985 resultados para 1988-2001


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A dissertação objetiva analisar a influência da Islamofobia no processo decisório em política externa nos Estados Unidos após a data de 11 de setembro de 2001 por meio de sua apropriação por atores sociais considerados como potencialmente influentes no referido processo. A Islamofobia será conceituada a partir de um medo cultural que converte as culturas islâmicas em uma fonte de ameaça. Alinhando-se a uma perspectiva teórica que aponta para a força criativa dos discursos, se procederá à análise de alguns discursos ilustrativos para se sugerir a construção da ideia de ameça islâmica, bem como as formas através das quais o medo inspirado por tal concepção de uma ameaça islâmica alcançou as instâncias decisórias em política externa nos Estados Unidos. Por intermédio de uma análise de conteúdo que se utilizará de uma bibliografia de apoio multidisciplinar, serão abordados temas relativos à problemática de se representar as culturas, à dimensão social do medo, e às diretrizes gerais da política externa dos Estados Unidos após os Atentados Terroristas de 11 de Setembro, considerando que o desenvolvimento de tais questões subsidiará o alcance do objetivo principal do trabalho. Trata-se, em última instância, de um estudo que busca conjugar considerações sobre a política externa dos Estados Unidos com uma análise antropológica acerca da problemática das culturas, expressa a partir da conversão de uma cultura determinada em uma fonte de ameaça. Nesse sentido, a dissertação pode ser caracterizada como de natureza exploratória, uma vez que busca situar um tema pouco explorado no horizonte teórico, sobretudo em estudos sobre política externa.

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A pesquisa de doutorado que apresento teve como objeto de estudo cartas escritas por diferentes sujeitos, enviando ideias para a Constituição brasileira promulgada em outubro de 1988. As cartas selecionadas são todas documentos manuscritos por diferentes sujeitos, componentes de um largo acervo documental, que apresenta indícios de que seus autores não concluíram o ensino fundamental, do tempo e do espaço em que foram escritas, hoje parte do fundo patrimonial do Museu da República. Esta pesquisa inseriu-se na temática sobre pluralidade de conhecimentos/saberes que circulam socialmente, especialmente os traduzidos por expressões escritas de sujeitos jovens e adultos. Entendi essa produção como um processo de participação política, ou seja, minha hipótese central pode ser assim resumida: sujeitos, em seus processos de produção de cidadania, ao escreverem cartas à elaboração da Constituição, em exercício de participação política, se autoproduzem como cidadãos, pela escrita. Mais do que exercício de cidadania, a abordagem e interpretação que fiz das escritas epistolares mostraram também que os sujeitos tinham conhecimentos que talvez ignorassem, e que independiam de conhecimentos formais para expressaram outros sentidos de cidadania, afirmando direitos tantas vezes negados. Esse reconhecimento levou-me à certeza de que estava diante de práticas sociais em que a noção de justiça cognitiva podia ser identificada, pelo fato de as pessoas, fora do espaço do conhecimento formal, revelarem outros conhecimentos indispensáveis ao exercício da cidadania, demonstrando a condição de iguais a pessoas escolarizadas em espaços formais. Assim sendo, devo admitir que o conhecimento formal não é condição para o exercício da cidadania, e que a presença de outros conhecimentos para além dos formais da cultura escrita, constituídos em redes, porque forjados na vida, no cotidiano em que os sujeitos vivem, e enredados em suas mais diferentes histórias que os constituem, e assim representados no modo como escreviam, permitiu reconhecer politicamente esses sujeitos de direito, fora do espaço da chamada educação formal. Esse reconhecimento levou-me à certeza (sempre provisória) de uma prática social em que a justiça cognitiva podia ser identificada, pelo fato de as pessoas, fora do espaço do conhecimento formal, revelarem outros conhecimentos indispensáveis ao exercício da cidadania, porque se reconheciam em patamar de igualdade com pessoas escolarizadas.

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In 2001, representative samples of adult Columbia Basin chinook (Oncorhynchus tshawytscha), sockeye (O. nerka), and coho salmon (O. kisutch) populations at Bonneville Dam were collected. Fish were trapped, anesthetized, sampled for scales and biological data, revived, and then released adult migrating salmonids. Scales were examined to estimate age composition; the results contributed to an ongoing database for age class structure of Columbia Basin salmon populations. Based on scale analysis of chinook salmon, four-year-old fish (from brood year [BY] 1997) comprised 88% of the spring chinook, 67% of the summer chinook, and 42% of the Bright fall chinook salmon population. Five-year-old fish (BY 1996) comprised 9% of the spring chinook, 14% of the summer chinook, and 9% of the fall chinook salmon population. The sockeye salmon population at Bonneville was predominantly four-year-old fish (81%), with 18% returning as five-year-olds in 2001. The coho salmon population was 96% three-year-old fish (Age 1.1). Length analysis of the 2001 returns indicated that chinook salmon with a stream-type life history are larger (mean length) than the chinook salmon with an ocean-type life history. Trends in mean length over the sampling period for returning 2001 chinook salmon were analyzed. Chinook salmon of age classes 0.2 and 1.3 show a significant increase in mean length over time. Age classes 0.1, 0.3, 0.4, 1.1, 1.2, and 1.4 show no significant change over time. A year class regression over the past 12 years of data was used to predict spring, summer, and Bright fall chinook salmon population sizes for 2002. Based on three-year-old returns, the relationship predicts four-year-old returns of 132,600 (± 46,300, 90% predictive interval [PI]) spring chinook and 44,200 (± 11,700, 90% PI) summer chinook salmon for the 2002 runs. Based on four-year-old returns, the relationship predicts five-year-old returns of 87,800 (± 54,500, 90% PI) spring, 33,500 (± 11,500, 90% PI) summer, and 77,100 (± 25,800, 90% PI) Bright fall chinook salmon for the 2002 runs. The 2002 run size predictions should be used with caution; some of these predictions are well beyond the range of previously observed data.