1000 resultados para Adolescentes Conduta - Teses
Resumo:
OBJETIVO: Comparar o perfil clnico e sociodemogrfico dos adolescentes que permaneceram e que no permaneceram no tratamento no Centro de Ateno Psicossocial para lcool e outras Drogas (CAPSad). MTODO: Estudo transversal, baseado no registro de pronturios de 125 usurios que estiveram em tratamento no CAPSad Adolescer em Cuiab/MT, no perodo de junho de 2009 a junho de 2011. RESULTADOS: A permanncia no tratamento foi predominante no sexo masculino, entre usurios que fizeram uso pesado de substncias psicoativas, encaminhados ao servio pelos setores social e judicial, que possuam relao familiar conflituosa e que tinham a participao frequente da famlia no tratamento. A maior proporo dos que no permaneceram ocorreu na falta de integrao do servio com outros dispositivos da rede. CONCLUSO: Os achados deste estudo sobre as caractersticas dos adolescentes e os fatores intervenientes na permanncia reforam a responsabilidade do CAPS na efetivao da articulao da rede, alm de reafirmar que a famlia deve ser cada vez mais aproximada do tratamento, sendo parte fundamental no projeto de interveno.
Resumo:
OBJETIVO: Caracterizar comportamento de risco para transtornos alimentares (TA) e sua frequncia entre adolescentes em uma reviso da literatura nacional e internacional. MTODOS: Foi realizada uma busca bibliogrfica por meio de uma reviso integrativa nas bases de dados PubMed (US National Library of Medicine)e Lilacs e no portal SciELO,utilizando-se os descritores relacionados "eating disorder risk behavior". Foram selecionados artigos publicados nos ltimos 10 anos, nos idiomas portugus, espanhol e ingls, e especificamente com adolescentes. Foram avaliados 76 artigos e analisados a nomenclatura e os instrumentos utilizados para avaliar comportamento de risco para TA e sua prevalncia. RESULTADOS: Encontrou-se uma srie de termos para avaliar risco para TA. A metodologia mais utilizada foi a de questionrios e escalas, destacando-se o EAT-26 ou 40 e o BITE, dentre os mais frequentes; a prevalncia de risco variou de 0,24% a 58,4%. CONCLUSO: Diferentes nomenclaturas e instrumentos so utilizados para avaliar comportamento de risco para TA entre adolescentes, com grande amplitude nos resultados de prevalncia. Maior padronizao de termos e metodologia de avaliao permitiriam melhor comparao entre estudos epidemiolgicos em diferentes localidades.
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OBJETIVO: Avaliar o consumo de substncias psicoativas e o padro de comportamento sexual em alunos do ensino mdio, na cidade de Serafina Corra - RS, com uma populao aproximada de 15 mil habitantes. MTODO: Em estudo transversal, a amostra foi composta por todos os alunos, de ambos os sexos, que estavam cursando o ensino mdio nessa cidade. Foram aplicados: um questionrio para verificao das variveis sociodemogrficas, um sobre comportamento sexual e outro sobre o consumo de drogas. RESULTADOS: A amostra constituiu-se de 453 alunos, sendo 261 (57,62%) do sexo feminino. A droga mais usada durante a vida foi o lcool (82,34%), seguida por tabaco (12,58%), maconha (6,62%) e cocana (5,30%). Em relao ao comportamento sexual dos adolescentes, observou-se que 247 (54,5%) referiram j ter tido relao sexual. Foi encontrada uma associao entre o adolescente j ter utilizado drogas em geral (p < 0,001), lcool (p < 0,001) ou tabaco (p = 0,023) e j ter tido relao sexual. CONCLUSO: O estudo permitiu conhecer o uso de drogas e caractersticas do comportamento sexual dos adolescentes dessa cidade e poder ser til para a elaborao de um programa de interveno para diminuir os fatores de risco para drogadio, incluindo a educao para a promoo da sade.
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Objetivo Determinar a especificidade e a sensibilidade de uma medida para apontar o melhor ponto de corte para a duração de sono como preditor da sonolência diurna excessiva em adolescentes. Métodos Participaram do estudo 1.359 adolescentes, com idades de 14 a 21 anos, de duas cidades do sul do Brasil, que responderam a questionário de hábitos de sono e sonolência diurna. Utilizou-se a Receiver Operating Characteristic para estimar a capacidade preditiva da duração de sono para a sonolência diurna excessiva. Resultados A média de duração do sono para os adolescentes com sonolência diurna excessiva foi de 7,9 horas e para aqueles sem sonolência diurna excessiva foi de 8,33 horas (p < 0,001). A prevalência de sonolência diurna excessiva foi de 35,7%. Foi observada correlação significativa e negativa entre a duração do sono e as idades analisadas (p < 0,001). A análise de Receiver Operating Characteristic indicou duração mínima de 8,33 horas como proteção para a sonolência diurna excessiva. Conclusão Foi observada alta prevalência de sonolência diurna excessiva e propõe-se como possível duração de sono um mínimo de 8,33 horas nos dias com aula para que os adolescentes evitem esse desfecho.
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RESUMO Objetivo Comparar o comportamento de risco para transtornos alimentares (CRTA) entre no atletas e atletas de esportes estticos, endurance ou com diviso de classe de peso. Mtodos Participaram 187 adolescentes atletas e 200 sujeitos que compuseram o grupo de no atletas. Foi utilizado o Eating Attitudes Test (EAT-26) para avaliar o CRTA. Conduziu-se anlise multivariada de covarincia para comparar as subescalas do EAT-26 segundo o grupo e o sexo. Resultados Os resultados demonstraram que todos os escores das subescalas do EAT-26 foram maiores no sexo feminino quando comparado ao masculino, independente do grupo (p < 0,05). Ademais, as subescalas do EAT-26 foram semelhantes entre atletas e no atletas do sexo feminino, e no masculino evidenciaram-se maiores pontuaes para as subescalas Dieta e Autocontrole Oral no grupo de no atletas quando comparado aos atletas (p < 0,05). Concluso Os atletas no apresentaram maiores escores nas subescalas do EAT-26 quando comparados ao grupo de no atletas.
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RESUMO Objetivo Este estudo investigou o engajamento de adolescentes brasileiros em comportamentos de risco (uso de substncias, comportamento sexual de risco, comportamento antissocial e comportamento suicida), buscando identificar os fatores de risco e proteo pessoais e contextuais mais associados com esses comportamentos. Mtodos Participaram 1.332 adolescentes de 12 a 19 anos (M = 15,68; DP = 1,60), de ambos os sexos. Resultados O engajamento em comportamentos de risco variou em funo da idade e do sexo, e o uso de substncias foi o tipo de comportamento de risco mais prevalente entre os que foram investigados. Os fatores significativamente associados adoo desses comportamentos foram violncia intra- e extrafamiliar, ter amigos prximos ou familiares que usam drogas, eventos estressores e elevado nvel de autoeficcia; enquanto os fatores que se mostraram protetores foram elevado nvel de autoestima, expectativas positivas quanto ao futuro e percepo de positividade nas relaes com famlia, escola, religio e comunidade. Concluso O estudo permitiu identificar algumas caractersticas da manifestao de comportamentos de risco na adolescncia, com destaque para a prevalncia mais alta do uso de substncias e a coocorrncia de diferentes tipos de comportamentos de risco. Dentre os fatores de risco mais associados com o engajamento em comportamentos de risco, destacaram-se a presena de eventos estressores ao longo da vida e a proximidade com amigos que usam drogas. A partir disso, sugere-se investir na minimizao de fatores de risco e na potencializao de fatores protetivos para a promoo do desenvolvimento saudvel durante a adolescncia.
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OBJETIVO: Avaliar tecnicamente a monitorizao ambulatorial de presso arterial (MAPA) em adolescentes normais. MTODOS: Quarenta e cinco adolescentes eutrficos, entre 10-18 anos de idade, sendo 27 do sexo feminino. RESULTADOS: Verificaram-se, em mdia, 90% de medidas bem sucedidas: incmodo relacionado ao funcionamento do monitor em 30% dos casos; valores mdios de descenso sistlico, diastlico e de diminuio de freqncia cardaca, no sono noturno, respectivamente iguais a 13%, 23% e 24%; carga pressrica na viglia, no sexo masculino, de 25,427,7% e 11,814,6% e, no feminino, de 17,518,7% e 11,811,4% para presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD), respectivamente; carga pressrica no sono, no sexo masculino, de 15,422,9% e 2,84,9% e, no feminino, de 10,518,2% e 1,82,7% para PAS e PAD; medidas diastlicas mais elevadas nas duas primeiras horas de monitorizao; diferenas entre sono noturno e vespertino quanto aos parmetros cardiovasculares estudados. CONCLUSO: A MAPA mostrou-se bem tolerada pela populao adolescente. Os registros obtidos apresentaram-se tecnicamente adequados para anlise.
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OBJETIVO: Estudar os aspectos epidemiolgicos, clnicos, teraputicos e evolutivos da endocardite infecciosa (EI) em grupo de pacientes com idade entre 12 e 20 (mdia de 15,5) anos. MTODOS: Foram estudados, retrospectivamente, 33 pacientes consecutivos (14 do sexo masculino e 19 do feminino), admitidos com diagnstico de EI. RESULTADOS: A mortalidade da EI foi de 42%. A cardiopatia reumtica predominou como condio predisponente (63% dos casos), seguida das cardiopatias congnitas (24%) e prteses cardacas (12%). A maioria dos pacientes (78%) encontrava-se na admisso em CF III e IV e apresentava mortalidade significativamente maior do que os que se encontravam na CF I e II (p=0,01). Complicaes emblicas foram detectadas em 51% e determinaram maior mortalidade (p=0,05). O agente etiolgico mais isolado foi o Staphylococcus aureus (em 42% das hemoculturas positivas), seguido do Staphylococcus viridans (em 21%). A anlise multivariada mostrou que a contagem global de leuccitos acima de 10.000/mm , e a CF referidos na admisso (p=0,01 e p=0,04), e a ocorrncia de embolias (p=0,03) eram preditores independentes de mortalidade intra-hospitalar. CONCLUSO: A cardiopatia reumtica permanece, semelhante populao adulta, como principal fator predisponente da EI nos adolescentes, tendo como principal agente etiolgico o S.aureus, semelhante populao peditrica. A mortalidade elevada e representam preditores de mortalidade intra-hospitalar a CF na admisso, a ocorrncia da fenmenos emblicos e a leucocitose.
Resumo:
Dissertao de mestrado em Psicologia Aplicada
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[Excerto] As crianas e os jovens vivem hoje de forma cada vez mais mediatizada. Os seus quotidianos so habitados por vrios meios de comunicao, desde os chamados novos meios aos mais tradicionais, exercendo impacto no modo como percecionam, conhecem e representam o mundo, na forma como se relacionam com os outros, com constroem a sua identidade, coma estudam e se divertem e organizam a sua vida quotidiana. O ecossistema meditico, nomeadamente os ambientes digitais, abre-lhes hoje variadas oportunidades para comunicar, participar, criar e produzir informao. Aparentemente, as crianas e os jovens dispem hoje de mais meios e de mais possibilidades para expressar e partilhar as suas ideias, interesses e opinies, mas estaro eles a tirar realmente partido destas potencialidades? Que usos fazem destes meios?
Resumo:
Dissertao de mestrado em Educao Especial (rea de especializao em Dificuldades de Aprendizagem Especficas)
Resumo:
Dissertao de mestrado em Estudos da Criana (rea de especializao em Interveno Psicossocial com Crianas, Jovens e Famlias)
Resumo:
Na gravidez, a mulher experiencia mudanas desenvolvimentais ao nvel dos seus relacionamentos significativos. Este estudo compara a qualidade do relacionamento com o companheiro e com outra figura significativa em grvidas adolescentes e adultas, e analisa preditores scio-demogrficos para a qualidade destes relacionamentos. Uma amostra de 130 grvidas (66 adolescentes e 64 adultas) foi avaliada no terceiro trimestre de gestao quanto s caractersticas sociais e demogrficas e qualidade do relacionamento com figuras significativas. Os resultados mostram que as adolescentes referem menor confiana (2 = 3.365, p = 0,055) e maior discrdia (2 = 3.842, p = 0,041) no relacionamento com o companheiro e maior sentimento de ligao (2 = 19.126, p = 0,000) e apatia (2 = 8.568, p = 0,004) no relacionamento com a outra figura significativa, comparativamente com as adultas. Verifica-se ainda que a gravidez na adolescncia associa-se a relacionamentos de menor qualidade, especialmente devido a situaes scio-demogrficas mais desfavorveis e no tanto condio de ser ou no adolescente.