1000 resultados para Biomassa. Colônia. Região neotropical. Semiárido. Taxa de consumo.Térmitas
Resumo:
Objetivou-se avaliar os fatores demográficos, sócio-econômicos e de estilo de vida associados à qualidade da dieta de adultos residentes na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Estudo transversal, por meio de inquérito domiciliar, de base populacional, foi realizado no Distrito do Butantã e nos municípios de Itapecerica da Serra, Embu e Taboão da Serra. Utilizaram-se dados de um questionário e um recordatório de 24 horas de 1.840 adultos de 20 anos ou mais, de ambos os sexos, incluídos em um inquérito de saúde (ISA-SP). A qualidade da dieta foi avaliada através do índice de qualidade da dieta (IQD) adaptado para a realidade local. Utilizou-se análise de regressão linear para avaliar a associação entre o IQD e as demais variáveis. A maioria da população (75%) apresentou dieta que necessita de melhora. Observaram-se médias baixas para os componentes: frutas, verduras e legumes, leite e derivados. Número de bens de consumo duráveis, escolaridade do chefe da família e ter 60 anos ou mais se associaram ao IQD em homens. Para as mulheres, a faixa etária se associou ao IQD. Em ambos os modelos, o consumo de calorias se manteve como variável de ajuste.
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OBJETIVO: Descrever as prevalências de consumo abusivo e dependência de álcool em população adulta de 20 a 59 anos no Estado de São Paulo, e suas associações com variáveis demográficas e socioeconômicas. MÉTODOS: Inquérito domiciliar do tipo transversal (ISA-SP), em quatro áreas do Estado de São Paulo: a) Região Sudoeste da Grande São Paulo, constituída pelos Municípios de Taboão da Serra, Itapecerica da Serra e Embu; b) Distrito do Butantã, no Município de São Paulo; c) Município de Campinas e; d) Município de Botucatu. Foi considerado consumo abusivo de álcool a ingestão em dia típico de 30 gramas ou mais de etanol para os homens, e 24 gramas ou mais para as mulheres. A dependência de álcool foi caracterizada pelo questionário CAGE. Análises bivariadas e multivariadas dos dados foram realizadas a partir de Modelos de Regressão de Poisson. Todas as análises foram estratificadas por sexo. RESULTADOS: Em 1.646 adultos entrevistados, a prevalência de consumo abusivo de álcool foi de 52,9% no sexo masculino e 26,8% no sexo feminino. Quanto à dependência de álcool, foram observadas duas ou mais respostas positivas no teste CAGE em 14,8% dos homens e em 5,4% das mulheres que relataram consumir álcool. Isto corresponde a uma prevalência populacional de dependência de 10,4% nos homens e 2,6% nas mulheres. O consumo abusivo de álcool no sexo masculino apresentou associação inversa à faixa etária e associação direta à escolaridade e ao tabagismo. No sexo feminino, observou-se associação direta do consumo abusivo de álcool com a escolaridade e o tabagismo, e com as situações conjugais sem companheiro. A dependência de álcool no sexo masculino associou-se a não exercer atividade de trabalho e à baixa escolaridade. No sexo feminino não houve associação do CAGE com nenhuma das variáveis estudadas. CONCLUSÕES: Pela alta prevalência de consumidores e dependentes, é essencial a identificação dos segmentos sociodemográficos mais vulneráveis ao consumo abusivo e dependência de álcool. As associações entre a dependência/abuso e não estar exercendo atividade de trabalho, no sexo masculino, e a maior prevalência em mulheres de escolaridade universitária, sugerem componentes para programas de intervenção e controle.
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OBJETIVO: Avaliar o consumo de bebidas e refrigerantes por adolescentes de uma escola pública de São Paulo (SP). MÉTODOS: Participaram do estudo 71 adolescentes com idade entre 14 e 17 anos, de ambos os gêneros, matriculados no ensino médio em uma escola técnica da região metropolitana de São Paulo. Avaliaram se o tipo de bebida consumida durante as refeições, os locais onde se consome refrigerante e o motivo que leva ao consumo. RESULTADOS: A bebida mais consumida durante as refeições foi o suco de frutas industrializado (38,1%), seguido do refrigerante do tipo comum (28,6%) e do suco de frutas natural (22,2%). Os locais do consumo de refrigerantes foram a casa (38,2%), seguida da escola (22,1%). O principal fator apontado para o consumo de refrigerantes foi o sabor (75,4%). CONCLUSÕES: O consumo de bebidas açucaradas foi frequente entre adolescentes, especialmente o refrigerante. Essas bebidas são disponíveis e consumidas tanto em casa como na escola e consideradas saborosas. Os programas de educação nutricional devem pensar em como priorizar o consumo de outras bebidas, além de controlar a comercialização de refrigerantes nas escolas, com o objetivo de estimular o consumo de bebidas mais saudáveis para essa faixa etária.
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Objetivou-se avaliar os fatores demográficos, sócio-econômicos e de estilo de vida associados à qualidade da dieta de adultos residentes na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Estudo transversal, por meio de inquérito domiciliar, de base populacional, foi realizado no Distrito do Butantã e nos municípios de Itapecerica da Serra, Embu e Taboão da Serra. Utilizaram-se dados de um questionário e um recordatório de 24 horas de 1.840 adultos de 20 anos ou mais, de ambos os sexos, incluídos em um inquérito de saúde (ISA-SP). A qualidade da dieta foi avaliada através do índice de qualidade da dieta (IQD) adaptado para a realidade local. Utilizou-se análise de regressão linear para avaliar a associação entre o IQD e as demais variáveis. A maioria da população (75%) apresentou dieta que necessita de melhora. Observaram-se médias baixas para os componentes: frutas, verduras e legumes, leite e derivados. Número de bens de consumo duráveis, escolaridade do chefe da família e ter 60 anos ou mais se associaram ao IQD em homens. Para as mulheres, a faixa etária se associou ao IQD. Em ambos os modelos, o consumo de calorias se manteve como variável de ajuste
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In a previous study, we observed no spatial genetic structure in Mexican populations of the parasitoids Chelonus insularis Cresson (Hymenoptera: Braconidae) and Campoletis sonorensis Cameron (Hymenoptera: Ichneumonidae) by using microsatellite markers In the current study, we Investigated whether for these important parasitoids of the fall armyworm (Lepidoptera: Noctuidae) there is any genetic structure at a larger scale Insects of both species were collected across the American continent and their phylogeography was Investigated using both nuclear and mitochondria] markers Our results suggest an ancient north-south migration of C insularis, whereas no clear pattern] could be determined for C sonorensis. Nonetheless, the resulting topology indicated the existence of a cryptic taxon within this later species. a few Canadian specimens determined as C. sonorensis branch outside a clack composed of the Argentinean Chelonus grioti Blanchard, the Brazilian Chelonus flavicincta Ashmead, and the rest of the C sonorensis individuals The individuals revealing the cryptic taxon were collected from Thichoplusia in (Hubner) (Lepidoptera. Noctuidae) on tomato (Lycopersicon spp) and may represent a biotype that has adapted to the early season phenology of its host. Overall, the loosely defined spatial genetic structure previously shown at a local fine scale also was found at the larger scale, for both species Dispersal of these insects may be partly driven by wind as suggested by genetic similarities between Individuals coming from very distant locations.
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By considering controversial discussions in the literature with regard to gland denomination in Indigofera species, as well as the taxonomic value of secretory structures in Leguminosae, we aim to morphologically detail glands that had been previously observed in I. microcarpa and I. sabulicola, and to investigate the occurrence of glands in vegetative and reproductive organs of other six Neotropical species that belong to the genus. Glands analyzed through scanning electronic microscopy (SEM) in combination with anatomic analyses correspond to secretory trichomes that Lire classified into seven types. Main variations in relation to types occurred with regard to head shape and peduncle size. Trichome heads were multicellular, with a thin cuticle. Hollow heads with conspicuous inner space characterized only one type (type I); the other trichome types had massive heads. Peduncles, which varied from biseriate to multiseriate, had thick, pecto-cellulosic cell walls. Trichomes were found on sterns, stipules, petioles, rachis, petiolules, leaflets, bracteoles, sepals, standards and fruits, more commonly along the margins. Each of the eight Indigofera species analyzed had at least two different trichome types out of the seven types that occurred in reproductive and vegetative organs of these taxa. Various types of secretory trichomes were found in I. campestris, I. lespedezioides, I. microcarpa, I. spicata. I. Suffruticosa and I. truxillensis. Stems and rachis were the vegetative organs in which a greater variety of trichomes occurred, and sepals were parts of reproductive organs with the same status. Five out of the seven secretory trichome types occurred on both vegetative and reproductive organs. Distribution and gland types differed between species and these gland distribution patterns can be used as diagnostic characters. Reports of glands in Indigofera campestris, I. hirsuta, I. lepedezioides, I. suffruticosa, I. spicata and I. truxillensis, their recognition as secretory trichomes. and the morphological variety of types found for such trichomes are novel data for Indigofera. (C) 2008 Elsevier GmbH. All rights reserved.
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The Neotropical species of Gasteruption Latreille are revised, described, diagnosed, and illustrated; a key for females is provided. Twenty six valid species are recognized, thirteen of which are described as new: G. amputatum Townes, G. barnstoni (Westwood), G. bertae n. sp., G. bispinosum Kieffer, G. brachychaetum Schrottky, G. brandaoi n. sp., G. brasiliense (Blanchard), G. floridanum (Bradley), G. glauciae n. sp., G. guildingi (Westwood), G. hansoni n. sp., G. helenae n. sp., G. huberi n. sp., G. kaweahense (Bradley), G. lianae n. sp., G. loiaconoae n. sp., G. masneri n. sp., G. oliveirai n. sp., G. parvum Schrottky, G. rafaeli n. sp., G. sartor Schletterer, G. smithi n. sp., G. tenue Kieffer, G. townesi (Alayo), G. visaliae (Bradley), and G. wahli n. sp. The following new synonymies are proposed: G. maculicorne Cameron, G. macroderum Schletterer, and G. zapotecum Schletterer with G. barnstoni; G. bihamatum Kieffer, G. fallens Kieffer, G. fiebrigi Schrottky, G. leptodomum Kieffer, G. montivagum Kieffer, and G. strandi Kieffer with G. bispinosum; G. annulitarse Schrottky, G. brasiliae Kieffer, G. gracillimum (Schletterer), G. longicauda Kieffer, G. petroselini Schrottky, G. subtropicale Schrottky and G. torridum (Bradley) with G. brasiliense; G. rufipectus (Westwood) with G. guildingi; G. angustatum (Kieffer) with G. kaweahense; G. horni Brethes with G. parvum. The following taxa are considered as species inquirendae: G. albitarse Schletterer, G. austini Jennings and Smith, G. subcoriaceum Kieffer n. stat., and G. tenuicolle Schletterer. As well, G rubrum Taschenberg is synonymized with Pseudofoenus infumatus (Schletterer). In addition, G. tenue Pasteels, 1957a from Australia is a junior homonym of G. tenue Kieffer, 1922 and is renamed G. pasteelsi n. name.
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Gasteruptiinae is the largest Gasteruptiidae subfamily, with circa 400 species that have been grouped into the worldwide Gasteruption Latreille. Based on a cladistic analysis with 43 morphological characters, 40 ingroup taxa representing all biogeographic regions, and seven outgroups (four Hyptiogastrinae, two Aulacidae and one Evaniidae), I confirm the monophyly of Gasteruptiinae and Gasteruption and recognize three exclusively Neotropical small genera: Plutofoenus Kieffer (revalidated) (southern South America), Spinolafoenus Macedo n. gen. (Chile) and Trilobitofoenus Macedo n. gen. (Central and South America). Gasteruption, supported by four synapomorphies, remains the most speciose genus in the subfamily. The four Gasteruptiinae genera are keyed and described. Seven species are keyed and described or redescribed: Plutofoenus chaeturus (Schletterer) n. comb., P. edwardsi Turner, P. paraguayensis (Schrottky), Spinolafoenus ruficornis (Spinola) n. comb., Trilobitofoenus alvarengai Macedo n. sp., T. plaumanni Macedo n. sp. and T. sericeus (Cameron) n. comb. (lectotype designated).
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Stibadocerina Alexander, a monotypic genus, includes the only known Neotropical species of the family Cylindrotomidae, S. chilensis Alexander, 1929, from South Central Chile (ca. 36 degrees 50`S-42 degrees 17`S). In this paper, Stibadocerina chilensis is redescribed and illustrated in detail. A study of wing-vein homology in the subfamily Stibadocerinae is provided, to identify the components of the reduced radial sector in Stibadocerina and related taxa. The proposed hypotheses of wing-vein homology are tested, and the systematic position of Stibadocerina is assessed through a cladistic analysis of 13 characters of the male imago, scored for exemplar species of the four genera included in the Stibadocerinae. A single most parsimonious tree supports the monophyly of the Stibadocerinae and the following relationships among its included genera: Stibadocerodes [Stibadocera (Stibadocerella + Stibadocerina)]. The subfamily includes one example of a vicariant distribution with a sister-group relationship between South Central Chilean and East Asian taxa, and supports a biogeographical interpretation of an ancestral trans-Pacific biota.
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A região da Caatinga é caracterizada pelas altas temperaturas durante o ano e má distribuição das chuvas. Em virtude desses fatores de clima regional, tem-se a necessidade de adoção por práticas que elevem à eficiência e sustentabilidade agrícola local. Assim, objetivou-se avaliar a aptidão de leguminosas herbáceas perenes como cobertura permanente de solo no cultivo de bananeira. Foram conduzidos três experimentos, para avaliação das leguminosas, utilizou-se um delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas no espaço e para algumas variáveis, sub-subdividida no tempo, sendo: Fator “A” os dois diferentes ambientes de plantio: municípios de Itaobim/MG e Virgem da Lapa/MG; Fator “B”, nas subparcelas, dois manejos de cobertura do solo e para algumas variáveis, três manejos, constituídos pelas leguminosas: cudzu tropical (Pueraria phaseoloides) calopogônio (Calopogonium mucunoides) e solo descoberto (solo capinado); Fator “C” épocas de coleta de dados. Para avaliação das bananeiras, foram dois experimentos em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcelas sudivididas no espaço, sendo: nas parcelas, fator “A” constituído por três manejos de cobertura do solo, pelas leguminosas: cudzu tropical e o calopogônio, e solo descoberto (solo capinado); fator “B”, nas subparcelas, plantas de bananeiras em três idades morfofisiológicas (diferentes ciclos e tamanhos); Para algumas variáveis que foram submetidas a coletas periódicas, utilizou-se o esquema de parcelas subsubdivididas no tempo, acrescentando-se o fator “C”, datas das coletas nas sub-subparcelas, tendo como referência os dias após semeadura (DAS) das leguminosas. Foram avaliadas as seguintes variáveis: taxa de cobertura do solo; potencial de deposição de folhas e a ciclagem de nutrientes; capacidade de inibição da vegetação espontânea; conservação da temperatura e promoção da retenção de umidade do solo. Também foi avaliado o crescimento vegetativo e produtividade das bananeiras. Como resultados principais, notou-se que as leguminosas proporcionaram eficiente cobertura do solo, o calopogônio apresentou o maior acúmulo de N, P, K, e Ca, via deposição de material senescente, tal como maior inibição das plantas espontâneas nos pomares de bananeiras. Essa cobertura também promoveu uma eficiente redução da temperatura do solo, possibilitando menor variação térmica nas camadas de maior concentração radicular da bananeira, e consequentemente, obtendo maior acúmulo de umidade no solo. As bananeiras cultivadas sobre coberturas vivas de solo apresentaram aumento gradativo no crescimento e peso de cacho. Os resultados reforçam o potencial uso dessas espécies na fruticultura, principalmente em regiões de severas restrições hídricas, como forma de adubação e otimização de diversos processos biológicos em seu ambiente de cultivo.
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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2015.
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A ressecção do ramo ascendente da mandíbula ocasiona um déficit funcional e estético considerável. OBJETIVO: Comparar a mandibulectomia marginal e segmentar de tumores avançados de loja amigdalina e região retromolar sem envolvimento ósseo mandibular detectado no período pré-operatório, em relação à sobrevida e recidiva loco-regional. Forma de Estudo: Estudo de coorte contemporânea com corte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Compararam-se 20 pacientes tratados com mandibulectomia marginal e 22 tratados com mandibulectomia segmentar de outubro de 1994 a dezembro de 2001 em serviço de referência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. RESULTADOS: Dos 20 pacientes tratados com mandibulectomia marginal, 35% morreram com doença, 15% por recidiva local, 15% por recidiva regional e 5% por recidiva loco-regional. Dos 22 pacientes tratados com mandibulectomia segmentar 45,4% morreram pela doença, sendo 31,8% por recidiva local e 13,6% por recidiva à distância. Na análise pelo método de Kaplan-Meier o grupo tratado com mandibulectomia marginal apresentou uma taxa de 55%, e o grupo tratado com ressecção segmentar 45% com p= 0,8329. CONCLUSÕES: A análise dos dois grupos evidenciou que a conservação do ramo ascendente da mandíbula, mesmo em lesões avançadas, sem envolvimento mandibular, não aumenta o índice de recidiva.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da inoculação de quatro espécies de fungos micorrízicos arbusculares no crescimento e nutrição de mudas de pinhão-manso. Foram utilizados 12 tratamentos e 10 repetições, sendo: a inoculação individual (Scutellospora calospora, Glomus clarum, Gigaspora margarita, Acaulospora morrowiae), em dupla das espécies (S. calospora + G. clarum, S. calospora + G. margarita, S. calospora + A. morrowiae, G. clarum + G. margarita, G. clarum + A. morrowiae e G. margarita + A. morrowiae), com a mistura das quatro espécies de micorrizas (MIX) e a testemunha sem inoculação com micorrizas. Para os teores de macro e micronutrientes, 75 dias após a emergência das plantas, diferenças significativas (p < 0,05) foram observadas para os teores de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), magnésio (Mg), enxofre (S), manganês (Mn) e boro (B), com destaque para a inoculação com G. clarum e A. morrowiae isoladamente e em dupla inoculação. Para a biomassa da parte aérea e raiz, colonização micorrízica e eficiência micorrízica, as maiores médias (p > 0,005) foram observadas para os tratamentos com G. clarum e A. morrowiae inoculados isoladamente e para a dupla inoculação de S. calospora + G. clarum e G. clarum + A. morrowiae.
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A produção de biomassa em uma pastagem pode ser incrementada com o uso de fertilizantes, principalmente os nitrogenados. Diante disso, objetivou-se, com este trabalho, avaliar o fluxo de biomassa do capim-massai, durante o estabelecimento e a rebrotação, em casa de vegetação, sob cinco doses de nitrogênio (0; 150; 300; 450 e 600 mg de N dm-3 de solo), em delineamento inteiramente casualizado, com medidas repetidas no tempo, e cinco repetições. A taxa de alongamento foliar foi incrementada pelas doses de nitrogênio (N) e o crescimento de estabelecimento apresentou maior valor, em relação ao das rebrotações. A taxa de alongamento das hastes não foi influenciada pelas doses de N. O crescimento de estabelecimento apresentou maior valor para esta variável, em relação ao das rebrotações. A taxa de senescência foliar anterior não sofreu influência das doses de N, porém, foi alterada entre os ciclos de crescimento. O número de folhas vivas por perfilho foi superior, para as maiores doses e no estabelecimento, o inverso ocorrendo para o filocrono. A dose aplicada de 600 mg dm-3 de N proporcionou um incremento de 448%, na taxa de produção de forragem, e de 455%, na taxa de acúmulo de forragem, em relação àquelas do manejo sem N. A adubação nitrogenada proporciona respostas positivas nas variáveis do fluxo de biomassa do capim-massai.
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RESUMO O gênero Cordiera (Rubiaceae) possui aproximadamente 25 espécies e ampla distribuição no Brasil. Seus representantes são árvores ou arbustos dioicos, com flores funcionalmente unissexuadas. Este estudo foi realizado em dois fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual, no município de Tangará da Serra, MT. Foram investigadas a fenologia reprodutiva, a razão sexual, a morfologia e a biologia floral, o sistema e o sucesso reprodutivo. Cordiera macrophylla floresceu de julho a setembro, durante a estação seca, com pico sincrônico entre flores pistiladas e estaminadas. Flores estaminadas florescem antecipadamente e por um período mais prolongado que as pistiladas. A antese das flores pistiladas apresentou maior longevidade. A razão sexual foi de 1:1. Flores estaminadas são dispostas em inflorescências umbeliformes e as pistiladas são unifloras, ambas semelhantes morfologicamente. Os frutos são bagas verrucosas, polispérmicas. A taxa de formação de frutos por polinização natural foi de 95%, evidenciando a dependência dos polinizadores para a manutenção da espécie. O sucesso reprodutivo também foi alto, confirmando que a associação entre morfologia e biologia floral favoreceu a espécie nas áreas estudadas.