431 resultados para Enfermeiras obstétricas
Resumo:
O conceito de necessidades é central no trabalho de Enfermagem. A Teoria das Necessidades Humanas Básicas, formulada por Wanda Horta, influenciou várias gerações de enfermeiras brasileiras e, possivelmente, ainda é a mais presente no ensino e na prática de Enfermagem no Brasil. Entretanto, há outras concepções de necessidades que podem iluminar o trabalho em saúde que, em geral, está organizado para responder a essas necessidades por meio da oferta de serviços padronizados, verticais e prescritivos. Ressignificar o cuidado em saúde e, em especial, os projetos cuidativos da Enfermagem à luz das necessidades em saúde da população requer adotar uma concepção de saúde e doença capaz de interligar aspectos individuais e coletivos.
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O objetivo deste estudo foi descrever, na visão da enfermeira, o significado do cuidado efetivo/afetivo, os fatores de interferência e o aprendizado promovido pela convivência com o idoso hospitalizado, bem como a percepção de sentir-se ou não preparada para cuidar. Estudo qualitativo desenvolvido com enfermeiras de um hospital do interior paulista. Entre as descobertas, identificou-se que o significado sobre a promoção do cuidado efetivo/afetivo envolve o conhecimento do cliente em seu contexto social; extrapola o cuidado técnico e envolve o atendimento das necessidades do cliente. As interferências na convivência com os idosos foram as ligadas à própria condição do idoso, à dinâmica do trabalho e às adaptações ambientais e administrativas. Todas as entrevistadas informaram que, embora se sintam preparadas, percebem a necessidade de estudar melhor a área de geriatria e gerontologia. O cuidado percebido como adequado e de qualidade é o que engloba técnica, conhecimento e o saber conviver com paciência e atenção.
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Este estudo qualitativo e exploratório-descritivo busca compreender a percepção de enfermeiras de unidades clínico-cirúrgicas de um hospital universitário referente às estratégias desenvolvidas para o teste piloto do sistema eletrônico PROCEnf-USP, visando à informatização da documentação clínica de enfermagem. Onze enfermeiras participantes de um programa de capacitação teórico-prático foram entrevistadas e os dados obtidos foram analisados por meio da Técnica de Análise de Conteúdo. As categorias aspectos favoráveis à implementação; aspectos desfavoráveis à implementação e expectativas na implementação foram discutidas na perspectiva dos referenciais da administração participativa e da mudança planejada. Com base na percepção das enfermeiras, o uso preliminar do sistema eletrônico lhes possibilitou evidenciar suas potencialidades e propor melhorias, o que as incentivou a tornarem-se parceiras do grupo gestor na divulgação junto aos demais enfermeiros da instituição.
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OBJETIVOS: Verificar a prevalência de úlcera por pressão nas unidades de internação de pacientes adultos do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) e verificar a concordância entre observadores na avaliação de risco, por meio da Escala de Braden. MÉTODOS: Estudo exploratório, quantitativo. Os dados foram coletados por seis colaboradoras treinadas que realizaram exame físico e avaliação de risco em 87 pacientes, avaliação esta considerada "padrão ouro". Os dados das avaliações feitas pelas enfermeiras, nos mesmos pacientes, foram coletados dos prontuários. RESULTADOS: verificou-se prevalência de 19,5% no hospital e 63,6% na Unidade de Terapia Intensiva, 15,6% na Clínica Cirúrgica, 13,9% na Clínica Médica e 0% na Semi-Intensiva. Quanto à concordância entre os observadores na avaliação clínica dos pacientes, a percepção sensorial, atividade, mobilidade e fricção/cisalhamento apresentaram fortíssima concordância. Umidade e nutrição, baixa concordância, sugerindo que esses subescores deverão ser discutidos para verificar as causas da controvérsia. CONCLUSÃO: Estudos de prevalência de úlcera por pressão possibilitam verificar a extensão do problema e fornecem subsídios para construção de estratégias e programas de prevenção.
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OBJETIVO: Apresentar a avaliação de um sistema eletrônico para documentação do processo de enfermagem (PE) na perspectiva de enfermeiras usuárias. MÉTODOS: Estudo exploratório, descritivo realizado com 16 enfermeiras do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. As enfermeiras avaliaram módulos e telas do sistema Sistema de Documentação Eletrônica do Processo de Enfermagem da Universidade de São Paulo- PROCEnf-USP, julgando o conforto visual, manuseio, clareza e abrangência da documentação, objetividade das informações e adequação do conteúdo ao registro de enfermagem em unidades clínico-cirúrgicas. RESULTADOS: A maioria das enfermeiras avaliou as características funcionais do PROCEnf-USP, como excelentes e muito boas, destacando o suporte ao raciocínio clínico ao apoiar decisões sobre diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem. Todas se posicionaram favoravelmente à implementação do PROCEnf-USP. CONCLUSÃO: Os resultados das avaliações mostraram que as enfermeiras estão estimuladas a adquirir novas habilidades técnicas e tecnológicas, com a adoção do PROCEnf-USP para a documentação do PE na realidade Institucional.
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OBJETIVO: Descrever o processo de validação de uma tecnologia educativa para pacientes submetidos à cirurgia ortognática, mediante a aplicação da técnica Delphi. MÉTODOS: Participaram do estudo, dez juízes (quatro cirurgiões bucomaxilofaciais, duas enfermeiras, duas nutricionistas e duas fonoaudiólogas) que indicaram os assuntos a serem abordados no material destinado à primeira fase da técnica Delphi. Após a construção do material e a obtenção dos resultados da primeira fase, iniciou-se as segunda e terceira fases dessa técnica com validação da pertinência das informações contidas nessa tecnologia educativa. RESULTADOS: Na segunda rodada, obteve-se, pelo menos, 90,0% de concordância em todas as categorias. Na terceira, houve um aumento de 12% para o item conteúdo, melhora de 6,7% em linguagem, de 12,5% em ilustrações, de 3,3% no layout, de 10% em cultura, mantendo-se constante o item motivação. CONCLUSÃO: A técnica Delphi, pode ser uma importante ferramenta na construção e validação de tecnologias educativas.
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OBJECTIVE: To understand the perception of nurses from the Family Health Strategy in relation to palliative care in the home. METHODS: A descriptive, exploratory study with a qualitative approach conducted with nine nurses from the Family Health Strategy of the municipality of Lavras - MG. Semi-structured interviews were conducted and data were subjected to content analysis. RESULTS: The various dimensions of care in the home context were identified, along with the performance and limitations of nurses in the care of the patient and his family at end of life. The capacity to establish a bond, by the proximity to people who receive their care, is a remarkable point of the action of these nurses with patients and families in end of life situations. CONCLUSION: The nurses consider the patient and his family as the unit of care, they have the opportunity to share solidarity, experiences and learning, not only from a professional standpoint, but above all, from a human one.
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OBJETIVO: Descrever a ocorrência de relatos de pessoas com deficiência auditiva e múltipla (auditiva e visual e/ou mobilidade) quanto às dificuldades para ouvir e entender profissionais de saúde. MÉTODOS: Estudo transversal, do tipo inquérito de saúde, realizado com sujeitos selecionados a partir de outros dois estudos de base populacional. A coleta dos dados ocorreu de forma domiciliar, por meio de entrevistas realizadas por entrevistadores treinados, em São Paulo e região. Foram coletadas informações sobre a dificuldade de ouvir e entender o que os profissionais de saúde disseram no último serviço de saúde usado, além de dados demográficos (idade, gênero e raça), econômicos (renda do chefe da família), tipo de serviço de saúde procurado, uso de plano privado de saúde e necessidade de auxílio para ir ao serviço de saúde. RESULTADOS: Dos entrevistados, 35% relataram problemas para ouvir e entender os profissionais de saúde no último serviço visitado; 30,6% (IC95%: 23,4-37,8) para entender os médicos; 18,1% (IC95%: 12,0-24,1) para entender as enfermeiras; e 21,2% (IC95%: 14,8-27,6) para entender os outros funcionários. Não houve diferenças quando se considerou as variáveis demográficas, a necessidade de auxílio para tomar banho e se vestir, comer, levantar-se e/ou andar, possuir ou não plano privado de saúde e tipo de serviço de saúde visitado. CONCLUSÃO: Do total de pessoas entrevistadas, 35% relataram problemas para ouvir e entender o que foi dito por profissionais de saúde. Do total que relatou alguma dificuldade, 34,74% tinham deficiência auditiva e 35,38% deficiência múltipla.
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Erros médicos preveníveis(EMP) em hospitais excedem às mortes causadas por acidentes automobilísticos, câncer de mama e AIDS. O Institute of Medicine estima até 98.000 mortes causadas por EMP. O risco é aumentado quando os EMPs ocorrem em pacientes criticamente enfermos ou com medicações que variam com o peso do paciente. A demora da primeira prescrição é uma preocupação em UTI. Fadiga e sobrecarga podem comprometer a segurança numa UTI pediátrica. Objetivos: Comparar a funcionalidade de um Sistema Especialista(SE) experimental com a prescrição médica convencional Materiais/Métodos: Após termo de consentimento, pediatras de um hospital universitário são convidados a fazer a prescrição de 10 itens medicamentosos completos(soro de manutenção, adenosina, adrenalina, atropina, difenilhidantoína, vancomicina , ceftadizima, anfotericina_B, dobutamina, fentanil) para uma criança hipotética. Comparou-se a prescrição convencional com a prescrição feita no SE, após um treinamento prévio de 2 minutos. Uma equipe(médicos, enfermeiras e farmacêuticas) avaliaram os EMPs. Comparações feitas pelo X2, teste exato de fisher, teste t-student pareado ou Wilconson, quando aplicáveis. Significância considerada: p<0.05. Resultados:13 médicos residentes e 7 assistentes participaram do estudo com tempo médio de formação de 10,1+/-9 anos . Constatados 57 casos de EMP (9 ilegibilidades, 23 omissões, 6 erros de dose, 14 erros de diluição e 5 erros de velocidade de infusão) pela prescrição convencional comparado com 1 duplicação de medicação na prescrição por SE(p<0,001). O tempo médio de prescrição dos 10 medicamentos utilizando a abordagem ONE TOUCH do SE foi de 22,4 +/- 5,6 segundos_[13-36 segundos] e estava significantemente abaixo do tempo de prescrição convencional (média:557 +/- 164 segundos; p=0,00088). O tempo médio de prescrição com SE foi 27 vezes(IC95% 21,5- 32,5)) mais rápido que a convencional com economia de 89,1 minutos em uma UTI de 10 leitos. Conclusão:Embora não infalível, o uso de SE requer pouco tempo de treinamento e resulta em significante diminuição de erros e sobrecarga de trabalho.
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La presente guía de uso del misoprostol en ginecología y obstetricia, intenta contribuir a la reducción de la morbimortalidad materna, proporcionar lineamientos técnicos para uso del misoprostol en los establecimientos de salud, en base a la evidencia científica. Y contribuir a mejorar la accesibilidad para la atención de las hemorragias obstétricas, mediante el uso del misoprostol.
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Objetivo: actualizar la información acerca del uso obstétrico del misoprostol con el objeto de mapear su disponibilidad en los países de América Latina y El Caribe. Metodología: Se elaboró un formato semiestructurado de encuesta, el mismo que fue enviado a informantes clave en los países de América Latina y El Caribe, los mismos que consultaron diferentes fuentes en el sector público y privado de cada país. Luego de contestadas las encuestas, fueron incorporadas dentro de una base de datos que permitió obtener la frecuencia de cada una de las variables estudiadas. Resultados: Son variadas las marcas de misoprostol que se comercializan en América Latina y El Caribe, generalmente las presentaciones son en forma de tabletas orales de 200 ug, y solo un medicamento se presenta en forma de comprimidos vaginales de 25, 50, 100 y 200 ug. Pocas presentaciones asocian al misoprostol la presencia de un antiinflamatorio. Son igualmente 17 los laboratorios que producen el medicamento y Pfizer el laboratorio con más presencia en los países. Dentro de las presentaciones que se comercializan solo 4 son de producto genérico y 35 corresponden a específicos. La receta médica es generalmente obligatoria, pero el medicamento se puede obtener sin la misma. Son las farmacias o droguería las encargadas de distribuirlo, pero se le puede encontrar en hospitales, clínicas, farmacias y en el mercado informal. El costo es muy variable de un país a otro, siendo exagerado en aquellos países en que se obtiene clandestinamente. Mayormente las regulaciones establecen que el medicamento es de uso gastrointestinal; sin embargo en 12 países se acepta algunas indicaciones obstétricas, siendo la más frecuente la inducción del parto. Han habido muy pocas iniciativas específicas para restringir el acceso al misoprostol, pero también han habido muy pocas iniciativas para facilitar su acceso. A pesar de la gran producción de publicaciones que sobre el misoprostol se han hecho a nivel global, en la región se han producido muy pocas. Conclusión: el misoprostol es un fármaco que existe y se comercializa en todos los países de América Latina, pero aún su uso en obstetricia no está muy difundido.
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La mortalidad materna en Bolivia sigue siendo una de las principales problemáticas de salud pública en general, y de la salud sexual y reproductiva en particular. La Organización Mundial de la Salud y UNICEF estiman que la mayor parte de las muertes maternas ocurren debido a cinco complicaciones obstétricas: hemorragias, sepsis, abortos inducidos inseguros, hipertensión durante el embarazo y partos obstruidos. Reducir la mortalidad materna plantea desafíos a la salud, la ética y la equidad de género, pues las mujeres siguen muriendo por causas relacionadas con el embarazo, el parto y posparto. Estas defunciones evitables reflejan la desigualdad de la situación de las mujeres y de su acceso a los servicios básicos de salud. Además, la educación de las mujeres, el control de los recursos económicos y su participación en la toma de decisiones son menores. En este sentido, es necesario considerar que la maternidad sin riesgo no puede lograrse sólo mejorando los servicios de atención de salud materna.Por tanto, se hace necesario visibilizar esta problemática para orientar acciones a favor de los derechos sexuales y derechos reproductivos, la reducción de los embarazos no deseados, el embarazo en adolescentes y la despenalización del aborto, en el marco de lo establecido en el Art. 66 de la Constitución Política del Estado, los Objetivos de Desarrollo del Milenio (Meta Nº 5), y las Plataformas de Acción de Cairo y Beijing, además de otros instrumentos internacionales de derechos humanos ratificados por el Estado. A partir de esta realidad, Católicas por el Derecho a Decidir, a través de la construcción y aplicación de una “Guía para el monitoreo de la mortalidad materna vinculada al aborto”, comparte el presente informe sobre “Mortalidad materna vinculada al aborto en Bolivia”, como un aporte que permite identificar, cuantificar y analizar esta temática de urgencia en el país.
Resumo:
El artículo aborda los principales aportes teóricos en torno a la dimensión visual del debate por el aborto legal en diferentes partes del mundo, especialmente acerca de las imágenes utilizadas por quienes se oponen al derecho de las mujeres a decidir sobre sus cuerpos. El análisis incluye los planteos iniciales de fines de los años ’80, vinculados con las imágenes fijas publicadas en medios gráficos y continúa con las imágenes editadas en videos y documentales, como el clásico “El grito silencioso”. Luego, se detiene en las nuevas tecnologías de visualización obstétricas, que –desde el campo científico-tecnológico- contribuyeron a invisibilizar el cuerpo de la mujer embarazada y otorgaron vida propia al feto. Se analiza la aparición de estas imágenes en escenarios clave de la política argentina por parte de los autodesignados sectores “pro-vida”, en el marco de la disputa por el significante “vida” en juego. Por último, se esbozan algunas propuestas para contribuir con las significaciones que discuten las analizadas. Palabras clave: imágenes fetales, tecnologías de visualización, noción de vida, derecho a decidir, disputa de sentidos.
Resumo:
En nuestro país, en 2011 se incorpora al calendario la vacuna del HPV (virus del papiloma humano) para las niñas de 11 años. Este evento acompaña la preocupación -a nivel mundial- vinculada a la incidencia del cáncer de cuello de útero, el que ocupa el segundo lugar como causa de muerte por cáncer en mujeres. La prevención pone en foco a niñas que aún no han iniciado las relaciones sexuales, cuestión que además de 'instalar' problemas relativos a la sexualidad en ese grupo etario, intersecta las especialidades médicas. En este trabajo interesa indagar el modo en que los profesionales de la salud (principalmente ginecólogos y obstétricas) de los Centros de Atención Primaria de la Salud (CAPS) abordan esta problemática en la consulta de jóvenes mayoritariamente no cubiertas por la vacuna. Considerando las limitaciones -ampliamente reconocidas- presentes en la atención de la salud sexual y reproductiva de jóvenes por parte de los equipos de salud, interesa indagar el lugar que ocupa el HPV en la atención de esta población y el modo en que los profesionales de los CAPS plantean el diagnóstico, tratamiento y prevención. Asimismo, plantea una aproximación cualitativa entrevistando a aquellos profesionales del equipo de salud que se consideran competentes en el tema, por medio de un cuestionario semiestructurado
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En nuestro país, en 2011 se incorpora al calendario la vacuna del HPV (virus del papiloma humano) para las niñas de 11 años. Este evento acompaña la preocupación -a nivel mundial- vinculada a la incidencia del cáncer de cuello de útero, el que ocupa el segundo lugar como causa de muerte por cáncer en mujeres. La prevención pone en foco a niñas que aún no han iniciado las relaciones sexuales, cuestión que además de 'instalar' problemas relativos a la sexualidad en ese grupo etario, intersecta las especialidades médicas. En este trabajo interesa indagar el modo en que los profesionales de la salud (principalmente ginecólogos y obstétricas) de los Centros de Atención Primaria de la Salud (CAPS) abordan esta problemática en la consulta de jóvenes mayoritariamente no cubiertas por la vacuna. Considerando las limitaciones -ampliamente reconocidas- presentes en la atención de la salud sexual y reproductiva de jóvenes por parte de los equipos de salud, interesa indagar el lugar que ocupa el HPV en la atención de esta población y el modo en que los profesionales de los CAPS plantean el diagnóstico, tratamiento y prevención. Asimismo, plantea una aproximación cualitativa entrevistando a aquellos profesionales del equipo de salud que se consideran competentes en el tema, por medio de un cuestionario semiestructurado