1000 resultados para |Atitudes
Resumo:
Com o objetivo de conhecer o perfil scio-econmico dos indivduos que se deslocaram das reas endmicas de malria do pas, foram estudadas 566 pessoas com suspeita de malria que procuraram a confirmao diagnostica no Laboratrio de Malria da Regio Metropolitana de So Paulo da Superintendncia de Controle de Endemias (SUCEN). As informaes foram obtidas atravs da aplicao de formulrio, no perodo de novembro de 1986 a junho de 1987. Da populao estudada, 345 (61,0%) residiam na rea endmica, 479 (84,6%) eram do sexo masculino, 513 (90,7%) estavam na faixa etria de 15 a 55 anos e 307 (54,2%) apresentaram hemoscopia positiva para plasmdio. Com relao ocupao na rea de transmisso, observou-se que 109 (19,3%) estavam ligados a atividade de extrao de minerais, 74 (13,2%) agricultura e 46 (8,1%) atividade de transporte. A anlise da escolaridade mostrou que 486 (85,9%) tinham 1 ou 2 grau. Quanto ao conhecimento sobre a doena, 384 (67,8%) declararam pelo menos 1 malria anterior e 491 (86,8%) associavam doena a presena do vetor. Dentre os 221 indivduos residentes em So Paulo, 207 (93,7%) conheciam o risco de contrair malria por ocasio do deslocamento para rea de transmisso. Daqueles residentes na rea endmica, 336 (97,4%) tinham conhecimento do risco de contrair a doena naquela regio. O intervalo transcorrido entre os primeiros sintomas e a procura de atendimento mdico em 386 (68,2%) indivduos variou de 0 a 3 dias. As freqncias das variveis estudadas mostraram de acordo com o resultado hemoscpico e o local da residncia, diferenas estatsticas relevantes.
Resumo:
So analisados o conhecimento e a utilizao de mtodos anticoncepcionais por adolescentes. Foram levantados os dados a partir de pronturios mdicos e de entrevistas relativos a 78 adolescentes purperas (parto ou aborto), atendidas em um servio de obstetrcia do Municpio de Cotia, SP (Brasil), no perodo de 1/5/86 a 31/7/86. Do total de adolescentes estudadas, 61,5% tinham algum tipo de conhecimento sobre mtodos anticoncepcionais, conhecimento este influenciado por fatores tais como idade, escolaridade, paridade e estado marital. As fontes de informao mais procuradas foram os amigos, os parentes e os parceiros, nesta ordem; as menos procuradas foram os profissionais de sade. Somente uma em cada dez adolescentes usava algum tipo de anticoncepcional, sendo os mais prevalentes a plula, o mtodo Ogino-Knauss, preservativos e o coito interrompido. Em 100% dos casos de utilizao destes mtodos houve indicao por parte de pessoas do grupo social das adolescentes, sendo os anticoncepcionais adquiridos no comrcio, sem nenhum controle de sade.
Resumo:
O estudo visa perceber que implicaes, ao nvel dos processos de autoformao dos professores cooperantes, pode ter a presena de professores estagirios na sala de aula; verificar, por outro lado, no decurso da prtica supervisiva, quais os aspectos do sistema de superviso que tm mais implicaes na atitude reflexiva dos professores cooperantes e que aspectos da organizao dos estgios contribuem para a reflexo e mudana das suas prticas. Recorreuse a um vasto referencial terico de autores que tratam do pensamento, da teoria e da prtica reflexiva, da reflexo na aco e sobre a aco, da superviso pedaggica e utilizou-se como suporte para a seco da anlise e interpretao dos resultados a teoria de Dewey, Nvoa, Perrenoud, entre outros. Na metodologia recorreu-se ao paradigma qualitativo, utilizando-se como estratgia a entrevista semi-estruturada aplicada numa primeira fase individualmente a cinco professores cooperantes e uma professora tutora e posteriormente uma entrevista colectiva de aprofundamento (focus group) a todos os professores cooperantes. Os dados apontam para o facto de a formao contnua de professores, a partir do exerccio de superviso, constituir um excelente momento para o treino da prtica reflexiva. Esta prtica reflexiva baseada na reviso e no aprofundamento de conhecimentos resultante da introduo de novos elementos na sala de aula, reunies, seminrios, debate de ideias e prticas, atitudes e questionamento, viso crtica e mutabilidade dos processos e procedimentos de aprendizagem.
Resumo:
Realizou-se pesquisa com mdicos-chefe dos Postos de Assistncia Mdica (PAMs) da Prefeitura Municipal de So Paulo, Brasil, com o objetivo de investigar seus conhecimentos, expectativas e predisposies em participar e incentivar as programaes educativas nos PAMs. Utilizou-se questionrio, com questes abertas e fechadas que foi respondido por 88,6% dos mdicos-chefe dos PAMs. Os resultados demonstraram que o conceito de sade da maioria dos mdicos-chefe dos PAMS (66,3%) coincide com o emitido pela Organizao Mundial da Sade. Apenas 2,9% consideram que sade est relacionada a qualidade de vida. Educao em sade foi considerada por 70,0% como transmisso de informao; somente 6,7% reconheceram sua responsabilidade no processo de transformao social e de sade. Na viso de 68,2% as aes educativas so reconhecidas como teis para conscientizar o usurio sobre a importncia do tratamento de doenas. Essas aes, seu planejamento, execuo e avaliao so reconhecidas como responsabilidade de todos que trabalham nos PAMs mas, especialmente, das enfermeiras, assistentes sociais e educadores de sade pblica. Dificuldades foram mencionadas na execuo de atividades educativas, referentes falta de material suficiente e local adequado para sua realizao, falta do educador de sade pblica e, principalmente, falta de motivao de funcionrios e da prpria populao. A maioria dos mdicos-chefe reconhece a importncia das aes educativas, reconhece que so desenvolvidas por pelo menos parte de sua equipe embora, muitas vezes, precariamente, com dificuldades tcnicas e administrativas.
Resumo:
Vrios estudos mostram que o impacto da Educao Ambiental(EA) na mudana de atitudes e comportamentos nos alunos no tem sido significativo, mesmo quando estes participam em projectos bem estruturados. Todavia, o sucesso desses projectos no pode ser desligado de uma multiplicidade de factores que determinam o desenvolvimento da conscincia ambiental e a consequente vontade de agir na resoluo de problemas do ambiente. Neste artigo apresentam-se os resultados de uma investigao que procurou indagar, junto de professores especialmente motivados para a causa ambiental, quais os factores que os mesmos assumem mais ter contribudo para esse comprometimento. Para tal foram inquiridos 60 docentes de escolas e jardins de infncia dos distritos de Lisboa e Setbal e que implementam regularmente projectos de EA, com provenincia dos seguintes ciclos: 15 educadores de infncia (Pr-Escolar), 15 professores do 1 Ciclo, 15 professores do 2 Ciclo e 15 do 3 Ciclo e Secundrio. A maioria dos inquiridos salientou a importncia do contacto com a Natureza no decurso da infncia e adolescncia, o que confirmou os resultados de investigaes similares efectuadas em outros pases. Estes resultados obrigam a repensar a importncia e os moldes de implementao das actividades de outdoor, tanto em contexto Escola como em contexto Famlia. E uma vez que o contacto com a Natureza parece contribuir para aumentar o interesse das pessoas pelas questes do ambiente, talvez constitua uma via importante para a sua adeso futura a projectos de EA desenvolvidos em contexto formal, aumentando assim a sua eficcia.
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Foi realizado levantamento da opinio dos mdicos que compareceram ao "XIV Congresso Brasileiro de Reproduo Humana", sob o ponto de vista tico, a respeito da fecundao artificial. Foram analisados os resultados, chegando-se a selecionar alguns itens comportamentais como preliminarmente aceitos. Prope-se a realizao de estudos mais profundos que objetivam abordar os vrios aspectos aceitos ou no pela sociedade.
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O comportamento humano assegurado pelo funcionamento dos mecanismos biopsicofisiolgicos e pela manuteno das relaes entre os mesmos, onde as atitudes, a postura, as caractersticas antropomtricas e o sangue, com os seus constituintes figurados e no figurados , entre outros, desempenham um papel fundamental. Os Fisioterapeutas, por seu lado, para alm dos mecanismos atrs assinalados, apresentam um controlo motor esttico e dinmico que lhes inerente, devido ao exerccio da sua profisso. Este controlo, ao comprometer a organizao dos movimentos destes profissionais, reflecte-se nas estratgias por si adoptadas ao longo de anos de exerccio, com incio no perodo relacionado com o prprio ensino/aprendizagem. Tendo em conta que o comportamento, ao longo do tempo, influenciado por mltiplas variveis, como as que atrs se mencionaram, pretende este estudo verificar a existncia, ou no, de alteraes entre os Fisioterapeutas, em dois momentos do seu percurso profissional no incio, com menos de dez anos de exerccio profissional e, posteriormente, aps esses 10 anos. Estes perodos correspondem, em termos de trabalho, aos primeiros anos de profisso e, depois, ao perodo de verdadeira maturao, onde se conjuga o saber com a experincia.
Resumo:
Foi realizada pesquisa com 80 alunos, no primeiro perodo do ciclo bsico de medicina, que acompanharam o percurso de pacientes de primeira vez no ambulatrio de um hospital universitrio da regio do Sudeste do Brasil. Foram feitas 260 entrevistas, proporcionando aos "alunos observadores" uma experincia controlada da trajetria dos pacientes, permitindo um confronto com outros valores, atitudes e expectativas, assim como a observao das queixas e sugestes dos usurios. O objetivo da pesquisa era o de abrir discusso, entre os alunos, desde o primeiro ano da graduao mdica, sobre o modelo hegemnico de especializao precoce, questionando a identidade do futuro mdico moldada por um currculo inadequado a responder s demandas concretas de cuidados da populao. Os resultados, tanto pelos depoimentos dos alunos, como pela interpretao dos dados, estimulam a implementao de estratgias integradoras das atividades docentes-assistenciais, desde o incio da formao profissional, com o objetivo de modificar o panorama do ensino atual.
Resumo:
Como parte de um Projeto de Educao em Sade, investigou-se o conhecimento e como so utilizadas as prticas populares de cura, de modo a desenvolver e ampliar na escola, as possibilidades j existentes de discusso crtica e construtiva dentro do programa de sade. Espera-se com isso poder resgatar saberes e valorizar esse conhecimento no sistematizado, presente na prtica das populaes ainda de forma marginalizada e controvertida. Foram aplicados questionrios entre 110 professores e 162 alunos das 1 4 sries do 1° grau de quatro escolas (P.L.S.L., P.H.A., P.A.M.M. e A.M.G.) da periferia de Belo Horizonte. Sendo que, as questes apresentadas foram respondidas somente por 105 docentes. Vinte e trs (32,4%) (entre 71 (67,6%)) acreditam em dons especiais de cura; dos 105 (95,4%) que responderam sobre se acham que certas doenas podem ser tratadas com remdios caseiros, somente 69 (65,7%) acreditam que sim; 54 (78,3%) dentre esses, associaram a cura da doena com a planta medicinal e 15 (21,7%) indicam o remdio sem associao com a doena; 36 (34,3%) professores citaram a doena sem relacionar as ervas medicinais. J, 101 (62,3%) alunos acreditam que os remdios caseiros so positivos para algumas doenas. Entre os alunos e professores foram mencionadas doenas diversas, sintomas e rgos que podem ser curados por plantas medicinais, rezas ou benzedeiras. Um pouco mais de 50% dos dois grupos de alunos (1, 2, 3 e 4 sries) vivem entre famlias que procuram benzedeiras como alternativa de cura. Foram indicadas pelos professores e alunos mais de 50 plantas ou composies de partes de plantas. Conclui-se, que a medicina alternativa conhecida e utilizada pela amostra estudada.
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Dissertao apresentada Escola Superior de Comunicao Social para obteno de grau de mestre em Publicidade e Marketing.
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Aborda-se, sob o ponto de vista do risco em epidemiologia, as propostas de educao em sade com vistas preveno do HIV/AIDS. Levando em conta os resultados insatisfatrios dos programas de educao sanitria, baseados no conceito de risco visando ao controle da pandemia, discutem-se as possveis premissas subjacentes s referidas propostas. Nelas, se destaca a concepo de racionalidade do receptor de tais contedos educacionais. Assim, ficam consideradas as noes que envolvem o entendimento pblico dos conceitos epidemiolgicos. So discutidas limitaes do instrumental epidemiolgico para dar conta das dimenses interativas no adoecimento pela AIDS. Apresenta-se uma abordagem que procura levar em considerao tais aspectos.
Resumo:
Foi realizado estudo de corte transversal com 357 mulheres, respectivamente 174 esterilizadas e 183 no esterilizadas, visando a comparar o comportamento sexual e reprodutivo. A elaborao do instrumento de pesquisa foi precedida da realizao de grupos focais, com homens e com mulheres, de modo a adequar o vocabulrio e definir as categorias de respostas includas em cada um dos itens do questionrio. Os resultados mostraram que as mulheres esterilizadas que apresentam uma mdia etria mais alta e mais freqentemente tm parceiros fixos esto mais aderidas aos modelos tradicionais de feminilidade. Nenhuma mulher esterilizada usou o condom nos trinta dias que antecederam entrevista. O estudo sugere que as propostas de preveno do HIV, das doenas sexualmente transmissveis e do cncer crvico uterino, levem em considerao a questo das mulheres esterilizadas, desenvolvendo estratgias especficas de promoo do uso do condom para esse segmento da populao.
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INTRODUO: O aborto provocado o principal determinante da mortalidade materna no Brasil. Isto tem provocado diversas discusses quanto possibilidade de legaliz-lo. MATERIAL E MTODO: Atravs de delineamento transversal e de amostragem sistemtica por conglomerados foram aplicados questionrios individualizados a todas as mulheres com idade entre 15 e 49 anos, residentes no Municpio de Rio Grande, RS. RESULTADOS: Dentre as 1.456 mulheres entrevistadas, 30% mostraram-se favorveis legalizao do aborto em qualquer situao; o percentual de mulheres favorveis esteve diretamente associado idade, escolaridade, renda familiar e ocorrncia prvia de aborto provocado (p<0,01). A anlise atravs de regresso logstica mostrou efeito independente da escolaridade e da ocorrncia prvia de aborto provocado sobre a opinio favorvel legalizao do aborto. CONCLUSO: A escolaridade e a induo prvia de aborto induzido foram os principais determinantes da deciso da mulher em ser favorvel legalizao do aborto. Esses aspectos devem ser levados em conta ao tratar desta questo.
Resumo:
Dadas as lacunas que a investigao do tema enforma, o presente trabalho de investigao prope-se contribuir para o estudo da liderana poltica nas organizaes, para o efeito foi construdo um modelo terico de anlise integrativo que congrega um conjunto de variveis, praticamente negligenciadas, e que dizem respeito aos antecedentes dos comportamentos polticos dos lderes (motivos de poder e maquiavelismo); aos comportamentos polticos dos lderes (suaves e duros); s implicaes dos comportamentos polticos do lderes nas atitudes que os colaboradores nutrem em relao s suas organizaes de pertena (satisfao, empenhamento; confiana e cinismo organizacional); postulando-se, ainda, a interferncia de variveis mediadoras (habilidade poltica dos lderes) e variveis moderadoras das relaes a desenhadas (reputao pessoal do lderes e clima poltico); operacionalizadas por via da aplicao de inquritos por questionrio a 992 sujeitos de provenincias organizacionais diversificadas.
Resumo:
Este estudo, de natureza qualitativa, visa em primeiro lugar a identificao de necessidades de formao contnua de docentes do 1 ciclo do ensino bsico, decorrentes da incluso de alunos com necessidades educativas especiais (N.E.E.) em escolas de meio rural. Pretende ainda criar linhas orientadoras para a construo de um dispositivo de formao contnua que possa contribuir para o desenvolvimento de capacidades, atitudes e conhecimentos relacionados com a incluso de alunos com N.E.E. Utilizmos a entrevista semi - directiva, de forma a conhecer a percepo que os professores tm sobre as suas necessidades formativas e recorremos a observaes naturalistas, de modo a identificar necessidades decorrentes da prtica, atravs da anlise de situaes reais de aprendizagem em salas de aula inclusivas. Foram entrevistados 8 professores, tendo sido observadas as aulas de dois desses professores. A partir do cruzamento dos dados obtidos por ambas as tcnicas, identificmos um conjunto de preocupaes, dificuldades, aspiraes/desejos relacionados com a incluso e ainda carncias formativas relacionadas com as N.E.E. As entrevistas permitiram-nos explorar, de uma forma geral, a percepo que os professores tinham das suas necessidades, ou seja as necessidades percebidas, enquanto que as observaes nos possibilitaram a identificao das necessidades da prtica, necessidades inferidas. No presente estudo, foi possvel concluir que as observaes constituem um meio privilegiado para a identificao de necessidades de formao, ao nvel da prtica pedaggica de uma sala de aula, na medida em que os professores, nas entrevistas, no expressaram algumas das dificuldades observadas e no identificaram um conjunto de carncias formativas que a anlise da observao sugere. Partindo dos resultados obtidos, foi possvel enumerar as principais necessidades de formao contnua decorrentes da incluso e propor um dispositivo de formao contnua, apoiado na observao e superviso, que julgamos poder dar resposta s necessidades formativas dos professores encontradas no presente estudo.