-se coorte constituda de uma amostra probabilstica (N=468) de crianças menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante 1 ano, por meio de entrevistas mensais. A pesquisa foi desenvolvida no perodo de maro de 1986 a maio de 1987. Entre as caractersticas sociais e econmicas das famlias das crianças estudadas, esto: a) mediana da renda familiar "per capita" de um salrio-mnimo da poca; b) 29,3% das crianças tinham pais migrantes com tempo mdio de fixao no Municpio de So Paulo de 18,6 anos; c) 40% das famlias utilizavam exclusivamente servios de sade pblicos ou filantrpicos. Das crianças estudadas, 87,3% eram eutrficas; 94% haviam recebido todas as doses de vacina preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizaes; 90,6% nunca haviam sido internadas em conseqncia de infeco respiratria aguda (IRA). Durante a investigao foram identificados 554 episdios de IRA, com uma durao mdia de 6,8 dias, e uma incidncia de 11,08 episdios por 100 crianças/ms. O grupo etrio mais atingido foi o dos menores de 1 ano. Em 36,1% dos casos de IRA identificados, verificaram-se eventos semelhantes no mesmo domiclio, sendo que em 53% desses episdios o caso-ndice foi uma criana menor de 6 anos. Quanto ao tipo de atendimento, em 45,7% dos episdios as crianças foram tratadas pelas prprias mes, 6,9% recorreram a farmacuticos, 46,7% foram atendidas em diferentes tipos de ambulatrios e somente 4 casos (0,7%) necessitaram tratamento hospitalar, com um deles evoluindo para bito. As medidas teraputicas mais utilizadas entre os casos que demandaram assistncia mdica foram a antibioticoterapia e os expectorantes. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais, tais como condies habitacionais, aglomerao intradomiciliar assim como antecedentes de doenas respiratrias, mostraram-se associados incidncia mais elevada de IRA.
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A anlise da participao das crianças e suas articulaes com as instituies para a infncia, especialmente a escola, actualmente um dos temas mais expressivos nos estudos educacionais e sociolgicos da infncia (Sarmento, 2005). Pese embora a sua complexidade, torna-se cada vez mais urgente e necessrio ouvir as crianças relativamente sua aco e agncia no espao social onde passam mais tempo: a escola. Esta urgncia advm da mudana de uma perspectiva paradigmtica que considerava as crianças como objectos de interveno, sem aco poltica, para uma perspectiva paradigmtica que considera as crianças como actores sociais com direitos, nomeadamente os que esto consagrados na Conveno dos Direitos da Criana (1989), nomeadamente o artigo 12 (direito de expresso), o artigo 13 (direito de informar e ser informado) e o artigo 15 (direito de associao). Este texto apresenta um trabalho de investigao com carcter exploratrio desenvolvido em seis agrupamentos de Escolas da rea metropolitana de Lisboa, alguns dos quais com programa TEIP, e tem como objectivo central fazer algumas reflexes, ainda que provisrias, sobre a (no) participao das crianças em contexto escolar. Para o efeito, analisamos os discursos de vrios actores: crianças, directores, professores, assistentes operacionais, associao de pais, animadores e mediadores socioculturais, sobre a participao das crianças: concepes, representaes e aces. O trabalho emprico foi desenvolvido em contexto escolar, de forma a contribuir para a desconstruo da ideia de que "as escolas so os mundos dos professores nos quais as crianças so hspedes temporrios" (Cullingford, 1991 cit in Wyness, 1999, p.356).
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OBJETIVO: Investigar a influncia de fatores socioeconmicos e gestacionais sobre a hospitalizao por pneumonia no perodo ps-neonatal. MATERIAL E MTODO: Longitudinal. Crianças com idade entre 28 e 364 dias, nascidas na cidade de Pelotas, RS (Brasil), em 1993. A definio de caso foi a permanncia em ambiente hospitalar por um perodo igual ou superior a 24 horas em conseqncia de pneumonia. Foi aplicado delineamento longitudinal. RESULTADOS: Dentre as 5.304 crianças da coorte, 152 (2,9%) foram hospitalizadas por pneumonia no perodo. O valor preditivo positivo do diagnstico clnico comparado com o radiolgico alcanou 76%. A anlise atravs de regresso logstica mostrou que a classe social e a escolaridade materna estiveram forte e inversamente associadas admisso hospitalar. Filhos de mes adolescentes tiveram risco duplicado internao; paridade igual ou superior a trs representou risco 2,8 vezes maior em relao s mes primparas; ganho de peso inferior a 10 kg durante a gestao implicou risco cerca de 40% maior hospitalizao. CONCLUSES: A classe social e a escolaridade materna foram os principais determinantes da hospitalizao. Idade e paridade materna e o ganho de peso durante a gestao foram tambm fatores de risco importantes.
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INTRODUO: O declnio da morbi-mortalidade pelas gastroenterites , em boa parte, responsvel pela queda da mortalidade infantil e da mortalidade por doenas infecciosas nos pases do terceiro mundo. Esse agravo ainda se destaca, nesses pases, como importante problema de sade pblica, especialmente, entre os menores de 5 anos. OBJETIVOS: Descrever aspectos do comportamento das gastroenterites entre crianças menores de 5 anos, residentes em 5 bairros do Municpio de So Paulo. MATERIAL E MTODO: Estudou-se uma amostra probabilstica (N = 468) de crianças menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante um ano, por meio de entrevistas mensais. RESULTADOS: Durante o acompanhamento foram identificados 139 episdios de diarria, com uma durao mdia de 5,5 dias, 10% dos casos prolongaram-se por 15 dias ou mais. Em 20% dos episdios havia ao menos outra pessoa na famlia com diarria. A incidncia foi de 2,78 casos por 100 crianças/ms, sendo mais elevada nos menores de 2 anos. Em 46,1% dos episdios de gastroenterite as crianças no demandaram assistncia mdica tendo sido tratadas pelas prprias mes, ou no receberam qualquer tratamento; em 51,8% dos episdios o atendimento foi feito em servios de assistncia primria sade e somente 2,1% dos casos necessitaram tratamento hospitalar. Nenhuma criana evoluiu para bito. Entre as medidas teraputicas mais utilizadas esto a reidratao oral (25,2%) e a antibioticoterapia associada reidratao oral (11,5%); em somente 2 casos foi feita reidratao endovenosa. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais mostraram-se associados ocorrncia de diarrias, entre eles, as condies da habitao, saneamento bsico e renda familiar "per capita" e histria pregressa de diarrias freqentes. DISCUSSO: Os resultados obtidos parecem refletir a tendncia de diminuio da morbi-mortalidade por diarrias no Municpio de So Paulo, durante a dcada de 80, perodo em que houve acentuada queda nas internaes hospitalares por essa causa. Tal tendncia deve ser acompanhada atentamente, pois influenciar modificaes nas caractersticas da demanda de assistncia sade infantil.
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OBJETIVO: Apresentao do perfil epidemiolgico das patologias fonoaudiolgicas de fala e linguagem, de causa idioptica, especificamente relacionado prevalncia dessas desordens na populao infantil de 1 a 11 anos de idade. MTODO: As crianças foram avaliadas nos aspectos de fala, linguagem e sistema miofuncional oral. Estabelecido o diagnstico fonoaudiolgico, foram os mesmos classificados segundo a manifestao predominante. Aps agrupadas as categorias das desordens, foram diferenciadas as idades e aplicados os clculos de prevalncia. RESULTADOS: De um total de 2.980 crianças, 125 delas eram portadoras de desordens fonoaudiolgicas (prevalncia de 4,19). A prevalncia geral mais elevada foi referente faixa etria de 3 a 8 anos, sendo a fase crtica dos 4 aos 5 anos. As patologias de manifestao primria mais prevalentes foram, em ordem de freqncia: distrbios articulatrios, defasagens na aquisio e desenvolvimento da linguagem oral e desordens miofuncionais orais e de funes neuro vegetativas. CONCLUSO: As desordens fonoaudiolgicas constituem importante segmento nos agravos sade infantil, sendo necessrio que sejam urgentemente estruturados programas fonoaudiolgicos preventivos e curativos. Em sua precariedade, o sistema de sade brasileiro no oferece uma rede de apoio para o atendimento aos portadores de patologias da comunicao, existindo apenas esforos isolados em algumas unidades de sade.
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Este texto procura caracterizar a situao da infncia em Portugal a partir de um conjunto alargado de indicadores. A demografia ser um deles, reflletindo acerca da tendncia de acelerada diminuio do nmero de crianças em Portugal. Detemo-nos depois nas transformaes da estrutura familiar e nas prticas de educao familiar das crianças. seguidamente analisamos a evoluo da legislao portuguesa, caracterizando-a nos planos da educao, sade e justia. A anlise das polticas de proteco confronta-nos de seguida, com as polticas para as crianças 'das margens' face ao mau-trato e negligncia. Antes de concluirmos, apresentamos alguns indicadores da relao da criana com a cultura
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INTRODUO: A crie dentria a doena de maior prevalncia da cavidade bucal gerando graves conseqncias econmicas e sociais. Estudos de prevalncia de crie dentria devem ser realizados periodicamente para o adequado planejamento das aes e servios de sade bucal. Assim, objetivou-se realizar estudo para conhecer a prevalncia da crie dentria em municpios do Estado de So Paulo, Brasil, medida atravs do ndice CPO-D, na idade-ndice de 12 anos, no perodo 1990-1995. MATERIAL E MTODO: Foram utilizados dados produzidos originalmente por secretarias ou departamentos municipais de sade, obtidos atravs de instrumento concebido para essa finalidade, encaminhado aos 625 municpios do Estado de So Paulo, agrupados segundo o seu tipo e a regio geogrfica a que pertencem. RESULTADOS: Do total de 625 municpios, 237 (37,9%) atenderam solicitao de informaes e 125 (20,0%) dispunham de dados sobre o CPO-D, correspondendo a cerca de 5 mil crianças de 12 anos examinadas. O estudo revelou que em apenas 4,0% dos municpios a prevalncia de crie dentria baixa, sendo alta ou muito alta em cerca de 80,0%. A variao nos valores do ndice CPO-D ficou entre 1,3 e 13,6 e a mdia estimada para o Estado de So Paulo foi 4,8. Constatou-se ainda que os "grandes" municpios registraram 54,6% das suas populaes enquadrando-se nas categorias de baixa ou moderada prevalncia de crie enquanto nos "pequenos" municpios 87,8% da populao correspondiam s faixas de alta ou muito alta prevalncia de crie. CONCLUSES: A pesquisa evidenciou que os servios municipais de sade bucal, no estado de So Paulo, pouco tem se utilizado dos recursos bsicos que a epidemiologia pode oferecer, indicando a necessidade de uma adequada formao de profissionais de sade bucal na rea de epidemiologia, em especial aqueles que exercem atividades de coordenao de servios.
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INTRODUO: A antropometria amplamente utilizada para avaliao nutricional de indivduos e de grupos populacionais. Em anos recentes, diagnsticos comunitrios tm sido realizados por profissionais dos servios de sade em diversas regies brasileiras, com o objetivo de complementar os dados obtidos atravs de vigilncia nutricional. Um obstculo importante realizao destes diagnsticos a difcil mensurao da altura em inquritos domiciliares. MTODO: Foram identificados 38 inquritos antropomtricos com crianças de 0 a 5 anos de idade, realizados no Brasil, que utilizaram o padro de referncia NCHS e o percentual de crianças abaixo de -2 escore Z para definio da prevalncia de dficit de peso/idade e altura/idade. A anlise foi realizada a partir das correlaes entre as prevalncias de dficits de altura/idade e peso/idade definidas. RESULTADOS: A anlise mostrou que devido baixa prevalncia de dficits de peso/altura h forte correlao entre peso/idade e altura/idade, em nvel populacional. Cerca de 90% da variabilidade de altura/idade (A/I) explicada pelo peso/idade (P/I). CONCLUSO: Atravs da equao (Prev. A/I) = 0,74 + 2,34 (Prev. P/I) - 0,03 (Prev. P/I)2, possvel estimar os dficits de altura, desde que se conhea os dficits de peso. Espera-se que os resultados possam contribuir para a simplificao dos inquritos antropomtricos realizados no mbito dos servios e favorecer sua disseminao.
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A integrao de crianças e jovens com deficincia aps o seu perodo escolar emerge como uma necessidade social face os direitos atribudos a esse grupo social. O presente trabalho de investigao procurou compreender o processo de integrao da criana e jovem com deficincia a partir do contexto escolar, analisando o processo de transio para a vida ps-escolar de seis crianças e jovens que frequentam uma escola no concelho da Lourinh. Procuramos ainda, ouvir os encarregados de educao, professores e tcnicos que trabalham com estas crianças, no sentido de analisar os seus discursos sobre estes processos de transio. Do ponto de vista terico e metodolgico considerou-se, ao longo do trabalho, o aluno deficiente como ator social, da mesma forma que procuramos no decorrer das nossas observaes, recolhas de dados e das anlises feitas ressaltar a voz ativa dos mesmos. Dos resultados apurados no nosso campo emprico de estudo, consegue-se identificar as expetativas e preocupaes em torno da transio ps-escolar, nomeadamente as questes de integrao laboral.
Efeitos do treino da conscincia fonolgica em crianças pr-escolares, com e sem problemas de linguagem
Resumo:
Este estudo de interveno tem como objetivo avaliar o efeito de um programa de estimulao da Conscincia Fonolgica em crianças pr-escolares, com e sem problemas de linguagem. Os programas de interveno em Conscincia Fonolgica so exequveis e devem ser implementados precocemente, tal como sugerido por Capovilla e Capovilla (2000) e Nunes (2009), influenciando positivamente na futura aquisio da leitura e da escrita. Da mesma forma Sim-Sim, Duarte, Barbeito e Pereira (2010) enaltecem a importncia da aquisio desta competncia dando especial enfoque s Metas de Aprendizagem, na promoo da continuidade entre ciclos de ensino. Neste estudo participaram 62 crianças de cinco e seis anos de idade, a frequentar sete estabelecimentos de ensino pr-escolar, divididas em trs condies experimentais: a) Grupo Experimental 1 (crianças sem problemas de linguagem); b) Grupo Experimental 2 (crianças com problemas de linguagem e da fala); c) Grupo de Controlo, sem interveno em Conscincia Fonolgica. Os dois grupos experimentais foram sujeitos a uma interveno em Conscincia Fonolgica. Os instrumentos utilizados foram a Prova de Segmentao Lingustica (Jimnez e Ortiz, 1995) e o Programa de Treino da Conscincia Fonolgica (Silva, 2002). Globalmente, os resultados obtidos revelaram uma significativa superioridade das crianças dos dois grupos experimentais em algumas das sub-competncias medidas, quando comparadas com o grupo de controlo. Comprovou-se ainda que o efeito da interveno era especfico dado que todos os grupos continuaram equivalentes numa varivel no trabalhada (nvel aritmtico). Conclui-se assim que possvel estimular alguns aspetos relevantes do desenvolvimento da Conscincia Fonolgica em crianças de idade pr-escolar, com e sem problemas de linguagem, antes da iniciao formal leitura e escrita.
Resumo:
O presente projecto de investigao-aco surge da necessidade de avaliar e reformular estratgias de interveno que visem o desenvolvimento da comunicao e da linguagem com crianças surdas em contexto de creche (dos 12 aos 36 meses) envolvendo os profissionais, mas tambm as famlias, tendo como ponto de partida o contar de histrias infantis. A componente terica deste trabalho aborda questes relacionadas com a comunicao e linguagem, o modelo bilingue para crianças e jovens surdos, a importncia das histrias infantis no desenvolvimento da criana o envolvimento parental, o envolvimento das crianças e os estilos de interaco. A componente prtica do projecto foi aplicada a um grupo de oito crianças da creche de uma Instituio dedicada ao ensino de crianças e jovens surdos. Foram contadas histrias em contexto de creche e em contexto familiar, foram recolhidos e analisados dados referentes ao decorrer das sesses e os participantes avaliaram o projecto. O projecto contempla, nos objectivos propostos, trs dimenses: o plano didctico, o plano do desenvolvimento da linguagem e comunicao e o plano de trabalho com as famlias. No plano didctico foram adaptados materiais para trabalhar as histrias infantis com as crianças surdas e avaliada a eficcia das estratgias utilizadas, em funo do envolvimento das crianças nas actividades e na frequncia das interaces entre pares. No plano do desenvolvimento da linguagem e da comunicao procurou-se promover a aquisio e desenvolvimento da linguagem das crianças (lxico) e a sua utilizao espontnea em interaces com pares e adultos, facilitar a aquisio precoce de comportamentos emergentes de leitura e escrita, fomentar as interaces sociais entre os pares e entre criana/adulto e aumentar os tempos de ateno e concentrao individuais durante uma histria. No plano de trabalho com as famlias foram proporcionados momentos de formao e discusso entre pais sobre as formas de comunicao e estratgias de interveno, fomentaram-se as interaces entre as crianças e os seus familiares, incentivou-se os pais a usarem os momentos de conto (contar histrias) como momentos de interaco, promoveram-se hbitos de contar e explorar histrias no contexto familiar e envolveu-se os pais na Hora do conto e no processo de avaliao do desenvolvimento da linguagem e comunicao. No geral, os objectivos inicialmente formulados como o desenvolvimento da comunicao e da linguagem, a melhoria das interaces entre crianças e adultos e entre as crianças e os seus pares foram alcanados.
Resumo:
Um dos maiores desafios da Educao de Infncia sem dvida a possibilidade de contribuir para que as crianças, que vo passando pelas nossas salas de jardim-de-infncia, sejam cada vez mais autnomas e melhor integradas, que as suas dificuldades de linguagem e outras, possam ser ultrapassadas, ou pelo menos minimizadas, de modo que se sintam cada vez melhor adaptada sociedade da qual fazem parte. Este trabalho incide sobre o modo como os educadores de infncia identificam e sinalizam as crianças que manifestam problemas na linguagem oral. O trabalho desenvolveu-se atravs de um estudo exploratrio, centrando-se em seis educadoras de infncia e seis crianças identificadas como tendo problemas na linguagem oral e teve como propsito perceber como feito o despiste e encaminhamento das crianças, quando estas manifestam problemas nesta rea de desenvolvimento. Como metodologia de recolha de dados utilizmos as tcnicas da entrevista e da observao em sala de atividades. Conclumos que os educadores reconhecem a importncia de ser feito o despiste precoce dos problemas na linguagem oral, dentro das suas salas, pois consideram que a o espao privilegiado de desenvolvimento das crianças, j que no jardim-de-infncia, que as crianças passam a maior parte do seu dia. No entanto, na maioria dos casos revelam dificuldades na identificao especfica desses problemas.
Resumo:
OBJETIVO: A violncia contra a criana tem sido objeto de ao de vrias instituies brasileiras. Poucos so os estudos sobre a estrutura e o funcionamento de servios de assistncia s vtimas. Realizou-se pesquisa para avaliar a dinmica de atendimento do Programa SOS Criana e para oferecer subsdios para a avaliao de servios que prestem atendimento similar. MTODOS: Foi feito um estudo de corte transversal de 976 formulrios de registro de dados, relativos a casos atendidos pelo SOS Criana concludos em 1993. Foram analisados: o tipo de servio solicitado, os procedimentos de investigao da denncia, a durao do acompanhamento e os encaminhamentos a outras instituies. RESULTADOS: Dentre os casos analisados, 587 referiam-se a denncias de maus-tratos: 38,7% de abuso fsico, 27,7% de negligncia, 26,3% de abuso psicolgico e 7,3% de abuso sexual. A maioria das denncias (32,5%) foi feita por familiares das crianças. A investigao dos casos durou entre 126 e 212 dias, exigindo da equipe do Programa SOS uma mdia de 2,7 a 4,6 aes por caso investigado. A maioria dos casos foi encaminhada a outras instituies, principalmente s varas da Infncia e da Famlia (44,0%). CONCLUSO: Detectou-se necessidade de haver capacitao permanente de pessoal e integrao do Programa SOS Criana rede de servios sociais e de sade.
Resumo:
A Introduo das Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) nas escolas tem tendncia para se constituir cada vez mais, como um elemento presente em toda a atividade educativa. Neste mbito, tm sido desenvolvidos diversos projetos na Unio Europeia com reflexo em Portugal. Na educao especial, so as tecnologias de apoio que vm facilitar o processo de incluso de crianças com NEE, contribudo deste modo para a j denominada Escola para todos, consignada na Declarao de Salamanca. Os docentes da educao especial tornam-se cada vez mais, elementos imprescindveis no acompanhamento dos alunos com NEE, pelo seu papel determinante na promoo do uso das Tecnologias de Apoio. Neste mbito exige-se aos docentes da educao especial, no s conhecimentos nas reas das Tecnologias de Apoio, mas tambm a utilizao adequada das mesmas na promoo do sucesso desses alunos. Quisemos com este estudo saber se os docentes da educao especial circunscritos da Regio Autnoma da Madeira dominam e utilizam as tecnologias acima referidas como os seus alunos com NEE. Apoiados no quadro terico, prosseguiu-se com a realizao de entrevistas exploratrias e questionrios como instrumentos de recolha de dados. Os resultados parecem indicar que os professores da educao especial tm algum conhecimento em tecnologias de apoio comunicao e aprendizagem e que as consideram muito importantes e eficazes, na medida em que so diversas as vantagens proporcionadas por estas aos alunos com NEE. Contudo, a sua utilizao com estes alunos ainda reduzida. Diversos fatores podero justificar o fraco uso com os alunos com NEE, nomeadamente: a reduzida formao dos docentes neste domnio; a ausncia de recursos materiais adequados e as condies ambientais escolares deficitrias.