999 resultados para Feijão-comum


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Objetivando-se estudar em os efeitos de herbicidas seletivos para o controle de plantas daninhas em pós-emergência tardia e sobre a cultura do feijão, durante o cultivo de inverno de 1983, em uma região de solo originalmente sob vegetação de cerrado, instalou-se a presente pesquisa na Fazenda Experimental da UNESP - Campus de Ilha Solteira com os seguintes tratamentos: DPX-Y6202 [2- [4- [( 6-chloro -2-quinoxalinyl ) oxy ] -phenoxyl -propionic acid, ethylester ] a 70 e 140 g/ha sem e com Assista 1,5 1/ha, sethoxydim a 276 g e bentazona 96 0 g/ ha com 1,5 1 de Assiste testemunhas com e sem capina. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 4 repetições. As aplicações foram realizadas através de pulverizador costal pressurizado a CO2, aos 37 dias após a semeadura, no início do florescimento da cultura. As plantas daninhas, em número/m 2, estavam representadas por 85% de Digitaria ciliaris (Retz) Koel perfilhando e 8% de Amaranthus sp com 15 a 20 cm de altura. Aos 14 dias após as aplicações avaliaram-se a fitotoxicidade e na colheita o número e a biomassa epíge a seca das plantas daninhas em 1 m2 no centro das parcelas. Avaliaram-se, na cultura, os tand, os números médios de vagens /planta e de sementes /vagem, peso de 100 grãos e produção. Os resultados mostraram que todos os herbicidas causaram leve fitotoxicidade na cultura. O DPX-Y6202 e o se thoxydim apresentaram controles excelentes da gramínea e o bentazon controlou 55,4% do Amaranthus sp. Contudo, no número total das plantas daninhas os controles proporcionados pelos herbicidas foram substancialmente reduzidos e o bentazon tornou-se ineficiente. Os três herbicidas testados foram praticamente seletivos para a cultura, não influenciando o desenvolvimento e a produção de feijão. A matocompetição reduziu em 29% a produção da cultura.

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Estudou-se o comportamento de 10 espécies de plantas daninhas, comuns no Estado de São Paulo, quando o solo em que vegetavam foi inoculado com os nematóides das galhas Meloidogyne incognita raça 4 ou M. javanica. As avaliações foram feitas 50 dias após a inoculação dos parasitos, baseando-se nos números de galha s e ootec as pre sentes nas raízes e nos valores de altura e de pesos secos da parte aérea e sistemas radiculares das plantas. Em relação as duas espécies de nematóides, comportaram-se como alta mente suscetíveis Alternaria ficoidea (apaga -fogo) e Ipomoea acuminata (cordade -viola ), como olerantes Amaranthus hybridus var. patulus (caruru) e Commelina virgunica (trapoeraba), como pouco suscetível Euphorbia heterophylla (amendoim bravo) e como altamente resistentes Blainvillea rhomboidea (erva - palha), Crotonn glandulosus (gervãobranco), Emilia sonchifolia (serralha) e Tagetes minuta (cravo-de-defunto). O carrapicho-de-carneiro, Acant horpermum hispidum, mostrou-se altamente resis tente a M. incognita raça 4 e moderadamente suscetível a M. javanica.

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Estudou-se o comportamento de dez espécies de plantas daninhas, comuns no Estado de São Paulo, quando o solo em que vegetavam foi inoculado com os nematóides das galhas Meloigodyne javanica (raça 4) ou M. javanica. As avaliações foram feitas 50 dias após a inoculação dos parasitos, baseando-se nos números de galhas e ootecas presentes nas raízes e nos valores de altura e de pesos secos da parte aérea e sistemas radiculares das plantas. Em relação às duas espécies de nematóides, comportaram-se como muito resistentes Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis e Elcusine indica. Cássia accidentalis, Cássia tora e Indigofera truxillensis mostraram baixa suscetibilidade enquanto Hyptis lophanta foi moderadamente suscetível. Leonotis nepetaefolia foi altamente suscetível e Echinochloa colonum tolerante aos parasitos.

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O objetivo deste trabalho foi selecionar culturas de inverno para formação de cobertura morta que reduza a população de plantas daninhas na cultura do feijão (Phaseolus vulgaris). Ocupou-se o terreno durante o ano todo, com a sucessão, em plantio direto, de pousio ou cultura de inverno/feijão/cultura para silagem, estudando-se três modalidades de controle de plantas daninhas na cultura do feijão. A maior renda líquida acumulada após duas safras foi obtida com feijão semeado sobre palha de aveia-preta e controle de plantas daninhas com um gramicida pré-emergente, completando-se com capinas, quando necessário.

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Este trabalho foi desenvolvido em área pertencente à Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária (EMCAPA) - Fazenda Experimental de Sooretama, em Linhares-ES, Brasil, a fim de avaliar a eficiência de alguns herbicidas no controle de plantas daninhas integrada à prática de cultivos sucessivos. No experimento de milho (Zea mays), a mistura comercial de atrazina mais metolachlor foi mais eficiente no controle de invasoras que seus componentes isolados, sendo a dose de 8,04 l ha-1 do produto comercial, aquela que proporcionou maior produtividade da cultura (7004,92 kg ha-1). No segundo experimento, a mistura em tanque de fomesafen mais sethoxydim controlou satisfatoriamente todas as plantas daninhas que ocorreram na cultura do feijão (Phaseolus vulgaris), alcançando a produtividade de 1454,05 kg ha-1 com a aplicação da dose comercial de 0,74 l ha-1 de fomesafen mais 0,74 l ha-1 de sethoxydim.

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O s-metolachlor se apresenta como excelente opção ao produtor de feijão, por proporcionar ótimo controle de gramíneas e de algumas latifoliadas. No entanto, problemas de toxicidade deste herbicida às plantas de feijoeiro são observados com freqüência em condições de campo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico e a tolerância de cinco cultivares de feijão (Jalo Precoce, Xamego, Carioca, Rudá e Pérola) ao smetolachlor, sob duas condições de irrigação nas aplicações do herbicida. O trabalho foi conduzido em campo, no plantio das "águas", em um solo Podzólico Câmbico, fase terraço, com 35 dag kg-1 de argila e 3,6 dag kg-1 de matéria orgânica. Foram realizados dois ensaios, tendo como única diferença na metodologia entre ambos o fato de que no primeiro aplicou-se uma lâmina de 20 mm de "chuva" imediatamente antes do tratamento com o herbicida e, no segundo, a aplicação da mesma lâmina foi imediatamente após a aplicação do herbicida. Foram avaliadas seis doses do s-metolachlor (0; 0,48; 0,72; 0,96; 1,20; e 1,92 kg ha-1), associadas aos cinco cultivares citados. Não se observou toxicidade do s-metolachlor, nas doses avaliadas, a nenhum dos cultivares de feijão, independentemente das condições de irrigação antes ou após a aplicação do herbicida.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar a eficiência do s-metolachlor no controle de Brachiaria plantaginea na cultura do feijão, em duas condições de irrigação associadas às aplicações do herbicida. O trabalho foi conduzido a campo, entre os meses de setembro e dezembro de 1998, em solo Podzólico Câmbico, fase terraço, com 35,0 dag kg-1 de argila e 3,6 dag kg-1 de matéria orgânica. Foram realizados dois ensaios, tendo como única diferença na metodologia entre ambos o fato de que no primeiro foi aplicada uma lâmina de 20 mm de água imediatamente antes do tratamento com o herbicida, e, no segundo, a aplicação da mesma lâmina foi imediatamente após a aplicação do herbicida. Foram avaliadas seis doses do s-metolachlor (0; 0,48; 0,72; 0,96; 1,20; e 1,92 kg ha-1), associadas a duas épocas de avaliação (20 e 35 dias após a emergência). A eficiência de controle de B. plantaginea não foi influenciada pelo manejo inicial da irrigação, mostrando-se superior a 81,0% para doses a partir de 0,96 kg ha-1. O s-metolachlor manteve bom controle de B. plantaginea até os 35 DAE, tempo suficiente para ocorrer o sombreamento total do solo pela cultura do feijão.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de doses de imazapyr no controle de tiririca (Cyperus rotundus) em solos de várzea e também seu efeito residual no solo sobre a cultura do feijão (Phaseolus vulgaris), cultivar Carioca, cultivado em diferentes períodos após a aplicação do herbicida imazapyr. Para determinação da eficiência de controle da tiririca foram avaliadas três doses de imazapyr - 375, 750 e 1.500 g ha-1 - aplicadas sobre as plantas de tiririca no estádio de quatro ou cinco folhas verdadeiras. As avaliações de eficiência de controle da planta daninha foram feitas aos 14, 35, 56, 70, 77, 84 e 91 dias após a aplicação dos tratamentos herbicidas (DAA). Na avaliação do efeito residual do imazapyr no solo foram utilizadas as mesmas doses, porém aplicadas em oito épocas: 98, 84, 63, 42, 28, 21, 14 e 7 dias antes da semeadura (DAS) do feijão. Constatou-se que 375 g ha-1 de imazapyr resultou em bom controle da tiririca até 35 dias após a aplicação do produto; após esse período observou-se reinfestação da área com esta espécie. Para as doses de 750 e 1.500 g ha-1 observou-se controle eficiente por um período de 70 dias após a aplicação do herbicida. Quanto ao efeito residual do herbicida sobre a cultura de feijão, verificou-se que, quanto maior a dose utilizada e mais próximo da semeadura for aplicado o herbicida, menor a produtividade da cultura. A dose de 375 g ha-1 aplicada aos 98 DAS mostrou-se menos prejudicial à cultura, não havendo perda de rendimento.

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Três modelos empíricos foram comparados quanto à eficiência em predizer as perdas de rendimento (PRR) da cultura de feijão (Phaseolus vulgaris) devido à convivência desta com o capim-marmelada (Brachiaria plantaginea). A população de capim-marmelada foi descrita em termos de densidade (Npd), índice de área foliar relativa (Fpd) e cobertura relativa do solo (Spd). Os coeficientes dos modelos foram estimados a partir de dados obtidos com um experimento conduzido em área experimental da USP/ESALQ, de outubro de 1999 a janeiro de 2000, em Piracicaba-SP. O experimento foi delineado em blocos ao acaso, e os tratamentos em parcelas subdivididas, com três repetições. O tratamento de parcelas foi a época de semeadura da planta daninha (oito dias antes, no dia, cinco e dez dias depois da semeadura da cultura), e o de subparcelas, a densidade da planta daninha (0, 25, 50, 100 e 200 plantas m²). As perdas do rendimento de grãos de feijão em relação ao tratamento com densidade zero de B. plantaginea foram comparadas às preditas pelo ajuste dos dados aos modelos. Enquanto o modelo que tem Npd como variável não ajustou os dados devido às épocas de semeadura [PRR=0,0114.Npd/(1+0,0114. Npd), r²=0,03], aqueles que têm Fpd ou Spd como variável os ajustaram [PRR=6,27.Fpd/(1+5,27.F pd), r²=0,82; PRR=7,77.Spd/(1+6,77.S pd), r²=0,89]. A cobertura relativa do solo pela planta daninha, avaliada visualmente, é uma variável potencial para substituir o índice relativo de área foliar da planta daninha.

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No ano agrícola 1996/97 foi conduzido, na Fazenda-Escola da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em Ponta Grossa-PR, um experimento a campo com o objetivo de determinar o período crítico de prevenção da interferência das plantas daninhas sobre a cultura do feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris), em sistema de semeadura direta, associando esse período com a fenologia da planta. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em arranjo fatorial 2 x 8, com quatro repetições. Os 16 tratamentos testados foram resultados da combinação de dois conjuntos de tratamentos de interferência das plantas daninhas: (1) inicialmente em convivência com as plantas daninhas (2) inicialmente sem convivência com as plantas daninhas, em sete estádios fenológicos do feijoeiro - V2, V3, V4, R5, R6, R7 e R8 - e uma testemunha em convivência durante todo o ciclo da cultura. O experimento foi instalado em uma área há oito anos sob plantio direto, com semeadura realizada de acordo com a tecnologia recomendada para a cultura, com adubações no sulco e em cobertura e tratamentos fitossanitários, para que os feijoeiros se desenvolvessem normalmente. O período crítico de prevenção da interferência ocorreu entre os estádios fenológicos V4 e R6, e a interferência das plantas daninhas durante todo o ciclo reduziu em média 71% o rendimento de grãos dos feijoeiros. Com relação à comunidade infestante, as dicotiledôneas representaram 61,3% das plantas daninhas, destacando-se as espécies Bidens pilosa e Richardia brasiliensis, com 30,6 e 16,6%, respectivamente; já as monocotiledôneas representaram 38,7% da comunidade infestante, com destaque para as espécies Digitaria horizontalis e Brachiaria plantaginea, com 23,6 e 14,3%, respectivamente.

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Extratos hidroalcoólicos de parte aérea, raízes e sementes e extratos brutos de sementes de Canavalia ensiformis foram preparados, visando identificar e caracterizar os efeitos potencialmente alelopáticos sobre a germinação de sementes e o alongamento da radícula das plantas daninhas Mimosa pudica, Urena lobata, Senna obtusifolia e Senna occidentalis. Os trabalhos foram desenvolvidos em condições controladas de 25 ºC de temperatura e fotoperíodo de 12 horas, para o bioensaio de germinação, e 24 horas, para o de alongamento da radícula. Os efeitos foram aquilatados tendo por contraste (testemunha) a água destilada. Os resultados variaram em função da espécie receptora, da concentração e da parte da planta utilizada no preparo dos extratos. A inibição da germinação das sementes e do alongamento da radícula foi diretamente proporcional à concentração do extrato, com as mais intensas inibições observadas na concentração de 4%. Independentemente da espécie receptora, as sementes, seguidas das raízes, foram as principais fontes de substâncias químicas com atividades potencialmente alelopáticas no feijão-de-porco. A análise dos diferentes extratos brutos revelou que as substâncias químicas com atividades potencialmente alelopáticas presentes nas sementes do feijão-de-porco têm polaridade compreendida entre o acetato de etila e o metanol. Para o extrato bruto metanólico, concentrações a partir de 0,4% inibiram completamente a germinação das espécies receptoras, enquanto para M. pudica e S. occidentalis concentrações de 0,6 e 0,8% proporcionaram inibições da ordem de 100% para a germinação das sementes dessas espécies. A sensibilidade das espécies aos efeitos potencialmente alelopáticos variou na seguinte ordem decrescente: M. pudica > S. occidentalis > S. obtusifolia > U. lobata.

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Com o objetivo de avaliar a dinâmica populacional de plantas daninhas por meio de parâmetros fitossociológicos, realizou-se este trabalho com as culturas de milho e feijão em cultivos sucessivos, no período de novembro de 1998 a maio de 2001, em um Argissolo Vermelho-Amarelo Câmbico, fase terraço, em Viçosa-MG. A comunidade de plantas daninhas era composta por Amaranthus deflexus, Brachiaria plantaginea, Cyperus rotundus, Galinsoga parviflora, Mucuna aterrima e Oxalis latifolia. Os tratamentos foram constituídos de dois sistemas de manejo do solo (plantios convencional e direto) e duas finalidades de uso da cultura do milho (grão e silagem), em blocos com quatro repetições. No plantio convencional, antes da semeadura das culturas, o solo foi arado e gradeado, e, no plantio direto, foi realizada a dessecação das plantas daninhas com herbicidas sistêmicos. As avaliações de plantas daninhas na cultura do milho foram realizadas antes e após a aplicação dos herbicidas nicosulfuron e atrazine em pós-emergência (aos 20 e 55 DAE, respectivamente) no ano agrícola 1999/00, e após a aplicação de atrazine e metolachlor em pré-emergência (aos 20 DAE) em 2000/01. Em se tratando do feijoeiro, as avaliações também foram feitas antes e após a aplicação dos herbicidas fluazifop-p-butil e fomesafen, em pós-emergência aos 20 e 40 DAE, respectivamente. A dinâmica populacional foi avaliada por meio do uso de parâmetros fitossociológicos baseados na densidade, freqüência e biomassa das espécies amostradas. Verificou-se aos 20 DAE, antes da aplicação dos herbicidas em ambas as culturas (milho e feijão), maior densidade e importância relativa das espécies dicotiledôneas no plantio direto. No plantio convencional constatou-se maior densidade, dominância e importância relativa de Cyperus rotundus. Após aplicação dos herbicidas seletivos, Cyperus rotundus foi a espécie de maior importância relativa em todos os sistemas estudados. Em ambas as finalidades de uso do milho, Cyperus rotundus teve sua população reduzida no plantio direto, quando comparado com o convencional.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência dos herbicidas glyphosate (1.800 g ha-1) e paraquat (800 g ha-1), aplicados antes da semeadura como dessecantes, e imazamox (0, 21, 42 e 63 g ha-1) ou fenoxaprop-p-ethyl (0, 40, 80 e 120 g ha-1), aplicados em condições de pós-emergência, no controle das plantas daninhas, bem como os efeitos tóxicos ao feijão-decorda (Vigna unguiculata cv. Epace 10), em sistema de semeadura direta com irrigação. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com os tratamentos arranjados em parcelas sub-subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos com glyphosate associado a imazamox ou fenoxaprop-p-ethyl resultaram em menor infestação das plantas daninhas, avaliadas através da fitomassa seca da parte aérea, maior produção de grãos e maior número de vagens por planta de feijão-de-corda, quando comparado com os tratamentos com paraquat associado aos herbicidas pós-emergentes. Os herbicidas imazamox e fenoxaprop-p-ethyl não causaram sintomas visuais de toxicidade ao feijão-de-corda. A dose de 80 g ha-1 de fenoxaprop-p-ethyl associada com o glyphosate (1.800 g ha-1) foi a mais eficiente no controle das plantas daninhas, na avaliação realizada 45 dias após a aplicação (DAA) do fenoxaprop-p-ethyl. Este herbicida não controlou o capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) e o capim-colchão (Digitaria horizontalis) nas avaliações realizadas aos 15 e 28 DAA. O imazamox não foi eficaz no controle das espécies erva-de-santa-luzia (Chamaesyce hirta) e leiteira (Euphorbia heterophylla).

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Objetivou-se neste trabalho determinar o ponto de murcha permanente das culturas da soja e do feijão e de plantas daninhas de grande ocorrência nas áreas agrícolas do Brasil. Os tratamentos foram constituídos por seis espécies, sendo duas cultivadas, Glycine max e Phaseolus vulgaris, e quatro de plantas daninhas - Euphorbia heterophylla (plantas suscetíveis e resistentes a herbicidas inibidores de ALS), Bidens pilosa e Desmodium tortuosum -, com duas épocas de indução de estresse hídrico (pré-florescimento e início do enchimento de grãos). Os solos contidos nos vasos foram mantidos próximos a 80% da capacidade de campo até as épocas predeterminadas para o início do estresse hídrico. A partir desta etapa não foram mais molhadas e, ao primeiro sinal de murcha das espécies, no final do dia, os respectivos vasos foram transferidos para câmara escura, com umidade relativa do ar próxima a 100%, para constatação do não-retorno definitivo da turgidez [ponto de murcha permanente (PMP)]. Nesse ponto, foi coletada uma amostra (sem raízes) do solo para a determinação do teor de água pelo método gravimétrico. A partir dos valores de umidade determinados nas amostras de solo, para cada tratamento avaliado, caracterizou-se, por meio da curva de retenção de umidade do solo, o potencial da água no PMP. Na fase de enchimento de grãos, o PMP das plantas de B. pilosa ocorreu quando o potencial de retenção de água do solo era mais negativo em relação às outras espécies avaliadas, demonstrando que, neste estádio de desenvolvimento, esta espécie apresenta maior eficiência na extração de água do solo e, conseqüentemente, maior potencial competitivo do que as outras avaliadas.

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O objetivo do trabalho foi avaliar os características fisiológicas taxa de fotossíntese líquida (A), taxa de transpiração (E), condutância estomática (gs) e eficiência do uso da água (WUE) e os índices de crescimento biomassa seca total (Wt) e índice de área foliar (L) para as culturas de soja (Glycine max) e feijão (Phaseolus vulgaris) e para as das plantas daninhas Bidens pilosa, Desmodium tortuosum e dois biótipos de Euphorbia heterophylla (um suscetível e outro resistente aos herbicidas inibidores da ALS), em duas épocas de avaliação: 39 e 67 dias após a semeadura (DAS). O experimento foi conduzido a campo em um Argissolo Vermelho-Amarelo, fase terraço, utilizando-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, sendo o fator da parcela principal as espécies vegetais e o da subparcela as épocas de avaliação, com quatro repetições por tratamento. Foi observado maior Wt da soja em relação às plantas daninhas. As culturas de soja e feijão apresentaram maior L do que as plantas daninhas. Os biótipos de E. heterophylla apresentaram a maior A, bem como a maior gs. Com exceção de D. tortuosum, as plantas daninhas apresentaram maior WUE em relação às culturas nos estádios iniciais de desenvolvimento. Não foram observadas diferenças em relação a qualquer parâmetro fisiológico avaliado entre os biótipos de E. heterophylla.