998 resultados para Arabia Saudita - Política exterior
Resumo:
Desde 1990, particularmente durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, as relações internacionais do Brasil foram caracterizadas por ausência de estratégia de inserção no mundo da interdependência global, visto que a abertura foi eleita como ideologia de mudança. O Brasil empenhou-se junto aos órgãos multilaterais para estabelecer um ordenamento mundial nas áreas do comércio, meio ambiente, finanças e segurança. Atribuiu importância ao processo de integração do Cone Sul. As relações internacionais apresentaram resultados medíocres no comércio exterior, induziram forte dependência financeira e abalaram o núcleo nacional da economia.
Resumo:
O presente estudo parte da premissa de que, para garantir o acesso a fontes de matérias-primas, que lhe permitiriam manter o poderio econômico e militar no futuro, os Estados Unidos tinham a necessidade de possuir o controle sobre a segurança interna brasileira. Elencando fatos e situações que evidenciavam esse interesse econômico nas ações dos organismos governamentais norte-americanos, mesmo os que aparentemente não tratavam da questão, como é o caso da CIA e do Pentágono, o estudo busca amparo, embora superficialmente, nas doutrinas de contenção e de reserva estratégica para ao final concluir que, em razão da ausência de uma ideologia de segurança nacional e de mecanismos governamentais de alerta, a segurança interna brasileira foi conduzida pelos Estados Unidos durante as duas primeiras décadas da Guerra Fria.
Resumo:
O artigo cuida da participação do Brasil, como Estado não-membro, nas atividades da Organização Internacional para os Refugiados (OIR). Após contextualizar do ponto de vista histórico, político e jurídico tanto o estabelecimento quanto o mandato da OIR, o autor analiza, com o uso de fontes primárias pesquisadas no Arquivo Histórico do Itamaraty, os bastidores, a implementação e os resultados da política exterior do Brasil no que respeita à proteção de refugiados no periodo que se estende de 1946 a 1952.
Resumo:
Este artículo analiza rasgos que por su persistencia en prolongados períodos históricos pueden ser considerados como elementos que contribuyen a moldear la identidad de la nación rusa. Estas "fuerzas profundas" son: el excepcionalismo, el mesianismo, el externalismo, el territorialismo y el peso del Estado. También se aborda a las "fuerzas organizadas" como actores estatales y burocracias. Se reflexiona sobre el peso y la vigencia de algunos de estas fuerzas en los debates sobre la política exterior contemporánea.
Resumo:
O objetivo deste trabalho é analisar o significado do Mercosul para a política exterior do Brasil. Para isso, discutiremos as percepções das elites brasileiras em relação ao processo de integração regional. A defesa do princípio da intergovernamentalidade está ligada à concepção do lugar do Mercosul nas relações internacionais do país. A grande valorização de princípios como o do universalismo e o de soberania acaba afetando o aprofundamento da integração. A hipótese deste trabalho é que a estrutura do Mercosul seria condizente com as percepções de parte das elites brasileiras. Argumentaremos que a estrutura atual é insuficiente para garantir a dinâmica da integração.
Resumo:
En los últimos años, Brasil se está convirtiendo en una potencia mundial, a la vez que se le considera el líder regional. En este trabajo se aborda el papel creciente de Brasil en el ámbito internacional, al tiempo que aumentan las tensiones con sus vecinos. ¿Cuál es la prioridad de la política exterior brasileña: las relaciones regionales o los asuntos mundiales?
Resumo:
El presente trabajo se enmarca en el actual debate sobre potencias emergentes intentando un aporte desde una perspectiva latinoamericana. Para ello trabajará algunas disyuntivas teóricas que se han tornado difíciles de resolver para el mainstream racionalista de la disciplina, desarrollando un modelo de cambio complementario del programa realista actual. Argumentaremos que este marco presenta algunas ventajas para el estudio de diversas cuestiones relativas a las relaciones de poder en América del Sur, destacando en particular dos preguntas: ¿qué características de la política exterior del Brasil han logrado constituirlo en una potencia emergente? ¿Y por qué los países de la región no han desarrollado una política exterior acorde al desafío que significa el ascenso de su principal contraparte regional?
Resumo:
Esta disertación analiza la situación de Brasil en el actual sistema internacional en el contexto de la globalización, teniendo presente para ello los medios y recursos de poder con los que cuenta el país, con especial atención al Servicio Exterior brasileño. En tal sentido, el trabajo realiza una aproximación a las características principales del sistema internacional a partir de la Caída del Muro de Berlín. En la presente tesis se hace referencia a la realidad histórica, política y diplomática en Brasil en las últimas décadas, profundizando en los cambios generados a partir de la etapa actual, que comienza con la elección del Presidente Luiz Inácio da Silva. En el estudio realizado de esa manera, se analizaron las sucesivas líneas de acción estratégica de la diplomacia de Brasil en la historia reciente, se identificaron sus orientaciones tradicionales, así como los cambios de dirección que fueron incorporados de manera de seguir un curso coherente y continuo respecto a los grandes objetivos de la política exterior del país.
Resumo:
As a consequence of the terrorist attacks of 9/11 and the US-led war against Iraq, WMD and their proliferation have become a central element of the EU security agenda. In December 2003, the European Council adopted even a EU Strategy against Proliferation of WMD. The approach adopted in this Strategy can be largely described as a ‘cooperative security provider’ approach and is based on effective multilateralism, the promotion of a stable international and regional environment and the cooperation with key partners. The principal objective of this paper is to examine in how far the EU has actually implemented the ‘cooperative security provider’ approach in the area which the Non-proliferation Strategy identifies as one of its priorities – the Mediterranean. Focusing on the concept of security interdependence, the paper analyses first the various WMD dangers with which the EU is confronted in the Mediterranean area. Afterwards, it examines how the EU has responded to these hazards in the framework of the Barcelona process and, in particular, the new European Neighbourhood Policy. It is argued that despite its relatively powerful rhetoric, the EU has largely failed, for a wide range of reasons, to apply effectively its non-proliferation approach in the Mediterranean area and, thus, to become a successful security provider.
Resumo:
The European Neighbourhood Policy’s birth has taken place in parallel with the renewed momentum of the European Security and Defence Policy, which has launched 14 operations since 2003. Both policies’ instruments have converged in the neighbouring area covered by ENP: Georgia, in the East and the Palestinian Territories in the South. In both cases, the Security Sector Reform strategies have been the main focus for ESDP and an important objective for ENP. In this paper, two objectives are pursued: first, to assess the EU’s involvement in both cases in SSR terms; and second, to analyse whether the convergence of ESDP operations with a broader EU neighbourhood policy implies that the former has become an instrument for the a EU external action.
Resumo:
The aim of this article is to analyse those situations in which learning and socialisation take place within the context of the Common Foreign and Security Policy (CFSP), in particular, at the level of experts in the Council Working Groups. Learning can explain the institutional development of CFSP and changes in the foreign policies of the Member States. Some scope conditions for learning and channels of institutionalisation are identified. Socialisation, resulting from learning within a group, is perceived as a strategic action by reflective actors. National diplomats, once they arrive in Brussels, learn the new code of conduct of their Working Groups. They are embedded in two environments and faced with two logics: the European one in the Council and the national one in the Ministries of Foreign Affairs (MFA). The empirical evidence supports the argument that neither rational nor sociological approaches alone can account for these processes.
Resumo:
The paper analyses how the EU foreign policy towards Georgia changed after the Rose Revolution, reaching greater levels of involvement and assistance. It is argued that the pro-western and reformist new government in Georgia triggered a new orientation in the EU foreign policy towards the country based on a logic of appropriateness, that is EU´s values, in addition to energy interests. Comparative analysis in the Southern-Caucasus and other Eastern-European countries shows how reformist and pro-EU governments receive more EU support and assistance. This does not mean that material interest do not play an important role. However, the EU seems to be coherent with its values when regarding the European neighbourhood.
Resumo:
Throughout history, nuclear weapons have been considered to be the ultimate weapons. This understanding largely detached them from the portfolio of conventional military means and assigned them a symbolic meaning that influenced the identity and norms creation of nations. In most countries today, the development of nuclear weapons is considered morally prohibitive, incompatible with a country’s identity and international outlook. In some states, however, these negative norms are overridden by a positive set of norms, causing nuclear weapons to become either symbols of invulnerability to perceived threats or the regalia of major power status. Main purpose of this paper is to explore on the conditions that cause most states to develop a moral aversion to nuclear weapons, yet effectively lead to their glorification in others. Many studies on the normative understanding of nuclear weapons consider the existence of a negative normative predisposition, often referred to as ‘nuclear taboo’, as a major factor in preventing their acquisition and use. Other studies acknowledge the existence of a nuclear taboo inhibiting the use of nuclear weapons, but point to the existence of the opposing effect of norms, frequently referred to as the ‘nuclear myth’, when it comes to the acquisition of nuclear weapons. This myth emerges when certain symbolic meanings are attached to nuclear weapons, such as a state’s identity, self-image, and its desired position in the international system. With 180 odd countries in the world abstaining from the acquisition of nuclear weapons and 8 countries in possession of them (with two further countries assumed to have pursued their acquisition), one might consider the dominance of the nuclear taboo over the nuclear myth to be the rule. The core question is thus why and how this relationship reversed in the case of defectors.
Resumo:
La IV Cumbre Unión Europea – América Latina y el Caribe (UE-ALC), celebrada en Viena los días 11, 12 y 13 de mayo, estuvo marcada por una creciente polarización interna latinoamericana, por los problemas europeos para definir un liderazgo sobre el futuro del proyecto de integración y por la crisis global de energía.