627 resultados para sinus obliteration
Resumo:
Trinta e duas papilas mamárias de vacas da raça Holandesa, em período seco, foram submetidas a telotomia lateral que produziu defeito linear na mucosa da parte papilar do seio lactífero (PPSL). Houve excisão de um retângulo de mucosa de tamanho padronizado que provocou um defeito retangular na mucosa do PPSL, oposto à telotomia. Todas as telotomias foram suturadas e, aleatoriamente, em 16 delas foram introduzidas sondas de Foley de 2,7mm de diâmetro, formando o grupo de papilas com dilatador. A distensão dos balonetes das sondas de Foley provocou a dilatação da PPSL o que forçou a manutenção das sondas, por sete dias, na papila mamária. As 16 papilas restantes formaram o grupo de papilas sem dilatador. Foram realizadas videoteloscopias antes (dia 0) e após as telotomias (dia 8, após a retirada das sondas de Foley e dia 15). As avaliações morfológica e histológica do processo de cicatrização dos defeitos lineares e retangulares evidenciaram que o uso de dilatador na PPSL auxiliou na orientação cicatricial, mantendo a patência do seio lactífero em um maior número de papilas, quando os dois grupos foram comparados. A dilatação da PPSL interferiu na cicatrização das telotomias, e provocou maior número de alterações no epitélio de revestimento do seio lactífero.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O acesso ao seio frontal usando a técnica do retalho osteoplástico está indicada em lesões que não podem ser abordadas pela via endonasal. O aprendizado da técnica pode ser realizado em cães, mas a delimitação do seio do cão, de forma como se faz no homem, não é facilmente realizável. OBJETIVO: Apresentar um método de localização e delimitação do seio frontal do cão que permita reproduzir a técnica osteoplástica. FORMA DE ESTUDO: Técnica cirúrgica em animal. MATERIAL E MÉTODO: em cães traçaram-se duas linhas retas, uma delas ao longo da linha média da região frontal, outra passando pela pupila, inclinada 45º em direção à linha anterior. No ponto de intersecção, mede-se um ou um centímetro e meio para frente e um centímetro para trás. A partir destas medidas desenha-se um retângulo incompleto que delineia os limites aproximados do seio frontal. RESULTADOS: O procedimento foi realizado 12 vezes com a participação de médicos residentes. O seio frontal foi aberto facilmente em todos os animais, reproduzindo a técnica osteoplástica sem erros de localização do seio. CONCLUSÃO: O método de localização e de limitação do seio frontal do cão mostrou-se útil no ensino da técnica osteoplástica de acesso por ser reproduzível de forma realística.
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O trauma do seio frontal não é raro, correspondendo a 8% das fraturas faciais. Pode afetar a lâmina anterior e/ou posterior, com ou sem envolvimento do ducto nasofrontal. Tem alto potencial para complicações e seu manejo ainda é controvertido em algumas situações. OBJETIVO: Apresentar a epidemiologia, o diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico de 24 pacientes com fratura do seio frontal. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo, não randomizado, de 24 pacientes com fratura de seio frontal operados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, São Paulo, Brasil. RESULTADOS: Dos 24 pacientes, 16 tinham fraturas da lâmina externa e 8, da lâmina interna e externa. em 2 casos havia lesão do ducto nasofrontal. Vinte (83,4%) pacientes tiveram fraturas faciais associadas e em 13 (54,2%) foram observadas complicações intracranianas. A incisão em asa de borboleta, abaixo da sobrancelha, foi empregada na maioria dos casos cirúrgicos com bom resultado estético. Fixação dos fragmentos ósseos com diferentes materiais (fio de aço, mononylon, miniplacas de titânio) e, se necessário, reconstrução da tábua anterior com material aloplástico ou osso parietal. CONCLUSÃO: A causa principal das fraturas do seio frontal é acidente com veículos. O tratamento depende de sua complexidade, pois comumente há lesões cranioencefálicas associadas. As técnicas cirúrgicas utilizadas são as incisões, retalho bicoronal ou na sobrancelha, infra-orbital (em asa de borboleta), associadas à cirurgia endoscópica em casos de infecção fístula liquórica e complicações orbitárias.
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A doença de Chagas causada pelo T. cruzi é transmitida, principalmente, por insetos vetores e está distribuída na Argentina, no Chile, na Venezuela e no Brasil. O cão, além de ser um importante reservatório, também é vítima da doença e a única espécie capaz de desenvolver manifestações clínicas iguais a do homem. O presente trabalho teve como objetivo descrever as alterações clínicas encontradas em quatro cães infectados naturalmente pelo T. cruzi e alertar para a possibilidade de que a ocorrência dessa enfermidade em cães de Mato Grosso do Sul possa estar sendo subestimada. Os animais foram selecionados a partir de exames sorológicos de reação de imunofluorescência indireta (RIFI), ensaio imunossorvente ligado à enzima (ELISA) e immunoblotting com antígeno secretado e excretado da forma tripomastigota do T. cruzi (TESA-blot) e submetidos a xenodiagnóstico, exame físico, radiografia torácica, eletrocardiografia, ecocardiografia e bioquímica sérica. As alterações encontradas foram aumento de ventrículo direito, presença de arritmias do tipo bloqueio átrio ventricular, sinus arrest e bloqueio de ramo direito, além de disfunção sistólica e diastólica. Três animais apresentaram hiperproteinemia e as dosagens das enzimas CK e CK-MB revelaram valores indicativos de uma miocardite ativa. Esses são os primeiros casos descritos de cães com evidências consistentes de infecção natural pelo T. cruzi em Mato Grosso do Sul e ressalta-se o alerta aos médicos veterinários para a importância clínica e o papel dessa espécie como reservatório da doença.
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Paciente, sexo feminino, 23 anos, com melanoma extensivo superficial em dorso, Breslow 0,35 mm, Clark II, sem ulcerações e com 2 mitoses / mm². Foi submetida à ampliação de margem e biópsia de dois linfonodos sentinela (axila esquerda). O exame anatomopatológico mostrou micrometástases, no seio subcapsular de ambos. Seguindo a recomendação do American Joint Commitee on Cancer 2009, a paciente foi submetida à linfadenectomia axilar total, sem outros linfonodos metastáticos. A aplicação da dermatoscopia vem permitindo maior precisão diagnóstica de melanoma cutâneo, contribuindo para maior proporção de melanoma fino ao diagnóstico. A taxa mitótica foi incluída como um importante fator prognóstico para melanomas finos pelo American Joint Commitee on Cancer 2009, sugerindo biópsia para esses pacientes
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OBJETIVO: Descrever as características clínicas, laboratoriais e de desfecho de uma série de casos com diagnóstico definido de síndrome antifosfolípide (SAF) pediátrica. MÉTODOS: Estudo observacional-retrospectivo de referência pediátrica terciária, que identificou os casos por meio de evento vascular, trombose venosa ou oclusão arterial, determinação de anticorpos anticardiolipina (IgG e IgM) e teste do anticoagulante lúpico. RESULTADOS: Foram identificados cinco casos atendidos nos últimos cinco anos, sendo dois meninos e três meninas. A trombose venosa ocorreu em seios venosos cerebrais (2), fibular (2), poplítea (1), femoral (1), intestinal (1), renal (1), acompanhados por oclusão arterial intestinal (1), de artéria renal (1) e artéria digital (1), esta resultando gangrena periférica como evento recorrente durante anticoagulação com warfarina. Um abortamento espontâneo ocorreu em uma adolescente em vigência de púrpura trombocitopênica, evoluindo com anemia hemolítica (síndrome de Evans) e desfecho fatal por hemorragia. A investigação laboratorial em todos os casos resultou, pelo menos, uma determinação positiva de anticardiolipina IgG e/ou IgM, sendo considerados como SAF primária. Três dos casos estão em seguimento com anticoagulação oral. CONLUSÃO: A trombose venosa cerebral e de extremidades foram os eventos mais freqüentes. A presente série alerta para a investigação e o diagnóstico precoces, com abordagem multidisciplinar para o tratamento.
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The middle cranial fossa of 100 cadavers were dissected under stereoscopic loupe in order to identify and systematize the venous vessels located along the lateral margin of the trigeminal cave. The author found that at the sensitive root and trigeminal ganglion level a dural venous canal was present in most individuals examined and that the upper side of this canal communicated with the superior petrosal sinus. However, at the level of the lateral border of the intracranial segment of the mandibular nerve, venous lacunae were found to prevail, and these lacunae communicated with several other venous formations in the peritrigeminal region. The author concludes that the venous vascularization of this area constitutes a major risk in surgical interventions made in the middle cranial fossa. In addition, it is a relevant factor in the hemodynamics of the intracranial circulation.
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The changes of arterial pressure promoted by bolus injection of 50 mg phenylephrine (PHE) were studied in 20 atropinized patients (5 normal subjects, 13 patients with mitral valve disease, 1 patient with essential arterial hypertension and 1 patient with hypertrophic cardiomyopathy) submitted to routine catheterism. Patients with aortic valve disease, left ventricular outflow tract obstruction and intracardiac shunt were excluded from the study. All patients were in sinus rhythm, without heart failure. Arterial pressure started to increase at 14.8 +/- 5.4 s (range, 5.6 to 27 s; mean +/- SD) after PHE. There was an increase of 37.8 +/- 16.7 mmHg (range, 12.5 to 70 mmHg) in systolic pressure and of 26.6 +/- 11.1 mmHg (range, 7.5 to 42.5 mmHg) in diastolic pressure. Peak hypertension was attained at 36.6 +/- 16.4 s (range, 10.8 to 64.9 s) and hypertension continued for 176 +/- 92 s (range, 11 to 365 s). Heart rate was 114 +/- 21 bpm before PHE and 111 +/- 21 bpm (P<0.05) after PHE. There were no adverse events associated with intravenous PHE injection in any patient, in accordance with the general view that bolus injection of PHE is a safe and practical maneuver to promote arterial hypertension.
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The electrocardiographic effects of dobutamine stress testing (10 to 40 mu g/kg/minute) were investigated in five conscious healthy dogs. We studied the changes in the duration and amplitude of P wave, PR interval, duration of QRS complex, R wave amplitude, QT interval, and heart rate. Development of arrhythmias and ST segment abnormalities were also recorded. It was observed that dobutamine significantly affects atrioventricular-nodal conduction and total electrical systole time at higher infusion rates. Only a single episode of sustained ventricular tachycardia was observed, which was promptly restored to sinus rhythm shortly after dobutamine infusion was discontinued. No ST segment abnormalities were detected. Dobutamine stress testing was concluded to play a role in some ECG parameters at higher infusion rates.
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It seems that a dual location for vagal preganglionic neurones (VPNs) has important functional correlates in all vertebrates. This may be particularly the case with the central control exerted over the heart by cardiac VPNs (CVPNs). About 30 % of VPNs but up to 70 % of CVPNs are in the nucleus ambiguus (NA) of mammals. There is a similar proportional representation of VPNs between the major vagal nuclei in amphibians and turtles but in fish and crocodilians; the proportion of VPNs in the NA is closer to 10% and in some lizards and birds it is about 5%. However, the CVPNs are distributed unequally between these nuclei so that 45 % of the CVPNs are located in the NA of the dogfish, and about 30% in the NA of Xenopus and the duck. This topographical separation of CVPNs seems to be of importance in the central control of the heart. Cells in one location may show respiration-related activity (e.g those in the dorsal vagal nucleus (DVN) of dogfish and in the NA of mammals) while cells in the other locations do not. Their different activities and separate functions will be determined by their different afferent inputs from the periphery or from elsewhere in the CNS, which in turn will relate to their central topography. Thus, CVPNs in the NA of mammals receive inhibitory inputs from neighbouring inspiratory neurones, causing respiratory sinus arrythmia (RSA), and the CVPNs in the DVN of the dogfish may generate cardiorespiratory synchrony (CRS).
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Stern anatomy and the development of intraxylary phloem were investigated in six to eight years old Coccinia indica L. (Cucurbitaceae). Secondary growth in the stems was achieved by the normal cambial activity. In the innermost part of the thicker stems, xylem parenchyma and pith cells dedifferentiated into meristematic cells at several points. In some of the wider rays, ray cells dedifferentiate and produce secondary xylem and phloem with different orientations and sometimes a complete bicollateral vascular bundle. The inner cambial segments of the bicollateral vascular bundle (of primary growth) maintained radial arrangement even in the mature stems but in most places the cambia were either inactive or showed very few cell divisions. Concomitant with the obliteration and collapse of inner phloem (of bicollateral vascular bundles), parenchyma cells encircling the phloem became meristematic forming a circular sheath of internal cambia. These internal cambia produce only intraxylary secondary phloem centripetally and do not produce any secondary xylem. In the stem, secondary xylem consisted mainly of axial parenchyma, small strands of thick-walled xylem derivatives, i.e. vessel elements and fibres embedded in parenchymatous ground mass, wide and tall rays along with exceptionally wide vessels characteristic of lianas. In thick stems, the axial parenchyma de-differentiated into meristem, which later re-differentiated into interxylary phloem. Fibre dimorphism and pseudo-vestured pits in the vessels are also reported.
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This study was carried out to describe the clinical characteristics of natural infection caused by Trypanosoma cruzi in dogs that reside in a rural area of Mato Grosso do Sul State, Brazil. Conventional and nonconventional diagnostic methods were used for screening T. cruzi infection in 75 dogs that lived in the area. Cardiovascular tests and biochemical examination of sera were also performed in four confirmed positive dogs. The following techniques were employed: indirect immunofluorescence test (IFAT), enzyme-linked immunosorbent assay with T. cruzi epimastigote antigens (EAE-ELISA) and enzyme-linked immunosorbent assay with T. cruzi excreted-secreted trypomastigote antigens (TESA-ELISA) with antibodies detected in 45.33% (n = 34), 24.0% (n = 18) and 12.0% (n = 9) of the dogs, respectively. The current prevalence of the infection was confirmed as 10.7% (n = 8) by immunoblotting test with T. cruzi excreted-secreted antigens (TESA-blot). The test that showed the best concordance index (Kappa; 0.93), sensitivity (100%) and specificity (98.5%) was TESA-ELISA, that when associated with IFAT had the same results as those obtained by TESA-blot (10.7%). Three out of the four chagasic animals showed enlarged cardiac silhouette on X-ray and an increase of the P-wave duration and QRS complex in electrocardiogram. Two dogs presented conduction disturbances, right bundle branch block in one dog and first-degree atrioventricular block and sinus arrest in another. The ecodopplercardiography presented left-ventricular-wall thickness increased during diastole, decrease of the shortening fraction and inversion in the speed peaks of the E and A waves, indicating the presence of systolic and diastolic disorders. The four animals showed enzymatic activities of creatine kinase (221-404 U/L), MB fraction of creatine kinase (189-304 U/L), elevated total proteins (7.6-10.2 g/dL) and total globulins (4.6-7.7g/dL) and reduction of albumin/globulin ratio, which suggested a myocardial injury and continuous antigenic stimulus.
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We have developed a biodegradable composite scaffold for bone tissue engineering applications with a pore size and interconnecting macroporosity similar to those of human trabecular bone. The scaffold is fabricated by a process of particle leaching and phase inversion from poly(lactide-co-glycolide) (PLGA) and two calcium phosphate (CaP) phases both of which are resorbable by osteoclasts; the first a particulate within the polymer structure and the second a thin ubiquitous coating. The 3-5 mu m thick osteoconductive surface CaP abrogates the putative foreign body giant cell response to the underlying polymer, while the internal CaP phase provides dimensional stability in an otherwise highly compliant structure. The scaffold may be used as a biomaterial alone, as a carrier for cells or a three-phase drug delivery device. Due to the highly interconnected macroporosity ranging from 81% to 91%, with macropores of 0.8 similar to 1.8 mm, and an ability to wick up blood, the scaffold acts as both a clot-retention device and an osteoconductive support for host bone growth. As a cell delivery vehicle, the scaffold can be first seeded with human mesenchymal cells which can then contribute to bone formation in orthotopic implantation sites, as we show in immune-compromised animal hosts. We have also employed this scaffold in both lithomorph and particulate forms in human patients to maintain alveolar bone height following tooth extraction, and augment alveolar bone height through standard sinus lift approaches. We provide a clinical case report of both of these applications; and we show that the scaffold served to regenerate sufficient bone tissue in the wound site to provide a sound foundation for dental implant placement. At the time of writing, such implants have been in occlusal function for periods of up to 3 years in sites regenerated through the use of the scaffold.
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70 human temporal bones were analyzed with the aid of an otologic microscope. The styloid prominence was found to be extremely variable in shape, location and occurrence. Depending on the degree of development, the prominence establishes important relationships with the sinus tympani, with the fossula of the cochlear fenestra, and with the suprapyramidal recess. Serial sections were used to study the relationship of the styloid process with the facial nerve inside the bony mass of the mastoid portion of the temporal bone.