859 resultados para COMMON MENTAL DISORDERS


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Este estudo tenciona discutir o problema da conceituação das doenças mentais, a partir dos DSMs e dos diferentes paradigmas que os embasaram. O DSM (manual estatístico e diagnóstico de transtornos mentais) é um manual, de influência internacional, para profissionais da saúde mental, que lista diferentes categorias de transtornos mentais, de acordo com a Associação Psiquiátrica Norte-Americana. Desde a sua primeira publicação, em 1952, já foi submetido a cinco revisões (DSM II, DSM III, DSM III-R, DSM IV e DSM IVTR). Escolhemos a categoria diagnóstica da depressão, objetivando realizar um rastreamento conceitual, desde o DSM II - modelo até então marcado pela psicanálise, depois ressaltando o DSM III, que, em 1980, promove uma mudança de paradigma no conhecimento psiquiátrico, ao apresentar um modelo que se propõe descritivo e ateórico até o DSM IV-TR. Dessa perspectiva, são assinaladas algumas considerações e pontos de discussão entre a chamada psiquiatria biológica e a psicanálise, no que diz respeito às suas respectivas influências na forma de entender o diagnóstico psiquiátrico, enfatizando a categoria diagnóstica da depressão.

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O diabetes mellitus(DM) e as disfunções tireoidianas(DT) são as duas desordens endocrinológicas mais comuns na prática clínica. A DT não reconhecida pode interferir no controle metabólico e adicionar mais risco a um cenário predisponente à doença cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da DT em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 (DM1 e DM2) e avaliar o risco cardiovascular em pacientes com DM2 com e sem DT utilizando parâmetros clínicos e laboratoriais. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. Foram avaliados 304 pacientes com DM2 e 82 pacientes com DM1. Os pacientes foram submetidos a um inquérito clínico-demográfico e avaliação laboratorial para determinação do perfil lipídico, glicídico e da função tireoidiana. Os pacientes com DM2 tiveram seus escores de risco cardiovascular em 10 anos determinados pelas equações de Framingham e do UKPDS risk engine. A frequência de disfunção tireoidiana entre os 386 pacientes foi de 14,7%, sendo de 13% nos que não possuíam disfunção prévia. A disfunção mais frequente encontrada foi de hipotireoidismo subclínico, com 13% no DM1 e de 12% no DM2. A prevalência de anticorpos anti-tireoperoxidase (TPO) positivos foi de 10,8%, sendo de14,6% em pacientes com DM1.Foram diagnosticados 44 (11,2%) novos casos de disfunção tireoidiana em pacientes que negavam ou desconheciam terem DT prévia.Destes novos casos, 12,8% em DM1 e 13,1% em DM2.Dos 49 pacientes com DT prévia, 50% dos DM1e 76% dos DM2 estavam compensados. Não foi observada diferença entre as médias do escore de risco de Framingham entre os pacientes DM2 com eutireoidismo e com hipotireoidismo subclínico. Observou-se uma associação entre o hipotireoidismo subclínico e risco cardiovascular nos pacientes com DM2 demonstrado pela diferença estatisticamente significativa entre as médias do escore UKPDS para doença coronariana não-fatal e fatal, acidente vascular cerebral fatal entre os dois grupos (p=0,007; 0,005;0,027 respectivamente). As demais funções tireodianas (hipotireoidismo clínico, hipertireoidismo clínico e subclínico) encontradas não foram analisadas devido ao pequeno número de pacientes em cada grupo.Concluímos que o rastreio da doença tireoidiana entre os pacientes com diabetes mellitus deve ser realizado rotineiramente considerando-se a prevalência de novos casos de DT diagnosticados e o fato de que os pacientes com DM2 e com hipotireoidismo subclínico avaliados possuírem um risco cardiovascular maior. Todavia, concluímos que estudos prospectivos e com maior número de pacientes são necessários para o esclarecimento do impacto da doença tireoidiana no risco cardiovascular do paciente com DM.

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Nos últimos anos, temos nos deparado com a difusão maciça e a popularização crescente de descrições biológicas para aspectos outrora pensados como mentais, sociais, ou relacionais. Visível em diversas arenas leigas e científicas, esta tendência freqüentemente elege o cérebro como o órgão privilegiado da sua atenção. A cada semana é divulgada uma nova localização cerebral correlacionada os mais variados aspectos comportamentais e ou de personalidade. Acompanhando este movimento, é notável o esforço intelectual e financeiro despendido nos últimos anos no campo da saúde mental, no sentido de fazer avançar pesquisas cujo foco central é a descoberta das bases neurobiológicas dos transtornos mentais. Esta tendência apontaria na direção de uma fusão entre a psiquiatria e a neurologia em uma disciplina única, de teor fisicalista, chamada por alguns de cerebrologia. Dentre os acontecimentos que serviram de alicerce para a legitimação e a popularização desta tendência, o desenvolvimento nas últimas décadas de novas técnicas e tecnologias de visualização médica, como a tomografia por emissão de pósitrons (PET scan) e a ressonância magnética funcional (fMRI), foi fundamental. Elas permitiram a construção de imagens das mais diversas categorias nosográficas construídas no campo psiquiátrico, veiculando tacitamente uma série de pressupostos e promessas. Malgrado o imaginário cultural sustentado por estas tecnologias e todo o esforço despendido nas últimas décadas no sentido de se tentar localizar os marcadores biológicos dos transtornos psiquiátricos, não há, até o presente momento, nenhum resultado conclusivo que autorize o diagnóstico por imagem de nosografias como a esquizofrenia, a depressão, e muito menos o jogo patológico. Apesar de todo o alarde midiático e dos montantes milionários direcionados para pesquisas nesta área, os resultados concretos obtidos até agora não estão livres das mais ferozes controvérsias. Entretanto, ainda que estejamos muito longe da construção de mapas precisos para as perturbações mentais é espantoso o poder de convencimento que as neuro-imagens comportam na atualidade. Os scans são exibidos como verdades visuais, ou fatos acerca das pessoas e do mundo, numa proporção muito superior aos dados que apresentam. Alguns críticos chamam este aspecto de neurorealismo, ou de retórica da auto-evidência. A intenção deste trabalho é problematizar o poder persuasivo que as neuro-imagens detém na contemporaneidade, especialmente quando utilizadas com a finalidade diagnóstica no campo da saúde mental. Se estas imagens transmitem uma ideia de neutralidade, transparência imediata e auto-evidência, este trabalho almeja inseri-las num contexto sócio-histórico, a partir do qual puderam adquirir sentido, familiaridade e valor de verdade. O ponto de partida é o de que elas estão localizadas no cruzamento de dois movimentos históricos distintos: o das ilustrações médicas, em sua relação com a produção de conhecimento objetivo; e o das pesquisas acerca da localização no córtex cerebral de comportamentos complexos e traços de personalidade. Além de estabelecer algumas condições históricas de possibilidade para a emergência de um neo-localizacionismo cerebral, mediado pelas novas tecnologias de imageamento, pretende-se enfatizar algumas descontinuidades com projetos anteriores e marcar a influência do contexto cultural da atualidade para o sucesso e poder persuasivo deste tipo de tecnologia.

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A doença de Parkinson (DP) é uma das desordens neurodegenerativas mais comuns associada ao envelhecimento, alcançando 2% aos 70 anos. É uma doença caracterizada pela degeneração progressiva de neurônios dopaminérgicos nigrais nos gânglios basais e pela presença de inclusões protéicas citoplasmáticas denominadas corpúsculos e neuritos de Lewy nos neurônios sobreviventes. A etiologia da DP é pouco conhecida, sendo considerada, na maioria dos casos, idiopática. Conhecimentos alcançados nos últimos 15 anos sobre a base genética da DP demonstram, claramente, que os fatores genéticos desempenham um importante papel na etiologia desta desordem. Neste trabalho, rastreamos mutações nos genes que codificam proteínas participantes de vias metabólicas mitocondriais (Parkin, PINK1 e DJ-1) em 136 pacientes brasileiros com manifestação precoce da DP, através do sequenciamento automático e da técnica de MLPA. Avaliamos a presença de variantes de sequência por meio do sequenciamento dos exons 1 a 12 do gene Parkin e dos exons 1 a 8 do gene PINK1. Em Parkin foram identificadas três mutações patogênicas ou potencialmente patogênicas, ambas em heterozigose: p.T240M, p.437L e p.S145N. Em PINK1 não encontramos variantes de ponto patogênicas. Através da técnica de MLPA investigamos alterações de dosagem nos genes Parkin, PINK1 e DJ-1. Identificamos cinco alterações no gene Parkin em quatro pacientes: uma duplicação heterozigota do exon 4 no paciente PAR2256, uma deleção heterozigota do exon 4 no probando PAR2099, uma deleção homozigota do exon 4 na paciente PAR3380 e um probando heterozigoto composto (PAR2396) com duas alterações, uma duplicação do exon 3 e uma deleção dos exons 5 e 6. No gene PINK1 identificamos uma deleção heterozigota do exon 1, que nunca foi descrita na literatura, em um paciente (PAR2083). Não encontramos alteração quantitativa no gene DJ-1. Neste estudo obtivemos uma frequência total de mutações patogênicas (pontuais e de dosagem) nos genes estudados de 7,3%, sendo 6,6% no gene Parkin e 0,7% no gene PINK1.

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Assim como a medicina, a psiquiatria não consiste em uma disciplina teórica, mas sim, em uma práxis, um projeto teórico que somente se justifica pelo projeto prático. Trata-se, portanto, de um campo de intervenção. A psiquiatria utiliza diversas abordagens teóricas e científicas com uma finalidade prática. O objeto de estudo do campo, entretanto, não se confunde com o objeto destas abordagens. O objeto da psiquiatria pode ser definido em vertentes reducionistas e não-reducionistas. No contexto atual, há uma tendência a uma polarização. Por um lado, o objeto da psiquiatria é concebido como o objeto das demais especialidades médicas, enquanto doença mental, localizado no cérebro e resultando em práticas que privilegiam as abordagens biológicas. Por outro, em vertentes mais amplas de definição, ele consiste no sofrimento psíquico e social ou em disfunções internas socialmente inapropriadas, o que envolve múltiplos níveis e dimensões biológico, fenomenológico, cultural. Esta concepção do objeto da psiquiatria demanda uma multiplicidade e pluralidade de abordagens tanto no plano teórico quanto no plano prático. A presente tese afirma que uma perspectiva multinível e plural é imperiosa à práxis psiquiátrica. A tese está dividida em duas partes. Na primeira, realiza-se uma discussão filosófica na psiquiatria, mediante o método da investigação conceitual, visando um refinamento teórico do campo, que tende a gerar práticas mais efetivas. Três problemas filosóficos que perpassam a psiquiatria são discutidos: a distinção explicação-compreensão; o problema mente-cérebro e a distinção fato-valor. Aponta-se uma solução pragmatista para cada um destes problemas. Na segunda parte, realiza-se um estudo de caso com o exemplar esquizofrenia, analisando os múltiplos níveis do fenômeno mediante a apresentação das abordagens biológicas, fenomenológicas e antropológicas da esquizofrenia na contemporaneidade, enfocando, respectivamente, as hipóteses neurodesenvolvimentais, as alterações na consciência pré-reflexiva de si e as concepções do fenômeno em contextos não-ocidentais. A esquizofrenia corresponde a uma categoria de alta validade, tendo uma importante participação de fatores genético-biológicos. Ainda assim, o modelo biomédico se mostra insuficiente para dar conta da complexidade da experiência do adoecimento nesta condição. Portanto, uma perspectiva multinível e plural se faz mandatória. E se esta perspectiva se aplica à esquizofrenia, aplicar-se-á também a todos os transtornos mentais, com importantes implicações para a práxis psiquiátrica, seja no âmbito da teoria e pesquisa, seja no âmbito da clínica e da elaboração de políticas públicas de saúde mental, ajustando-se melhor, por exemplo, aos propósitos do Global Mental Health.

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O presente trabalho investiga os diferentes processos sociais relacionados ao surgimento do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) no contexto brasileiro. Categoria diagnóstica norte-americana instituída na década de 1980 pela terceira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM-III) uma publicação da Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association APA) o TEPT tornou-se, desde a sua aparição, uma das categorias nosológicas mais difundidas, estudadas e diagnosticadas da psiquiatria contemporânea. A partir do cotidiano de um laboratório de pesquisa e tratamento do TEPT, de análises conversacionais dos atendimentos médicos, de um estudo das diferentes escalas psiquiátricas utilizadas no acompanhamento dos pacientes e de pesquisas sobre a mídia relacionada às experiências traumáticas buscou-se entender os entrelaçamentos entre os processos de difusão e a construção da legitimidade da categoria diagnóstica do TEPT. A abordagem aqui proposta pretende ir além do aparente dilema entre uma concepção medicalizada que assumem a existência o TEPT como um fenômeno natural e as abordagens sócio-antropológicas que veem o TEPT como uma experiência culturalmente construída. Por fim, pretendo mostrar, pela investigação dos alicerces políticos e culturais dos denominados transtornos mentais, que o estatuto social dos diagnósticos e dos tratamentos da moderna psiquiatria só pode ser compreendido tendo como referência as dinâmicas de longo prazo nas sociedades contemporâneas.

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Acute stressful events enhance plasma corticosterone release and profoundly affect synaptic functions, which are involved in the development of stress-related cognitive and mental disorders. However, how exposure to stressful context immediately after str

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Central serotonin (5-HT) dysregulation contributes to the susceptibility for mental disorders, including depression, anxiety, and posttraumatic stress disorder, and learning and memory deficits. We report that the formation of hippocampus-dependent spatia

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Gene regulation is required for activity-dependent changes in synaptic plasticity and remodeling. The metabotropic glutamate receptors (mGluRs) contribute to different brain functions, including learning/memory, mental disorders, drug addiction, and persistent pain in the CNS. We found that Gp I mGluRs activate PLCß through Gq and then lead to activation of several calcium-dependent signaling pathways, including ERK, which play an important role in gene transcription. These findings support a calcium-dependent role for Gq in release of Calcium and activation of calcium-stimulated adenylyl cyclases I in activity-dependent transcription in response to application of group I metabotropic glutamate receptors agonist and may provide insights into group I mGluRs-dependent synaptic plasticity through MAP kinases signaling. Moreover, the present study investigated the transcription-dependent changes of Arc in response to the activation of group I mGluRs and suggested the central role of ERK1/2 in group I mGluR-mediated Arc transcription. Further, we selected APP-interaction protein FE65 to investigate the mechanism of transcription-related process in synaptic plasticity. FE65 is expressed predominantly in the brain, and interacts with the C-terminal domain of β-amyloid precursor protein (APP). We examined hippocampus-dependent memory and in vivo long-term potentiation (LTP) at the CA1 synapses with the isoform-specific FE65 knock-out (p97FE65-/-) mice. p97FE65 knock-out mice showed impaired short-term memory for both TDPA and CFC when tested 10min after training, which is transcription-independent. Consistently, at the Schaffer collateral-CA1 synapses, p97FE65 knock-out mice showed defective early phase LTP. These results demonstrate novel roles of FE65 in synaptic plasticity, acquisition, and retention for certain forms of memory formation.

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As a kind of mood, depression is one of the emotions which people experienced usually. Depressive disorder is one of the common mental diseases. There are about 100 million people in the world be disturbed by depression every year. So it is long history that depression is investigated widely in medicine, psychology, and sociology. There are many theorial problems remain to be solved. Viewed from latest vocuments, the development of depression theory is tending to become more complicated. Most of the prior depression theory focused on relation between one factor and depression. Because depressed individuls have various characteristics and factors that cause depression are different, and each factor can explain only part of depression variance, these prior depression theories are defected. As the knowledge about depression accumulated, the view that depression be caused by multifactor is clearer. There is tendency to integrate these cooperational factor into a model while developing a depression theory. In the present study, depression status of 1625 middle school students from junior 1 to senior 3 are measured using Depression Scale of Middle-school Student which is developed by ourselves. From approach of depressive mood, the present study explored depressive diathesis including attributional style, personality, coping style, and self. The relation among depressive diathesis, stress and depression is analysed. The relation between depression and school life adaptation, depression and cohesion, adaptation in family are also analysed from environmental view. At last, relation among environment, stress, depressive diathesis is examined by using covariance structure modelling. Synthesizing the results from the present study, the following conclusions were drawn: (1) There is grade-characteristics in development of depression in middle school students. Depression degree increased with grade. The main reason may be that the stress middle-school students experience increase and self-acceptance decrease with grade; (2) High depressive diathesis is different from low depressive diathesis. the features of high depressive diathesis are that attributing failure to ability or background, low capacity for status, low sociability, low independence, low self-blame, more illusion. The features of low depressive diathesis are that not attributing failure to ability or background, high capacity for status, high sociability, high independence, high self-acceptance, while facing difficulties, using problem-resolving coping strategy, less self-blame, less illusion. Individuals who have high depressive diathesis showed serious depression, and individuals who have low depressive diathesis showed light depression; (3) Depressive diathesis had accumulative effect on depression. More low depressive diathesis, more light is depression. More high depressive diathesis, more serious is depression; (4) Depressive diathesis can predict present depression and future depression. Predicting present depression is more effective than predicting future depression; (5) Individual who has different depressive diathesis experiences different level of stress. Higher the depressive diathesis individual has, higher stress he will experience. Lower the depressive diathesis individual has, lower stress will he experience; (6) There is correlation between life event pressure and depression. Life event pressure can predict a part of variance of depression. Life event pressure has accumulative effect on depression. More life event and higher life event pressure, more serious depression individual will experience; (7) There exits high correlation between depression and school life adaptation which can predict depression; (8) There is high correlative relation between depression and cohesion, adaptation in family which can predict depression; and (9) Environment have more effect on diathesis than on stress. Diathesis has more effect on depression than stress does. The past depression can predict future depression. This study had enlarged the domain of depressive diathesis such as attributional style, personality, coping style, and self, which are analysed wholly. This study had also enriched the connotation of diathesis=stress theory. Above two aspects are theoretical significance of the study. This study provide a framework of mental health educational curriculum in high school and provide the guideline for prevention and cure of depression. It is the practical significance of this study.

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This study explores the effectiveness of a Church-based recovery program for the mentally ill in Korea where many Christian communities view mental illness as evidence of sin. Building on theological and psychological literature, an empirical study was conducted with participants in the alternative program of the Han-ma-um community. Data analysis revealed that this program, which views mental disorders as illness rather than sin, helps participants build self-respect and enables families to provide support as they move toward recovery. Based on this empirical examination, recommendations for refinement and expansion of the program and avenues for future research are proposed.

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The concept of attention has been used in many senses, often without clarifying how or why attention works as it does. Attention, like consciousness, is often described in a disembodied way. The present article summarizes neural models and supportive data and how attention is linked to processes of learning, expectation, competition, and consciousness. A key them is that attention modulates cortical self-organization and stability. Perceptual and cognitive neocortex is organized into six main cell layers, with characteristic sub-lamina. Attention is part of unified design of bottom-up, horizontal, and top-down interactions among indentified cells in laminar cortical circuits. Neural models clarify how attention may be allocated during processes of visual perception, learning and search; auditory streaming and speech perception; movement target selection during sensory-motor control; mental imagery and fantasy; and hallucination during mental disorders, among other processes.

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In the mnemonic model of posttraumatic stress disorder (PTSD), the current memory of a negative event, not the event itself, determines symptoms. The model is an alternative to the current event-based etiology of PTSD represented in the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (4th ed., text rev.; American Psychiatric Association, 2000). The model accounts for important and reliable findings that are often inconsistent with the current diagnostic view and that have been neglected by theoretical accounts of the disorder, including the following observations. The diagnosis needs objective information about the trauma and peritraumatic emotions but uses retrospective memory reports that can have substantial biases. Negative events and emotions that do not satisfy the current diagnostic criteria for a trauma can be followed by symptoms that would otherwise qualify for PTSD. Predisposing factors that affect the current memory have large effects on symptoms. The inability-to-recall-an-important-aspect-of-the-trauma symptom does not correlate with other symptoms. Loss or enhancement of the trauma memory affects PTSD symptoms in predictable ways. Special mechanisms that apply only to traumatic memories are not needed, increasing parsimony and the knowledge that can be applied to understanding PTSD.

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The authors address the 4 main points in S. M. Monroe and S. Mineka's (2008) comment. First, the authors show that the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (4th ed., text rev.; American Psychiatric Association, 2000) posttraumatic stress disorder (PTSD) diagnosis includes an etiology and that it is based on a theoretical model with a distinguished history in psychology and psychiatry. Two tenets of this theoretical model are that voluntary (strategic) recollections of the trauma are fragmented and incomplete while involuntary (spontaneous) recollections are vivid and persistent and yield privileged access to traumatic material. Second, the authors describe differences between their model and other cognitive models of PTSD. They argue that these other models share the same 2 tenets as the diagnosis and show that these 2 tenets are largely unsupported by empirical evidence. Third, the authors counter arguments about the strength of the evidence favoring the mnemonic model. Fourth, they show that concerns about the causal role of memory in PTSD are based on views of causality that are generally inappropriate for the explanation of PTSD in the social and biological sciences. © 2008 American Psychological Association.

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A representative sample of older Danes were interviewed about experiences from the German occupation of Denmark in World War II. The number of participants with flashbulb memories for the German invasion (1940) and capitulation (1945) increased with participants' age at the time of the events up to age 8. Among participants under 8 years at the time of their most traumatic event, age at the time correlated positively with the current level of posttraumatic stress reactions and the vividness of stressful memories and their centrality to life story and identity. These findings were replicated in Study 2 for self-nominated stressful events sampled from the entire life span using a representative sample of Danes born after 1945. The results are discussed in relation to posttraumatic stress disorder and childhood amnesia.