982 resultados para E2
Resumo:
Objetivo: analisar os níveis dos esteróides sexuais endógenos e gonadotrofinas em mulheres com e sem câncer de endométrio. Métodos: foi realizado estudo clínico-comparativo com 20 mulheres na pós-menopausa com câncer de endométrio e 20 mulheres na pós-menopausa, sem câncer de endométrio. A idade, o tempo de menopausa e o índice de massa corpórea foram utilizados como variáveis de emparelhamento. Os níveis plasmáticos dos esteróides sexuais endógenos foram medidos por métodos de radioimunoensaio e imunoenzimático. Para análise estatística utilizamos o teste "t" de Student. Resultados: os níveis de androstenediona (A), testosterona total (t) e testosterona livre (TL) foram mais elevados nas mulheres com câncer de endométrio e os níveis de hormônio luteinizante (LH) foram significativamente menores nessas mulheres. Também observamos que a razão (E1/A) mostrou valores significativamente menores no grupo de mulheres com câncer, ao passo que a razão (E2/E1) não apresentou diferenças nos dois grupos. Conclusões: destacamos a potencialidade dos esteróides sexuais e gonadotrofinas na gênese do adenocarcinoma de endométrio em mulheres na pós-menopausa.
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OBJETIVO: avaliar as variações dos hormônios folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) na semana de pausa em usuárias de anticoncepcional hormonal oral contendo 20 mg de etinilestradiol combinado com 75 mg de gestodene. MÉTODOS: foram incluídas 31 mulheres, com idade entre 17 e 36 anos, média de 24,5 anos; 19% eram adolescentes. FSH, LH, prolactina (PRL) e estradiol (E2) foram medidos por imunoquimioluminescência em um dos últimos quatro dias de ingestão do comprimido de uma cartela de 21 e no 7º dia de pausa entre duas cartelas. Os parâmetros hormonais foram comparados pelo teste t de Student para amostras pareadas. Fez-se correlação entre os níveis de hormônios e dados antropométricos por regressão linear. Valores de p £ 0,05 foram considerados significantes. RESULTADOS: setenta e um porcento das mulheres usavam o anticoncepcional pela primeira vez. As concentrações de FSH aumentaram de 1,3 mUI/ml nos últimos dias da cartela para 5,7 mUI/ml no 7º dia de pausa. O LH aumentou de 0,8 mUI/ml para 4,3 mUI/ml neste mesmo período. O aumento de E2 foi de 20,2 para 28,0 pg/ml. Os níveis de PRL diminuíram de 12,4 para 10,2 ng/ml. Não houve associação entre as variações das gonadotrofinas com parâmetros antropométricos em mulheres com índice de massa corpórea <25 kg/m². CONCLUSÃO: a concentração sérica das gonadotrofinas nos últimos dias da cartela do anticoncepcional testado está intensamente suprimida, havendo incremento de 3 a 4 vezes nos dias de intervalo de uso.
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OBJETIVO: examinar a hipótese de que o nível sérico do hormônio anti-Mülleriano (HAM) reflete o status folicular ovariano. MÉTODOS: Desenho: estudo prospectivo. Pacientes: foram incluídas 101 candidatas à FIV-TE submetidas à estimulação ovariana controlada com agonista de GnRH e FSH. Depois de atingir a supressão da hipófise e antes da administração de FSH (dia basal), os níveis séricos de HAM, inibina B e FSH foram avaliados. O número de folículos antrais foi determinado pela ultra-sonografia (dia basal) (folículo antral precoce; 3-10 mm). RESULTADOS: as médias do nível sérico de HAM, inhibina B, E2, P4 e FSH (dia basal) foram 3,4±0,14 ng/mL, 89±4,8 pg/mL, 34±2,7 pg/mL, 0,22±0,23 ng/mL e 6,6±0,1 mUI/mL, respectivamente, e a média do número de folículos antrais precoces foi 17±0,39. O nível sérico do HAM foi negativamente correlacionado com a idade (r= -0,19, p<0,04) e positivamente correlacionado com o número de folículos antrais precoces (r=0,65, p<0,0001), mas isto não se aplicou aos níveis séricos de inibina B, E2 e FSH. CONCLUSÕES: esse dado demonstra a associação do HAM com a quantidade de folículo antral, sendo aquele, portanto, um provável biomarcador do status folicular ovariano.
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OBJETIVOS: Avaliar a histomorfometria das células intersticiais dos ovários, bem como analisar a concentração sanguínea de esteroides sexuais de ratas portadoras de ovários policísticos induzidos pela luz contínua. MÉTODOS: Vinte ratas foram divididas em dois grupos: ratas na fase de estro (GCtrl ) e ratas portadoras de ovários policísticos induzidos pela iluminação contínua (GOP). Os animais do GCtrl permaneceram com período de luz das 7:00 s 19:00 horas, e os animais do GOP, com iluminação contínua (400 Lux), durante um período de 60 dias. Ao final desse período todos os animais foram anestesiados, foi coletado o sangue, para determinação dos níveis séricos de estradiol (E2), progesterona (P4) e testosterona (T), seguido da retirada dos ovários que foram fixados em formol a 10% e processados para inclusão em parafina. Cortes histológicos com 5 µm corados pela hematoxilina e eosina foram utilizados para análise histomorfométrica. As análises morfológicas, contagem de cistos, determinação da concentração e do volume nuclear das células intersticiais foram realizadas com o auxílio de microscópio de luz adaptado a uma câmera de alta resolução (AxioCam), cujas imagens foram transmitidas e analisadas em computador com software AxioVision Rel 4.8 (Carl Zeiss). Os dados obtidos foram submetidos ao teste t de Student (p<0,05). RESULTADOS: A morfologia mostrou a presença de cistos nos ovários pertencentes ao Grupo OP e de corpos lúteos no GCtrl, mostrando ainda evidências da origem das células intersticiais a partir das células da teca interna desses cistos. Com relação aos níveis hormonais o GOP apresentou níveis séricos de estradiol (pg/mL) aumentados em relação ao GCtrl (GOP=124,9±4,2>GCtrl=73,2±6,5; p<0,05), o mesmo ocorrendo com os níveis de testosterona (pg/mL) (GOP=116,9±4,6>GCtrl=80,6±3,9; p<0,05). Entretanto os níveis de progesterona (ng/mL) foram mais elevados no GCtrl em relação ao GOP (GCtrl=16,3±2,0>GOP=4,2±1,5; p<0,05). A morfometria mostrou haver aumento significante do volume nuclear no grupo GOP (GOP=102,1±5,2>GCtrl=63,6±16,5; p<0,05), assim como da área ocupada (%) pelas células intersticiais (GOP=24,4±6,9>GCtrl=6,9±3,2; p<0,05) em relação aos animais do GCtrl. CONCLUSÃO: As células intersticiais do ovário policístico da rata provavelmente provêm dos cistos ovarianos devido degeneração das células da granulosa e diferenciação das células da teca interna. As elevações dos níveis séricos de testosterona e de estradiol provavelmente provêm do aumento significativo da atividade celular e da área ocupada pelas células intersticiais.
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OBJETIVOS: Avaliar a morfologia dos cardiomiócitos e quantificar o colágeno presente no miocárdio de ratas tratadas com extrato concentrado de soja ou 17β-estradiol (E2). MÉTODOS: Vinte e oito ratas foram divididas em quatro grupos: GCtrl - fase de estro; GOvx - ovariectomizadas (Ovx); GIso - Ovx tratadas com extrato de soja (150 mg/kg, por dia); GE2 - Ovx tratadas com E2 (10 µg/kg, por dia). As drogas e o veículo (0,2 mL de propilenoglicol) foram administrados após 30 dias da realização da ovariectomia, por 30 dias consecutivos. No último dia os animais foram anestesiados, o coração retirado, mergulhado em formaldeído a 10%, e fragmentos dos ventrículos submetidos a processamento histológico, sendo os cortes corados pela hematoxilina e eosina ou pelo picrosirius-red. As análises histomorfométricas (contagem, volume nuclear e quantificação do colágeno) foram realizadas em microscópio de luz e software AxioVision Rel. 4.2, sendo o colágeno determinado pelo programa Imagelab 2000. Os dados foram submetidos ao teste de ANOVA complementado pelo teste de Tukey (p<0,05). RESULTADOS: Notamos maior quantidade de núcleos de cardiomiócitos nos animais dos grupos Ovx e Iso do que no GE2 e GCtrl (GOvx=121,7±20,2=GIso=92,8±15,4>GE2=70,5±14,8=GCtrl=66,3±9,6; p<0,05), sendo o volume nuclear maior nos animais do grupo Ctrl e E2 (GE2=35,7±4,8=GCtrl=29,9±3,6>GIso=26,5±4,5=GOvx=22,4±2,9; p<0,05). Com relação ao colágeno notamos maior concentração no grupo Ovx (GOvx=5,4±0,1>GCtrl=4,0±0,1=GIso=4,4±0,08=GE2=4,3±0,5; p<0,05). CONCLUSÕES: Os estrogênios previnem a diminuição do volume nuclear dos cardiomiócitos e a deposição de colágeno entre as fibras musculares cardíacas. Já a administração de isoflavonas previne somente a deposição de colágeno, o que pode preservar as propriedades mecânicas das fibras cardíacas.
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O presente artigo relata a caracterização inicial de 19 amostras do vírus da Diarréia Viral Bovina (BVDV) isoladas no Brasil, com relação a aspectos biológicos, antigênicos e moleculares. Onze amostras foram isoladas de fetos bovinos, seis foram obtidas do sangue de animais clinicamente saudáveis de rebanhos com problemas reprodutivos e duas amostras foram isoladas de casos clínicos de enfermidade gastrentérica. Os casos de doença entérica afetaram animais jovens e cursaram com diarréia, às vezes sanguinolenta, erosões e ulcerações na mucosa oronasal e do trato digestivo, e eventualmente hemorragias digestivas e petéquias na vulva. Dezesseis amostras (84,2%), incluindo aquelas isoladas de fetos e dos casos clínicos, pertencem ao biotipo não-citopático (ncp). A replicação de outras três amostras (15,8%), foi caracterizada pelo aparecimento de vacuolização e destruição progressiva do tapete celular. A análise das amostras que produziram citopatologia, após clonagem, revelou tratar-se de populações mistas composta de vírus citopáticos (cp) e não-citopáticos. A análise de polipeptídeos virais através de SDS-PAGE seguida de "Western-immunoblot" revelou a produção da proteína não-estrutural NS3/p80 em células infectadas com as amostras cp. Em contraste, não se evidenciou a geração da NS3/p80 em células infectadas com as amostras ncp que produziram apenas o polipeptídeo precursor NS23/p125. A subsequente análise de reatividade frente a um painel de 15 anticorpos monoclonais (AcMs) revelou uma diversidade antigênica marcante entre os isolados, sobretudo na glicoproteína E2/gp53. Embora um AcM contra essa glicoproteína reagiu com 18 isolados (94,7%), outros nove AcMs anti-E2/gp53 reconheceram entre zero e 57,9% das amostras brasileiras. A grande variabilidade antigênica detectada entre as amostras brasileiras do BVDV pode ter importantes implicações para o diagnóstico e estratégias de controle e imunização contra o vírus.
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Um estudo virológico e sorológico seccional (E1) e outro longitudinal (E2) foram realizados em granjas com (G2 e G3) e sem (G1) a síndrome de refugagem multissitêmica (SRM) no Brasil. Foram coletadas amostras de sangue, soro, swabs nasal e retal de animais de cada categoria do ciclo produtivo: porcas, leitões maternidade, creche, recria e terminação. Em E1, nas granjas G1a e G2, foram amostrados 40 animais de cada categoria. Em E2, nas granjas G1b e G3, 35 leitões na maternidade foram identificados e amostrados ao longo do ciclo produtivo. O soro foi avaliado para presença de anticorpos contra circovírus suíno tipo 2 (CVS2) e sangue e swabs para presença do ácido nucléico viral. Em E1, a categoria porcas possuía altas taxas de animais virêmicos e soropositivos, com porcentagem de porcas com títulos altos superior a G2. Em G1a a queda de imunidade passiva ocorreu entre o final da fase de creche e início da recria com aumento da eliminação viral em swabs e subsequente soroconversão. Em G2 a queda ocorreu entre a fase final da maternidade e início da creche, com diminuição da eliminação viral. Em E2, a queda da imunidade materna ocorreu entre a 1ª e 2ª coleta em G1b; e em G3, entre a 2ª e 3ª coleta. Em ambas as granjas, a queda de imunidade passiva coincidiu com o aumento da viremia e eliminação viral e a soroconversão ocorreu entre a 3ª e 4ª coleta em ambas as granjas com aumento da média de título de anticorpos e declínio da viremia. Viremia e eliminação viral foram detectadas em todas as coletas realizadas; 42% dos animais amostrados em E2 foram virêmicos em todas as coletas e todas as amostras de tecido coletadas no abate foram positivas para o CVS2. Este estudo confirma a persistência da viremia mesmo em presença de altos títulos de anticorpos e que o perfil sorológico em um rebanho com e sem a presença da síndrome pode ser diferente, principalmente em relação à duração da imunidade passiva.
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Isolados do vírus da diarréia viral bovina (BVDV) apresentam grande diversidade genética e antigênica, o que pode dificultar o diagnóstico e a formulação de vacinas. O presente trabalho apresenta um perfil genotípico e antigênico de 20 amostras do BVDV isoladas no Estado do Rio Grande do Sul entre 2000 e 2010. As amostras foram oriundas de uma variedade de condições clínicas, que incluíam doença respiratória ou gastroentérica aguda ou crônica, lesões cutâneas, abortos, animais com crescimento retardado, além de animais persistentemente infectados (PI). A maioria das amostras (19 ou 95%) pertence ao biótipo não-citopático (NCP); enquanto um isolado apresentou uma mistura de vírus NCP e citopático (CP). O sequenciamento e análise filogenética de uma região de 270 nucleotídeos da região 5' não-traduzida do genoma viral permitiu identificar 9 isolados de BVDV-2 (45%) e 8 isolados de BVDV-2 (40%). Três amostras não agruparam filogeneticamente com nenhum dos genótipos, sendo classificados como pestivírus atípicos. Não foi possível associar os genótipos ou subgenótipos com as condições clínicas e, tanto os BVDV-1 quanto os BVDV-2 estavam envolvidos em diferentes síndromes clínico-patológicas. Análise de reatividade com um painel de 19 anticorpos monoclonais (AcMs) revelou uma variabilidade marcante na glicoproteína principal do envelope (E2) entre vírus do mesmo genótipo, e sobretudo, entre vírus de genótipos diferentes. Testes de neutralização viral (SN) com anti-soro de cepas de referência de BVDV-1 e BVDV-2 frente às amostras isoladas revelaram níveis variáveis de reatividade cruzada entre vírus do mesmo genótipo, e reatividade muito baixa ou ausente entre vírus de genótipos diferentes. Esses resultados indicam uma frequência semelhante de BVDV-1 e BVDV-2 na população estudada, confirmam a marcante variabilidade antigênica e reforçam a necessidade de se incluir vírus dos dois genótipos nas vacinas. Finalmente, indicam a presença de pestivírus atípicos circulantes na população bovina do RS.
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The impact of menopausal hormone therapy (MHT) on increasing the risk for breast cancer (BC) remains controversial. To understand MHT-elicited cellular breast effects and the potential risks, included with using this therapy, a further investigation into this controversy is the subject of this thesis. In this thesis, to study the effects of estrogen, progestin, androgens and selective estrogen receptor modulators (SERMs), a modified tissue explant culture system was used. The different types of human breast tissues (HBTs) used in this study were normal HBTs, obtained from reduction mammoplasties of premenopausal women (prem-HBTs) or postmenopausal (postm-HBTs) women and peritumoral HBTs (peritum-HBTs) which were obtained from surgeries on postmenopausal BC patients. The explants were cultured up to three weeks in the presence or absence of estradiol (E2), medroxyprogesterone acetate (MPA), testosterone (T), dihydrotestosterone (DHT) and SERMs - ospemifene (OSP), raloxifene (RAL) and tamoxifen (TAM). The cultured HBTs maintained morphological integrity and responded to hormonal treatment in vitro. E2, MPA or E2/MPA increased proliferative activity and was associated with increased cyclin-D1 and caused changes in the cell cycle inhibitors p21 and p27, whereas the androgens T and DHT inhibited proliferation and increased apoptosis in HBT epithelia and opposed E2-stimulated proliferation and cell survival. The postm-HBTs were more sensitive to E2 than prem-HBTs. The effects of OSP, RAL and TAM on HBT epithelium were antiproliferative. E2, androgens and SERMs were associated with marked changes in the proportions of epithelial cells expressing steroid hormone receptors: E2 increased ERα expressing cells and decreased androgen receptor (AR) positive cells, whereas T and DHT had opposite effects. The OSP, RAL and TAM, also decreased a proportion of ERα positive cells in HBT epithelium. At 100 nM, these compounds maintained the relative number of AR positive cells, present at control level, which may partly explain proliferative inhibition. In conclusion, the proliferative activity of E2, in the epithelium of postm-HBTs, is opposed by T and DHT, which suggests that the inclusion of androgens in MHT may decrease the risk for developing BC.
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Tässä tutkimuksessa on analysoitu elinkaariajattelua suomalaisessa meriteollisuussektorissa. Tutkimuksen tehtävänä on ollut kartoittaa, miten meriteollisuudessa on lähestytty elinkaariajattelua ja mitä tutkimus- tai sovellustarpeita alalla ilmenee. Tutkimus analysoi meriteollisuusyritysten liiketoimintaa ja niiden elinkaarijohtamista, erityisesti tuotteiden sekä palvelujen elinkaaren että asiakaskunnan elinkaaren suhteita ja tasapainoa. Samalla on analysoitu elinkaarinäkökulmasta yritysten kokemia haasteita ja mahdollisuuksia sekä arvioitu elinkaariajattelun relevanssia meriteollisuuden liiketoiminnalle. Tutkimus koostuu kolmesta pääosasta, joita ovat: -Akateemisen kirjallisuuden ja -tutkimuksen analyysi meriteollisuusklusterin ja sen yritysten perspektiivistä koskien elinkaariajattelua -Empiirinen kartoitus alan yritysten toiminnoista koskien kansainvälisen liiketoiminnan kehittämistä ja erityisesti elinkaariliiketoimintaa -Yhteenveto ja synteesi, jossa akateemisen keskustelun suuntaviivat sovelletaan yritysten tarpeisiin ja tehdään ehdotus tutkimuskokonaisuuksista ja painopisteistä, joihin jatkossa tulisi panostaa. Tutkimuksen elinkaariteoreettinen tarkastelu osoittaa, että eri elinkaarimalleilla on erilaiset ontologiset lähtökohdat ja fokukset. Elinkaarimalleja on erilaisia, mutta eri näkökulmia yhdistävää kokonaisvaltaista mallia ei ole olemassa. Tuotepohjainen ajattelu dominoi vahvasti elinkaariteoriakenttää ja osin tästä syystä elinkaarimallit koskien innovaatioita, revaloration-toimintaa ja liiketoimintakonseptien kehitystä tai näiden yhdistämistä ovat jääneet selkeästi taka-alalle. Näillä on kuitenkin huomattavaa potentiaalia luoda uutta näkökulmaa yritysten arvonluontilogiikalle, yhteistyölle ja kilpailukyvylle. Jatkossa elinkaariteoriat tulisi paremmin sovittaa liiketoimintakohtaiseen viitekehykseen ja niiden ulottuvuuksia tulisi yhdistää selkeästi kokonaisvaltaisempaan ajatteluun. Elinkaariajattelu on haaste yritysjohdolle, sillä verkottuneessa meriteollisuudessa arvoa luodaan yhdessä erilaisten partnerien kanssa. Haasteita se luo esimerkiksi markkinoinnille, viestinnälle ja asiakassuhteiden hoitamiselle, koska meriteollisuuden asiakkaita pidetään varsin konservatiivisina ja omistamisen filosofia on edelleen varsin keskeistä. Toisaalta elinkaaren edut ja hyödyt voivat olla monen yrityksen toiminnan summa ja ne voivat olla kuin osa palapeliä eli vaikeita hahmottaa. Elinkaarihyötyjen konkreettista arvoa ja laskelmia on myös usein vaikea osoittaa, koska mekanismit ovat monimutkaisia ja tuotteen omistajat saattavat vaihtua moneen kertaan. Yritykset eivät tuo voimakkaasti esiin esimerkiksi eurooppalaisten toimijoiden vahvuuksia sosiaalisina, vastuullisina yrityksinä tilanteessa, jossa kilpailevat ekosysteemit pohjautuvat pitkälti halpakustannusmalliin. Vastuullisuuteen ja kestävään kehitykseen liittyviä liiketoimintamalleja voisikin tulevaisuudessa kehittää ja tarjota siten uutta arvoa loppuasiakkaille ja yhteisorganisaatioille. Yleisesti vaikuttaisi siltä, että konkreettisimmin elinkaariajattelua pystyvät tällä hetkellä liiketoiminnassaan soveltamaan laitevalmistajat ja järjestelmätoimittajat. Meriteollisuuden eri asiakassegmentit ja liiketoiminta-alueet ovat elinkaariliiketoiminnan näkökulmasta erilaisia. Myös sääntelyn merkitys liiketoiminnalle vaihtelee suuresti. Esimerkiksi end-of-life-toiminnot, kuten laivojen romutus, ovat lähes kokonaan pois Euroopan alueelta. Toisaalta esimerkiksi offshore-alalla säädösympäristö tuo mahdollisuuksia uudentyyppisten huolto-, konversio- ja purkupalveluiden kehittämiseen ja suunnitteluun, vaikka merkittävä osa struktuuria ei vielä tällä hetkellä ole elinkaarensa lopussa. Perinteistä rahtipuolta pidetään yleisesti haasteellisimpana liiketoiminnan kannalta, sillä laivan elinkaari yhdellä omistajalla voi olla erittäin lyhyt. Liiketoimintapotentiaalia luo kuitenkin se, että meriteollisuuden loppu- ja osatuotteilla on tyypillisesti jatkoelämä, joka edellyttää erilaisia suunnittelu-, muutos- ja kehitystöitä. Alan yritykset toteavat selkeästi, että palveluliiketoiminnalla ja elinkaaripalveluilla on vaikutus uusinvestointitilaisten saamiseen ja sääntelytoiminta tai sen porsaanreiät vaikuttavat liiketoimintamahdollisuuksiin. Tutkimuksella on potentiaali ja rooli elinkaariliiketoimintojen kehitykselle tulevaisuudessa. Jatkossa tulisi lisätä esimerkiksi public-private-partnership -yhteistyömuotoja elinkaariliiketoimintaa tukevassa informaationhallinnassa. Laitteiden ja prosessien käyttöön liittyvää tietoa on usein vain käyttäjän tai esimerkiksi vakuutusyhtiön halussa, neutraaleita tietokantoja ei ole ja tiedon omistussuhteet ovat ongelmallisia. Neutraalit institutionaaliset toimijat kuten yliopistot voivat osaltaan olla ratkaisemassa näitä haasteita. Tutkimus korostaa jatkotutkimustarpeita erityisesti elinkaariajattelun soveltamisessa ympäristöajatteluun, vastuullisuuteen ja kilpailukyvyn kohottamiseen. Liiketoimintamalleja tulisi tutkia alkaen pre-vaiheesta, rahoituksesta, vakuutuksista ja telematiikasta aina romutukseen asti kokonaisvaltaisesti. Keskeisimmiksi tutkimusteemoiksi yrityshaastatteluiden perusteella nousivat a) sopimusmallit, vastuukysymykset ja riskien hallinta pitkäkestoisissa palvelusuhteissa ja yhteistyössä, b) asiakassegmenttien profilointi ja analysointi, käyttäytyminen ja ennakointi liiketoimintamallien kehittämiseksi, c) omistaminen ja sen soveltaminen eri liiketoimintaratkaisuissa, d) vakuutukset ja rahoitus osana elinkaaripalveluita, e) järjestelmä-, laite-, ja toimintatiedon tehokas kerääminen, analysointi ja hyväksikäyttö liiketoiminnan tukena, erityisesti etäteknologioiden avulla, sekä f) tuoreet ajatusmallit ja filosofiat tulevaisuuden arvojen muuttamisesta liiketoiminnaksi. Tutkimuksen ovat toteuttaneet Turun yliopiston kauppakorkeakoulun CCR Tutkimuspalvelut yhdessä kansainvälisen liiketoiminnan oppiaineen kanssa.