1000 resultados para Vigilância epidemiológica - hospital
Resumo:
As parasitoses intestinais ou enteroparasitoses representam um grave problema de Saúde Pública particularmente nos países subdesenvolvidos, com alta prevalência nas camadas populacionais mais carentes. Ocorrendo em diferentes faixas etárias, constata-se, a partir do primeiro ano de vida, um aumento progressivo na sua frequência. A prevenção à parasitose é de ordem primária e se caracteriza por medidas que procuram impedir que o indivíduo adoeça por meio do controle dos fatores de risco. O propósito deste trabalho foi analisar como vem ocorrendo a atuação dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) frente às principais Parasitoses Intestinais, com base na literatura. O presente trabalho é uma revisão bibliográfica narrativa do conhecimento disponível na literatura nacional e internacional sobre a temática abordada, com consulta nas principais bases de dados em saúde. As principais estratégias e atividades que os profissionais das equipes de ESF desenvolvem para a prevenção e controle das parasitoses intestinais são: Promoção da Saúde; Educação em Saúde / Grupos; Visita Domiciliar (V.D); Vigilância Epidemiológica (V.E) e o Trabalho em Equipe. A educação em saúde tem se mostrado uma estratégia com baixo custo e tão eficaz quanto o saneamento básico. A Estratégia Saúde da Família (ESF) assume um papel fundamental na execução das ações relacionadas à prevenção, controle, vigilância e tratamento das parasitoses intestinais. Propõe-se, então, com essas intervenções, que as equipes de ESF ampliem sua atuação, tomando como ponto de partida os problemas e as necessidades de saúde da população e seus determinantes e condicionantes. O enfermeiro destaca-se na prevenção e controle das parasitoses intestinais através do desenvolvimento de práticas interativas e integradoras de cuidado. Assim, é necessário identificar, prevenir e tratar as infecções parasitárias, a fim de evitar prováveis epidemias e formação de novas áreas endêmicas.
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A gastroenterite, ou doença diarréica, uma patologia que tem forte incidência na infância, é uma das principais causas de morbidade e mortalidade infantil em crianças menores de cinco anos de idade, principalmente em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, por envolver uma série de fatores ambientais, econômicos e sócio-culturais. Em Matias Cardoso/MG, observa-se uma alta prevalência de gastroenterites na população pediátrica, com maior incidência entre as crianças de 0 a 2 anos. O presente trabalho foi elaborado a partir do estudo dos dados expostos em relatório construído pela Coordenação da Vigilância Epidemiológica do município. A análise das fichas de notificação das doenças diarréicas agudas do PSF Nossa Senhora da Glória durante os três primeiros meses de 2013 demonstraram que a alta incidência de gastroenterite na área estudada requeria decisões e ações imediatas. Foram então realizadas reuniões com os membros de todas as equipes de saúde do PSF para reforçar a importância da notificação de todos os casos de doenças diarréicas, para assegurar que medidas de controle fossem adotadas com prontidão e efetividade. Para tal foi elaborado um plano de intervenção visando diminuir a incidência de gastroenterite pediátrica. Na implementação do referido plano o método proposto foi o Planejamento Estratégico Situacional (PES), com ações práticas, além de ações educativas. Foram adotadas a distribuição de colheres medidoras para o preparo do soro caseiro e solução clorada para tratamento da água de consumo e distribuição de filtros para a população com maior vulnerabilidade às doenças diarréicas. As ações foram realizadas em parceira com as Secretarias Municipais de Saúde e de Ação Social, assim como de empresários e fazendeiros que residem no território. Os resultados das ações demonstraram que houve aumento da utilização do soro caseiro no tratamento da desidratação, assim como aumento para 100% dos moradores que fazem uso de água filtrada ou tratada, um importante passo para a prevenção desta e de outras doenças que estão relacionadas com a qualidade da água utilizada pela população.
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Realizou-se um estudo para determinar a prevalência da esquistossomose mansônica no município de Itaobim Minas Gerais, abrangendo a área urbana e rural do município, através de coletas de amostras de fezes e realização de exames coproscópicos pelo método Kato-Katz realizados pelo laboratório da vigilância epidemiológica de Itaobim, através do programa de controle da esquistossomose. Foram distribuídos 7.666 coletores de fezes que resultaram em 4.501 amostras a serem analisadas: 763 eram amostras de zonas rurais e 3.738 eram da zona urbana; 565 do total estavam contaminadas pela esquistossomose e outros parasitos encontrados nas amostras estão os Ancilostomídeos, Ascaris lumbricoides, Trichiurus trichiura, Strongyloides stercoralis, Enterobius vermicularis, Taenia sp, Hymenolepis nana. Das amostras analisadas na zona rural foram confirmados como positivo para esquistossomose 150 (19,6%) amostras e 241 (6,4%) da zona urbana respectivamente, observando-se uma média de 9% de infectividade. Os casos positivos para esquistossomose foram mais significativos nos residentes em comunidades rurais do que em zona urbana, com resultado de 19,6% e 6,4% respectivamente. Observou-se também uma menor proporção entre os residentes da área urbana. Algumas hipóteses para tentar explicar são discutidas tais como: processo intenso de urbanização e a melhoria das condições socioeconômicas do município.
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O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo e abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Amparado por um conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado, em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros. Sendo este trabalho focado em expor primeiramente sobre a criação do SUS, posteriormente sobre a formação do Conselho Nacional de Saúde. Com o advento do SUS, toda a população brasileira passou a ter direito à saúde universal e gratuita, financiada com recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, conforme rege o artigo 195 da Constituição. Fazem parte do Sistema Único de Saúde, os centros e postos de saúde, os hospitais públicos, incluindo os universitários, os laboratórios e hemocentros (bancos de sangue), os serviços de Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental, além de fundações e institutos de pesquisa acadêmica e científica. A partir da criação do SUS, surgem também os dispositivos que o compõe, sendo as Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) um importante instrumento deste sistema. Dentre as diversas funções da UAPS uma delas é a execução de grupos operativos, a fim de que, sensibilize os usuários do SUS a fazerem ações preventivas e caso a patologia já esteja instalada, que mantenham o controle e ações de melhoria em seu diagnóstico. Em especial este trabalho se deteve na hipertensão e diabetes e os cuidados que podem ser executados na UAPS para acompanhamento das mesmas.
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A Sífilis e a Sífilis Congênita tem sido um sério problema de saúde pública no nosso país. O Ministério da Saúde estima que de 3 a 4% das gestantes no país sejam portadoras do agente causador da Sífilis, o que pode ter como consequência a contaminação do feto através da placenta. A necessidade constante de vigilância e melhora da qualidade da assistência pré-natal devem ser os norteadores da assistência que culminará com a redução da Incidência da Sífilis Congênita para 1 caso para cada 1.000 nascidos vivos, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Introdução: A sífilis segundo Ministério da Saúde é uma doença infectocontagiosa sistêmica, de evolução crônica. A sífilis congênita é a infecção do feto pelo Treponema Pallidum, transmitida pela via placentária em qualquer momento da gestação ou estágio clínico da doença em gestante não tratada ou inadequadamente tratada. Objetivo: Discorrer sobre aspectos científicos, epidemiológicos, preventivos, diagnóstico e de tratamentos relativos à Sífilis e da Sífilis Congênita. O percurso metodológico: Este estudo caracterizou-se por ser uma revisão bibliográfica de natureza exploratória, descritiva e método qualitativo, constituído de levantamento bibliográfico exploratório, ensejando pesquisa científica. Foram utilizados artigos publicados nos sites da Biblioteca Virtual de Saúde, Base de dados: Lilacs, SciELO, Bireme etc, livros que tratam do tema, além de Manuais do Ministério da Saúde. Foram utilizadas publicações do ano 2000 até 2010. Descritores: Sífilis, Sífilis Congênita, Prevenção e Controle, Vigilância Epidemiológica. Conclusão: Existe uma subnotificação da Sífilis em gestantes no país o que leva a crer que pela ausência do diagnóstico nas mães ou mesmo quando há diagnóstico, muitas delas não são adequadamente tratadas levando então ao grande número de nascimento de crianças com Sífilis Congênita.
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A dengue é a mais importante arbovirose transmitida por inseto que acomete o homem na atualidade, há mais de 100 países com cerca de 03 bilhões de pessoas expostas. Seguidas epidemias vem ocorrendo ano após ano no Brasil, na região sudeste, especialmente em Minas Gerais e no ano de 2014 houve 59.222 notificações de casos de dengue. A cidade de Divinópolis segue a mesma tendência, com 4.680 notificações e 4.139 casos confirmados e seis óbitos, apesar das ações da vigilância epidemiológica presente no município. A região sudeste da cidade compreende vários bairros, entre eles, o Bairro Santos Dumont, área de atuação da Unidade Básica de Saúde Santos Dumont que notificou 101 casos de dengue em 2014. Diante deste quadro surgiu a necessidade de intensificar as ações educativas em parceria com as escolas locais, tendo em vista o Programa Saúde na Escola, nos grupos de diabéticos e hipertensos e com os usuários da UBS Santos Dumont com o objetivo de reduzir o número de casos da doença. Este estudo tem como objetivo elaborar um plano de ação com a participação e mobilização popular visando à realização de mutirões de limpeza, mapeamento dos lotes sujos, e intensificação das ações educativas, com foco na autonomia da comunidade para que a mesma tenha uma visão crítica sobre os novos processos de saúde e doença, e ainda conscientizar as pessoas para que possam ter condições de promover e prevenir situações que podem trazer prejuízos a sua saúde.
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Um dos principais problemas de saúde pública consiste nas parasitoses intestinais, que contribuem para elevadas taxas de morbimortalidade principalmente nos países subdesenvolvidos. A alta prevalência varia de acordo com as condições locais de saneamento, hábitos culturais e falta de educação sanitária. Isso se agrava quando são consideradas as zonas rurais, cujas populações em geral têm baixo nível socioeconômico e vivem em precárias condições de saneamento básico. Os principais acometidos pelas doenças parasitárias são as crianças em idade escolar, por apresentarem hábitos de higiene, na maioria das vezes, inadequados e um sistema imunológico menos competente. Além disso, a conglomeração humana nas escolas e creches favorece a disseminação de agentes infecciosos. O objetivo deste trabalho é propor um plano de intervenção com vistas à redução de parasitoses intestinais em crianças da comunidade do Alecrim. O presente estudo foi realizado por meio de revisão bibliográfica, com os descritores: verminoses, atenção primária à saúde e prevenção primária; utilizando as bases de pesquisa Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), dados do Ministério da Saúde e materiais disponíveis na biblioteca virtual. Além disso, foi realizado diagnóstico situacional e Planejamento Estratégico Situacional (PES) juntamente com a equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) e posterior elaboração do plano de intervenção. Portanto, para prevenção e controle das parasitoses intestinais, as intervenções propostas por esse estudo foram baseadas em atividades de promoção da saúde, educação em saúde, visita domiciliar e vigilância epidemiológica a ser desenvolvida pela equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) da comunidade do Alecrim.
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O consumo de água com condições inadequadas, por exemplo, água de nascentes sem vigilância epidemiológica, é uma causa ainda de mortalidade importante no Brasil e no mundo. As doenças de transmissão hídrica afetam a qualidade de vida da população de Barão de Cocais, em Minas Gerais, pois existe alta demanda espontânea da população que tem que ser atendida por causa dessas doenças. Isso é devido às condições de vida precárias, junto a outros fatores como a baixa participação das comunidades na resolução de seus problemas de saúde, falta de conhecimento dos profissionais que atuam Equipe de Saúde da Família Aimeé Cançado Couto, em Barão de Cocais, Minas Gerais. O impacto positivo de um trabalho com os grupos operativos para resolver o problema pode afetar diretamente o controle das doenças de transmissão hídrica. O presente estudo tem como objetivo apresentar uma estratégia de intervenção para melhorar a educação, visão de risco e conduta com respeito á importância da utilização da água de consumo de boa qualidade, assim como melhorar a participação comunitária. Esse estudo é baseado na teoria de Pichón-Rivière. Propõe-se um trabalho com grupos operativos, partindo da capacitação da equipe multiprofissional.
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A esquistossomose é uma doença causada pelo Schistosoma mansoni, um organismo endoparasita, cuja transmissão ocorre por meio hídrico e, portanto, encontra-se fortemente vinculada às condições de saneamento e aos hábitos de vida da população. Ela integra a lista de doenças negligenciadas que prevalecem em áreas com precárias condições de vida e que, desde 2013, foram incluídas pelo Ministério da Saúde do Brasil em um plano de ações estratégicas para controle e eliminação.Sabe-se que as áreas mais afetadas pela esquistossomose são aquelas que apresentam condições precárias de saneamento básico, pobreza e baixos níveis de escolaridade. Dessa forma, o baixo nível de informação relaciona-se à persistência dessa doença em uma população e a educação em saúde, para melhorar os hábitos de higiene, é imprescindível no controle da doença.Em levantamento realizado pela vigilância epidemiológica do município de Governador Valadares, foi encontrado um número significativo de indivíduos portadores de esquistossomose no território em que está inserida a equipe de saúde da família Novo Horizonte e, a prática na mesma equipe, demonstrou um baixo nível de informação da população quanto a hábitos de higiene pessoal e alimentar adequados. Após realização do diagnóstico situacional e da aplicação da metodologia do planejamento estratégico em saúde, visando a melhoria da qualidade de vida da população e a redução do número de portadores de esquistossomose, a equipe implantará atividades educativas
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As parasitoses intestinais constituem um importante problema de saúde pública, já que acometem, principalmente, países pobres e em desenvolvimento. No Brasil, a doença se apresenta de forma endêmica na periferia das cidades e na zona rural, onde as condições sociais e sanitárias são precárias. O objetivo do trabalho foi propor um Plano de Ação focado em ações educativas voltadas para redução e controle das parasitoses intestinais na área adscrita à ESF001 "SOS Saúde", município de Baependi, Minas Gerais. Os "nós críticos" que envolvem as parasitoses intestinais na comunidade estudada são: precárias condições higiênico-sanitárias, pessoais, coletivas e do meio ambiente; tratamento e conservação da água no domicílio de forma inadequada; destino incorreto dos dejetos humanos; preparo e manipulação incorreta dos alimentos; e baixo nível de escolaridade. Os dados da Secretaria de Saúde, Vigilância Epidemiológica, unidade de saúde, consultas médicas, acolhimento e exames parasitológicos de fezes foram fundamentais para confirmação do problema. A intervenção será desenvolvida por meio de ações educativas que envolvem palestras, orientações individuais, visitas domiciliares, reuniões e capacitações. As ações serão organizadas em conjunto e com o apoio de outros segmentos da sociedade. Destacamos a escola nossa grande aliada na tentativa de reduzir e controlar as parasitoses intestinais na área de abrangência da equipe de saúde.
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A Hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante, atingindo principalmente a faixa etária economicamente ativa. Acomete principalmente a pele e os nervos periféricos, mas também se manifesta como uma doença sistêmica comprometendo articulações, olhos, testículos, gânglios e outros órgãos, determinando complicações que alteram negativamente a qualidade de vida das pessoas. Observa-se que, a Hanseníase na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família Val Paraíso, no município de Ji-Paraná/RO vem apresentando altos índices de casos e agravos, preocupando a vigilância epidemiológica. Este projeto objetiva realizar uma proposta de intervenção para prevenir e/ou minimizar os casos do agravo na área de abrangência, através de ações educativas e busca ativa da população para diagnóstico da doença. Sua ocorrência pode ser evitada com medidas preventivas adequadas, identificando casos e desenvolvendo métodos para reduzir sua ocorrência. Desta forma, obtivemos resultado como o controle da doença e possível eliminação do agravo na comunidade.
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Este trabalho aborda a reorganização dos processos de trabalho através da vigilância à saúde, reestruturando o processo de coleta de informações em saúde pelas Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) da Equipe da Estratégia de Saúde da Família Promissão - Lagoa Santa/MG. A proposta foi elaborada a partir da observação da falta de sistemas de registros padronizados, para acompanhamento da situação de saúde dos pacientes da comunidade,em nível da Atenção Básica/ESF e foi priorizada devido aos vários questionamentos feitos pela equipe. Esse problema tem gerado divergências na coleta de informações, dúvidas sobre sua veracidade, dados soltos, dúvida na eleição das informações a serem coletadas para cada grupo de pacientes. Essas situações levam a um prejuízo na qualidade da atenção a grupos específicos, com foco curativo e pouco preventivo. Afinal, como realizar ações de promoção, proteção e manutenção à saúde, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação se há um desconhecimento dos problemas reais dessa comunidade? Ou seja, como fazer Vigilância à Saúde? O planejamento das ações de cuidado integral, no âmbito individual e coletivo, requer o conhecimento da realidade. Para isso, torna-se necessário selecionar as informações úteis a serem coletadas, bem como sistematizar o método de coleta, permitindo a construção de informações válidas para o planejamento de ações de saúde.
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Este estudo objetivou delinear o perfil epidemiológico da Esquistossomose no Município de Atalaia-AL, que se configura como importante área endêmica deste agravo no cenário mundial. A esquistossomose, como a maioria das parasitoses, possui seu ciclo de transmissão diretamente atrelado às condições socioeconômicas da população, necessitando de uma equipe de saúde (gestor, vigilância epidemiológica, médicos, enfermeiros e agentes de saúde) que perpasse o âmbito das notificações, empreendendo uma postura de educação permanente na população. Foi realizada ao longo de 2013, uma avaliação quantitativa da incidência de esquistossomose em Atalaia e na comunidade dos Altos, confirmando os altos índices de acometimento, e suscitando questões importantes como: baixa cobertura das ações de vigilância epidemiológica, evasão populacional dos exames coproscópicos e do tratamento e perpetuação do ciclo de vida parasitário devido à deficiência de medidas profiláticas. O modelo de avaliação mostrou-se eficaz no município como um todo, porém precisa de ajustes para delinear com exatidão os indicadores da comunidade dos Altos
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No Brasil as parasitoses intestinais continuam sendo um grave problema de saúde pública, assim como no restante dos países em desenvolvimento. São causadas principalmente pela falta de saneamento básico, precárias condições de sobrevida e outros fatores sociais, econômicos e políticos. A esquistossomose no município de Igreja Nova, Alagoas, incide principalmente em agricultores que trabalham diretamente no cultivo do arroz, pescadores e pessoas que se banham em águas contaminadas. Nesse sentido, este plano de intervenção tem como objetivo realizar ações educativas voltadas para prevenção da esquistossomose no município. Para subsidiar a construção do plano foram utilizadas informações disponíveis na Secretaria Municipal de Saúde de Igreja Nova (relatórios de gestão), informações obtidas dos profissionais de saúde da UBS, além de textos disponíveis na Biblioteca Virtual do Programa Ágora (Núcleo de Educação em Saúde Coletiva, NESCON; Faculdade de Medicina, UFMG). Por sua vez, foram consultados os bancos de dados da Vigilância Epidemiológica do município, utilizando-se os descritores de busca: "Doenças infecciosas e parasitárias"; "Parasitologia humana"; "Bases de parasitologia médica"; "Vigilância epidemiológica e controle da Esquistossomose: normas e instruções" entre outros. A construção da revisão bibliográfica sobre o tema Esquistossomose foi realizada por meio de busca de artigos em periódicos, consultas em livros textos, e publicações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. As atividades serão direcionadas para trabalhadores da agricultura, pescadores e toda a comunidade que de uma forma ou de outra entra em contato com águas estagnadas contaminadas. As ações educativas contarão com reuniões, capacitações e oficinas educativas. Ao se trabalhar com este plano de intervenção focado em educação para saúde devemos pensar nas articulações que deverão ser feitas. Neste caso, além da participação da população, os órgãos responsáveis pela qualidade da água e do ambiente no município, e outros setores deverão ser envolvidos nesta atividade.
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A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e está presente em todo território nacional, havendo focos de alta prevalência. É uma doença viral de alta letalidade por ter um amplo espectro clínico e manifestações variadas de sinais e sintomas. Os trabalhos de prevenção ocorrem com mais frequência nas épocas de chuvas, quando os casos de infestação já alcançaram níveis elevados. Fez-se necessário o estudo sobre a avaliação da dengue em Unaí e de propostas de intervenção contra essa doença, para se dimensionar a eficácia das estratégias de promoção em saúde e de vigilância epidemiológica contra esse agravo que estão sendo realizadas no município, no intuito de avaliar quais melhorias nas condições de saneamento básico e infraestrutura trarão impacto na redução desse agravo e nos danos por ele causados à população unaiense. O objetivo deste trabalho foi a elaboração de uma proposta de intervenção na tentativa de diminuir a incidência de dengue no município de Unaí e educar a população para exercer participação ativa na eliminação do vetor Aedes aegypti. Foi realizado pesquisa bibliográfica de artigos científicos e periódicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicações e dados estatísticos do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Gerência Regional de Saúde e de dados demográficos fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, publicado entre os anos de 2002 a 2015, no intuito de fundamentar o plano de ação que foi elaborado. É necessário promover exaustivamente a educação em saúde até que a população adquira conhecimento e consciência do problema para que possa participar efetivamente. As medidas preventivas devem acontecer durante todo o ano, e de forma integrada, pois os ovos do vetor Aedes aegypti podem sobreviver em ambiente seco por muitos meses. O saneamento básico é questão fundamental na prevenção e controle da dengue, sendo requisito indispensável para sua erradicação no âmbito municipal e em todo o país, já que o caráter de endemicidade dessa doença se deve, em grande parte, a determinantes externos e condicionantes ambientais.