999 resultados para Extrato fenólico
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
É bem conhecido que uma das consequências causada pela radiação ultravioleta gerada pela luz solar é o fotoenvelhecimento e o desenvolvimento de cânceres cutâneos por meio da ação dos radicais livres gerados sobre a pele. A utilização de uma formulação de uso tópico pela população que auxilie na prevenção do envelhecimento precoce e de doenças causadas pelos radicais livres à pele humana seria de grande valia, trazendo benefícios estéticos, que influenciariam diretamente a saúde psicológica do usuário e preveniriam a fotocarcinogênese. Este fato se torna ainda mais importante em um país tropical como o Brasil, onde a incidência de radiação UV é bastante elevada, assim como o desenvolvimento de cânceres de pele na população. Devido às evidências encontradas em estudos prévios que indicam o potencial antioxidante da goiaba, esta pesquisa teve por objetivo desenvolver estudos para avaliação da segurança in vitro e in vivo de fitocosmético antioxidante através da avaliação do potencial mutagênico em cepas de Salmonella typhimurium, além de avaliar seu potencial irritativo e alergênico na pele de voluntários saudáveis. Para isto foi utilizado o método de Ames, amplamente utilizado para esta finalidade, em que o extrato de Psidium guajava L. foi considerado não mutagênico para todas as cepas avaliadas e foi possível constatar que o extrato promoveu efeito antimutagênico moderado apenas na cepa TA 100. No ensaio para avaliação do potencial irritativo e alergênico realizado in vivo, foi comprovada a ausência de potencial irritante e alergênico de fitocosmético. Desta forma, os estudos realizados indicam a segurança em utilizar o extrato de Psidium guajava L. como antioxidante de uso tópico.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
É bem conhecido que uma das consequências causada pela radiação ultravioleta gerada pela luz solar é o fotoenvelhecimento e o desenvolvimento de cânceres cutâneos por meio da ação dos radicais livres gerados sobre a pele. A utilização de uma formulação de uso tópico pela população que auxilie na prevenção do envelhecimento precoce e de doenças causadas pelos radicais livres à pele humana seria de grande valia, trazendo benefícios estéticos, que influenciariam diretamente a saúde psicológica do usuário e preveniriam a fotocarcinogênese. Este fato se torna ainda mais importante em um país tropical como o Brasil, onde a incidência de radiação UV é bastante elevada, assim como o desenvolvimento de cânceres de pele na população. Devido às evidências encontradas em estudos prévios que indicam o potencial antioxidante da goiaba, esta pesquisa teve por objetivo desenvolver estudos para avaliação da segurança in vitro e in vivo de fitocosmético antioxidante através da avaliação do potencial mutagênico em cepas de Salmonella typhimurium, além de avaliar seu potencial irritativo e alergênico na pele de voluntários saudáveis. Para isto foi utilizado o método de Ames, amplamente utilizado para esta finalidade, em que o extrato de Psidium guajava L. foi considerado não mutagênico para todas as cepas avaliadas e foi possível constatar que o extrato promoveu efeito antimutagênico moderado apenas na cepa TA 100. No ensaio para avaliação do potencial irritativo e alergênico realizado in vivo, foi comprovada a ausência de potencial irritante e alergênico de fitocosmético. Desta forma, os estudos realizados indicam a segurança em utilizar o extrato de Psidium guajava L. como antioxidante de uso tópico.
Resumo:
O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade antioxidante de extrato de folhas de oliveira (EFO) (Olea europaea L.) por diferentes metodologias analíticas in vitro e in situ, para verificação de efeito em sistemas biológicos. O extrato foi obtido a partir de folhas secas de oliveira, previamente micronizadas, em metanol/água (80/20%) na proporção 1:20 (m/v), após remoção de compostos solúveis em n-hexano. Após liofilização, no EFO foi avaliado o poder redutor por Folin-Ciocalteau, conteúdo de flavonoides totais, teor de oleuropeina, poder de redução do íon férrico (FRAP) e atividade antioxidante sobre DPPHo, ABTSo+, ânion superóxido (O2o-), ácido hipocloroso (HOCl) e óxido nítrico (NOo). O extrato foi também avaliado quanto ao efeito protetor sobre danos oxidativos em eritrócitos humanos. O ácido ascórbico foi utilizado como referência. O experimento foi repetido seis vezes (n = 6) e os ensaios realizados em duplicata. O poder redutor do extrato e o conteúdo de flavonoides totais e oleuropeína foram 131,7 ± 9,4 mg equivalente de ácido gálico/g extrato seco (ms), 19,4 ± 1,3 mg equivalente de quercetina/g ms e 25,5 ± 5,2 mg oleuropeína/g ms, respectivamente. O ensaio de FRAP apresentou 281,8 ± 22,8 mg equivalente de trolox/g ms. O EFO foi efetivo na inibição dos radicais DPPHo e ABTSo+, dependente da concentração de extrato, com valores de IC50 de 13,8 ± 0,8 e 16,1 ± 1,2 µg/mL, respectivamente. Com relação à atividade antioxidante sobre espécies reativas de importância biológica, o EFO apresentou forte capacidade de inibição de O2o- (IC50 = 52,6 ± 2,1 µg/mL) e NOo (IC50 = 48,4 ± 6,8 µg/mL), quando comparado ao ácido ascórbico. Porém, a inibição de HOCl não foi tão eficiente (IC50 = 714,1 ± 31,4 µg/mL). O EFO inibiu a hemólise induzida em eritrócitos de maneira dependente da concentração (IC50 = 7,8 ± 1,1 µg/mL), assim como a peroxidação lipídica e a formação de meta-hemoglobina, com valores de IC50 de 38,0 ± 11,7 e 186,3 ± 29,7 µg/mL, respectivamente. Os resultados obtidos neste estudo sugerem que extrato de folhas de oliveira possui efetiva atividade antioxidante em sistemas biológicos, pelo efeito sequestrador de determinadas espécies reativas que participam dos processos bioquímicos, e pela prevenção de danos oxidativos em eritrócitos humanos. Portanto, sua ingestão pode estar relacionada com a prevenção de estresse oxidativo in vivo, com consequentes benefícios à saúde.
Resumo:
O objetivo do presente estudo foi utilizar o extrato de jabuticaba microencapsulado como corante e avaliar o seu potencial antimicrobiano e antioxidante em produtos cárneos embutidos do tipo linguiça frescal e mortadela, em substituição ao corante tradicionalmente utilizado carmim de cochonilha. Uma primeira etapa consistiu na avaliação in vitro da capacidade antioxidante e antimicrobiana do extrato de jabuticaba aquoso e microencapsulado. O extrato de jabuticaba foi obtido a partir do resíduo do despolpamento da fruta, com posterior desidratação (microencapsulação) por spray dryer, utilizando maltodextrina como agente carreador. A caracterização foi efetuada por determinação do teor de antocianinas e identificação destas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e espectrometria de massas (MS), determinação da sua capacidade antioxidante pelos métodos Folin-Ciocalteu, capacidade redutora do ferro no plasma (FRAP) e capacidade antioxidante pelo radical DPPH. As características físicas avaliadas no extrato aquoso foram o valor de pH e o teor de sólidos solúveis. O potencial antimicrobiano foi determinado pelo método da concentração inibitória mínima (CIM) sobre as bactérias Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Salmonella Enteritidis. O extrato de jabuticaba microencapsulado (EJM) foi utilizado para a elaboração de linguiça frescal e mortadela em duas diferentes concentrações: 2 e 4% de EJM para a linguiça frescal e 2% para mortadela. A linguiça frescal (à base de carne suína) e a mortadela (à base de carne bovina e carne mecanicamente separada de frango) foram avaliadas quanto à estabilidade durante armazenamento refrigerado a 1±1 e 4±1°C, por 15 e 56 dias, respectivamente. Os produtos foram caracterizados quanto à composição centesimal e foram realizadas análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Os resultados encontrados para a linguiça frescal confirmaram que o uso de 2% e 4% de EJM contribuíram para reduzir a oxidação lipídica durante os 15 dias de armazenamento e nas análises microbiológicas o EJM contribuiu para reduzir a contagem de microrganismos por quatro dias quando comparado com a linguiça controle (sem adição de EJM). A análise sensorial comprovou que 2% de EJM não comprometeu a maioria dos atributos sensoriais avaliados, com exceção da coloração mais escura. Recomenda-se, portanto, a utilização de 2% de EJM na produção de linguiça frescal. Nas mortadelas, os resultados não diferiram quando se comparou os produtos com 2% de EJM e sem adição do extrato (controle), porém, a utilização de 2% de EJM pode ser considerada uma alternativa interessante devido as demandas atuais por novas fontes de baixo custo e a utilização de pigmentos naturais que possam ser benéficos à saúde. Com estes resultados, pode-se dizer que o aproveitamento de cascas de jabuticaba oriundos do processamento da fruta, na forma de extrato microencapsulado, pode representar uma boa alternativa como corante natural, trazendo uma nova concepção da utilização de produtos mais saudáveis em linguiça frescal e mortadela.