751 resultados para Diabetes melito tipo 2
Resumo:
A microalbuminúria representa o primeiro estágio da nefropatia diabética (ND) e, além de prever a evolução para nefropatia clínica e insuficiência renal, é acompanhada de elevado risco de doença cardiovascular. Este trabalho discute o curso clínico, valores e procedimentos utilizados no diagnóstico da microalbuminúria em pacientes com diabete melito (DM). A progressão de microalbuminúria para nefropatia clínica é menor do que inicialmente suposto. O rastreamento da microalbuminúria deve ser realizado por ocasião do diagnóstico de DM tipo 2, em pacientes com DM tipo 1 após 5 anos de duração de DM e por ocasião da puberdade. A microalbuminúria é diagnosticada com valores de excreção urinária de albumina (EUA 24-h) entre 20-200 μg/min, embora valores elevados ainda dentro da faixa normal já sejam preditivos de nefropatia clínica. A concentração de albumina em amostra casual de urina, além de ser facilmente realizada, é o teste de maior acurácia e menor custo para o rastreamento da microalbuminúria. Contudo, o diagnóstico deve ser confirmado com EUA 24-h. Fitas reagentes para medida semi-quantitativa apresentam baixa acurácia, além de alto custo. No presente momento, a albuminúria é ainda o melhor teste para prever a instalação da nefropatia clínica.
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Introdução e Objetivo: O fluxo sangüíneo gera estresse de cisalhamento sobre a parede dos vasos induzindo a conversão do aminoácido L-arginina em L-citrulina pela ação da eNOs, liberando o vasodilatador óxido nítrico. O exercício aumenta o fluxo sangüíneo e ativa a eNOs, promovendo vasodilatação. Um aumento no diâmetro do vaso diminuiria os níveis de estresse oxidativo pela diminuição do estresse de cisalhamento. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos da suplementação de L-arginina sobre a função endotelial e estresse oxidativo em indivíduos com diabetes tipo 1. Métodos: Foram avaliados 10 indivíduos do sexo masculino com diabetes do tipo 1 e 20 indivíduos saudáveis para controle, que realizaram teste de cargas progressivas em cicloergômetro para a determinação da carga de exercício, que correspondia a 10% abaixo do 2 º limiar ventilatório. Em uma nova data, os voluntários se exercitaram durante 45 minutos em cicloergômetro, onde foram avaliados parâmetros de função endotelial e estresse oxidativo antes e depois do exercício. Os voluntários foram separados aleatoriamente em dois grupos: L-arginina e placebo. A suplementação de L-arginina foi realizada a partir da ingesta de 7g ao dia na forma de cápsulas; o grupo placebo recebeu amido. Após a suplementação, foi repetido o protocolo de exercício. A função endotelial foi avaliada através da avaliação do fluxo sangüíneo e concentração de nitritos plasmáticos; o estresse oxidativo foi avaliado pelas técnicas do TBARS, carbonil, TRAP e ácido úrico plasmáticos Utilizou-se ANOVA Fatorial de duas vias e teste post hoc de Tukey para análise dos resultados, aceitou-se p<0,05 como significativo. Resultados: Os dados estão expressos em média + erro padrão. Os indivíduos com diabetes do tipo 1 não apresentaram disfunção endotelial quando comparados aos controle, entretanto tiveram parâmetros de estresse oxidativo elevados (TBARS de 1,09 + 0,41 e 2,44 + 0,46 nmolMDA.mg PTN-1, p=0,039; carbonil de 0,148 + 0,02 e 1,48 + 0,20 fM.mg PTN-1, p=0,000 e ácido úrico de 44,55 + 2,06 e 28,10 + 1,57 mg/dl, p=0,000, em controles e diabéticos, respectivamente). O exercício aumentou significativamente o fluxo sangüíneo nos controle e diabéticos ( de 3,53 + 0,35 para 5,46 + 0,35 ml.100ml-1.min-1 no controle, p=0,001 e de 2,66 + 0,33 para 3,77 + 0,36 ml.100ml-1.min-1 nos indivíduos com diabetes, p= 0,000), mas não alterou as concentrações plasmáticas de nitritos nem os parâmetros de estresse oxidativo. Os diabéticos que receberam suplementação com L-arginina tiveram seus valores de fluxo sangüíneo em repouso elevados significativamente (de 3,05 + 0,63 para 4,74 + 0,86 ml.100ml-1.min-1 , p=0,036), efeito não encontrado no grupo controle que recebeu a suplementação. Entretanto, este grupo não apresentou aumento do fluxo sangüíneo após o exercício, conforme observado no momento antes da suplementação. Conclusão: O exercício físico em cicloergômetro aumenta o fluxo sangüíneo sem alterar os parâmetros de estresse oxidativo em indivíduos controle e diabéticos tipo 1. A suplementação com L-arginina aumenta a vasodilatação dependente do endotélio em indivíduos com diabetes do tipo 1, e atenua o aumento do fluxo sangüíneo em resposta ao exercício nestes pacientes. Esta resposta demonstrou uma possível melhora na função endotelial na situação de repouso com a suplementação. Entretanto, restam questões obscuras sobre a resposta de fluxo ao exercício sob o efeito da L-arginina nesta população, sendo necessários estudos adicionais para o esclarecimento.
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OBJETIVO: Avaliar morfológica e funcionalmente a tireóide de pacientes com diabetes mellitus (DM) acompanhados ambulatorialmente no Hospital das Clínicas de Botucatu. MÉTODOS: No período de 1996 a 1998, a todo paciente com DM, exceto os com tireopatia prévia, era solicitada dosagem sérica de T4L, TSH, anti-TPO e TRAb e ultra-sonografia (US) da tireóide. Diagnosticou-se tireopatia quando havia dois ou mais parâmetros séricos ou a US alterados. Procedeu-se igualmente com pacientes ambulatoriais da mesma Instituição, sem DM e não-tireopatas prévios (controle). RESULTADOS: Os 256 pacientes com DM apresentaram maior freqüência de tireopatias que os 75 controles (51,6% vs. 38,7%; P<0,05). Entre os com tireopatias, ambos os grupos não diferiram quanto ao estado funcional da tireóide. Entre os pacientes com DM com e sem tireopatias, os primeiros apresentaram maior freqüência de mulheres, de DM tipo 2 e de história familiar de tireopatia. CONCLUSÕES: A elevada prevalência de tireopatias na população com DM conduz à recomendação de avaliação tireoidiana em todo paciente com DM.
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Pós-graduação em Fisioterapia - FCT
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Tese de mestrado, Epidemiologia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2015
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We investigated the effect of different exercise modalities on high sensitivity-C reactive protein (hs-CRP) and other inflammatory markers in patients with type 2 diabetes and the metabolic syndrome. Eighty-two patients were randomized into 4 groups: sedentary control (A); receiving counseling to perform low-intensity physical activity (B); performing prescribed and supervised high-intensity aerobic (C) or aerobic + resistance (D) exercise (with the same caloric expenditure) for 12 months. Evaluation of leisure-time physical activity and assessment of physical fitness, cardiovascular risk factors and inflammatory biomarkers was performed at baseline and every 3 months. Volume of physical activity increased and HbA1c decreased in Groups B–D. VO2max, HOMA-IR index, HDL-cholesterol, waist circumference and albuminuria improved in Groups C and D, whereas strength and flexibility improved only in Group D. Levels of hs-CRP decreased in all three exercising groups, but the reduction was significant only in Groups C and D, and particularly in Group D. Changes in VO2max and the exercise modalities were strong predictors of hs-CRP reduction, independent of body weight. Leptin, resistin and interleukin-6 decreased, whereas adiponectin increased in Groups C and D. Interleukin-1β, tumor necrosis factor-α and interferon-γ decreased, whereas anti-inflammatory interleukin-4 and 10 increased only in Group D. In conclusion, physical exercise in type 2 diabetic patients with the metabolic syndrome is associated with a significant reduction of hs-CRP and other inflammatory and insulin resistance biomarkers, independent of weight loss. Long-term high-intensity (preferably mixed) training, in addition to daytime physical activity, is required to obtain a significant anti-inflammatory effect.
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Background: The prevalence of type 2 diabetes is rising with the majority of patients practicing inadequate disease self-management. Depression, anxiety, and diabetes-specific distress present motivational challenges to adequate self-care. Health systems globally struggle to deliver routine services that are accessible to the entire population, in particular in rural areas. Web-based diabetes self-management interventions can provide frequent, accessible support regardless of time and location Objective: This paper describes the protocol of an Australian national randomized controlled trial (RCT) of the OnTrack Diabetes program, an automated, interactive, self-guided Web program aimed to improve glycemic control, diabetes self-care, and dysphoria symptoms in type 2 diabetes patients. Methods: A small pilot trial is conducted that primarily tests program functionality, efficacy, and user acceptability and satisfaction. This is followed by the main RCT, which compares 3 treatments: (1) delayed program access: usual diabetes care for 3 months postbaseline followed by access to the full OnTrack Diabetes program; (2) immediate program: full access to the self-guided program from baseline onward; and (3) immediate program plus therapist support via Functional Imagery Training (FIT). Measures are administered at baseline and at 3, 6, and 12 months postbaseline. Primary outcomes are diabetes self-care behaviors (physical activity participation, diet, medication adherence, and blood glucose monitoring), glycated hemoglobin A1c (HbA1c) level, and diabetes-specific distress. Secondary outcomes are depression, anxiety, self-efficacy and adherence, and quality of life. Exposure data in terms of program uptake, use, time on each page, and program completion, as well as implementation feasibility will be conducted. Results: This trial is currently underway with funding support from the Wesley Research Institute in Brisbane, Australia. Conclusions: This is the first known trial of an automated, self-guided, Web-based support program that uses a holistic approach in targeting both type 2 diabetes self-management and dysphoria. Findings will inform the feasibility of implementing such a program on an ongoing basis, including in rural and regional locations.
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Metformin is the most commonly used pharmacological therapy for type 2 diabetes. We report a genome-wide association study for glycemic response to metformin in 1,024 Scottish individuals with type 2 diabetes with replication in two cohorts including 1,783 Scottish individuals and 1,113 individuals from the UK Prospective Diabetes Study. In a combined meta-analysis, we identified a SNP, rs11212617, associated with treatment success (n = 3,920, P = 2.9 P×-9, odds ratio = 1.35, 95% CI 1.22-1.49) at a locus containing ATM, the ataxia telangiectasia mutated gene. In a rat hepatoma cell line, inhibition of ATM with KU-55933 attenuated the phosphorylation and activation of AMP-activated protein kinase in response to metformin. We conclude that ATM, a gene known to be involved in DNA repair and cell cycle control, plays a role in the effect of metformin upstream of AMP-activated protein kinase, and variation in this gene alters glycemic response to metformin. © 2011 Nature America, Inc. All rights reserved.
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Peroxisome proliferator activated receptor-gamma 2 (PPARG2) is a nuclear hormone receptor of ligand-dependent ranscription factor involved in adipogenesis and a molecular target of the insulin sensitizers thiazolidinediones. We addressed the question of whether the 3 variants (-1279G/A, Pro12Ala, and His478His) in the PPARG2 gene are associated with type 2 diabetes mellitus and its related traits in a South Indian population. The study subjects (1000 type 2 diabetes mellitus and 1000 normal glucose-tolerant subjects) were chosen randomly from the Chennai Urban Rural Epidemiology Study, an ongoing population-based study in southern India. The variants were screened by single-stranded conformational variant, direct sequencing, and restriction fragment length polymorphism. Linkage disequilibrium was estimated from the estimates of haplotypic frequencies. The -1279G/A, Pro12Ala, and His478His variants of the PPARG2 gene were not associated with type 2 diabetes mellitus. However, the 2-loci analyses showed that, in the presence of Pro/Pro genotype of the Pro12Ala variant, the -1279G/A promoter variant showed increased susceptibility to type 2 diabetes mellitus (odds ratio, 2.092; 95% confidence interval, 1.22-3.59; P = .008), whereas in the presence of 12Ala allele, the -1279G/A showed a protective effect against type 2 diabetes mellitus (odds ratio, 0.270; 95% confidence interval, 0.15-0.49; P < .0001). The 3-loci haplotype analysis showed that the A-Ala-T (-1279G/A-Pro12Ala-His478His) haplotype was associated with a reduced risk of type 2 diabetes mellitus (P < .0001). Although our data indicate that the PPARG2 gene variants, independently, have no association with type 2 diabetes mellitus, the 2-loci genotype analysis involving -1279G/A and Pro12Ala variants and the 3-loci haplotype analysis have shown a significant association with type 2 diabetes mellitus in this South Indian population. (C) 2010 Elsevier Inc. All rights reserved.
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O diabetes mellitus(DM) e as disfunções tireoidianas(DT) são as duas desordens endocrinológicas mais comuns na prática clínica. A DT não reconhecida pode interferir no controle metabólico e adicionar mais risco a um cenário predisponente à doença cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da DT em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 (DM1 e DM2) e avaliar o risco cardiovascular em pacientes com DM2 com e sem DT utilizando parâmetros clínicos e laboratoriais. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. Foram avaliados 304 pacientes com DM2 e 82 pacientes com DM1. Os pacientes foram submetidos a um inquérito clínico-demográfico e avaliação laboratorial para determinação do perfil lipídico, glicídico e da função tireoidiana. Os pacientes com DM2 tiveram seus escores de risco cardiovascular em 10 anos determinados pelas equações de Framingham e do UKPDS risk engine. A frequência de disfunção tireoidiana entre os 386 pacientes foi de 14,7%, sendo de 13% nos que não possuíam disfunção prévia. A disfunção mais frequente encontrada foi de hipotireoidismo subclínico, com 13% no DM1 e de 12% no DM2. A prevalência de anticorpos anti-tireoperoxidase (TPO) positivos foi de 10,8%, sendo de14,6% em pacientes com DM1.Foram diagnosticados 44 (11,2%) novos casos de disfunção tireoidiana em pacientes que negavam ou desconheciam terem DT prévia.Destes novos casos, 12,8% em DM1 e 13,1% em DM2.Dos 49 pacientes com DT prévia, 50% dos DM1e 76% dos DM2 estavam compensados. Não foi observada diferença entre as médias do escore de risco de Framingham entre os pacientes DM2 com eutireoidismo e com hipotireoidismo subclínico. Observou-se uma associação entre o hipotireoidismo subclínico e risco cardiovascular nos pacientes com DM2 demonstrado pela diferença estatisticamente significativa entre as médias do escore UKPDS para doença coronariana não-fatal e fatal, acidente vascular cerebral fatal entre os dois grupos (p=0,007; 0,005;0,027 respectivamente). As demais funções tireodianas (hipotireoidismo clínico, hipertireoidismo clínico e subclínico) encontradas não foram analisadas devido ao pequeno número de pacientes em cada grupo.Concluímos que o rastreio da doença tireoidiana entre os pacientes com diabetes mellitus deve ser realizado rotineiramente considerando-se a prevalência de novos casos de DT diagnosticados e o fato de que os pacientes com DM2 e com hipotireoidismo subclínico avaliados possuírem um risco cardiovascular maior. Todavia, concluímos que estudos prospectivos e com maior número de pacientes são necessários para o esclarecimento do impacto da doença tireoidiana no risco cardiovascular do paciente com DM.
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Diabetes mellitus e doenças periodontais são altamente prevalentes na população mundial. Doenças periodontais (DPs) compreendem um grupo de condições crônicas inflamatórias induzidas por microorganismos que levam à inflamação gengival, à destruição tecidual periodontal e à perda óssea alveolar. Diabetes mellitus (DM) é o termo utilizado para descrever um grupo de desordens metabólicas associadas à intolerância à glicose e ao metabolismo inadequado de carboidratos. Uma vez que DPs poderiam agir de forma similar a outros estados infecciosos sistêmicos, aumentando a severidade do diabetes, uma possível relação entre ambas tem sido considerada em todo o mundo. Polimorfismos genéticos de um único nucleotídeo (SNPs) têm sido estudados em diversas doenças. Nas periodontites, acredita-se que possam estar envolvidos na exacerbação da resposta inflamatória frente ao desafio bacteriano, modificando a susceptibilidade do hospedeiro. Neste estudo, a prevalência de periodontite foi avaliada em portadores de diabetes mellitus tipo I. Posteriormente, o SNP localizado na região promotora do gene TNFA (-1031T>C) foi analisado e sua importância para a doença periodontal destrutiva foi avaliada. O grupo teste foi constituído por diabéticos tipo I (DGT, n=113) enquanto o grupo controle por indivíduos não diabéticos (ND, n=73). Para as análises dos polimorfismos genéticos, um subgrupo foi retirado do grupo teste (DG, n=58) e comparado ao grupo ND. Os seguintes parâmetros clínicos e demográficos foram avaliados: percentual de sítios com profundidade de bolsa 6,0 mm (%PBS6,0 mm); índice gengival (IG); perda óssea radiográfica (POR); fumo; duração do diabetes ; idade; índice de massa corpórea (IMC), n de internações e n de dentes presentes. Amostras de sangue e/ou esfregaço bucal foram colhidas de 58 pacientes do grupo teste e de 73 controles. Após a extração do DNA genômico e amplificação da região genômica de interesse por PCR (Polymerase Chain Reaction), o polimorfismo TNFA 1031T>C foi analisado por BbsI RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism). A análise dos produtos de digestão foi feita por eletroforese em gel de poliacrilamida 8%. A análise estatística das freqüências alélica e genotípica juntamente com os dados clínicos e epidemiológicos entre os 2 grupos foi feita através do teste do Mann-Whitney e do Qui-quadrado. Os grupos de estudo obedecem ao princípio de Hardy-Weinberg. No grupo ND, as seguintes freqüências genotípicas foram encontradas: 78,1% (T/T); 20,5% (T/C) e 1,4% (C/C) enquanto no grupo D foram: 42,4%(T/T); 37,3% (T/C) e 20,3% (C/C). A frequência do alelo T no grupo diabético (D) foi de 0,610 ao passo que no grupo ND foi de 0,883. Não foi possível encontrar uma relação entre o polimorfismo -1031 T>C do gene TNFA e a presença de periodontite em diabéticos tipo I. Entretanto, o polimorfismo estudado se mostrou significativamente relacionado (p<0,0001 e OR= 4.85 95%IC 2,271-10,338) à presença do diabetes tipo I.
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To investigate the underlying mechanisms of T2D pathogenesis, we looked for diabetes susceptibility genes that increase the risk of type 2 diabetes (T2D) in a Han Chinese population. A two-stage genome-wide association (GWA) study was conducted, in which 995 patients and 894 controls were genotyped using the Illumina HumanHap550-Duo BeadChip for the first genome scan stage. This was further replicated in 1,803 patients and 1,473 controls in stage 2. We found two loci not previously associated with diabetes susceptibility in and around the genes protein tyrosine phosphatase receptor type D (PTPRD) (P = 8.54x10(-10); odds ratio [OR] = 1.57; 95% confidence interval [CI] = 1.36-1.82), and serine racemase (SRR) (P = 3.06x10(-9); OR = 1.28; 95% CI = 1.18-1.39). We also confirmed that variants in KCNQ1 were associated with T2D risk, with the strongest signal at rs2237895 (P = 9.65x10(-10); OR = 1.29, 95% CI = 1.19-1.40). By identifying two novel genetic susceptibility loci in a Han Chinese population and confirming the involvement of KCNQ1, which was previously reported to be associated with T2D in Japanese and European descent populations, our results may lead to a better understanding of differences in the molecular pathogenesis of T2D among various populations.
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PURPOSE: It is unclear whether sociocultural and socioeconomic factors are directly linked to type 2 diabetes risk in overweight/obese ethnic minority children and adolescents. This study examines the relationships between sociocultural orientation, household social position, and type 2 diabetes risk in overweight/obese African-American (n = 43) and Latino-American (n = 113) children and adolescents. METHODS: Sociocultural orientation was assessed using the Acculturation, Habits, and Interests Multicultural Scale for Adolescents (AHIMSA) questionnaire. Household social position was calculated using the Hollingshead Two-Factor Index of Social Position. Insulin sensitivity (SI), acute insulin response (AIRG) and disposition index (DI) were derived from a frequently sampled intravenous glucose tolerance test (FSIGT). The relationships between AHIMSA subscales (i.e., integration, assimilation, separation, and marginalization), household social position and FSIGT parameters were assessed using multiple linear regression. RESULTS: For African-Americans, integration (integrating their family's culture with those of mainstream white-American culture) was positively associated with AIRG (β = 0.27 ± 0.09, r = 0.48, P < 0.01) and DI (β = 0.28 ± 0.09, r = 0.55, P < 0.01). For Latino-Americans, household social position was inversely associated with AIRG (β = -0.010 ± 0.004, r = -0.19, P = 0.02) and DI (β = -20.44 ± 7.50, r = -0.27, P < 0.01). CONCLUSIONS: Sociocultural orientation and household social position play distinct and opposing roles in shaping type 2 diabetes risk in African-American and Latino-American children and adolescents.
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BACKGROUND: The Affordable Care Act encourages healthcare systems to integrate behavioral and medical healthcare, as well as to employ electronic health records (EHRs) for health information exchange and quality improvement. Pragmatic research paradigms that employ EHRs in research are needed to produce clinical evidence in real-world medical settings for informing learning healthcare systems. Adults with comorbid diabetes and substance use disorders (SUDs) tend to use costly inpatient treatments; however, there is a lack of empirical data on implementing behavioral healthcare to reduce health risk in adults with high-risk diabetes. Given the complexity of high-risk patients' medical problems and the cost of conducting randomized trials, a feasibility project is warranted to guide practical study designs. METHODS: We describe the study design, which explores the feasibility of implementing substance use Screening, Brief Intervention, and Referral to Treatment (SBIRT) among adults with high-risk type 2 diabetes mellitus (T2DM) within a home-based primary care setting. Our study includes the development of an integrated EHR datamart to identify eligible patients and collect diabetes healthcare data, and the use of a geographic health information system to understand the social context in patients' communities. Analysis will examine recruitment, proportion of patients receiving brief intervention and/or referrals, substance use, SUD treatment use, diabetes outcomes, and retention. DISCUSSION: By capitalizing on an existing T2DM project that uses home-based primary care, our study results will provide timely clinical information to inform the designs and implementation of future SBIRT studies among adults with multiple medical conditions.
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To evaluate the dose-response relationship of lixisenatide (AVE0010), a glucagon-like peptide-1 (GLP-1) receptor agonist, in metformin-treated patients with Type 2 diabetes.