1000 resultados para agente de controle biológico


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O objetivo deste trabalho foi avaliar a flutuação populacional de Harmonia axyridis em árvores frutíferas, durante dois anos (2004-2006), relacioná-la a variáveis abióticas e avaliar sua influência sobre outros coccinelídeos predadores, em Ponta Grossa, PR. H. axyridis representou 38% dos Coccinellidae. Houve diferença significativa na freqüência relativa da espécie entre os anos de coleta, que passou de 0,20 para 0,67 de um ano ao outro. Houve correlação positiva significativa entre abundância de H. axyridis e temperatura média, nas plantas cítricas, e correlação negativa significativa entre abundância de H. axyridis e umidade relativa do ar, nas plantas não cítricas. H. axyridis exerce impacto negativo sobre as joaninhas locais.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características biológicas dos parasitóides Trichogrammatoidea annulata, Trichogramma atopovirilia e Trichogramma bruni, criados em hospedeiros alternativos durante diferentes gerações, para selecionar o melhor hospedeiro para a criação massal desses parasitóides. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3x3 (três hospedeiros - Anagasta kuehniella, Corcyra cephalonica e Sitotroga cerealella - e três gerações - 1ª, 10ª e 28ª). Avaliaram-se: o total de ovos parasitados por fêmea; a longevidade de fêmeas e machos; a duração do período ovo-adulto; a razão sexual; e a viabilidade dos parasitóides. Os parasitóides Trichogrammatoidea annulata e Trichogramma bruni apresentaram melhores resultados em C. cephalonica. Para Trichogramma atopovirilia, o hospedeiro alternativo é C. cephalonica ou A. kuehniella. O hospedeiro S. cerealella foi o menos adequado para as três espécies de parasitóides. Os tricogramatídeos avaliados apresentaram capacidade adaptativa aos hospedeiros alternativos preferenciais, ao longo das gerações.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial da raça delta avirulenta do fungo Colletotrichum lindemuthianum, como protetora contra raças virulentas deste fungo e quanto à capacidade de induzir resistência sistêmica em feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris). Quatro cultivares de feijoeiro foram avaliadas quanto às alterações nas atividades de beta 1,3 glucanase e quitinase, em dois estádios de desenvolvimento (V2 e R6), três dias após a aplicação de suspensão de esporos de C. lindemuthianum raça delta avirulenta, em comparação com aplicações de água e ácido salicílico. As plantas foram, então, infectadas com o patótipo virulento 33/95 de C. lindemuthianum em suspensão e, depois de cinco dias, foram reavaliadas quanto à atividade das enzimas. Observaram-se acréscimos significativos nas atividades da beta 1,3 glucanase e quitinase, após inoculação do fungo indutivo, nas duas avaliações, nos dois estádios de desenvolvimento. As atividades da beta 1,3 glucanase e da quitinase variaram entre as cultivares e entre os estádios de desenvolvimento das plantas. A correlação entre o índice de severidade da doença e a atividade das enzimas foi altamente significativa. O uso de C. lindemuthianum raça delta avirulenta diminuiu a severidade da doença e pode ter potencial para controlar a antracnose do feijoeiro.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar procariotas quanto ao potencial de antagonismo direto para o biocontrole da podridão-mole-do-tomateiro (Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum). Avaliaram-se 45 isolados bacterianos pelo teste de antibiose contra o patógeno. Foram feitos dois ensaios em que sementes de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) cv. Santa Clara foram infectadas com isolados antagônicos. As mudas foram transplantadas para solos infestados com suspensões de propágulos P. carotovorum com OD540 de 0,45 e 0,65. Os antagonistas UFV-0005, UFV-043, UFV-BF112 e UFV-0006 foram eficientes em proteger plantas de tomateiro contra a podridão-mole.

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O objetivo deste trabalho foi determinar os aspectos biológicos de Harmonia axyridis, alimentada com duas espécies de presas, e a ocorrência de predação intraguilda com Eriopis connexa. Larvas de H. axyridis foram alimentadas diariamente com ovos de Anagasta kuehniella ou com o pulgão Schizaphis graminum. Adultos da joaninha foram separados em dez casais que receberam o mesmo tipo de alimento da fase larval. Na avaliação da predação, uma larva de quarto instar de cada espécie foi mantida na presença ou ausência de abrigo e de ovos de A. kuehniella. A fase larval de H. axyridis durou 10,2 e 8,9 dias, quando alimentada com A. kuehniella e S. graminum, respectivamente. A sobrevivência do predador, em fase imatura, variou de 70 a 100%. A joaninha apresentou período de oviposição de 47,3 e 51,7 dias, com 887,6 e 822,5 ovos, ao se alimentar de A. kuehniella e S. graminum, respectivamente. A longevidade das fêmeas foi de 74,1 e 76,2 dias e a dos machos de 67,3 e 70,3 dias, em A. kuehniella e S. graminum, respectivamente. H. axyridis atuou como predador intraguilda e foi a espécie dominante na competição com E. connexa.

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O objetivo deste trabalho foi comparar uma população de leveduras do filoplano de lírio de um sistema convencional de cultivo com outra de sistema integrado, além de avaliar o antagonismo da levedura Sporidiobolus pararoseus a Botrytis cinerea. A comunidade de leveduras foi estimada pelo método da queda dos balistoporos nos terços inferior, médio e superior das plantas, bem como nas faces adaxial e abaxial das folhas. Nos discos de folhas de plantas do sistema integrado, foi alta a presença da população de leveduras, tendo sido maior na face adaxial das folhas do terço médio das plantas. Para avaliação do antagonismo, foram aplicadas aos discos de folhas as concentrações de 10(5), 10(6) e 10(7) células mL-1 da levedura, em três períodos de inoculação: 24 horas antes; simultânea a; e 24 horas após a inoculação de 10(4) esporos mL-1 de B. cinerea. A incidência, a percentagem de área de discos colonizados e a esporulação de B. cinerea foram avaliadas por meio de diagrama de notas, a partir do quarto dia após a inoculação. Todas as concentrações da levedura reduziram a esporulação de B. cinerea nos discos de folha, em comparação à testemunha, e a concentração de 10(7) esporos mL-1 foi a mais eficiente.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de parasitismo do parasitoide larval-pupal Oomyzus sokolowskii, submetido a diferentes densidades do hospedeiro traça-das-crucíferas (Plutella xylostella), em laboratório, casa telada e campo. Em laboratório e campo, O. sokolowskii foi exposto às densidades de 2, 4, 8 e 16 lagartas. Em laboratório, empregaram-se recipientes de 300 mL e, em campo, plantas de couve foram confinadas em gaiolas de organza (30x50 cm). Em casa telada, foram utilizadas microparcelas compostas por seis plantas de repolho infestadas com 25, 50, 85 ou 100 lagartas. O número de lagartas parasitadas aumentou de acordo com a densidade do hospedeiro e variou de 1,7 a 10,4, em laboratório, e de 0,61 a 7,0, em campo. Em casa telada, a maior taxa de parasitismo foi observada nas microparcelas com densidades mais elevadas do hospedeiro. O tempo de exposição aos parasitoides proporcionou maior taxa de parasitismo após 72 horas (24 horas, 52,4% e 72 horas, 80,7%) independentemente da densidade. Oomyzus sokolowskii responde positivamente ao incremento na densidade de P. xylostella, embora a taxa de parasitismo permaneça constante independentemente da disponibilidade do hospedeiro.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar diversidade de espécies de mosca-das-frutas e de parasitóides nativos em frutos de umbu-cajá (Spondias spp.). Os frutos foram coletados em nove municípios do Estado da Bahia. Estimaram-se: a infestação dos frutos pelas moscas; o índice de parasitismo das moscas; e a frequência de ocorrência das espécies de parasitóides. Pela primeira vez, a infestação de Anastrepha obliqua em frutos de umbu-cajá e a presença do parasitóide Asobara anastrephae em larvas de Anastrepha obliqua foram registradas. O parasitoide nativo Doryctobracon areolatus foi o mais frequente. A umbu-cajazeira é repositório natural de parasitoides de tefritídeos, e sua preservação é fundamental para a manutenção das relações tróficas entre as espécies de mosca-das-frutas e parasitoides.

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O objetivo deste trabalho foi identificar ácaros predadores em plantas de lichia e correlacionar o desenvolvimento populacional dessas espécies com o do ácaro-da-erinose da lichia, Aceria litchii. A pesquisa foi desenvolvida no Município de Casa Branca, SP, com árvores adultas, de 12 anos de idade, da variedade Bengal. Mensalmente, de agosto de 2008 a setembro de 2009, foram coletadas folhas para avaliação dos níveis populacionais de A. litchii e de ácaros predadores. Foram registrados 6.557 indivíduos da família Phytoseiidae. A espécie mais abundante foi Amblyseius compositus (42,6%), seguida por Phytoseius intermedius (31,2%), Euseius concordis (14,1%), Amblyseius herbicolus (8,8%) e Iphiseiodes zuluagai (3,3%). O desenvolvimento populacional de A. compositus, E. concordis e I. zuluagai correlacionou-se positivamente com o de Aceria litchii, o que indica relação de predação.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a compatibilidade entre rizobactérias biocontroladoras pré-selecionadas e o efeito de suas combinações sobre a queima-das-bainhas (Rhizoctonia solani), a meloidoginose (Meloidogyne graminicola) e a promoção de crescimento de plantas de arroz. A compatibilidade foi determinada pela antibiose. O efeito das combinações de isolados foi avaliado por microbiolização de sementes de arroz, cultivar El Paso L144, com suspensões das rizobactérias DFs185 (Pseudomonas synxantha), DFs223 (P. fluorescens), DFs306 (ainda não identificada), DFs416 e DFs418 (Bacillus sp.). Essas rizobactérias foram usadas isoladamente ou combinadas em arranjos de dois, três e quatro isolados. O isolado DFs223 não foi combinado com nenhum outro por ser incompatível com os demais isolados. Cinco combinações de rizobactérias (DFs185/418, DFs306/416, DFs306/418, DFs416/418, DFs185/306/418) e o isolado DFs306 destacaram-se por reduzir a reprodução de M. graminicola e promover o crescimento das plantas. A combinação DFs185/306 apresentou os melhores resultados quanto ao controle de R. solani e à promoção de crescimento. A combinação DFs306/416 proporcionou os melhores resultados para o controle das duas doenças.

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O objetivo deste trabalho foi identificar e caracterizar os genes cry3, vip1, vip2 e vip1/vip2 em uma coleção de 1.078 isolados de Bacillus thuringiensis potencialmente tóxicos para larvas de coleópteros. Foram utilizados pares de oligonucleotídeos iniciadores gerais obtidos a partir de regiões conservadas dos genes e do alinhamento de sequências consenso. Posteriormente, os isolados positivos foram caracterizados por meio da técnica de PCR‑RFLP, tendo-se utilizado enzimas de restrição específicas, para identificar novas subclasses de genes nos isolados. Cento e cinquenta e um isolados foram positivos para os genes avaliados, com maior frequência para o gene vip1/vip2 (139 isolados). Pela técnica de PCR‑RFLP, foram observados 14 perfis polimórficos, o que indica a presença de diferentes alelos e, consequentemente, de distintas subclasses desses genes.

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O objetivo deste trabalho foi identificar ácaros na cultura de pinhão-manso e em espécies de plantas espontâneas associadas. Para isso, foram avaliadas a riqueza e a abundância de ácaros em plantas de pinhão-manso e em 14 espécies de plantas espontâneas associadas. As amostragens foram realizadas por meio de coletas mensais de folhas de plantas de pinhão-manso e de plantas espontâneas, nas entrelinhas do cultivo. Foram encontradas quatro espécies de ácaros predadores - Amblyseius tamatavensis, Paraphytoseius multidentatus, Typhlodromalus aripo e Typhlodromalus clavicus -, com potencial para uso no controle biológico de ácaros-praga na cultura do pinhão-manso, e duas importantes espécies de ácaros fitófagos - Brevipalpus phoenicis e Tarsonemus confusus - desconhecidas como praga da cultura. Entre as plantas espontâneas avaliadas, quatro espécies - Hyptis suaveolens, Peltaea riedelii, Urochloa mutica e Andropogon gayanus - abrigam grande riqueza e abundância de ácaros predadores, enquanto oito destacaram-se pela diversidade de ácaros fitófagos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de voláteis de soja, induzidos pela herbivoria dos percevejos Euschistus heros e Nezara viridula, no comportamento de busca de hospedeiros dos parasitoides Telenomus podisi e Trissolcus basalis. Plantas injuriadas pela alimentação dos percevejos foram utilizadas como estímulos em bioensaios com fêmeas dos parasitoides, em olfatômetro de dupla escolha tipo Y. Telenomus podisi respondeu somente a voláteis liberados pela soja após a herbivoria de E. heros, seu hospedeiro preferencial. Trissolcus basalis não foi influenciado pelas plantas injuriadas pelos percevejos. Os resultados obtidos indicam existência de interações espécie-específicas no sistema tritrófico soja-percevejos-parasitoides de ovos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de subproduto do processo de produção de Pochonia chlamydosporia var. chlamydosporia no desenvolvimento de mudas e plantas de alface. Esse subproduto, um resíduo constituído de arroz que continha propágulos do fungo, foi adicionado em diferentes concentrações (0, 2 e 4% volume de resíduo:volume de substrato) a três tipos de substratos para mudas (formulado, comercial e fibra de coco). Sementes de alface foram semeadas em bandejas de isopor que continham os diferentes substratos enriquecidos com o resíduo. As mudas de alface foram transplantadas para vasos com o substrato solo e areia na proporção 1:1 (v:v), 28 dias após a semeadura. Todos os tipos de substratos e doses do resíduo apresentaram interação significativa para todas as variáveis relacionadas ao desenvolvimento das mudas e das plantas de alface. O maior desenvolvimento das mudas ocorreu na testemunha (sem o resíduo) dos substratos. Entretanto, após o transplantio das mudas para os vasos, as doses de resíduo até 4 e 2% v:v - nos substratos formulado e comercial, respectivamente - foram as que promoveram o maior desenvolvimento das plantas. A utilização de até 2% v:v do resíduo nos substratos formulado e comercial é viável e não prejudica o desenvolvimento de plantas de alface.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a patogenicidade de Beauveria bassiana a ninfas de Diaphorina citri (Hemiptera: Psyllidae) e verificar a compatibilidade do fungo com produtos fitossanitários e sua persistência em plantas de citros. Ninfas de D. citri foram pulverizadas com B. bassiana, nas concentrações 5x10(6), 1x10(7), 5x10(7), 1x10(8), 5x10(8) e 1x10(9) conídios mL-1, para determinação da concentração letal. Para avaliação da compatibilidade do fungo com produtos fitossanitários, extrato de nim e cinco inseticidas de quatro grupos químicos diferentes foram incorporados individualmente ao meio de cultura BDA em que o fungo foi cultivado. Avaliaram-se o crescimento vegetativo, a esporulação e a viabilidade do entomopatógeno. Plantas de citros, mantidas em casa de vegetação, foram tratadas primeiramente com os produtos fitossanitários e depois com o entomopatógeno. Avaliaram-se os tempos de exposição de 24 horas e de 7 e 14 dias. O fungo foi patogênico às ninfas de D. citri; a CL50 foi de 0,4x10(7) e a CL90 de 6,7x10(7) conidios mL-1, no décimo dia de avaliação. Em laboratório, os produtos fitosssanitários reduzem o crescimento do fungo. Em casa de vegetação, os produtos não afetam a sobrevivência do fungo nas plantas de citros.