956 resultados para undergraduation in Chemistry


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Considerando as inúmeras fragilidades em relação à minha própria formação de professora de Química, considerando também as disposições legais e as orientações curriculares das políticas educacionais atuais que incorporam aportes teóricos fundamentais para que a aprendizagem se concretize e considerando ainda que as transformações nos procedimentos pedagógicos não acompanham o desenvolvimento das ciências da educação, este estudo teve com foco de investigação os seguintes problemas: a) os professores de Química que atuam no Ensino Médio estão devidamente formados para enfrentar as exigências colocadas pelos Parâmetros Curriculares Nacional para o Ensino Médio (PCNEM) e a realidade vivida na escola pública? b) O que o professor faz para que o aluno aprenda Química? c) A política de formação do professor de Química dá conta de formar o químico educador? Para obter os dados para responder a estas questões, recorri a uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, aplicando questionários a um grupo de 12 professores de Química que atuam no Ensino Médio da rede pública estadual da Grande São Paulo. As questões do questionário foram agrupadas em três categorias: aprendizagem de conceitos, aprendizagem de procedimentos e aprendizagem de valores. No anos de 2001, essas categorias foram utilizadas por García Barros e Martinez Losada em pesquisa com professores da educação básica na Espanha, com ênfase nas duas primeiras, para averiguar que tipo de atividades se realiza habitualmente no ensino de Química e para conhecer a importância que os professores respondentes atribuem aos procedimentos que utilizam no processo de ensino. Os dados coletados, analisados à luz de contribuições dos estudiosos que compõem o corpo teórico deste estudo e das propostas contidas nos PCNEM, evidenciam que o saber fazer do professor, como o definem Carvalho e Perez (2002), é fruto de uma formação inicial precária e da quase inexistência de processos de formação continuada na escola.(AU)

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Many systems in chemistry, biology, finance, and social sciences present emerging features that are not easy to guess from the elementary interactions of their microscopic individual components. In the past, the macroscopic behavior of such systems was modeled by assuming that the collective dynamics of microscopic components can be effectively described collectively by equations acting on spatially continuous density distributions. It turns out that, to the contrary, taking into account the actual individual/discrete character of the microscopic components of these systems is crucial for explaining their macroscopic behavior. In fact, we find that in conditions in which the continuum approach would predict the extinction of all of the population (respectively the vanishing of the invested capital or the concentration of a chemical substance, etc.), the microscopic granularity insures the emergence of macroscopic localized subpopulations with collective adaptive properties that allow their survival and development. In particular it is found that in two dimensions “life” (the localized proliferating phase) always prevails.

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Isomerism is ubiquitous in chemistry, physics, and biology. In atomic and molecular physics, in particular, isomer effects are well known in electron-impact phenomena; however, very little is known for positron collisions. Here we report on a set of experimental and theoretical cross sections for low-energy positron scattering from the three structural isomers of pentane: normal-pentane, isopentane, and neopentane. Total cross sections for positron scattering from normal-pentane and isopentane were measured at the University of Trento at incident energies between 0.1 and 50 eV. Calculations of the total cross sections, integral cross sections for elastic scattering, positronium formation, and electronic excitations plus direct ionization, as well as elastic differential cross sections were computed for all three isomers between 1 and 1000 eV using the independent atom model with screening corrected additivity rule. No definitive evidence of a significant isomer effect in positron scattering from the pentane isomers appears to be present. (C) 2016 AIP Publishing LLC.

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Esta Tese apresenta um estudo sobre a formação inicial de professores de Química em 10 diferentes universidades públicas brasileiras, estabelecidas em 7 diferentes estados e abrange 217 estudantes de licenciatura. Analisou-se a influência do \"Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência\" - PIBID - na composição do Núcleo Central (NC) da Representação Social (RS; (MOSCOVICI, 1978) desses Licenciandos sobre o ser \"professor de Química\". Para alocar um termo na zona de centralidade de uma RS é necessário identificar o valor simbólico do termo, refletido em sua saliência, a qual é indicada pela relação entre freqüência e Ordem Média de Evocação e, pelo poder associativo, refletido na conexidade e na categorização temática dos termos. Para a coleta de informações, empregou-se um questionário, com 20 questões, das quais apenas 5 fazem referência específica à tarefa de livre associação de palavras a partir do termo indutor \"professor de Química\", enquanto as demais se referem à caracterização do grupo social. As conclusões deste estudo emergiram da comparação entre o NC da RS de alunos participantes do PIBID (118) com aquele de licenciandos que jamais participaram do Programa (99). Para os alunos participantes dos sub-projetos PIBID-QUÍMICA, os termos do NC da RS investigada são: dedicado, experimentação, responsabilidade. Para o sub-grupo não/PIBID, os termos salientes e com conexidade suficiente para expressar sua centralidade na RS são: dedicado, experimentação, inteligente. Portanto, a zona de centralidade da RS dos dois sub-grupos é diferente, devido a dois termos: responsabilidade e inteligente. O primeiro termo destacado é exclusivo do NC do sub-grupo PIBID, enquanto o último ocorre apenas no NC do sub-grupo não/PIBID. Vale salientar que para o sub-grupo PIBID o termo experimentação apresenta saliência e conexidade expressivos e, para o outro sub-grupo, o termo mais saliente e conexo é dedicado, o que reflete uma diferença qualitativa na organização interna da estrutura das RS, resultado que os caracteriza como diferentes grupos sociais, cada um com uma RS para o ser \"professor de Química\". A presença de termos diferentes na zona de centralidade das RS indica que o processo de formação desenvolvido no âmbito do PIBID expressa a importância da vivência das diferentes práticas pedagógicas junto à Escola Básica durante a formação inicial para a docência em Química, o que não ocorre para o sub-grupo não/PIBID até o momento dos estágios docentes, que demoram muito para acontecer nas Licenciaturas convencionais. No caso do sub-grupo não/PIBID, é forte a presença de termos ligados à idéia de \"vocação\" na docência, expressando aspectos históricos resistentes à mudança no processo de formação de professores.

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O objetivo desse trabalho foi compreender em que medida uma estratégia metavisual, utilizada em sala de aula, pode ajudar na construção e reconstrução de ideias, especificamente numa atividade introdutória de eletroquímica e quais os fatores envolvidos nesse processo. Para isso, foi desenvolvida uma atividade para o estudo inicial de duas interações eletroquímicas, envolvendo ferro e soluções de sulfato de cobre (II) e ácido sulfúrico. Foi utilizada uma metodologia qualitativa, envolvendo 32 estudantes do 3.o ano do ensino médio de uma mesma escola, idades entre 16 e 18 anos, em que foram feitos os registros audiovisuais dos alunos realizando a atividade e as falas transcritas para análise. Além disso, eles responderam a um questionário para se pesquisar por indícios nas habilidades metavisuais em 1D e 2D e, por último, uma entrevista semiestruturada. Duas categorias foram elaboradas com o objetivo de se classificar as hipóteses propostas para posterior comparação, uma para o nível simbólico e a outra para o submicro, possibilitando a observação de possíveis evoluções e dificuldades encontradas. Com relação às habilidades metavisuais, também foram necessárias três categorias para compor a análise. Os resultados indicam que a estratégia metavisual mostrou-se eficiente para a construção e reconstrução de conceitos associados à eletroquímica, na medida em que as concepções alternativas e dificuldades, comuns nessa área, puderam ser discutidas e modificadas. Houve evolução das hipóteses dos alunos, com intensa modelagem de conceitos, propiciada pela comparação de imagens (metavisualização), tanto no nível simbólico quanto no submicro. Foi observado que os estudantes demonstraram maior dificuldade ao elaborar as hipóteses do submicro, possivelmente por esse nível ter mais detalhes, maior aprofundamento de conceitos, ser mais abstrato e, portanto, não ser natural para os estudantes. Adicionalmente, o tempo de aprendizagem e de modelagem revelou-se diferente para os grupos, o que sugere aos professores considerarem isso no processo ensino-aprendizagem. Finalmente, os resultados parecem apontar também que as habilidades metavisuais e as conexões entre os níveis representacionais podem estar associados a melhores aprendizados e que, muitas vezes, é necessária a utilização de diversas representações e de um tempo maior para que os alunos consigam evoluir. Vale ressaltar que o assunto ainda é pouco pesquisado, se comparado a outros temas e, sendo assim, recomendam-se mais pesquisas sobre as estratégias metacognitivas no ensino de ciências e de química, em que as suas contribuições, no aprendizado dos alunos, possam ser mais investigadas.

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O Processo de Reflexão Orientada apresenta-se como uma nova proposta formativa, a qual pode contribuir para a formação inicial professores. Nesse processo, o futuro professor, mediado por um professor mais experiente, tem a oportunidade de elaborar e avaliar suas ideias sobre o ensino e a aprendizagem, suas metodologias e suas práticas de ensino, podendo clarificar e confrontar suas teorias pessoais. Neste sentido, este trabalho investigou as contribuições do PRO na atuação pedagógica de licenciandos em Química, visando um ensino por investigação e para a promoção da alfabetização científica no Ensino Médio. Para isso, mediados pela pesquisadora, os três licenciandos participantes da pesquisa elaboraram uma sequência de aulas e a desenvolveram em sala de aula, refletindo sobre suas concepções e práticas durante todo o processo envolvido. Diversas propostas de uma mesma sequência de aulas, sobre um mesmo conteúdo químico, foram elaborados pelos licenciandos, de forma a contemplar uma sequência investigativa e para promoção da AC. A última proposta foi aplicada em sala de aula. Os licenciandos avaliaram e refletiram sobre a sua prática em sala de aula e sobre os planos desenvolvidos, utilizando referenciais teóricos sobre ensino por investigação, AC e exigência cognitiva das questões. Para compreender a evolução dos licenciandos durante o PRO, a pesquisadora analisou os níveis investigativos dos elementos pedagógicos presentes nos planos elaborados e nas aulas ministradas por eles; o nível de AC dos planos e das aulas ministradas, bem como, o nível cognitivo das questões propostas nos planos e nas aulas. O processo reflexivo sobre a prática dos licenciandos é evidenciado por meio de categorias de análise e exemplificadas por trechos das transcrições dos encontros reflexivos realizados entre eles e a pesquisadora. As contribuições do grupo durante o processo também foram avaliadas. Os resultados mostram que os planos desenvolvidos pelos três licenciandos apresentaram evoluções na maioria dos tópicos avaliados, o que pode ser justificado pelas reflexões proporcionadas pelos encontros individuais e em grupo. No entanto, algumas dificuldades foram evidenciadas quanto a proposição da questão problema e de materiais para o levantamento das ideias prévias dos estudantes. A análise das aulas evidencia algumas dificuldades vivenciadas pelos licenciandos durante suas regências, como a sustentação da questão problema, bem como, das interações dialógicas. As reflexões realizadas entre a pesquisadora e os licenciandos, durante os encontros individuais, evidenciam momentos relevantes para a formação inicial, visto que os futuros professores expunham suas concepções, anseios e dilemas. Os encontros reflexivos em grupo também evidenciam contribuições, o que possibilitou ao grupo socializar, confrontar e compartilhar suas ideias e experiências. Esta pesquisa também mostra a importância do papel do mediador, já que a confiança dos licenciandos pela pesquisadora parece ter contribuído para o comprometimento deles durante o processo. Assim, o PRO vivenciado pelos licenciandos parece ter contribuído para eles desenvolverem uma postura crítica com relação à prática docente. Ao elaborar os planejamentos e avaliar suas ações, baseados em referenciais teóricos, puderam construir novas ideias sobre o processo de ensino e de aprendizagem em Química.

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Electron donor-acceptor (EDA) interactions are widely involved in chemistry and their understanding is essential to design new technological applications in a variety of fields ranging from material sciences and chemical engineering to medicine. In this work, we study EDA complexes of carbon dioxide with ketones using several ab initio and Density Functional Theory methods. Energy contributions to the interaction energy have been analyzed in detail using both variational and perturbational treatments. Dispersion energy has been shown to play a key role in explaining the high stability of a non-conventional structure, which can roughly be described by a cooperative EDA interaction.

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Over the last years, the hive products such as propolis and pollen have been highlighted due to their potential health benefits, including antioxidant abilities that have been correlated with their content in phenolic compounds. Regardless of the several factors that may affect propolis and pollen antioxidant activity, these products have been shown to possess, either through the use of in vitro or in vivo models, important features concerning the modulation of cellular oxidative stress caused by environmental factors (e.g. UV-light), metals, pesticides and other xenobiotics. This modulatory effect focus not only on the capture of radicals that these elements might eventually generate, but also by the activation of cellular antioxidant mechanisms such as enzymatic antioxidants or by modifying gene expression patterns. Although the mechanisms behind these responses are not fully known, it has been showed that caffeic acid phenethyl ester, pinocembrin and chrisin are some of the compounds responsible for some of these responses. Taking into account the gathered results, propolis and pollen can be viewed as potential agents in the re-stabilization of cellular oxidative imbalance and in the prevention of oxidative stress related diseases.

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Igneous rocks were recovered from three sites on Hess Rise during Deep Sea Drilling Project Leg 62: altered basalt at Site 464, at the northern end of Hess Rise; and altered trachyte from Site 465, and rounded basalt pebbles in upper Albian to middle Miocene sediments from Site 466, both at the southern end of Hess Rise. Major-, minor-, and trace-element data for basalt from Hole 464 are consistent with these rocks being transitional tholeiites that have undergone low-temperature alteration by reaction with sea water. Trachyte from Hole 465A exhibits as many as three generations of plagioclase along with potash feldspar that are flow aligned in groundmasses alterted to smectites and random mixed-layer clays. Textural evidence indicates that these rocks were eruped subaerially. Chemical data show a range of values when plotted on two- and three-component variation diagrams. The observed variations may result in part from differentiation, but they also reflect the high degree of alteration. Several oxides and elements show strong correlation with H2O+: K2O, SiO2, Rb and Lu decrease and MgO increases with increasing H2O+. These trends, except for that of Lu, are consistent with experimentally determined changes in chemistry that accompany alteration. The trend for Lu has not been previously reported; it may result from a more-intense alteration of the HREE-rich mafic minerals than of the LREE-rich feldspars. Despite their alteration, the trachytes compare favorably with alkalic differentiates from oceanic islands. We interpret Hess Rise as a volcanic platform formed by eruption of off-ridge volcanic rocks onto MORB oceanic crust during the Aptian and Albian stages, after the basement had migrated away from the spreading center. By analogy with present oceanic islands, we propose that early tholeiitic basalts were followed by alkalic basalts and their differentiation products (trachytes), producing a volcanic archipelago of islands and seamounts. Subsequent tectonism and subsidence led to the present state of Hess Rise.

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Leg 115 of the Ocean Drilling Program recovered basalts from four locations along the hotspot track that leads from the Deccan flood basalts in India to Reunion Island in the western Indian Ocean (Sites 706, 707, 713, and 715). The drilled basalts range in age from 35 Ma (Site 706) to 64 Ma (Site 707), and including the Deccan basalts (66 to 68 Ma), Mauritius Island (0.2 to 8 Ma), and Reunion Island (0 to 2 Ma), seven sites are provided for sampling the volcanic record of the 5000-km-long hotspot track. Chemical and age comparisons indicate that Site 707 lavas correlate with basalt units near the top of the Deccan flood basalt sequence. The lavas of Site 715 (55 to 60 Ma) are most similar to the islands of Mauritius and Reunion. Site 713 basalts (48 Ma) are similar to the earliest lavas of the Deccan province, and Site 706 basalts are intermediate in chemistry between those of central Indian spreading-ridge basalts and Reunion. Differences in lava compositions along the hotspot track can be related to variable mixing of plume and asthenospheric mantle, depending on the changing position of spreading-ridge segments and the hotspot during the opening of the Indian Ocean. Alternatively, time-dependent changes in the composition of hotspot melts may be due to a decrease in partial melting of a heterogeneous plume or to intrinsic changes in the composition of material supplied by the plume.

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Includes reprint of "The Ultraviolet Absorption Spectrum of Formic Acid" by H. C. Ramsperger and C. W. Porter.

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1. Concerning high school text-books in California.--2. High school athletics; a plan for state-wide faculty control prepared by the Los Angeles high scchool athletics convention.--3. Official list of high school text-books in English, Latin, Greek, French, German and Spanish.--4. Official list of high school text-books in history, economics, civics, geography of commerce, mathematics, science, music and art.--5. Revised rules governing high school certification.--6. A descriptive list of text and reference books in chemistry and physics, prepared by a committee of the Pacific coast association of chemistry and physics teachers.

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Let G be a graph that admits a perfect matching. A forcing set for a perfect matching M of G is a subset S of M, such that S is contained in no other perfect matching of G. This notion has arisen in the study of finding resonance structures of a given molecule in chemistry. Similar concepts have been studied for block designs and graph colorings under the name defining set, and for Latin squares under the name critical set. There is some study of forcing sets of hexagonal systems in the context of chemistry, but only a few other classes of graphs have been considered. For the hypercubes Q(n), it turns out to be a very interesting notion which includes many challenging problems. In this paper we study the computational complexity of finding the forcing number of graphs, and we give some results on the possible values of forcing number for different matchings of the hypercube Q(n). Also we show an application to critical sets in back circulant Latin rectangles. (C) 2003 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Considerando as inúmeras fragilidades em relação à minha própria formação de professora de Química, considerando também as disposições legais e as orientações curriculares das políticas educacionais atuais que incorporam aportes teóricos fundamentais para que a aprendizagem se concretize e considerando ainda que as transformações nos procedimentos pedagógicos não acompanham o desenvolvimento das ciências da educação, este estudo teve com foco de investigação os seguintes problemas: a) os professores de Química que atuam no Ensino Médio estão devidamente formados para enfrentar as exigências colocadas pelos Parâmetros Curriculares Nacional para o Ensino Médio (PCNEM) e a realidade vivida na escola pública? b) O que o professor faz para que o aluno aprenda Química? c) A política de formação do professor de Química dá conta de formar o químico educador? Para obter os dados para responder a estas questões, recorri a uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, aplicando questionários a um grupo de 12 professores de Química que atuam no Ensino Médio da rede pública estadual da Grande São Paulo. As questões do questionário foram agrupadas em três categorias: aprendizagem de conceitos, aprendizagem de procedimentos e aprendizagem de valores. No anos de 2001, essas categorias foram utilizadas por García Barros e Martinez Losada em pesquisa com professores da educação básica na Espanha, com ênfase nas duas primeiras, para averiguar que tipo de atividades se realiza habitualmente no ensino de Química e para conhecer a importância que os professores respondentes atribuem aos procedimentos que utilizam no processo de ensino. Os dados coletados, analisados à luz de contribuições dos estudiosos que compõem o corpo teórico deste estudo e das propostas contidas nos PCNEM, evidenciam que o saber fazer do professor, como o definem Carvalho e Perez (2002), é fruto de uma formação inicial precária e da quase inexistência de processos de formação continuada na escola.(AU)